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Forum Cinema em Cena

Doutor

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  1. O problema de hoje em dia é o excesso de títulos lançados no mercado de vídeo e na TV sem a dublagem antiga, que em muitos casos já nem deve existir mais, ou continua sendo artigo de colecionador (de quem gravou em fita). Eu também só vejo (primeiro) no áudio original, e depois vou conferir a dublagem (antes quando não havia internet/DVD era o contrário). Vi que em fóruns, sites e comunidades na internet algumas pessoas sincronizaram essas mesmas dublagens antigas (um exemplo que vi esses dias foi a trilogia antiga de Star Wars) e inseriram no DivX, ficando pronta já pra colocar no DVD (se alguém em casa é capaz de fazer algo relativamente simples, porquê não a distribuidora, ainda mais em Blu-ray, que chega às vezes a ficar com mais de 10 GB de sobra?). Em 1 ou 2 casos (em que só havia saído legendado), vi até mesmo colocarem 2 áudios. Há filmes que já chegaram a ganhar até 3 dublagens distintas. E isso, claro, dificulta pra que se avalie a dublagem em si pois quem vai e assiste, pode estar conferindo uma que seja inferior à outra. Não há nada pior também que um dublador que já seja associado a um "boneco" seja trocado por outro e a voz/interpretação desse tenha ficado nada a ver. Ou pode ter ficado boa pra um ator, mas ruim pra todo o resto (é o caso da terceira dublagem de O Vingador do Futuro, que está disponível em DVD/BD). Chamaram o Garcia Jr. (da primeira, que só passou na TV nos anos 90), mas trocaram todas as outras vozes, e ficou ruim). Vou aproveitar pra recomendar um PDF que achei (com várias páginas) sobre a dublagem no Brasil, uma monografia. Boa leitura. http://www.megaupload.com/?d=TFKCLSRX P.S. Versão em texto aqui. Wesker2009-12-24 20:07:25
  2. A Universal já tá praticamente fechando as portas, cheguei a ver uns 5 lançamentos num mês enquanto outras pequenas chegavam a lançar logo uns 20 títulos. Além de ter abandonado o Blu-ray há mais de 1 ano. O pior nem é isso, é a qualidade pífia dos seus Blu-rays no exterior. Lá fora os caras também tem essa péssima fama. Só no começo que os BDs dela vinham com imagem até boa, agora estão no nível dos da Paramount. Essa parceria aí com a Studio Canal ainda nos brindou com outra pérola, o Blu-ray brasileiro de Instinto Selvagem, que está PIOR que o americano (que já não era essas coisas). É muito, mas muito ruim, achei que estava vendo um DivX com upscale. E é (a exemplo dos DVDs dessa parceria) o primeiro BD que vejo não deixar trocar de áudio/legendas durante o filme, precisa voltar ao menu. É muita decadência, e pensar que um dia já foram a melhor distribuidora do Brasil...
  3. Não, e um dos principais motivos é que todos esses discos vendidos em camelôs são comprimidos (socam numa mídia de camada simples), se for assim é melhor baixar de trackers porque dependendo do site vem sem compressão (até mesmo BDs). Já consegui vários discos dessa forma, alguns nunca lançados aqui. Não faço questão de embalagens suntuosas, mas sim do disco/arquivos não virem com compressão, ou seja, serem iguais ao original, sem nada cortado ou piorado a qualidade. E isso até a Saraiva andou pisando na bola, já que queria vender "arquivos digitais" pelo mesmo preço do DVD normal (exemplo: o DVD sairia a R$ 20 e esses arquivos vendidos pela internet sairiam ao mesmo valor, quando na lógica deveriam custar muito menos), e, pior, com 1 GB e pelo visto, DRM. Enquanto isso, lá fora, parece que há serviço de locação (acho que se chama Netflix) onde você paga uma mensalidade e tem vários filmes à disposição. Infelizmente o Brasil ainda está anos-luz atrasado nesse sentido, a começar pela banda larga de qualidade que não deve estar acessível pra sequer 5% da população conectada.
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