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Forum Cinema em Cena

Jorge Soto

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Posts posted by Jorge Soto

  1. The Grey
    Prefiro o titulo original e não o óbvio q recebeu aqui ( “A Perseguição” ) pois ele faz alusão aos lobos, “personagem” principal deste tenso thriller de ação independente q lembra mix de “Con Air” e “Alive” (aquele dos sobreviventes dos Andes). Nos cafundós do Alaska após queda do avião, os sobreviventes (criminosos) se viram não apenas às condições adversas de clima e terreno hostil, como tb pra se defender contra uma matilha de lobos famintos. Pronto. Contudo, o filme supera as expectativas apresentando não apenas um embate de sobrevivência e sim algo mais: uma metáfora espiritual e reflexiva sobre a morte, além do raro e diferenciado desenvolvimento dos personagens secundários. Os lobos apenas são a representação do conflito interno do soturno e calejado “macho alfa” dos sobreviventes, vivido com responsa pelo Liam Neeson. Apesar da matilha não aparecer mto está onipresente td tempo e é impossível não se arrepiar a cada rosnado ouvido. Cenas a destacar: o acidente; tds as mortes; a estória na fogueira; e o estupendo e abrupto desfecho. Ah, existe uma cena importantíssima após os créditos finais. 9,5/10

     

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    Jorge Soto2012-03-06 08:40:38
  2. A Centopeia Humana 3 terá o encontro dos dois vilões!

    Por

    Marcelo Milici
    04/03/2012

    human-centipede-300x150.jpg

    Desde o princípio, Tom Six já pensava numa trilogia envolvendo a Centopeia Humana. Mesmo com as críticas negativas em relação ao segundo filme, o cineasta já iniciou seus discursos sobre o próximo filme ser mais violento que os anteriores e ainda mais politicamente incorreto, no que se refere ao processo cirúrgico.

    A CENTOPEIA HUMANA 3 terá o retorno dos dois “cirurgiões“: Dieter Laser (o louco Dr. Heiter do primeiro filme) e Laurence R. Harvey (o antissocial Martin, que trabalha num estacionamento). Ainda não se sabe como será o encontro dos dois na produção, mas pode esperar por mais escatologia.

    As filmagens ocorrerão em maio e contarão com uma pequena ponta de Tom Six.

    Jorge Soto2012-03-05 15:23:14
  3. The Dead  

    Filmão q nada mais é um curioso “road-movie-zumbi” q se passa na...África!? A trama gira em torno da desesperada jornada de um engenheiro e um soldado em meio ao holocausto zumbi, no norte do continente negro. Embalado em paisagens de cartão-postal, aqui os desmortos não são velocistas nem dançam forró e sim são tartarugas-cambaleantes q perseguem sem trégua à sua maneira. Ainda assim, conseguem ser bem mais arrepiantes q aqueles entupidos de CGI ou sofisticada maquiagem pois aqui estão mais próximos dos de Romero, ou seja, com apenas um detalhe q os diferencia dos “vivos”;  como os presuntos são basicamente negões, o diferencial está nos seus contrastantes olhos alvos, q destoam do resto sinistros e penetrantes. Repleto de carnificina e ausência de trilha, os protagonistas não tem um minuto de folga e estão sempre fugindo nesta produção totalmente melancólica, pessimista e realista, à diferença das convencionais q concentram seus sobreviventes num bar, shopping ou abrigo nuclear. Apesar de algumas falhas (pequenas) aqui e ali, é obrigatório pra quem prestigia o gênero. Qq analogia com a atual situação política do continente em questão seria meria coincidência? 9,5/10

     

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    Black Sheep 

     

    Divertida e surreal comédia negra, ou seja, um “terrir B” neo-zelandês q trata de... ovelhas-zumbis-comedoras-de-carne-humana!? Repleta de gore e mta carnificina tal qual “Piranha”, acompanhamos a luta de dois jovens (cada um com suas nóias) contra um rebanho ovino modificado geneticamente, q são as personagens principais do filme. O diferencial é q as vitimas humanas sobreviventes terminam se transformando tb em ovelhas (!?), o q resulta numa hilária sequência de metamorfose (Weta Workshops!) idêntica àquela clássica do “Lobisomem Americano em Londres” ! Tal qual “Seres Rastejantes” , a forma ridícula com q o filme é levado entretem apesar de algumas cositas, mas a influência do humor britânico predomina. Produzida pelo Peter Jackson e repleta de referências identificáveis pelos fãs, esta película não deixa de ser uma homenagem do diretor da trilogia do anel  á sua belíssima terra, inclusive com uma divertida cena de “enrabamento” animal quinem a de “Top Secret” . 9/10


     

     

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    Jorge Soto2012-03-06 07:59:47
  4. A Better Life
    Produção tocante e comovente q passou desapercebida aqui' date=' mas teve seu ator principal concorrendo ao Oscar merecidamente. Nele acompanhamos a dura vida de um jardineiro (e imigrante ilegal) de bacanas em Los Angeles q entre um trampo e outro se empenha em educar o filho e mantê-lo longe das gangues. Conduzido na mesma cadencia de "À Procura da Felicidade" com um quê de “O Visitante” , simpatizamos com as desventuras deste mexicano integro e de boa indole, inclusive nos momentos de sofrimento e tristeza. Os clichês estão ai aos montes, claro, mas a estupenda atuação do desconhecido latino Demián Bichir faz diferença e não deve em nada à do Clooney ou Dejardan. Apesar de alguns assuntos tocados de forma superficial, este drama simples e sensível sobre imigração cumpre seu objetivo, embora sua produção seja modesta. Impossivel não ficar revoltado na cena em q “passam a perna” no personagem principal, após este conseguir td com mto sofrimento. Mas é a partir dali q a relação (precária ate então) da família Galindo é q começa a entrar nos eixos, em tds os sentidos. Afinal, é nas dificuldades q nos aproximamos mais uns dos outros. Ah, prepare o lenço pro diálogo final. 9/10

     

     


     
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    Tb vi esse.
    É estranho, paradoxal como a vida dos imigrantes ilegais parece dura, cheia de privações além do medo de ser pego e deportado e ainda assim eles insistem em atravessar a fronteira.
    Fico pensando se viver no pprio país  seria tão pior assim...

     

    chica, o q é um peido pra quem ta na m..??? pergunte isso pros bolivianos, chineses, coreanos, anlgolanos ou até pra galera mineira q sai de Governador Valadares tentar a vida nos States ou qq outro imigrante se viver aqui é melhor do q em seu pais de origem.. a resposta será..sim!
  5. Post Mortem
    Simplória e impressionante produção chilena q, sob formato de conto de horror econômico em diálogos, é uma melancólica metáfora política (quase) do naipe do “Labirinto do Fauno” e “Brazil”.  Nela, acompanhamos as desventuras do amor platônico (com uma comunista) de um alienado funcionário público do IML de Santiago durante o golpe militar, aquele q depôs o presidente Salvador Allende em 1973. O momento visto sob os olhos míopes e zumbificados do apático personagem principal (o ótimo Alfredo Castro) chegam a causar repulsa e asco, tal qual “Tony Manero” , e a direção de fotografia está de parabéns por nos transportar àquela época. De tantas cenas antológicas, a melhor disparada é a da cínica autopsia do presidente deposto, além daquelas (totalmente surreais) em q cadáveres começam a se empilhar exponencialmente nos corredores do edifício, aumentando o “serviço” do personagem principal.  Um filme q nao sera palatavel pra tds os estomagos. 9/10

     

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    Jorge Soto2012-03-02 16:55:54
  6. Motoqueiro Fantasma – Espírito de Vingança: Nick Cage em Anfetaminas

    Por

    Gabriel Paixao
    01/03/2012

    ghost-rider-6-300x152.jpg

    Como já deve ser de conhecimento dos amigos infernautas não sou um especialista em quadrinhos, mas na minha visão de leigo o Motoqueiro Fantasma, personagem criado por Roy Thomas, Gary Friedrich e o quadrinista Mike Ploog, e lançado em 1972, é um dos mais estilosos heróis da Marvel Comics: como não poderia ficar legal uma caveira flamejante vinda do inferno, em trajes de couro derretido, atirando correntes incandescentes em seus algozes e com uma motocicleta que positivamente qualquer fã de duas rodas gostaria de ter para si?

    No cinema, então, esta sensação toda visual que o Motoqueiro tem ficaria ainda mais espetacular… Só que não foi bem assim… Lançado em 2007, a primeira produção, igualmente intitulada Motoqueiro Fantasma, tentou dar uma visão mais padronizada do que poderiamos chamar de “filme da Marvel“, uma película de aventura e ação de superherói padrão para um personagem fora do padrão não foi a abordagem mais adequada e Nicholas Cage no papel título não parecia absorto o suficiente para sustentar um personagem com tantas peculiaridades. Apesar de tudo não posso negar que foi um bom passatempo.

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    Mesmo com o sucesso moderado em bilheteria, o anúncio para uma continuação foi realizado ainda em 2007 pela produtora Marvel e, logo na sequência, Nicholas Cage manifestou seu interesse em retornar para a segunda parte esperando uma história mais sombria. Todavia foi só em fevereiro de 2009 que a Columbia Pictures autorizou a produção com o roteiro passando a ser escrito a seis mãos com David S. Goyer (de Batman Begins), Seth Hoffman e Scott M. Gimple. Com o script pronto em fevereiro de 2010, a produtora anunciou a contratação da “galera do filme Adrenalina” para capitanear o filme: os diretores Mark Neveldine e Brian Taylor, o cinematógrafo Brandon Trost e o editor Brian Berdan. As filmagens aconteceram em novembro de 2010 na Romenia e na Turquia, finalizando em janeiro de 2011 e após a pós-produção, a fim de capitalizar uns cobres a mais, foi convertido para 3D, lançado finalmente nos dois formatos em fevereiro de 2012.

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    E vendo o trabalho que deu, o que se vê na tela com certeza não foi um filme “Marvel padrão“, está mais para um Adrenalina sobre duas rodas e, sendo tão singular, seus pontos fortes e fracos são totalmente diferentes do primeiro. Altamente afetado pela censura baixa, insano, incoerente e voluntariamente cômico, a impressão que dá é que o Motoqueiro Fantasma ainda não encontrou sua sintonia na tela grande, ainda falta a consciência de que um personagem bem trabalhado é mais do que o visual em que aparece na tela e não foram nas mãos de Neveldine e Taylor que esta sintonia foi encontrada.

    Praticamente ignorando os eventos apresentados no filme anterior, a história começa com um belo prólogo com belos desenhos ilustrativos  onde Johnny Blaze recapitula de maneira simplista sua maldição, sobre como e porque fez um pacto com Satã e amarrado pelo pacto se transforma em um demônio da noite toda vez que o mal se encontra próximo. Anos depois está desaparecido.

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    Em seguida vemos uma invasão a um monastério no leste europeu para capturar um garoto chamado Danny (Fergus Riordan, Terror em Mercy Falls), que lá se encontra protegido. Os bandidos estão em maior número, mas a mãe, uma cigana chamada Nadya (a italiana Violante Placido de Um Homem Misterioso), consegue escapar com a ajuda nos bastidores do monge alcoólatra fodão Moreau (Idris Elba, Thor e Alma Perdida).

    A cigana resolve não confiar em ninguém e some do mapa, enquanto isto Moreau consegue encontrar Blaze e conta a história por trás da trama: Nadya também fez um pacto com o demônio, chamado aqui de Roarke (Ciaran Hinds, A Mulher de Preto), o mesmo que colocou a maldição no motoqueiro. Neste contrato ela geraria um filho seu e seria oferecido quando atingisse a adolescência para ser seu novo receptáculo na Terra, ainda mais poderoso que o atual. Como podem perceber a hora é agora e ele veio para a coleta.

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    O monge faz então sua proposta: se ele ajudá-lo a levar mãe e filho para um lugar seguro até que o momento correto passe, no próximo solstício de inverno, ele tirará a maldição de Blaze de uma vez por todas. Parece uma tarefa relativamente fácil, só que o diabo não deixará as coisas passarem assim numa boa, ele tem suas artimanhas e colocou na cola do grupo um capanga sobrenatural chamado Blackout (Johnny Whitworth, Gamer e Os Indomáveis), que tem o poder de fazer as coisas apodrecerem, cabendo a Blaze deixar mais uma vez seu lado sombrio tomar conta para fazer o bem e punir os maus.

    Fica bem fácil sacar para quem leu a sinopse que a planta baixa de Motoqueiro Fantasma 2 é Exterminador do Futuro 2… Mas neste caso temos um T-1000 rodando um Windows 95 com anti-virus desatualizado, totalmente insano e instável (hehehe…). A toada que fez tanto sucesso nos dois Adrenalina e em Gamer não funciona tão bem por aqui: do ritimo alucinado da ação ás piadinhas fora de hora, todo o clima e as situações não criam a mesma harmonia que se espera de uma adaptação dos quadrinhos de um ser tão interessante e sombrio quanto o Motoqueiro. Simplesmente não é compatível, contudo não tira os méritos que o tornam estranhamente único e que vou exemplificar mais abaixo.

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    Tudo bem que Johnny Blaze é possuído por um anjo que foi capturado e enlouqueceu no inferno, mas a dupla de diretores pegaram a palavra “enlouqueceu” e tiraram todo o resto de foco, seria como se o mesmo Sam Raimi dirigisse Homem-Aranha com a cabeça de Evil Dead 2. Para fazer juz ao ritmo imposto pelos diretores deram esteróides com pó de guaraná para Nicholas Cage interpretar como poucas vezes foi visto no cinema… Sério, o triplamente indicado para o Framboesa de Ouro de pior ator de 2011 parece ligado na tomada ao fazer incessantes caras e bocas como numa bad trip de coca, o que isto torna a produção ainda mais divertida pelo seu fator trash. Pena que o restante do elenco não embarque na brincadeira e façam um trabalho mais burocrático que nem a ponta relâmpago de Chistopher Lambert salva (pressão dos produtores talvez?).

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    Falando nela, creio que esta é a melhor palavra que resume a produção: trash. Se no anterior Mark Steven Johnson (Demolidor) tentou entregar quase uma saga de redenção e humanização de Johnny Blaze depois de se estrepar nas mãos de Mephisto, não importando quão piegas a história parecesse, neste aqui tudo tem a ver com o visual e com o impacto das situações no público. É como se eles dissessem: “Foda-se se ele foi enganado pelo demônio e se sente mal pela maldição, foda-se a coerência e a profundidade de roteiro, vamos dar uma desculpa qualquer e ver como fica uma escavadora de terra gigante transformada em uma máquina infernal!

    A caracterização da caveira está excelente e bem parecida com o que os quadrinhos deixam transparecer, bem mais como algo vindo do inferno do que o anterior, assim como a motoca que está bem mais estilosa e parecida com uma de verdade, entretanto o orçamento sendo quase a metade do primeiro filme não faz milagre, e o CGI é dos bem vagabundos e nem quis ver em 3 dimensões porque só de ouvir o termo “3D convertido” me dá arrepios (não é, George Lucas?)… Outro problema grave é o peso pesado da censura que deixa a produção “light” na violência em favor de levar a molecada ao cinema, o que é uma pena.

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    Voltando a comparação, achei MF 2 superior a MF 1 pelo estilo, pelo ritmo, pela coragem de fugir da estética visual básica dos filmes de superheróis e pessoalmente como fã do Pink Floyd, a homenagem a capa do disco Wish You Were Here, mas como são completamente diferentes é difícil estabelecer qualquer outro paralelo. A sensação vem muito mais do que você espera quando senta na poltrona. Estão garantidos roteiro raso, liberdades criativas com o personagem (a urina flamejante já é um clássico instantâneo), despretensão, clichês, bizarrices e edição caótica: se estas são qualidades para você, Motoqueiro Fantasma – Espírito de Vingança vai arrancar alguns sorrisos, porém continua muito aquém do potencial que o personagem pode oferecer.
  7. Medianeras
    Deliciosa produção da terra do Maradona q pode ser definida como um “500 Dias com Ela” portenho' date=' porém mto mais simpática, inteligente e próxima da realidade tupiniquim. Nele acompanhamos os encontros virtuais e desencontros reais dos vizinhos q desconhecem um ao outro - o webdesigner (e nerd) Martin e da vitrinista Mariana - mas q tds sabemos como td vai terminar, praxe em qq comédia romântica. O diferencial é justamente o formato, completamente estiloso e apaixonante, deste ensaio das formas de nocautear a solidão q não cai na pieguice do gênero. O casal principal destila carisma, charme e química incrivel, aliado a um olhar critico da capital portenha  (desconsidere o subtítulo desnecessário q ganhou aqui, “Buenos Aires na Era do Amor Virtual” ), trazem novo frescor ao gênero. Repleto de referencias pop,  há uma frase a destacar q resume o filme: “Há algo mais desolador no século 21 que não ter nenhum e-mail na caixa de entrada?”. Impossivel não se identificar tb no livrinho do Wally da protagonista. 10/10 [/quote']
    Acabei de assitir a esse, e é realmente muito bom. Apesar de ser mais facilmente classificado como romance, acho que é o tom dramático e triste que domina o filme - e a vida daqueles personagens. Me lembrou bastante Mary e Max (outro filme que também foca em duas pessoas desconhecidas e suas tristes histórias, passado e presente. E, apesar de toda a melancolia, não deixa de ser um filme bem otimista.
     

     

    pois é, felipao...mas a producao argentina se diferencia pq tb faz de Buenos Aires um terceiro personagem... alias, a relacao q a capital portenha (sua arquitetura, principalmente) aliada ao desenvolvimento tecnologico q dao o tom melancolico do filme... qq semelhanca com Woody Allen sera mera coincidencia..03 recomende pra Livia, pois é a cara dela..
  8. A Guerra está Declarada

    Interessante “docu-drama” francês do naipe de “Óleo de Lorenzo” , porem mto superior e bem mais original q este. Jovem casal, oportunamente chamado de Romeo & Juliette, passa via crucis similar à de “Eduardo & Mônica” (da canção homônima do Legião) ao lidar com o penoso tratamento do filho, q sofre de câncer; isso muda não somente sua rotina radicalmente como vai testar o amor entre ambos. O diferencial e gde trunfo deste “filme de doença” é q é levado sem o sentimentalismo piegas e sensacionalista do gênero, e sim tocado de forma documental, quase realista, q faz com q partilhemos tanto dos anseios e frustrações dos personagens como se fossem parentes ou amigos próximos, ou seja, mais humanos. Apesar de alguns recursos pop estilosos desnecessários, os melhores momentos são as longas conversas com o médico, q aludem facilmente ao inicio do iraniano “A Separação” . Atente pra eclética trilha sonora, inclusive com baladas tupiniquins, e pra sincera interpretação e quimica do casal principal. 9/10
     

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  9. Las Acacias
    Tocante e sensível “road-movie” minimalista portenho sob formato de fábula seca e crua, q ao longo da projeção torna-se doce e delicada. Nele, acompanhamos a transformação sutil q sofre um arisco caminhoneiro em trânsito do Paraguay até Buenos Aires q, a contragosto, tem como carona uma jovem mãe solteira (de origem indígena) e seu bebê de 5 meses. Com basicamente um único cenário (a boléia do velho Scania) e três personagens, a simplória produção se vale de mta metáfora pra gerir a evolução da relação emotiva do trio, q consegue ser humanamente plausível por conta de estupendas  e sinceras atuações. Mas o destaque mesmo vai pra bochechuda bebezinha Nayra Calle Mamani, cuja surpreendente e expressiva performance (inconsciente, claro!) deixa mto ator global no chinelo! Tal qual como o ótimo “Histórias Minimas” , esta película é uma proposta alternativa e simples, sem trilha sonora e econômica em diálogos, mas com um valor de imagens incrível q tem como testemunha as estupendas paisagens do “Chaco” argentino. E como td viajem, pernada ou travessia, a jornada resulta sempre mto mais profunda e terna q o simples deslocamento de um canto pro outro. 9,5/10
     

     

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  10. Diario de um Jornalista Bêbado 

    Bocejante produção q tá mais pra filho bastardo de “Medo & Delirio em Las Vegas” q “biografia” do jornalista-freela-beatnick Paul Kemp, q larga td pra trampar num falido jornal nos cafundós de Porto Rico, onde seus vicios por birita, tóchicos e mulé irão se confrontar com os interesses do manda-chuva local. Com um elenco de luxo (Amber Heard, Aaron Eckhart, Richard Jenkins, Giovanni Ribisi, etc) desperdiçado num cenário caribenho paradisiaco, o filme é longo, confuso, incoerente, desconexo, chato e sem-graça, apesar dos traquejos e maneirismos habituais do alucinado “Jack Sparrow” Depp no papel principal, única coisa decente no filme. E olhe lá, pq começa como comédia e termina feito dramalhão q não se resolve, sem falar num romance enfadonho e desnecessário. Salvo alguns poucos momentos hilariantes no geral o saldo é negativo e entediante. 6/10

     

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  11. momento Nelson Rubens.. 06... nao sabia q o cara q faz o Agente Coulson era casado com a sumida Jennifer Grey (Curtindo a Vida Adoidado e Dirty Dancing)..atriz q caiu no ostracismo apos trocentas intervencoes cirurgicas, plasticas e botox..

     

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  12. o escudo do capitas foi elaborado com um material indestrutivel (vibranium ou algo do tipo, sei la) e quica seja natural q resista uma martelada do loirao asgardiano... em td caso, ai vai bem a suspensao da descreca, pois se for analisar desse naipe, nada ai se encaixa com certa coerencia..como as calcas do Hulk nunca rasgarem totalmente... enfim, coisas particulares do universo Marvel, assim como o DC tem das suas...

     

     

    qto o trailer... endosso o coro do Tensao... 16
  13. Eu ainda sou um defensor ferrenho do espetacular 3D de Avatar, acho mesmo que funcionou melhor lá do que aqui. Antes que venham as pedras o 3D de Hugo é muito bom, no entanto, me incomoda em algumas cenas as pessoas parecerem recortadas e "colocadas" na cena só para o "efeito profundidade".

    James Cameron foi acusado com Avatar de usar o 3D como desculpa para uma história bobinha (e fraca), eu diria que se Scorsese tivesse filmado Hugo sem o plus do 3D o filme teria para mim o mesmo impacto, porque a história se sobressai aqui. Para quem já viu alguns filmes na vida, assiste este aqui com um sorriso largo.

    Tantas referências, tanta história de cinema no cinema. Uma volta à infância, um luxo permitido de relembrar com um (ou vários) sorriso e ás vezes uma (ou várias) lágrima como era o "evento" de assistir um filme.

    Lindo.
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    se achou lindo e oportuno o 3-D aqui, entao assista o documentario Pina, do Win Wenders...q infelizmente nao faturou Oscar... o uso do 3-D cai como luva as coreografias de danca da bailarina homenageada.. Wenders  fez um dos melhores usos de profundidade ja visto...em beneficio da arte.
  14. A Better Life
    Produção tocante e comovente q passou desapercebida aqui, mas teve seu ator principal concorrendo ao Oscar merecidamente. Nele acompanhamos a dura vida de um jardineiro (e imigrante ilegal) de bacanas em Los Angeles q entre um trampo e outro se empenha em educar o filho e mantê-lo longe das gangues. Conduzido na mesma cadencia de "À Procura da Felicidade" com um quê de “O Visitante” , simpatizamos com as desventuras deste mexicano integro e de boa indole, inclusive nos momentos de sofrimento e tristeza. Os clichês estão ai aos montes, claro, mas a estupenda atuação do desconhecido latino Demián Bichir faz diferença e não deve em nada à do Clooney ou Dejardan. Apesar de alguns assuntos tocados de forma superficial, este drama simples e sensível sobre imigração cumpre seu objetivo, embora sua produção seja modesta. Impossivel não ficar revoltado na cena em q “passam a perna” no personagem principal, após este conseguir td com mto sofrimento. Mas é a partir dali q a relação (precária ate então) da família Galindo é q começa a entrar nos eixos, em tds os sentidos. Afinal, é nas dificuldades q nos aproximamos mais uns dos outros. Ah, prepare o lenço pro diálogo final. 9/10

     

     

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    Jorge Soto2012-02-29 13:11:38
  15. Medianeras
    Deliciosa produção da terra do Maradona q pode ser definida como um “500 Dias com Ela” portenho, porém mto mais simpática, inteligente e próxima da realidade tupiniquim. Nele acompanhamos os encontros virtuais e desencontros reais dos vizinhos q desconhecem um ao outro - o webdesigner (e nerd) Martin e da vitrinista Mariana - mas q tds sabemos como td vai terminar, praxe em qq comédia romântica. O diferencial é justamente o formato, completamente estiloso e apaixonante, deste ensaio das formas de nocautear a solidão q não cai na pieguice do gênero. O casal principal destila carisma, charme e química incrivel, aliado a um olhar critico da capital portenha  (desconsidere o subtítulo desnecessário q ganhou aqui, “Buenos Aires na Era do Amor Virtual” ), trazem novo frescor ao gênero. Repleto de referencias pop,  há uma frase a destacar q resume o filme: “Há algo mais desolador no século 21 que não ter nenhum e-mail na caixa de entrada?”. Impossivel não se identificar tb no livrinho do Wally da protagonista. 10/10

     

     

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    Jorge Soto2012-02-28 16:13:30
  16. San Martín: El cruce de Los Andes/Revolucion: El cruce de Los Andes Filme de guerra Argentino' date=' sobre San Martín, sobre a campanha que deu a independência a Argentina, Chile e Peru, um heroi de guerra que lutou por Napoleão, que originou a lenda do cruzamento dos Andes deste bravo herói. Mostra as adversidades que o General enfrentou para dar uma pátria independente para três paises do nosso continente, um bom filme histórico que vale ver se gostarem do gênero e saber da história pouco explorado pelos brasileiros. Trailer legendado:
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    angelus, fiquei curioso nesse ai..

    onde ce arrumou? dá pra baixar??http://www3.cinemaemcena.com.br/forum/smileys/08.gif" height="17" width="17" align="absmiddle" alt="08" />http://www3.cinemaemcena.com.br/forum/smileys/05.gif" height="17" width="17" align="absmiddle" alt="05" />


    Já imaginava, você não é chileno?, sim tem por torrent e legenda, recém saidos do forno

     

    caraca, nao to achando...ce pode me passar algum link fiavel por mp, plis???08
  17. Carnage - o Deus da Carnificina
    Filmão do Polanski c/ jeitão teatral calcado principalmente por atuações soberbas. A trama se passa num único cenário, um modesto apê: dois casais se reúnem pra resolver treta entre seus filhos, mas no decorrer do papo suas diferenças afloram e mudam o foco do filme. O q poderia ser monótono e desiteressante é justamente o contrario, pois a tempestade em copo dágua q se forma no decorrer da película – embalada em mta hipocrisia, redundância e preconceito -  se vale de mto humor negro, diálogos afiados e um quarteto de renomados atores inspiradissimos, em especial Jodie Foster, John C Reilly e até a “titânica” Kate Winslet, q mesmo numa cena de “gorfada” desnecessária sai bem na foto. Já Chris Waltz achei o mais fraco de tds, não sei se devido às constantes (e convenientes) interrupções de seu irritante celular, mas ainda assim consegue ser o personagem mais desprezível e folgado do quarteto. Atente pra divertida estória do hamster, q merece um filme a parte. Não é o melhor Polanski (principalmente pelo desfecho apático), mas esta comédia de costumes burguesa ta acima da média. 9/10

     

     

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