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Forum Cinema em Cena

Gustavo Oliveira

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Everything posted by Gustavo Oliveira

  1. Este filme estreou em: 25 de Janeiro de 2013 Sinopse: Will Montgomery (Nicolas Cage) é um famoso bandido que acaba de sair da prisão depois de oito anos e está disposto a mudar de vida. Entretanto, é chantageado por Vincent (Josh Lucas), antigo parceiro seu, e obrigado a realizar um assalto para salvar a vida de sua filha Allison (Sami Gayle) que está trancada em um táxi. FICHA TÉCNICA Diretor: Simon West Elenco: Nicolas Cage, Malin Akerman, Josh Lucas, Sami Gayle, Danny Huston, Mark Valley, M. C. Gainey, Michelle Torres, J. D. Evermore, Tanc Sade, Marcus Lyle Brown, Matt Nolan, Edrick Browne, Kyle Russell Clements, Mustafa Harris, Glen Warner, Garrett Hines, Tyler Forrest, Grant Case, Felder Charbonnet, Dan Braverman, Derek Schreck, Dave Randolph-Mayhem Davis, Tom Cain, Gregory Allen Gabroy, Edward J. Clare, Errol Suleyman, Logan Douglas Smith, Russell M. Haeuser, Brian Kinney, David A. Cole, Douglas Wilcox II, Desiree Ledet, Matt McHugh, Richard Brown, Mark Krutov, Tristan Zombi, Jonathan Rogers, Mike Zwieg, Rhonda Floyd Aguillard, John L. Armijo, Brooke Bezick, Robyn A. Cole, Edward R. Cox, Julie Ann Doan, Robert Dutton, Adrienne Esteen, Christopher Fontenot, Emily D. Haley, Eric Hampton, Cynthia LeBlanc, Elton LeBlanc, Gerard "Jerry" Lewis, Avon Maser, Ken Massey, Sharon McHenryPower, Danyiell Oviedo, Christopher Severio, Suzanne Severio, Tony Severio, Terry Lee Smith, Aspen Steib, Darren Sumner, James Lesley Taylor, Tom Waite Produção: René Besson, Matthew Joynes, Jesse Kennedy Roteiro: David Guggenheim Fotografia: Jim Whitaker Trilha Sonora: Mark Isham Duração: 96 min. Ano: 2012 País: EUA Gênero: Ação Cor: Colorido Distribuidora: Califórnia Filmes Estúdio: Millennium Films / Nu Image Films / Saturn Films / Wonderland Sound and Vision / Nu Boyana Film Studios / Simon West Productions / SC Films International Classificação: 14 anos Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=QSbCmFLPzA4 Comente, aqui, sobre o filme!
  2. Fiz questão de indicar, dentre outros, "Motoqueiro Fantasma 2 - Espírito de Vingança" para pior filme... KKKKKKKK
  3. - Não contando os filmes que concorreram a prêmios referentes a 2011 que estrearam em 2012. *Ótimos/Top: - Amor ***** - Argo **** - Drive **** - Marcados Para Morrer **** - Killer Joe **** - As Aventuras de Pi **** - 007 - Operação Skyfall **** - Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge" **** - Looper - Assassinos do Futuro **** - Monrise Kingdom **** - O Impossível **** *Bons: - Os Vingadores **** - Frankeenwienie **** - Ted **** - Poder Sem Limites **** - MIB: Homens de Preto 3 *** - Os Mercenários 2 *** *Decepções: - O Espetacular Homem Aranha *** - Prometheus *** - O Legado Bourne ** - Valente ** - A Viagem ** - John Carter - Entre Dois Mundos ** - O Vingador do Futuro ** - Cosmopolis ** - Resident Evil 5: Retribuição ** *Medíocres: - Cada um Tem a Gêmea que Merece * - Motoqueiro Fantasma 2: Espírito de Vingança * - Este é o Meu Garoto * - Piratas Pirados * - Madagascar 3 * - Projeto Dinossauro * - [REC]³ Génesis * - A Aparição * - As Aventuras de Agamenon - O Repórter 0 (=ZERO). e muitos outros...
  4. Se o júri ainda não estiver definido, gostaria de participar também!
  5. Para mim, A lenda está de volta. Um dos grandes astros do cinema de ação das últimas décadas, após uma grande passagem pela política, retorna às telonas em mais um típico filme do gênero. Claro que estou falando de Arnold Schwarzenegger, que, apesar de não ser tecnicamente um bom ator, esbanja carisma, não há como negar. Em “O Grande Desafio”, o estreante em Hollywood, Kim Jee-Woon, não abre mão de reutilizar clichês acerca de uma trama simples e mostrar todo o seu talento para conduzir sequências de ação espetaculares mesclando-as com humor na hora certa. O xerife Ray Owens (Arnold Schwarzenegger) é um homem que, após participar de uma operação policial extremamente malsucedida, desiste de tudo e vai para a pequena cidade de Sommerton Junction combater o crime, praticamente inexistente naquela região. Porém, tudo muda quando um dos prisioneiros mais perigosos do FBI consegue fugir do confinamento e segue em direção à fronteira para se esquivar da jurisdição norte-americana. Mas, para escapar, o criminoso terá de passar por Sommerton Junction e pelo xerife Owens e sua equipe de policiais inexperientes. A trama, em si, chega a ser moldada de modo interessante – mesmo que convencional –, porém, não se engane, os mais tradicionais estereótipos estão lá: o xerife durão do interior, o vilão playboy, o detetive insistente, o bandido que se redime e, acredite, o velho clichê de que o simples fato de se usar um distintivo torna alguém policial – isso se repete várias vezes aqui. Mas, por incrível que pareça, o satisfatório roteiro de Andrew Knauer consegue tornar os pontos negativos e repetitivos em diálogos cômicos que incrementam o humor do longa. “Sinto-me velho”, responde o xerife Ray a alguns moradores da cidadezinha onde trabalha em um momento da fita, ironizando a sua inegável velhice. Afinal, será que o astro já está na hora de se aposentar? Eu diria que não... ele ainda rende uma boa diversão. O fato é que o ritmo de “O Grande Desafio” é frenético e envolvente, várias tramas paralelas se desenvolvem no início de modo bem fluido, fazendo com que a trama chegue, aos poucos, no lugar que já sabemos: a briga do herói com o vilão. Mas, em meio a tal abundância de clichês, o diretor Kim Jee-Woon trata logo de prender a atenção do espectador com – repetindo – espetaculares sequências de ação, tiroteios e alucinantes perseguições de carro sem, claro, deixar o humor de lado. Ora, a missão do filme é trazer o astro Schwarzenegger de volta ao cinema no seu estilo carrancudo de ser na tentativa de cativar novos admiradores do gênero, não desenvolver uma notável narrativa. Fora o protagonista, alguns nomes conhecidos também completam o elenco, principalmente Forest Whitaker, que faz o detetive chato e persistente, e Rodrigo Santoro, que faz uma divertida participação de um ex-militar que se une ao xerife para travar um visceral tiroteio nas ruazinhas de Sommerton – sequência que é, inclusive, o empolgante clímax do filme, com direito a mutilações, disparos de grandes metralhadoras, mais perseguições e, como não poderia faltar, o grande momento de Ray que, contrariando a todos, prende (Spoiler!) sozinho um dos homens mais procurados dos EUA. Enfim, os fãs do ator e, sobretudo, do gênero têm muitas chances de embarcar no longa. Afinal, “O Grande Desafio” é muito bem produzido, satisfatoriamente roteirizado e com uma narrativa, digamos, cativante, e que – mesmo não inovando em absolutamente nada e trazendo, como de costume, uma enxurrada de clichês – cumpri plenamente sua proposta como um genérico (mas não inconvincente) filme de ação. Ou seja, se você se interessou pelo que a produção propõe, as chances são grandes de gostar; caso o contrário, sugiro que escolha outra opção. Simplesmente, uma mera diversão... Nota: ***
  6. Este filme estreou em: 18 de Janeiro de 2013 Sinopse: O xerife Ray Owens (Arnold Schwarzenegger) é um homem que, após participar de uma operação policial extremamente malsucedida, desiste de tudo e vai para a pequena cidade de Sommerton Junction combater o crime, praticamente inexistente naquela região. Porém, tudo muda quando um dos prisioneiros mais perigosos do FBI consegue fugir do confinamento e segue em direção à fronteira para se esquivar da jurisdição norte-americana. Mas, para escapar, o criminoso terá de passar por Sommerton Junction e pelo xerife Owens e sua equipe de policiais inexperientes. FICHA TÉCNICA Diretor: Kim Jee-Woon Elenco: Arnold Schwarzenegger, Genesis Rodriguez, Luis Guzmán, Peter Stormare, Jaimie Alexander, Forest Whitaker, Rodrigo Santoro, Harry Dean Stanton, Johnny Knoxville, Zach Gilford, John Patrick Amedori, Daniel Henney, EduardoNoriega, Chris Browing, David House, Eddie J. Fernandez, Rio Alexander, Terrence Parks, Tait Fletcher, Mark Sivertsen, Jermaine Washington, Kristen Rakes, Frank Powers, Jeff Sanders, Dieter Rauter, KellyRuble, Elias Gallegos, James Burnett, Louis BRems, Kearon Lehman, Scott Flick, David Midthunder, Arron Shiver Produção: Lorenzo di Bonaventura Roteiro: Andrew Knauer Fotografia: Kim Ji-young Trilha Sonora: Mowg Duração: 107 min. Ano: 2013 País: EUA Gênero: Ação Cor: Colorido Distribuidora: Paris Filmes Estúdio: Di Bonaventura Pictures Classificação: 14 anos Trailer: Comente aqui sobre o filme!
  7. Acabei de assistir, e para mim “A Viagem” (mais um título nacional infeliz, diga-se de passagem) é, sem dúvidas, um filme problemático, mas, sobretudo, ambicioso. Primeiramente, as chances são grandes de você sentir a necessidade de assisti-lo outra vez para compreendê-lo plenamente (mas, para mim, isso de nada adiantaria). Em segundo, se trata de um dos filmes mais excessivamente confusos dos últimos anos, onde Andy Wachowski, Lana Wachowski e Tom Tykwer demonstram grandes dificuldades para adaptar uma obra tida, antes, como “inadaptável” (e agora entendo o porquê). E não que a história seja desinteressante – até por que, de fato, não é –, pelo contrário, a superprodução aborda vários temas fortes de maneira complexa; o problema é o fato de a mensagem ser tão simples e mal desenvolvida acerca de uma prolongada narrativa que se preocupa mais com a estética do que com a história em si. Desenvolvendo paralelamente seis histórias – que não me atrevo a detalhar –, por meio de uma narrativa hipofônica-circular, rapidamente fica evidente que as tramas não são tão interessantes a ponto de segurar um filme com quase 3 horas de duração. Assim, “A Viagem” logo apresenta graves problemas de ritmo ao desenvolver as histórias de modo muito pausado (deméritos para a precária montagem), de forma que cada passagem não dure, na maioria das vezes, mais de 5 minutos. E, para aumentar a confusão e a falta de identificação com os personagens, o filme ainda sofre com uma péssima maquiagem (certamente feita às pressas pelo fato do cronograma estar atrasado!) que resulta em algo absurdamente superficial – o que, inclusive, prejudica que os atores se destaquem. No entanto, apesar da maquiagem, “A Viagem” conta com um desing de produção totalmente convincente. A direção de arte é arrojada, os efeitos visuais são satisfatórios, os figurinos são adequados e a inspirada trilha sonora (composta por Reinhold Heil, Johnny Klimek e Tom Tykwer) é um dos pontos altos da produção. Ou seja, esteticamente o filme, sem dúvidas, convence (méritos, também, para a eficiente fotografia de John Toll e Frank Griebe, que intercala com precisão as diferentes épocas temporais ao explorar muito bem os elementos referentes ao tempo em que a narrativa se encontra através de uma grande profundidade de campo na maioria dos planos de transição). Já o mesmo não se pode dizer a respeito da direção e do roteiro. Os irmãos Wachowski – que, de certa forma, inovaram na trilogia “Matrix” –, aqui, juntamente com Tom Tykwer, pecam pelos excessos ao adaptar o roteiro que desenvolve problematicamente os personagens, tornando o filme desinteressante e, em alguns momentos, demasiado. O fato é que em meio a seis histórias que, gradativamente, vão se relacionando com diferentes narrativas e transmitindo a mensagem do filme (“Tudo está Conectado”!), somente uma delas – que envolve um futuro totalitário ambientado em, se não me engano, 2144 – desperta interesse. As demais deixam a desejar (destaque para o conflito que se passa após uma catástrofe nuclear em que um dos seis personagens de Tom Hanks habita um desolado vale e parte em uma jornada por descobertas com um tipo de “alienígena” interpretado por Halle Berry. O que é aquilo?) e são prejudicadas pelos notáveis problemas de continuidade do longa – embora também tenha lá seus momentos. Por outro lado, o ótimo elenco ajuda muito o filme e contribui para a divulgação (apesar de, voltando a dizer, ser ofuscado pela péssima maquiagem e pelo precário desenvolvimento narrativo); no caso, praticamente todos os atores interpretam mais de um personagem surpreendentemente. De qualquer forma, a produção chega a seu terceiro ato, que, mesmo não sendo nada memorável, evoca as questões filosóficas que, apesar de simplórias, o filme aborda convincentemente ao, finalmente, dinamizar os desfechos das seis histórias de modo paralelo e sem longas pausas como na introdução. Afinal, existe vida após a morte? Há reencanação? Estamos conectados ao amor, ódio e fé de vidas anteriores? Qual será o futuro da humanidade? A raça humana segue um curso pré-destinado do início ao fim? Quem somos? Pra onde vamos? [...] E muitas outras indagações eternas, que a humanidade se faz dia após dia, e que “A Viagem” tenta responder da maneira que alterna entre o poético, o drama do existencialismo e uma pitada de humor bem vinda em meio a muitas irregularidades. No mais, uma coisa não há como negar: “A Viagem” é, sem dúvidas, um dos projetos mais pretensiosos dos últimos tempos, e, apesar de tudo, os cineastas envolvidos merecem reconhecimento por tal ousadia. Mas é uma pena que tal projeto fique muito aquém daquilo que aspirava alcançar. De qualquer forma, vale a conferida.
  8. Para mim, O ano de 2012 não está sendo nada memorável em animações. No primeiro semestre, tivemos que engolir filmes como “Piratas Pirados” e “Madagascar 3” – por outro lado, também estreou o bom “O Lorax – Em Busca da Trúfula Perdida”; já na segunda metade do ano, “Frankenweenie” se destacou (muito pelo fato de não haver concorrência). Porém, a meu ver, a melhor animação da temporada chega agora, no fim do ano, aos cinemas nacionais (com estreia oficial marcada para dia 04/01/2013), “Detona Ralph”, um filme que uni uma bela estética visual com uma história inteligente (e até mesmo original) acerca de uma trama muito criativa. Ralph (voz de John C. Reilly) é um (ex) vilão de videogames 8-Bit que quer mostrar ao mundo que pode ser um herói. Quando surge um moderno jogo de tiro que mostra a perspectiva do protagonista, Ralph encara o jogo como sua grande chance. Ele invade o game com um plano simples - ganhar uma medalha -, mas não demora a arruinar tudo, libertando sem querer um inimigo mortal que põe em risco todos os jogos do fliperama. Agora, a única esperança de Ralph é Vanellope Von Schweetz (Sarah Silverman), jovem e encrenqueira “pane” (falha no sistema) de um jogo de corrida de carros com cobertura de bala, que pode acabar sendo quem ensinará a ele o verdadeiro significado de ser o mocinho. Brincando com clichês de maneira sutil e divertida através de ótimos diálogos, “Detona Ralph” tem uma introdução interessantíssima e muito empolgante, fazendo com que logo nos identifiquemos com o protagonista carismático, que, apesar de não ser herói, tem todas as características de um mocinho. Além de Ralph, o filme conta com muitos outros personagens do mundo dos games, principalmente dos anos 80 e 90 (e quem possui mais familiaridade com as figuras – diferentemente de mim – certamente se identificará ainda mais com o inventivo universo da animação). O desing de produção do longa é belíssimo – vale ressaltar que atualmente isso já está se tornando “obrigação”. As cores quentes contrastam-se perfeitamente com as tonalidades mais suaves e os detalhes são fiéis aos cenários dos games (mas isso não quer dizer que não houve “reparos”). O 3D, por sua vez, é muito bem trabalhado, adicionando uma rica profundidade de campo e, consequentemente, causando a imersão natural (sem apelar para objetos tacados forçadamente “na cara do espectador”). Por outro lado, o bom roteiro – de Jennifer Lee e Phil Johnston –, após abrir muito bem a narrativa, apresenta alguns problemas que são evidenciados no genérico desenvolvimento, onde as tentativas de extrair humor da fita não são bem sucedidas e o relacionamento de Ralph com Vanellope não me pareceu nada inspirado e tampouco envolvente, quebrando, de certa forma, o ritmo da animação. Mas, felizmente, nada que a comprometa. O clímax, sem dúvidas, agrada muito – onde Ralph toma certas decisões heroicas com o exclusivo objetivo de se tornar um mocinho. No geral, uma animação – voltando a dizer – inteligente, bela e criativa ao explorar um novo universo (o que hoje em dia é raro). Enfim, “Detona Ralph” é uma ótima diversão, e acredito que venha a agradar tanto fãs do gênero como amantes de games. Um filme para toda a família. OBS*: Favorito aos prêmios de “Melhor Animação”. OBS*2: A continuação, após o grande sucesso nos EUA, já está confirmada, e primeiras notícias afirmam que o icônico personagem Mario, da Nintendo, está presente. Nota: 8 de 10.
  9. Data prevista de estreia: 04 de Janeiro de 2013 Sinopse: Ralph (voz de John C. Reilly) é um (ex) vilão de videogames 8-Bit que quer mostrar ao mundo que pode ser um herói, assim como o mocinho Fix-It Felix (Jack McBrayer). Quando surge um moderno jogo de tiro que mostra a perspectiva do protagonista, o durão Sargento Calhoun (Jane Lynch), Ralph encara o jogo como sua grande chance. Ele invade o jogo com um plano simples - ganhar uma medalha -, mas não demora a arruinar tudo, libertando sem querer um inimigo mortal que põe em risco todos os jogos do fliperama. Agora, a única esperança de Ralph é Vanellope von Schweetz (Sarah Silverman), jovem e encrenqueira “pane” de um jogo de corrida de carros com cobertura de bala, que pode acabar sendo quem ensinará a ele o verdadeiro significado de ser o mocinho. FICHA TÉCNICA Diretor: Rich Moore Elenco: John C. Reilly, Jane Lynch, Sarah Silverman, Stefanie Scott, Jack McBrayer, Jamie Elman, Gerald C. Rivers, Brandon T. Jackson, Jack Angel, George Kotsiopoulos Produção: Clark Spencer Roteiro: Jennifer Lee, Phil Johnston Trilha Sonora: Henry Jackman Ano: 2012 País: EUA Gênero: Animação Cor: Colorido Distribuidora: Disney Estúdio: Walt Disney Animation Studios Trailer: Comente, aqui, sobre a animação!
  10. Bom, sinceramente, a maioria dos filmes catástrofes - ou ao menos os que eu já vi - "mirabolam" demais em sua história. No caso de "O Impossível", apesar dos exageros e de não ser o melhor, a trama se desenvolve muito bem, e o drama é abordado com muita humanidade - sem contar a belíssima produção. A meu ver, "O Impossível" se encaixaria perfeitamente em uma lista dos, por exemplo, "vinte melhores filmes-catástrofe" do cinema - ou ao menos dos últimos tempos.
  11. Para mim, Filmes que trazem como pano de fundo catástrofes, naturalmente, possuem uma carga dramática tensa. E em “O Impossível”, mais do que nunca, isso acontece; não por ser necessariamente inspirado em fatos reais (até porque outros filmes já exploraram o mesmo tema), e sim por retratar um grande quadro trágico com segurança por meio de comoventes arcos familiares e, claro, um magnífico designer de produção, ressaltando, assim, toda a tristeza rodeada por trevas daquela lamentável ocasião – onde, apesar de tudo, a esperança prevalecera. O filme nos conta a história de uma família (espanhola, na vida real) em meio ao tsunami que assolou o litoral da Tailândia, em 2004. Maria (Naomi Watts), Henry (Ewan McGregor) e seus três filhos iniciam suas férias no país em busca de alguns dias de sossego no paraíso tropical. Porém, na manhã de 26 de dezembro, enquanto a família relaxa na piscina depois das festividades de Natal, um terrível barulho surge do centro da terra. Maria, paralisada, vê à sua frente uma enorme parede de água suja que vem ao seu encontro, ocasionando mortes, trevas e vários momentos de agonia. Não perdendo tempo, a envolvente narrativa logo nos apresenta um monumental “clímax antecipado” (e não é exagero algum dizer que se trata de uma das sequências mais impressionantes e assustadoras de todos os tempos), onde os incríveis efeitos visuais e a brilhante direção de arte ressaltam com perfeição os mínimos detalhes da tragédia (quando, além da trama envolvendo os personagens principais, podemos observar com clareza a angustia de várias outras famílias). E não há como deixar de mencionar, também, a excepcional edição de som – que passa a impressão de, definitivamente, estarmos vivenciando a grande catástrofe –, a precisa montagem e a excelente maquiagem [...]. Tudo isso, claro, orquestrado pela ótima e matura direção do espanhol Juan Antonio Bayona (do bom “O Orfanato”). Com isso, o forte contexto dramático do longa é facilmente transmitido ao público por meio de vários momentos tensos produzidos com primor e, principalmente, pelas ótimas atuações (destaque para Naomi Watts e para o filho mais velho de sua personagem, Lucas, interpretado pelo jovem Tom Holland). Já a atuação de Ewan McGregor é extremamente discreta pelo fato de seu personagem, Henry (que, junto com os outros dois filhos, se separara de sua mulher e Lucas, iniciando, assim, uma bela busca por seus entes queridos), protagonizar outro foco narrativo do filme – passando a ser desenvolvido após o tsunami –, que ganha ênfase somente no terceiro ato; já o arco principal é protagonizado por Maria (Naomi), que, após ser gravemente ferida, aguarda com seu valente filho Lucas, em um hospital lotado, por um atendimento médico vital para a salvação de sua vida (onde, aliás, a direção de arte e a maquiagem voltam a aparecer ricas em detalhes que, por vezes, ressaltam todos os sentimentos possíveis das pessoas, feridas e caídas no chão, que procuram desesperadas por ajuda). E se, por um lado, Juan Antonio Bayona dirige uma impecável obra visual; por outro, o mesmo não se pode dizer de seu desempenho a respeito do desenvolvimento narrativo da trama acerca do roteiro de Sergio G. Sánchez, que, pouco a pouco, apresenta momentos exagerados e, até mesmo, melodramáticos. E chega a surpreender que o cineasta inclua em sua narrativa cenas e sequências que, de tão forçadas (destaque para a sequência final dos desencontros entre pai e filho nos corredores do hospital), tornam a conclusão de “O Impossível” totalmente obvia e, sobretudo, decepcionante ao constatarmos que um comovente retrato de um verdadeiro acontecimento caia em velhos truques cinematográficos com o objetivo de arrancar lágrimas do espectador, fugindo, assim, totalmente da realidade que o longa pretendia alcançar. E é justamente esse o grande problema que impede a produção de almejar grandes prêmios. Enfim, uma produção admirável, magistralmente orquestrada e visceralmente atuada, que, sim, consegue comover e convencer; porém, infelizmente, peca por exagerar na forte dose dramática que, naturalmente, a trama possui. Assim, as lágrimas dão lugar a certa insatisfação. P.S: Apesar dos defeitos, “O Impossível” é, sem dúvidas, um dos melhores filmes-catástrofe da história. Nota: 7 de 10.
  12. Este filme estreou em: 21 de Dezembro de 2012 Sinopse: A história de uma família em meio ao tsunami que assolou o litoral da Tailândia, em 2004. Maria (Naomi Watts), Henry (Ewan McGregor) e seus três filhos iniciam suas férias na Tailândia em busca de alguns dias de sossego no paraíso tropical. Porém, na manhã de 26 de dezembro, enquanto a família relaxa na piscina depois das festividades de Natal, um terrível barulho surge do centro da terra. Maria, paralisada, vê à sua frente uma enorme parede de água suja que vem ao seu encontro. CURIOSIDADES - Do mesmo diretor de O Orfanato. FICHA TÉCNICA Diretor: Juan Antonio Bayona Elenco: Naomi Watts, Ewan McGregor, Tom Holland, Russell Geoffrey Banks, Marta Etura, Geraldine Chaplin, Sönke Nöhring, Dominic Power, Olivia Jackson, Oaklee Pendegast, Bruce Blain, Teo Quintavalle, Nicola Harrison, Samuel Joslin, Gitte Witt, Byron Gibson, Oak Keerati, Laura Power, Natalie Lorence, Ploy Jindachote, Johan Sundberg, Cecilia Arnold, Henry Reed, Georgina L. Baert, Jan Roland Sundberg, Vanesa de la Haza, Christopher Alan Byrd, George Baker, Oli Pascoe, Lancelot Kwok, David Firestar, Marco Naddei, Desmond O'Neill Produção: Belén Atienza, Álvaro Augustín, Enrique López Lavigne , Ghislain Barrois Roteiro: Sergio G. Sánchez Fotografia: Óscar Faura Trilha Sonora: Fernando Velázquez Duração: 107 min. Ano: 2011 País: Espanha/ EUA Gênero: Drama Cor: Colorido Distribuidora: Paris Filmes Estúdio: Apaches Entertainment / Telecinco Cinema Classificação: 14 anos Trailer: Comente, aqui, sobre o filme
  13. Bom, acabei de assistir "O Hobbit - Uma Jornada Inesperada" e, como fã, gostei muito. OBS*: Quem teve a oportunidade de assistir em "48 fps" diga como foi a experiência e tal. Este filme estreou em: 14 de Dezembro de 2012 Sinopse: A trajetória de Bilbo Bolseiro, que enfrenta uma jornada épica para retomar o Reino de Erebor, terra dos anões que foi conquistada há muito tempo pelo dragão Smaug. Levado à empreitada pelo mago Gandalf, o Cinza, Bilbo encontra-se junto a um grupo de 13 anões liderados pelo lendário guerreiro Thorin Escudo-de-Carvalho. A jornada leva-os a terras traiçoeiras repletas de Goblins e Orcs, Wargs mortais e Aranhas Gigantes, Transmorfos e Magos. Embora o objetivo aponte para o Leste e ao árido da Montanha Solitária, eles devem escapar primeiro dos túneis dos goblins, onde Bilbo encontra a criatura que vai mudar sua vida para sempre, Gollum. A sós com Gollum, às margens de um lago subterrâneo, o despretensioso Bilbo Bolseiro não só descobre sua astúcia e coragem, mas também ganha a posse do "precioso" anel, que está ligado ao destino de toda a Terra-Média, de uma maneira que Bilbo não pode imaginar. CURIOSIDADES - Prequel da trilogia O Senhor dos Anéis. FICHA TÉCNICA Diretor: Peter Jackson Elenco: Cate Blanchett, Saoirse Ronan, Elijah Wood, Martin Freeman, Christopher Lee, Ian McKellen, Andy Serkis, Richard Armitage, Aidan Turner, James Nesbitt, Bret McKenzie, Luke Evans, Hugo Weaving, Evangeline Lilly, Orlando Bloom, Benedict Cumberbatch, Lee Pace, Iam Holm, Graham McTavish, Mikael Persbrandt, Barry Humphries, Ken Stott, Conan Stevens, Sylvester McCoy, Jed Brophy, Jeffrey Thomas, Stephen Hunter, Renee Cataldo, JohnCallen, Peter Hambleton, William Kircher, Adam Brown, Mark Hadlow, Michael Mizrahi, RobinKerr, RyanGage, Ray Henwood Produção: Peter Jackson, Fran Walsh, Carolynne Cunningham Roteiro: Peter Jackson, Philippa Boyens, Guillermo del Toro, Fran Walsh Fotografia: Andrew Lesnie Trilha Sonora: Howard Shore Duração: 169 min. Ano: 2012 País: EUA/ Nova Zelândia Gênero: Aventura Cor: Colorido Distribuidora: Warner Bros. Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM) / New Line Cinema / WingNut Films / 3Foot7 Classificação: 12 anos Para mim, Após a magnífica e emblemática trilogia “O Senhor dos Anéis” (baseada na obra do visionário “J.R.R. Tolkien”), não há como questionar a capacidade de Peter Jackson, gênio como diretor. E muito menos agora, com o tão aguardado lançamento de “O Hobbit – Uma Jornada Inesperada”, um filme que, apesar de seus defeitos, proporciona um grandioso espetáculo visual nos levando de volta à lendária Terra-Média do mundo criado pelo mestre da literatura. Desta vez, a trama é mais pontual, não atingindo níveis globais como em “O Senhor dos Anéis”. “O Hobbit” conta a trajetória de Bilbo Bolseiro, que enfrenta uma jornada épica para retomar o Reino de Erebor, terra dos anões que foi conquistada há muito tempo pelo dragão Smaug (que não conseguimos ver inteiramente, por sinal). Levado à empreitada pelo mago Gandalf, o Cinza, Bilbo encontra-se junto a um grupo de 13 anões liderados pelo lendário guerreiro Thorin Escudo-de-Carvalho. Assim, o pequeno grupo de valentes guerreiros se vê obrigado a enfrentar criaturas sombrias para prosseguir em sua sinistra e inesperada jornada. No entanto, o problema de dividir um livro pequeno e não muito consistente (isso não é uma crítica) em três partes rapidamente reflete na tela, quando “O Hobbit – Uma Jornada Inesperada” apresenta um ritmo narrativo lento, esticado e ,até mesmo, demasiado em sua introdução. Com isso, nem mesmo os ótimos artifícios utilizados por Jackson conseguem envolver – para falar a verdade, demora um pouco mais de 1 hora para realmente começarmos a nos empolgar (mas isso não quer dizer que, neste período inicial, a narrativa não possua momentos interessantes, aliás, muito pelo contrário, pois o prólogo e alguns flashbacks são incríveis). Resumindo, duvido muito que a trilogia “O Hobbit” consiga se desenvolver estruturalmente bem até o final neste compasso, e certamente não haverá comparações com “O Senhor dos Anéis”. Afinal, dois filmes já estavam de bom tamanho para esta nova aventura na terra média, mas, já que farão, acredito que Jackson e sua excepcional equipe não venham a, de fato, decepcionar. Bom, mesmo assim, ainda há muita coisa boa para comentar. Embora não tenha tido a oportunidade de assistir a projeção em “48 fps”, é notável que “O Hobbit” possua um requinte especial, por assim dizer, em relação aos demais filmes. Afinal, fica clara a evolução tecnológica natural até aqui, onde o 3D, apesar de não ser tudo o que se esperava, acrescenta um ótimo diferencial ao filme. A belíssima fotografia, de Andrew Lesnie (que merece Oscar, diga-se de passagem), aliada a ótima direção, ressalta de maneira incrivelmente perceptiva os exuberantes campos da Terra-Média (filmados na Nova Zelândia), fazendo com que, definitivamente, tenhamos a sensação de “sair de outro mundo” após deixar a sala de cinema – algo semelhante a assistir “Avatar”. E não há como deixar de mencionar a magnífica direção de arte, que, juntamente com a impecável maquiagem e os primorosos figurinos, torna “O Hobbit” esteticamente imperdível (seu favoritismo aos “prêmios técnicos”, deste ano, é inquestionável. Já os prêmios como “melhor filme”, “melhor diretor”... aí é outra história que acredito que esta produção não venha a contar). Além de tudo, os efeitos visuais nunca tiveram tão ricos em detalhes e, por vezes, esplêndidos. Assim, ao passo que apreciamos todos os recursos que a obra possui, a narrativa, aos poucos, vai se desenvolvendo em meio a momentos de aventura, cantorias, extensos diálogos e piadinhas (algo que a não víamos antes – evidenciando a grande diferença entre o contexto). O protagonista, Bilbo Bolseiro, interpretado pelo carismático Martin Freeman, consegue convencer e proporcionar alguns dos melhores momentos; já o mesmo não serve para os demais personagens, dos quais nenhum possui um grande momento ou até mesmo alguma fala especial (exceto Thorin Escudo-de-Carvalho, que chega a ser tão interessante quanto no livro e tem lá seus momentos). E não, não estou me esquecendo de Gandalf, o cinza, que a esta altura já se tornou um mito do cinema. Então, a jornada leva-os a terras traiçoeiras repletas de Goblins e Orcs, Wargs mortais e Aranhas Gigantes, Transmorfos e Magos (não precisa nem mencionar em detalhes o perfeito trabalho de maquiagem feito nas desprezíveis criaturas). Embora o objetivo aponte para o Leste e ao árido da Montanha Solitária, eles devem escapar primeiro dos túneis dos goblins (onde ocorre a sequência mais fantástica e empolgante do filme), onde Bilbo encontra a criatura que vai mudar sua vida para sempre, Gollum (um dos personagens mais fascinantes da trilogia, imortalizado pelos sempre precisos movimentos de Andy Serkis). A sós com Gollum, às margens de um lago subterrâneo, o despretensioso Bilbo Bolseiro não só descobre sua astúcia e coragem, como também ganha a posse do "precioso" anel, que está ligado ao destino de toda a Terra-Média, de uma maneira que Bilbo não pode imaginar. Felizmente, o clímax da superprodução convence – e até emociona – muito, cujo foco narrativo centra-se na rivalidade entre Thorin e o líder dos monstruosos Orcs. No mais, a primeira parte da trilogia “O Hobbit” serve como aquecimento para os próximos dois capítulos, deixando tudo em aberto. Claro que poderia ter uma narrativa menos arrastada e com um ritmo muito melhor – e não há dúvidas que “três partes”, voltando a dizer, soam desnecessárias –, porém, como grande fã, é inevitável a ótima sensação de revisitar este mágico universo, magnífico como sempre. Enfim, acredito que os fãs gostarão desta jornada inesperada. Nota: 8 de 10. (*****)
  14. Uaau!!! Assista e comente o Primeiro trailer da superprodução!!!
  15. Bom, assisti "Marcados Para Morrer" e realmente gostei muito! Pois, para mim Os filmes policiais ultimamente vêm demonstrando certo cansaço entre o público por, na maioria das vezes, repetir fórmulas já esgotadas e trazer à tona estereótipos irritantes – isso sem contar os amontoados de clichês. Felizmente, o novo longa do diretor David Ayer, “Marcados Para Morrer”, consegue ao mesmo tempo envolver, comover e – por que não? – inovar, ao deixar a corrupção “de lado” e focar-se exclusivamente nas perigosas e heroicas jornadas das quais os policiais (ou uma parte deles) vivenciam periodicamente nas ruas dominadas pelo crime. A trama gira em torno de Jake Gyllenhaal e Michael Peña como os jovens oficiais da polícia de Los Angeles, Taylor e Zavala; enquanto eles patrulham as áreas mais ameaçadoras da região centro-sul da cidade. Dando à história uma urgência narrada em primeira pessoa, a ação acontece inteiramente através das câmeras portáteis em alta resolução dos policiais, criminosos, cidadãos presos no fogo cruzado e imagens de segurança, criando um retrato realista das esquinas mais sombrias e violentas da cidade e dos policiais que arriscam suas vidas diariamente - e o preço que suas famílias são forçadas a pagar. Apostando no estilo de filmagem “câmera na mão” /documental (food footage), a habilidosa e dinâmica fotografia, de Roman Vasyanov, serve como excelente recurso narrativo ao filme, que, naturalmente, ganha um ritmo frenético e envolvente logo em seus primeiros minutos. O roteiro, do também diretor David Ayer, consegue facilmente proporcionar os momentos necessários para atribuir tensão a narrativa, mas, em alguns momentos de seu desenvolvimento, se apresenta falho ao delinear a trama que, aos poucos, aparente não ter arcos dramáticos suficientes para que mantenha o bom ritmo imprimido até então, antes que o filme chegue a seu clímax. Desta forma, acompanhamos a dupla em várias ocorrências no gueto de Los Angeles (aqui retratada de maneira densa e sombria), nas quais eles se deparam com várias situações “inusitadas” que, por vezes, chegam a ser desnecessárias, fazendo com que alguns momentos soem mais como “crítica racial” do que qualquer outra coisa. Porém nada que prejudique, de fato, o êxito mais que satisfatório de “Marcados Para Morrer”. E se, por um lado, a fotografia é capaz de atribuir tamanha veracidade à narrativa; por outro, algumas confusões são inevitáveis, pois em muitos momentos fica difícil de perceber, definitivamente, onde está a câmera – sem contar que vários planos aparecem picotados pela montagem que, em momentos isolados, prejudica o enquadramento [...]. Todavia, voltando a dizer, os pequenos defeitos não são capazes de tornar o longa ruim, aliás, muito longe disso (afinal, trata-se de uma filmagem “documental”, e certas “precipitações”, por assim dizer, devem ser relevadas). Outro ponto alto de “Marcados Para Morrer”, sem dúvidas, consiste nas ótimas atuações da dupla principal, composta por Jake Gyllenhaal e Michael Peña, que, apesar de ser “estereotipada” (isso fica claro na caracterização natural do policial interpretado por Peña, que é chamado de “Hispânico e imigrante ilegal” várias vezes), resulta numa relação poderosa de amizade, amor e lealdade difícil de se ver em filmes do gênero; afinal, eles estão em perfeita sincronia, fazendo com que, às vezes, temos a impressão de que “improvisaram” alguns diálogos. Enfim, roubam a cena e acrescentam um diferencial ao thriler – e antes que me esqueça, a jovem talentosa Anna Kendrick também faz uma lisonjeira participação como esposa de Bob Taylor (Gyllenhall). Rapidamente o filme caminha para seu clímax, quando, então, a tensão e veracidade aumentam ainda mais, trazendo uma boa dose de emoção ao fim da grande sequência do terceiro ato – em que integrantes de uma gang de Cartéis mexicanos resolvem eliminar os persistentes e honrados policiais, que, já há algum tempo, estavam Marcados Para Morrer. No geral, apesar das falhas, o longa merece ser conferido por aqueles que, além de admirar o gênero, buscam uma boa sessão de cinema; ou até mais do que isso: buscam um filme cuja mensagem possa transmitir uma válida moral cívica, que nesse caso acompanha a intensa luta de dois humildes policiais que, certamente, seriam heróis nos dias de hoje – embora essa não seja a realidade. Portanto, resumindo o competentíssimo filme numa só frase: uma poderosa história de família, amizade, amor, honra e, sobretudo, coragem. Nota: 7 de 10. Enfim, curti bastante. Pena que demorou duas semanas além do lançamento previsto para chegar nos cinemas de minha cidade, mas deu para ver. hehe
  16. Estreia Direto em DVD e Blu Ray em Dezembro de 2012. Perdi tempo assistindo a esse filme muito fraco, e posso dizer que A nova comédia do decadente Adam Sandler, “Este é o meu Garoto”, teve seu lançamento em nossos cinemas cancelado pela Columbia Pictures – e também não é para menos. Apostando num estilo trash de desenvolver sua historinha ridícula, o roteiro de David Caspe, Ken Marino e David Wain só não transforma o filme num desastre total porque ele faz piada de si próprio. Enquanto ainda era adolescente, Donny (Adam Sandler) se envolveu com sua “tarada” professora e, consequentemente, foi pai de um menino chamado Todd (Andy Samberg), que criou sozinho até completar 18 anos. Porém, depois de ficarem sem se ver durante anos, o mundo de Todd acaba desabando na véspera do seu casamento, quando Donny aparece de repente sem ter sido convidado. Tentando desesperadamente se reconectar com seu filho, Donny agora é forçado a lidar com as repercussões de não ter sido um bom pai. Caracterizando um personagem mais medonho do que o outro (como se esquecer das irritantes gêmeas de “Cada um tem a Gêmea que Merece”!), Sandler volta a repetir sua esgotada fórmula de humor “forçado”, fazendo com que, desta forma, tenhamos certeza de que os bons dias do ator, que algum dia já teve um pequeno prestígio, já acabaram. Em “Este é o Meu Garoto”, seu personagem não é só ridículo e irritante, assim como comprometedor aos momentos promiscuamente engraçados. Com isso, a cada minuto que se passa, acompanhamos o desenrolar do patético roteiro acerca de uma trama vazia e repleta de clichês (não irei mencionar a direção de Sean Anders, que, aqui, não faz a mínima diferença); porém, como não poderia ser diferente, várias cenas de “humor pastelão” e chanchadas em excesso permeiam a narrativa, conseguindo, em alguns momentos, arrancar aquela risadinha do espectador. Mas é só. Rapidamente a pouca graça vai se esgotando e, à medida que isso aumenta, o roteiro recorre a elementos depreciativos e extremamente desnecessários; afinal, nesta comédia o exagero começa na caracterização dos personagens e vai até a conclusão apelando para recursos que uma vez já fizeram rir, mas que hoje não se apresentam, nem de longe, bem sucedidos – ou pelo menos neste filme. Além de Sandler, para piorar, os demais atores também não ajudam em nada, principalmente o fraquíssimo Andy Samberg (que aqui faz o filho Todd), comprometendo desde já sua carreira. Enfim, as poucas risadas somente irão ser proporcionadas caso você não leve a sério esta comédia; no mais, não há motivo para assistir, digo, perder tempo. Adam Sandler, definitivamente, precisa de novos ares; e quem sabe sua saída da Happy Madison Productions, após seu mais recente fracasso, não seja um bom começo. Nota: 2 de 10. Somente assista se curtir muito o estilo do ator, estiver com muita disposição e adorar um filme trash! Caso o contrário, recomendo que fuja!
  17. Para mim, Este ano, assim como o anterior, está sendo muito fraco para animações. “Piratas Pirados” é uma tortura assistir até o final; “Madagascar 3” e “A Era do Gelo 4” refletem o cansaço das respectivas franquias; por outro lado, “Paranorman” agradou – porém passou despercebido – e “Hotel Transilvânia” garantiu (e ainda garante) um bom divertimento nas salas de cinema de todo o Brasil, se tornando um grande sucesso; contudo, “Frankenweenie” se destaca e já desponta como favorito aos grandes prêmios (e não estou esquecendo-se de “Valente”, que, apesar de ser divertido, decepcionou) [...]. E agora, abrindo a temporada de ‘Natal’, chega a última grande animação do ano e a mais nova aposta da Dream Works Animation para atrair multidões de crianças – e suas famílias, claro – aos cinemas: “A Origem dos Guardiões”, um filme cujo protagonista, o pouco conhecido (ou ao menos para mim) Jack Frost, é invisível para os humanos dentro do universo da trama, e, tristemente, para os espectadores também, refletindo, assim, muito estilo para pouca diversão, digo, essência. O longa do diretor Peter Ramsey traz o Papai Noel (Alec Baldwin) e o Coelho da Páscoa (Hugh Jackman) reunindo um grupo de seres folclóricos, como Jack Frost (Chris Pine) e a Fada do Dente (Isla Fisher), para combater o Bicho-Papão (Jude Law), que tenta fazer com que o mundo viva em sombras eternas e sem esperança. Tentando criar vínculos sentimentais para com o protagonista (Frost) desde a primeira cena, o roteiro, de William Joyce e David Lindsay-Abaire, se demonstra frágil em ralação à apresentação e desenvolvimento dos personagens, que, aqui, estão diferentes e sem graça (leia-se: estranhos). O Papai Noel, ao invés de amigável, está rabugento, sem contar que as tentativas de extrair humor de seu personagem são falhas e preguiçosas (vide algumas raras exceções); assim como os demais “guardiões” (o Coelho da Páscoa, a Fada do Dente etc.), que não demonstram carisma em momento algum, tendo uma “releitura”, por assim dizer, nada inspirada e muito menos interessante. Com isso, o ritmo da narrativa fica naturalmente comprometido, e à medida que o enredo é movido jamais realmente nos empolgamos. No arco principal da trama, acompanhamos Jack Frost, juntamente com as outras lendas, em sua jornada para “salvar” a fé das crianças colocada em risco pelo Bicho-Papão (aliás, antagonista chato esse – no pior sentido do adjetivo) e, ao mesmo tempo, em sua incansável busca por sua verdadeira identidade como humano antes de se tornar um ser mítico, para que, desta forma, possa compreender, de fato, seu legado – e é justamente a partir dessa premissa que a animação proporciona seus momentos “bonitinhos”, diga-se de passagem. A pouca qualidade do roteiro fica clara em vários momentos em que o mesmo não consegue fugir dos clichês irritantes (que não há motivos para dizer, afinal todos já conhecem!) de filmes do gênero/tema, assim como da “ordem” cronológica dos fatos: o mocinho, em busca da esperança das crianças, se uni para salvar aquilo que mais luta – não antes, claro, de reviravoltas na trama[...]. É importante ressaltar que não assisto uma animação esperando algo fenomenal (embora existam várias memoráveis), porém, na atualidade, um filme cuja mensagem só consegue ser transmitida para crianças, realmente não aspira grandeza alguma e muito menos reconhecimento. Afinal, em “A Origem dos Guardiões” falta história, criatividade, objetivo, qualidade e, voltando a dizer, conteúdo. Mas, claro, as crianças vão se divertir, e muito, com o Papai Noel e sua turma. Bom, então não faço parte do público desse filme, e acredito que a maioria também não. Por outro lado, os designers de produção demonstram-se cada vez mais brilhantes ao desenvolver visuais como os utilizados nessa nova animação. Os cenários são incríveis, as cores usadas e mescladas com perfeição, o realismo aprimorado e as técnicas evoluindo sempre mais – embora o filme não apresente nada que não tenhamos visto antes. Vale ressaltar também o ótimo uso da técnica 3D que, em meio a uma fraca substância, rouba a cena muitas vezes. E finalmente, após um desenvolvimento carregado e nada envolvente (a metragem de praticamente 90 minutos parece transcorrer-se lentamente), “A Origem dos Guardiões” chega a seu clímax óbvio, mas satisfatório. Assim, no final das contas, a animação não é um filme de natal (já que a “moral” é totalmente superficial e simplória), de páscoa e tampouco sobre fadas do dente, e sim uma abordagem de um personagem que faz jus as suas características de invisibilidade e total frieza. E, mesmo após assistir ao filme, continuo sem (querer) saber a resposta da pergunta: Quem é você, Jack Frost? Espero que 2013 nos reserve algo melhor para o gênero. Espero... Nota: 3 de 10.
  18. Data prevista de estreia: 30 de Novembro de 2012. Sinopse: Papai Noel (Alec Baldwin) e o Coelho da Páscoa (Hugh Jackman) reúnem um grupo de seres folclóricos, como Jack Frost (Chris Pine) e a Fada do Dente (Isla Fisher), para combater o Bicho-Papão (Jude Law), que tenta fazer com que o mundo viva em sombras eternas. FICHA TÉCNICA Diretor: Peter Ramsey Elenco: Vozes na versão original de: Chris Pine, Alec Baldwin, Hugh Jackman, Isla Fisher, Jude Law, Dakota Goyo, Khamani Griffin, Dominique Grund Produção: Nancy Bernstein, Christina Steinberg Roteiro: William Joyce, David Lindsay-Abaire Trilha Sonora: Alexandre Desplat Ano: 2012 País: EUA Gênero: Animação Cor: Colorido Distribuidora: Paramount Pictures Brasil Estúdio: DreamWorks Animation Comente aqui sobre a animação!
  19. Para mim, Mesmo não sendo grande coisa, “Amanhecer – Parte 2” é o melhor filme da saga que virou febre mundial nos últimos anos. Trazendo, desta vez, uma Bella “diferente”, a conclusão da franquia se torna naturalmente mais envolvente e bem humorada ao transformar completamente a protagonista central da trama em uma personagem, de certa forma, interessante. Pois, como todos já sabem, a garota - antes tola, irritante e suicida – torna-se uma vampira superprotetora, agressiva e, claro, detentora de poderes anormais (vai entender o que se passa na mente de Stephenie Meyer...). E é a partir dessa premissa que a narrativa é desenvolvida – com direito a algumas cenas patéticas e, ao mesmo tempo, bonitinhas; como, por exemplo, Bella e Edward fazendo sexo melosamente [...]. E não demora muito para o conflito dramático surgir e o filme caminhar rapidamente para seu clímax. Mas, diferentemente dos outros capítulos da saga, “Amanhecer – Parte 2” possui um clima diferente, fazendo com que, desta forma, os personagens sejam mais simpáticos, as piadas funcionem e o ritmo seja bem conduzido. Depois do nascimento de Renesmee (que nome lindo!), filha de Bella Swan (Kristen Stewart) e Edward Cullen (Robert Pattinson), os Cullen se reúnem a outros clãs de vampiros para proteger a criança dos Volturi, que acreditam que a garota seja fruto de um descumprimento inadmissível das leis vampirescas (e não, não estou ironizando). Dando continuidade exatamente de onde parou a primeira parte (não antes, claro, de créditos nada inspirados), o roteiro adaptado de Melissa Rosenberg faz questão de enfatizar o humor presente em vários diálogos – a maioria deles, aliás, zombando as bizarrices deles mesmos –, gerando risadas naturais (especialmente no momento em que Bella fica indignada ao descobrir a paixão repentina de Jacob por sua filha recém-nascida em uma cena hilária e, ao mesmo tempo, abominável – afinal, é, no mínimo, de muito mal gosto a paixão envolvendo Jacob e Renesmee, mas não devo entrar em detalhes...). É válido ressaltar, também, as (patéticas) cenas em que retratam a adaptação de Bella aprendendo a ser vampira, que alternam competentes e exagerados efeitos visuais – assim como o filme todo, que hora se apresenta visualmente bem feito, hora totalmente horroroso; e como deixar de notar os efeitos em CGI equivocados usados em Renesmee, quando bebê, para causar maior semelhança com sua mãe? [...]. Ou seja, em aspectos técnicos, “Amanhecer – Parte 2” apresenta um trabalho mediano – exceto a ótima maquiagem feita em Bella, que se destaca ao torná-la muito mais bonita. Em seu desenvolvimento, os Cullen, obrigatoriamente, têm que viajar o mundo para unir um poderoso clã de vampiros capaz de medir forças contra os impiedosos Volturi (cujo líder, Aro, é interpretado por Michael Sheen, em uma atuação sutil e divertida). E é justamente em meio a essa “busca” por aliados que nos deparamos com uma figura inusitada atrás da outra – especialmente a dupla brasileira vivida por duas nativas da floresta Amazônica, que, certamente, irá causar risos amarelos na plateia por vários motivos que são evidenciados durante a projeção. Demora um pouco, mas “Amanhecer – Parte 2”, após seu segundo ato carregado, chega a seu clímax, onde vampiros estão prestes a unir forças em um campo de batalha coberto por neve; Bella, mais do que nunca, protege sua filha, assim como Jacob, que também trouxera seus amigos lobos; Edward, os demais integrantes da família Cullen e muitos outros novos “mocinhos” também, a esta altura, estão prontos para lutar até a morte contra o poderoso – e maior – exército oponente. E devo admitir que até fiquei com certa expectativa nesse momento; afinal, esperamos por toda a saga uma batalha que, segundo a divulgação do filme, prometia ser épica. E, de fato, é. Porém, o único problema é que – após muitas mortes que criam certo arco dramático ao filme, muitos crânios decepados e uma boa dose de emoção – tudo não passa de uma mera premonição de Alice, dando provas escancaradas do medo de Stephenie Meyer em matar alguns de seus personagens queridinhos e causar um determinado impacto, trocando tudo isso por um mega final feliz e broxante, levando as crepusculetes à loucura. Se for isso que procura, fique a vontade para amar... Enfim, o fato de “Amanhecer – Parte 2” ser o melhor filme da série não suaviza seus problemas, porém não há como negar que seja o longa mais envolvente, engraçado, dinâmico e bem dirigido dentre os cinco (aliás, Bill Condon convence na direção, aliado a hábil fotografia de Guillermo Navarro, embora a direção de arte e os efeitos visuais não sejam plenamente convincentes – a trilha sonora, composta por Carter Burwell, é boa, mas não necessariamente memorável). Épico? Para mim, não. No entanto consegue concluir a saga de maneira decente, capaz de deixar uma boa lembrança – por menor que seja. Nota: 6 de 10.
  20. Este filme estreou em: 16 de Novembro de 2012 Sinopse: Depois do nascimento de Renesmee, filha de Bella Swan (Kristen Stewart) e Edward Cullen (Robert Pattinson), os Cullen se reúnem a outros clãs de vampiros para proteger a criança dos Volturi. CURIOSIDADES - Adaptação da obra de Stephenie Meyer (“A Saga Crepúsculo – Amanhecer”) FICHA TÉCNICA Diretor: Bill Condon Elenco: Kristen Stewart, Dakota Fanning, Robert Pattinson, Taylor Lautner, Anna Kendrick, Michael Sheen, Ashley Greene, Maggie Grace, Nikki Reed, Kellan Lutz, Jackson Rathbone, Cameron Bright Produção: Wyck Godfrey, Stephenie Meyer, Karen Rosenfelt Roteiro: Melissa Rosenberg Fotografia: Guillermo Navarro Trilha Sonora: Carter Burwell Duração: 117 min. Ano: 2012 País: EUA Gênero: Drama Cor: Colorido Distribuidora: Paris Filmes Estúdio: Summit Entertainment Classificação: 14 anos Diga o que você achou sobre a conclusão da saga de grande sucesso!
  21. Concordo totalmente, filme muito hábil e eletrizante. Merece ser descoberto por mais pessoas...
  22. Para mim, Eis uma tentativa falha de unir drama com comédia em um filme cujo tema já se tornou cansativo (“Fim do Mundo”), porém, a forma com a qual ele o aborda é, de certo ponto, original, devo ressaltar. Em menos de cinco minutos de projeção já ficamos por dentro completamente do universo do filme, apontando o fim do mundo iminente de maneira rápida e sutil através de veículos de comunicação. Devo assumir que até achei interessante sua premissa, entretanto, o desenvolvimento passa a nítida impressão de que os roteiristas não souberam desenrolar a ideia que tinham em mãos, acrescentando inúmeras sacadas de humor que não convencem e, no máximo, arrancam as risadas mais amarelas da plateia. Dodge (Steve Carell) foi abandonado pela esposa após descobrir que um meteoro se chocará com a Terra em um curto espaço de tempo. Decidido a recuperar o tempo perdido, ele sai numa viagem para encontrar uma namorada dos tempos de escola e acaba conhecendo Penny (Keira Knightley) no meio dessa confusa história. Se, por um lado, os roteiristas demonstraram incompetência para atribuir humor ao universo do filme, por outro, estão de parabéns ao optar por não fornecer em nenhum momento explicações aprofundadas sobre o fim do mundo; elementos que, por vezes, seriam totalmente desnecessários ao longa, uma vez que o mesmo aborda como principal objetivo a rotina humana de um ponto de vista depressivo, em que as pessoas continuavam suas tarefas cotidianas como se nada estivesse prestes a acontecer. É fato que Steven Carrel demonstra uma habilidade diferenciada para realizar comédias, entretanto em “Procura-se um Amigo Para o Fim do Muno” ele brilharia muito mais se os roteiristas resolvessem deixar de lado as tentativas falhas de humor e decidissem aprofundar com mais complexidade o teor dramático que o filme possui. Carrel até entrosa muito bem com Keira Knightley, porém, continuou achando que ela não era a escolha mais correta para o papel. Após um desenvolvimento, repito, extremamente mal sucedido, a conclusão do longa é tocante, apesar de previsível. E mesmo com um roteiro deficiente, por assim dizer, os poucos diálogos que o compõe são verdadeiros e dignos de reflexão. Afinal, o que faríamos se soubéssemos que morreríamos dentre de poucos dias inevitavelmente? Bom, eu não sei responder, mas “Procura-se um Amigo Para o Fim do Muno” tenta solucionar esta assombrosa e perturbadora questão com leveza, e embora tenha optado por mesclar drama com humor de uma maneira desajeitada (muitas vezes o filme soa como sátira mal sucedida), vale a pena ser conferido, justamente, por ser “humano”. OBS: Apesar de tudo, desde já desponta como um dos filmes mais emocionantes do ano. Nota: 5 de 10.
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