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Filme "Mãe!" - Teoria completa (explicando o pó). Por @Falcon_Emmanuel


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Teoria, mais completa, sobre o filme “mãe!”.

 

O motivo dessa teoria chegar até vocês, agora... tão depois do filme, foi porque eu perdi o lançamento do longa e só pude assistir essa semana (06/2021), quando chegou ao catálogo de filmes do Netflix.

 

Fui ver as teorias sobre o filme na internet e não me senti contemplado na minha interpretação do filme.

 

Dessa forma, exponho-a: [Espero que gostem] O “Poeta” não é “Deus”. (Então quem ele é? Explico no meio- final)

 

            Pelo menos não no sentido clássico da bíblia de um homem religioso médio.

            A bíblia deixa claro poderes de Deus, como “onisciência, onipresença e onipotência”. Separei alguns momentos no qual o “poeta” falha nessas três premissas.

 

Parte 1 - * Não onisciente.

            Em um dos diálogos do filme, a “mãe!” pergunta sobre o “adão”.

Mãe: - Você sabia que ele era casado?

Poeta: - Não!

 

Em outro momento do filme, ele questiona a “mãe” natureza.

Poeta: - Como sabe que está gravida?

Mãe: - Porque eu sei!

 

[Essa parte é importante para provar que a “mãe!” tem uma “consciência que o poeta não tem”. A “mãe” sabia estar gravida. O que o “Poeta” não poderia prever. Isso prova que a “Mãe!” tem um tipo de “consciência” diferente da “suposta onisciência” que o “Poeta” possui. A “mãe!” tem visões da casa pegando fogo, sente a hora de realizar o “apocalipse”. A “mãe” conhece muitas coisas que o “Poeta”, pela forma como abordado no filme, não tem noção]

 

Em outro momento, após o parto, a “mãe” pergunta.

Mãe: - Por que estão tão quietos, o que estão fazendo?

Poeta: - Não sei.

 

E há vários momentos no filme no qual ele não sabe o que se passa com “o porquê de as pessoas terem ido ver ele” ou “com a casa” ou com o que a “mãe tem, sofre”. Enfim. O “poeta” não é onisciente. E mais, a “mãe!” tem acessos a “saberes” que o “Poeta” não tem.

 

[Assistir ao filme, mais detalhadamente, dará espaço para encontrar mais exemplos que permitam à seguinte conclusão: temos um “Poeta” não onisciente!]

 

 

Parte 2 - * Não onipresente.

           

            A “mãe” sente-se sozinha várias vezes no filme. E acusa essa solidão. Na hora pós morte de “Abel” por “Caim”, depois do dilúvio, a “Mãe!” confessa “você me deixou sozinha”.

Em outra parte, quando a “mãe!” está perdida na casa, e o “poeta” encontra-a, os “fanáticos” gritam “ele não nos abandonou”. A perspectiva de a “mãe” não sentir a presença do “poeta”, faz pensar que não é apenas a presença “física”, mas uma presença “responsiva”, “afetiva”, “protetiva”, que em nada tem a ver com “mera observação de pessoas exercitando livre arbítrio”.

O sentimento de “ausência do Poeta” é tanto figurativo [como quando ela acorda e não o encontra na cama] como constatável, como quando ele vai ao hospital, e “Caim” reaparece para “mãe!” dizendo, “- você me entende, você também foi abandonada”.

 

Parte 3 - * Não onipotência

 

            Numa das cenas, na qual “Caim” está agressivo, o “Poeta” pede para ele se acalmar. “Caim” não se acalma, e mata seu irmão. [Detalhe para a marca na testa que o “Poeta” faz em “Caim” após o assassinato].

            Em outra parte, após o parto, a “Mãe!” diz “- se você pedir para eles irem embora, eles irão”. Mas o “Poeta!” não pede. Talvez ele saiba que ele não tem poderes onipotentes.

            Várias cenas, na qual ele pede para as pessoas abrirem e darem passagem” e as pessoas não dão. Fazendo até com que ele empurre um dos fanáticos, momentos antes do parto. Demonstrando falta de controle sobre os fanáticos.

 

            E ELE NÃO PODE CRIAR!

           

Simples assim... Ele não pode criar, ele não cria. Ele se esforça, tenta, mas não consegue criar. Por que ele não cria? Por que?

           

Porque ele NÃO É DEUS!

 

 

Mas...

            ... Vamos ver se vocês estão preparados para ter essa conversa.

 

            Evidência 1 – Clara diferença de idade entre “O poeta” e a “Mãe!”. Demonstrando que o “Poeta” é mais velho.

            Até aí, tudo bem... até aparecer uma evidência importante, anterior ao poeta.

            O “Fruto proibido”.

            Em um dos diálogos do filme, é dito sobre o “fruto proibido / pedra sagrada”.

           

Poeta – Deram ele para mim.

            “Adão” – Foi você que deu? (perguntando a Mãe!)”

            Mãe! – Não.

 

            Portanto, abre-se aqui espaço para interpretar “quem deu o ‘fruto proibido’ ao ‘poeta’”? Uma “Mãe!” anterior? Tá... e quem deu a essa “Mãe!” anterior? E a “anterior da anterior”?

Acho que você já entendeu onde quero chegar.

            Uma hora, tem que aparecer “quem criou essa pedra / fruto proibido” (o filme incita uma reposta, e eu falarei dela... não perca o fio da explicação, sei que não está tão simplista quanto a teoria da internet, mas vêm comigo).

 

            Veja bem, sobre o fruto proibido, o “Poeta diz”,

            Poeta: - DERAM PARA MIM.

           

            Não foi o “Poeta” que fez. Ao menos que ele não esteja mentindo, ele “ganhou” de alguém. Se o poeta ganha algo, que ele fez, de alguém, que é repassado, e repassado, e repassado, até um dia chegar a ele novamente. Em um ciclo de, “só receber”, pois ele “não doa o fruto”, apenas recebe o “novo fruto de um coração que tem amor puro por ele”. Por que ele diria que ele “ganhou de alguém”?

Simples.

A pedra é o “amor de uma mãe!”. Portanto, o Poeta não é “o amor”, porque o “Poeta não fez o amor”, porque o poeta é refém apenas de “merecer, ou seduzir, o amor.” [Ênfase para o verbo “seduzir”, porque ele é a chave da teoria.]

 

            Vamos recuperar algumas passagens bíblicas? Comecemos por Genesis 3 (cuidado com variações de bíblia online na internet)

 

Genesis 3:1 - Ora, a serpente era mais astuta que todos os animais do campo que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim?

 

Veja bem, DEUS fez a SERPENTE sábia que SEDUZIU Eva a desfruta-la.

 

            A Serpente seduziu Eva ao fruto proibido. E quem é a Serpente? (sei que historiadores e cientistas religiosos vão apurar todo um contexto sócio-histórico de qual o significado das metáforas e tudo mais... só que para esse raciocínio curto, a serpente era um demônio/anjo caído).

 

            E agora você já sabe, no filme “Mãe!” quem seduz sobre a história da “pedra sagrada” a tal ponto que o “Adão” fica encantado e quer contar para “Eva” sobre a história, até quebrar “a pedra”?

Ele mesmo. “O POETA”.

           

** Conclusão: “O Poeta é um anjo caído!”

 

            Mas qual anjo caído? Vamos relembrar mais da bíblia? A Bíblia versa que Deus criou um espírito inteligente, poderoso e belíssimo, o responsabilizou aos louvores para Deus, e o deixou como líder entre os anjos. Ele foi chamado Lúcifer ou “Aquele que Brilha”. Só que em determinado momento, Lúcifer quis ser louvado também, assim como “Deus era louvado”. LUCIFER QUIS SER COMO DEUS. LUCIFER QUIS SER LOUVADO COMO DEUS ERA. LUCIFER QUIS IMITAR DEUS.

            E ele até convence que é... como aponta a bíblia em 2º Coríntios 11:14, vejamos:   [E isso não é de admirar, pois até Satanás pode se disfarçar e ficar parecendo um anjo de luz. Portanto, não é nada demais que os servidores dele se disfarcem, apresentando-se como pessoas que fazem o bem.].

 

            Portanto, vamos a teoria.

 

            “Lúcifer” assim como “O Poeta”, queria ser adorado / louvado / amado. No caso de Lúcifer da bíblia, ele foi expulso por isso. Antes de ir embora, conseguiu levar consigo 1/3 dos anjos, como demonstra em Apocalipse 12:3 “[...] eis um dragão, grande, vermelho... A sua cauda arrastava a terça parte das estrelas do céu, as quais lançou para a terra… E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos."

 

            Pois Bem! O “Poeta” é “Lúcifer” no filme “Mãe!”. Um sedutor que, não tendo o poder de CRIAR NADA, apenas COPIA.

Copia para poder ser louvado, aplaudido, amado.

É esse seu desejo, ser louvado.

Sua vaidade e seu orgulho são perceptíveis, no filme. No filme, uma das falas de “Mãe!” é “Você nunca me amou, você só ama o amor que eu tenho por você”.

 

            A Expressão “você nunca me amou” (em destaque) é relevante para poder provar, mais uma vez que, o “Poeta” não é “Deus”.

Por que “quem é Deus”? Vamos a bíblia. 1º João 4 “Deus é amor. Todo aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele.”

 

            Vamos analisar com calma esse versículo?  Veja bem [DEUS É AMOR]. Portanto, [QUEM AMA, CONHECE DEUS]. Existe uma experiência divina no [AMAR]. E nisso, Deus se manifesta.

            A “Mãe!” amava “O Poeta” e deu tudo. Literalmente tudo. Inclusive “O coração que chegou a ser a nova “pedra/fruta sagrada”. “a nova pedra a ser violada por outro ciclo”. O amor da “mãe”, que é [a experiencia divina], precisou ser extraída da “mãe” para que a casa fosse reedificada.

            O coração da “Mãe”, não é uma “pedra”. É aquilo que “Deram ao Poeta”, que “veio do VERDADEIRO DEUS”. O Coração da Mãe representa a experiência divina que o “Poeta” jamais poderia criar, apenas “usufruir” e para isso, ele seduz.

           

            Sua cabeça explodiu? Ainda dá para a gente aprofundar mais camadas? Então vamos lá!

 

            Se você chegou até aqui, talvez me xingando em pensamentos, por eu estar estragando uma teoria que já estava consagrada em sua mente, sobre o filme, mas curioso para saber até onde vai minha loucura, aqui vai mais.

 

            O “Poeta” não criou nada, durante o filme. Apenas copiou. Ao fazer um poema (e engraçado que poemas sejam em versos, e que versos pequenos sejam versículos), o poeta voltou a Seduzir pessoas. A “Mãe!” Sabe que precisa sair da casa, mas ela não consegue sair. Toda vez que ela vai em direção a porta, o “Poeta” diz pra ela ficar, conte várias vezes que isso ocorreu. [Quando levam “Abel” ao hospital / dentro da casa quando ela quer sair e o “Poeta” diz “(...) é perigoso lá fora, vem comigo”, tem mais momentos, não é relevante abordar todos.]

 

            O Poeta sempre “seduz a mãe!” a ficar, a aceitar “contra sua vontade / ou intuição”. Até o momento que ela vai amamentar o bebê e não consegue ficar mais acordada, levando a cena da “morte de cristo”. O que faz você pensar que, o que o POETA ESCREVEU NÃO FOI O NOVO TESTAMENTO.

           

            Vejamos as passagens da bíblia que o filme retrata: Adão/Eva, expulsar do paraíso,  Caim/Abel/, marcar Abel, Dilúvio [sem Noé? Sem os pares de animais? Quem seriam os antediluvianos?] e Novo Testamento em diante.

Mas se é para ser fiel aos momentos mais marcantes da Bíblia, o que caracterizaria a “ressurreição” de cristo?

Qual é! Isso é um fato importante demais para qualquer cristão.

Quem conhece a Bíblia não pode ignorar a morte de cristo precedida de sua ressurreição.

Isso não é irrelevante.

A prova que a Bíblia é sagrada, é seu poder de profecia.

O “Poeta” não fez profecia, ou falou de seu filho reviver, porque ele não era onisciente! Ele foi apenas pai. Lembre que ele não sabia que a “mãe!” Tinha engravidado da mesma forma que ela soube instantaneamente.

O “poeta” escreveu sobre “si”. Para ser “adorado”. Não foi capaz de escrever “sobre o amor”, sobre “a experiencia divina”.

O “Poeta” não criou um “poema”, copiou uma versão alterada dele.

 

Aí você me pergunta: Tá! Mas se eu copiar uma versão alterada de algo, eu não criei a alteração dessa originalidade?

Eu te respondo: Sim!

O “Poeta”, assim como Lúcifer, é esperto, conforme versículo acima citado, mas Ele não pode criar “o amor”, ele não pode criar “a experiência divina”. Quem cria essa experiencia divina é a “mãe!” e entrega a ao “poeta” como forma dele continuar “criando alterações de louvores a seu próprio favor”.

 

E como você explica o “Pozinho amarelo”? [Explico também... mas precisa me ler mais].

 

Se você chegou até aqui, espero que você tenha aceitado que “O fruto proibido é uma experiencia divina, com base no versículo de João”;

O “Poeta” “não é amor”, ele “quer amor”.

Só a “mãe!” pode dar ao “poeta” o que ele precisa.

 

 

- Então, vamos lá, a “mãe!” toma um “pozinho amarelo”.

 

Você poderiam me aconselhar: “Falcão (meu nome), antes de continuar a história, fique ciente de que o autor do filme já se posicionou sobre esse pozinho em entrevistas e ele falou que (...) mimimimi”.

 

Pois bem, meu caro leitor... aqui você precisa aceitar a minha interpretação da obra do autor... O autor não é maior que sua obra.

Qualquer artista deve saber que sua obra deve transcender o “autor pessoa” que a elabora.

Nesse caso, eu sou o “autor criador” da obra do Darren Aronofsky, ou seja, eu estou explicando o que eu entendi do autor, salvo minhas alegorias, meu acervo de referências, que, por mais que não sejam o que o autor colocou se posicionando, não invalida a minha significação da obra.

Qualquer leitor mais profundo em Mikail Bakhtin saberia muito bem do que estou falando.

O autor quis dizer o que ele disse, nas múltiplas entrevistas que deu, mas deixou lacunas nas quais eu estou disposto a preencher com uma criação explicativa do filme dele.

Portanto, é preciso que você aceite, que o que eu considero aqui, é a minha leitura da bíblia sobre como ele quis retratar a história do filme Mãe! concluindo que, mesmo que ele não saiba que ele fez isso, e que ele advogue pelo resto da vida que o “O poeta é Deus”, na minha ficção, ele fez “O poeta como um copycat de Deus”. E isso é mil vezes mais lindo, sob minha perspectiva, do que se o autor aceitar ou confirmar que eu acertei. Eu prefiro que, até mesmo o autor Aronofsky entenda que ele fez o que fez, do que entenda que ele fez o que ele foi enganado a fazer. Pois aí, entra uma camada mais profunda da interpretação da obra dele... fazendo a obra, mais uma vez, ser maior que o artista.

Qualquer cristão mais reflexivo já parou para pensar sobre isso. Até que ponto o que se faz é por consciência própria, permitido por Deus ou influenciado pelo Mal? Pois bem, o Darren Aronofsky deveria ser investigado sobre esse filtro. Sua “verdade” é relativa porque existe uma referência maior que suas próprias palavras, que é a fonte de sua inspiração, que é a Bíblia. Portanto, minha teoria é tão válida, quanto a interpretação do autor, porque eu quero explicar “Mãe!” teorizado a partir da Bíblia e não teorizado a partir da interpretação do Aronofsky da Bíblia.

São coisas distintas, e eu espero que você consiga ver essa diferença!

Portanto, é possível contradizer o autor de “Mãe!” sem estar errado sobre uma teoria do filme... okay?

Vamos explicar o pó? Sem era vitoriana e etc?

É só ir em Eclesiastes 12 “(...) o pó retorne à terra, de onde veio, e o espírito volte a Deus, que o concedeu”. Deus fez o homem, do barro [pó], e depois “soprou vida” dentro dele. Veja bem, há uma matéria prima que conecta “Deus” ao “homem” além de seu sopro. Essa matéria prima, é do universo, é da mãe natureza. Deus soprou vida nas arvores? Nos animais? Em todos os seres vivos? Ou soprou apenas em Adão, e de “Adão” já tirou uma “Eva” sem precisar soprar nela?

Você sabe a resposta.

O [pó] antecede “Adão”. O [pó] antecede a “Mãe!”. O [pó] antecede a “mãe!” anterior. O [pó] antecede a “Mãe!” anterior da anterior...o [pó] antecede “lucífer” e portanto, o “Poeta” que o representa.

Você entendeu. O [barro] que fez Adão. Esse [pó] é algo que antecede a vida. Antecede o primeiro homem, e portanto, antecede o sedutor dos homens, “O Poeta”.

O pó, representa a reconexão entre a “Mãe!” e o verdadeiro “Criador”, o que garante que haverá “amor” na “mãe!”. Amor esse que já não existe no “Poeta” dado as últimas frases da “Mãe” em “(...) você nunca me amou, você sempre amou o amor que eu sinto por você”.

 

BIIIIIINGO!

 

Não da vontade de assistir de novo, só para verificar se a hipótese se sustenta?

E tem mais!

A chefe editorial do “Poeta” diz duas vezes, olhando para a “Mãe!”.

- Olha, é a “Inspiração”.

[A “mãe!” Não é a apenas a “casa”. Ela é a “inspiração do Poeta”. É aquilo que o “Poeta” queria ter, mas que só Deus foi capaz de fazer. Pois o “Poeta” não pode “fazer o amor”, o poeta pode apenas “pegar o amor”. O amor da “Mãe!”, que se transforma na ‘pedra sagrada’, é algo que inspira o “Poeta”.]

Portanto, a “Mãe!” que parece se acalmar reconectando-se ao “Deus verdadeiro” por meio de um “remédio” provindo deste, qual seja, o [pó], abre mão desse [pó] ao saber que haverá um novo amor vindo. Seu filho. (“remédio” “entre aspas” porque “Mãe!” diz pra “Eva” que não tem analgésicos).

 

Detalhes críticos que posso aprofundar, a depender dos comentários...

 

- Ninguém faz crítica social sobre a parteira da “mãe!” ser negra e o cara que “pinta a casa” ser negro também? (aparece uma coadjuvante mais distante, mas a ênfase é nos negros).

- Já parou para pensar que o castigo do homem é “trabalhar” enquanto que o da mulher é a “gravidez”? isso também está no filme, mas não é relevante para minha teoria. Posso desenvolver isso depois.

- Repararam que a água tem efeito curativo? (quando jogam spray na cara do “Poeta” e da “Mãe!”, ela procura uma banheira. Também tem água (gelo) para colocar na mão de “Eva”, quando ela se queima na frigideira. O pozinho, que poderia ser “cheirado”, sei lá, é dissolvido em água. Jogar os lencinho de sangue no vaso, e o vaso entope, aparecendo um tecido que “entupia o vaso”. Se a água parece curar, por que o Diluvio? Cura o que? Quem? Fica aí a teoria para a gente debater, depois posso apresentar a minha, com base no antagonismo ‘fogo’, que caracteriza o segundo apocalipse do filme, começando lá do inferno, com o isqueiro de “Adão”.

- Qual a relação da mosca morrer, numa das cenas do filme? Também tenho minha teoria, mas não é relevante para o caso.

 

Portanto, aguardo críticas, me sigam no Instagram @Falcon_emmanuel e tenho dito!

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