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Forum Cinema em Cena

Awake - A Vida por um Fio


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Olá Pablo,

 

Não podia mesmo esperar pela resenha de Awake... caso você não se lembre sou usuário antigo do antigo e quase extinto IRC, onde você como "H.E." passava tempo me respondendo às quotações de "estrelinhas", o que chegou a virar uma seção no cinema.art, talvez por minha insistência! E naquela época, adolescente, eu não entendia como "Mulher Solteira Procura" podia ser considerado previsível...

 

Bem, depois de alguns foruns no IMDB onde muitas pessoas discordaram, aqui leio justamente o que observei neste filme: simplesmente a idéia original da consciência anestésica não faz diferença nenhuma para a trama. Não bastando isso, a comunicação no mundo do além que ele faz com a mãe também não proporciona relevância alguma para a resolução dos fatos!

 

Pensei sobre a primeira que ele pudesse de repente fazer um tipo filme-de-vingança, mantendo o sigilo após a cirurgia terminada com sua finalidade excusa postergada, ou então que o contato com o além pudesse levar informações para a mãe, que retornaria com um depoimento do além... mas nada.

 

 

Mas eu fui ver o filme, e não foi para resenhá-lo - na verdade, quando vejo blockbusters como este penso no PATHOS dos personagens centrais. Porque AWAKE, nesse sentido, só parece servir para dizer ao público: HE IS AWAKE. Não apenas que está acordado, mas que sua mãe (como em Bambi?) morre para o personagem despertar para o sentido de sua independência, sair do ninho. E talvez tudo isso seja o PATHOS do rapaz que simbolicamente perde a mão em conseqüência de suas ambições e este, por fim, seria um caminho alternativo ao de se tornar... Darh Vader? ;-)

 

Seria isso então um preparatório para JUMPER? O personagem é enganado por crooks à sua volta, desperta, e então vive a fase de aventuras de JUMPER (ainda nao vi o filme para descrever melhor sua função).

 

Isso realmente diz respeito à experiência do cinema americano, da função de sentido social que trazem seus filmes. Mas vamos lá, não custava usar mais originalidade no roteiro.

 

O PATHOS no cinema americano me interessa, porque ele me parece apresentar padrões bem definidos para seus atores. Personas e atores se misturam na tela e servem de exemplo para o público, que naturalmente vai assisti-los na tela.
sergio.st2008-04-11 17:53:31
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  • 1 month later...
  • Members

Sinceramente, eu nunca gostei da Jessica Alba, desde o tempo em que ela

fazia a série de TV Dark Angel em que todos apostavam nela como uma

ótima atriz.

 

Falando agora do Hayden Christensen, apostava muito nele como um bom

ator, que escolheria os  filmes mais  interessante, como por exemplo 

Factory Girl, que eu achei sua atuação muito boa, mais acabei me enganando.

 

 

 

O filme  não te leva a lugar algum. É um filme parado que se arrasta muito, pra minha tristeza. Gosto muito de uma coisa desse filme que é o clima sombrio, mais até o que é bom no filme pra mim, ficou péssimo com as atuações gerais do atores.

 

E como o Pablo disse sobre os passeios espirituais do fulano, não me trouxe nada a mais no filme, apenas o meu tempo sagrado que poderia gastar com meu filho.

 

Esse tempo gasto, me fez sair do cinema com uma dor no bolso.

 

É isso aí!!!

 

 

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  • 10 months later...
  • Members

Crítica absurdamente injusta e mal fundamentada, apesar de bem redigida.

Não assisti "Awake" nas telonas, mas posso dizer que considerei um bom filme. Não é um filme perfeito, as atuações não são dignas de aplausos, mas ainda assim é um bom filme.

Pra início de conversa, é altamente surpreendente que o autor da crítica tenha declarado que considerou a trama óbvia. Soa quase contraditório, visto que ele mesmo admite que esperava um filme sobre o terror da experiência anestésica mal sucedida. Aliás, um dos pontos altos do filme é justamente deixar em questão se tudo aquilo estava de fato acontecendo ou se era imaginação do protagonista durante o procedimento cirúrgico. Se não coube essa dúvida óbvia ao autor da crítica, então perdeu pelo menos metade do suspense do filme.

Outra coisa que me chamou a atenção foi a revolta com a conversa no limbo entre o protagonista e a mãe. Ora, existem inúmeros relatos e pesquisas sobre EQM (Experiência de Quase Morte), onde pessoas na linha da morte interagem com outras nas mesmas condições. Portanto, não é ridículo, não é absurdo e não é inverossímil. Se cabe ao autor da crítica alguma espécie de ceticismo que o impeça de aceitar esse detalhe da trama, deveria considerar que faz sentido para a grande maioria do público.

 

Finalmente, o autor da crítica comprova definitivamente que não tem o mínimo de boa vontade ao tentar compreender o filme. O cirurgião demonstra confusão durante todo o tempo e demonstrar não concordar com o golpe. Por isso mesmo, tenta assustar o paciente ao detalhar o procedimento cirúrgico, de maneira a desencorajá-lo. São as contradições da psique humana.

 

Falando sobre as atuações: Hayden Christensen mais uma vez se mostra inexpressivo, e em certos momentos eu não sabia se estava vendo Anakin Skywalker ou Clay. Mas não concordo com as críticas a Jessica Alba - acho que a transfiguração foi sob medida na segunda metade do filme.

 

Enfim, concordo que não é um filme brilhante, mas é uma trama no mínimo interessante. Pra quem esperava um filme sobre anestesia consciente (como eu e o autor da crítica), é bastante surpreendente.
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  • 3 weeks later...

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