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Rei do cuco

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Everything posted by Rei do cuco

  1. Leospider disse: Acho que quem acha que o Batman não devia fazer parte da Liga no cinema é porque "comprou" de fato a proposta do Batman realista do Nolan e é só isso, uma proposta. Exatamente, a proposta de cinema que, de todas as já realizadas, melhor soube retratar a natureza do personagem e o cenário que o cerca. Seria uma incoerência minha, como fã, não comprá-la.
  2. Melhores do Mundo Mai 4 Chupa marvete: Bátima vai bater Avengers nas bilheterias! O Box Office Mojo falou e avisou: The Dark Knight Rises vai bater Os Vingadores na estréia. RRRRRRRRRRRRaaaaatinhoooooooOOO.... [Mais:] O site é um dos mais confiáveis quando se fala de negócios & cinema. Para o Box Office Mojo, o Homem-Morcego arrecadará aproximadamente 500 milhões de verdinhas em sua estréia tendo uma diferença em relação a Os Vingadores de 80 milhões, lembrando que o filme da Marvel chegou aos 170 milhões só ao redor do mundo com cinco dias. The Dark Knight Rises assumiria a primeira posição na bilheteria do verão dos EU e A. Na mesma linha Homem-Aranha e Men in Black 3 devem dividir a terceira e quinta posição, respectivamente. Brave, animação da Pixar, é cotada parta a quarta posição rendendo cerca de 260 milhões. Bom, eu achei Os Vingadores um filmaço. Mas, convenhamos, Batman: The Dark Knight Rises tem outra expectativa. Só Batman: The Dark Knight já era um filme que elevava a categoria de super-heróis nos cinemas para outro nível: o da arte e não apenas comercial. É justo mesmo que se espere uma bilheteria maior. Afinal, estamos falando de um filme que já marcou 2012 e outro que pode marcar gerações. RrrrrrrrrrratinhoooooOooo... Fonte: Comic Book Movie Bugman rrrrrrrrratinhooooooo Rei do cuco2012-05-04 18:31:42
  3. Melhores do Mundo Mai 4 Chupa marvete: Bátima vai bater Avengers nas bilheterias! O Box Office Mojo falou e avisou: The Dark Knight Rises vai bater Os Vingadores na estréia. RRRRRRRRRRRRaaaaatinhoooooooOOO.... [Mais:] O site é um dos mais confiáveis quando se fala de negócios & cinema. Para o Box Office Mojo, o Homem-Morcego arrecadará aproximadamente 500 milhões de verdinhas em sua estréia tendo uma diferença em relação a Os Vingadores de 80 milhões, lembrando que o filme da Marvel chegou aos 170 milhões só ao redor do mundo com cinco dias. The Dark Knight Rises assumiria a primeira posição na bilheteria do verão dos EU e A. Na mesma linha Homem-Aranha e Men in Black 3 devem dividir a terceira e quinta posição, respectivamente. Brave, animação da Pixar, é cotada parta a quarta posição rendendo cerca de 260 milhões. Bom, eu achei Os Vingadores um filmaço. Mas, convenhamos, Batman: The Dark Knight Rises tem outra expectativa. Só Batman: The Dark Knight já era um filme que elevava a categoria de super-heróis nos cinemas para outro nível: o da arte e não apenas comercial. É justo mesmo que se espere uma bilheteria maior. Afinal, estamos falando de um filme que já marcou 2012 e outro que pode marcar gerações. RrrrrrrrrrratinhoooooOooo... Fonte: Comic Book Movie Bugman rrrrrrrrratinhooooooo Rei do cuco2012-05-04 18:29:43
  4. Melhores do Mundo Mai 4 Conspiração Aranha? Pois então, nerdaiada maldita... Desde que anunciaram que o novo filme do Homem -Aranha daria enfoque no passado misterioso dos pais de Peter Parker a galera já vinha se perguntando se esse filme criaria uma nova origem pro cabeça de Teia... [Mais:] Pois então, segundo um dos redatores do Badass Digest, que alega ter pelo menos 3 fontes muito boas na Sony, todos eles lhe disseram que na última versão do roteiro, e portanto a que foi filmada, realmente tínhamos uma origem pro Homem-Aranha DIFERENTE a dos quadrinhos e do que foi apresentado nos filmes de Sam Raimi. O cabra disse que evitou divulgar a informação porque os últimos boatos diziam que o filme seria modificado, já que boa parte dos executivos da Sony não teriam gostado do resultado final... Mas depois do trailer divulgado ontem eles acharam que a tal mudança permanece no filme. Bão, o lance é o seguinte... O filme lança em tom conspiratório a hipótese de que Peter Parker teria sido uma COBAIA de experimentos genéticos da Oscorp, aparentemente, conduzido pelos seus pais. Então os seus poderes aranhísticos não seriam fruto de um acidente com uma aranha radioattiva (ou geneticamente alterada), mas sim das experiências dos seus pais. Além disso o diretor Marc Webb, em entrevista aos nossos parceiros do Collider (AAHEUAHUAEHAUEHAEU)falou algumas coisas sobre o Largarto: As cenas de ação do Lagarto são feitas por um dos nossos dublês que é enorme, e depois filmávamos Rhys Ifans num ambiente similar para pegarmos suas expressões faciais . Foi um desafio escolher como seria o Lagarto, nas HQs temos várias versões dele, algumas mais humanas outras mais animalescas (com focinho) optei por uma que nos permitisse mostrar expressões faciais. E também sobre esse novo Homem-Aranha: O que me cativa no Aranha é que ele não é um bilionário, não é um alienígena ele é simplesmente uma criança, sem dinheiro e com problemas de socialização... ele m al consegue falar com uma garota (huuuuum, boiola). Por isso temo DOIS FILMES dentro de um , uma parte cheia de ação e energia, mas temos também momentos intimistas onde de forma bem real mostramos o verdadeiro coração e a alma do filme . Todo mundo conhece a origem do Homem-Aranha , mas eu queria fazer diferente, mostrar a origem de PETER PARKER , o lado humano do herói, as sequelas que o abandono por seus pais gerou e o que esse tipo de coisa pode fazer com a personalidade de alguém. O que eu acho? Tá, matei a charada... Peter acha que foi abandonado pelos seus pais, aí decide investigar e descobre que ele foi fruto de experiências genéticas dos seus pais pra curarem ele de alguma doença que o levaria a morte, isso fez ele desenvolver poderes e a Oscorp viu ali uma possibilidade de lucro... e seus pais então o "abandonaram" na verdade para protegê-lo. Agora, quanto a essa nova origem (chupinhada do filme do Hulk do Ang Lee) eu até poderia ecrever um tratado descendo a lenha nela, mas acho que esse lance de alterações genéticas poderiam plenamente explicar o motivo do Peter adolescente de 30 anos ter esse pescoço de meio metro... Pois ele ser picado por uma girafa radioativa não ia ficar muito bem na história.
  5. Questão, meu iogurte de morango com aveia, mel e flocos de arroz, disse: Mas isso é obvio. Assim como SUPERMAN VS ELITE era uma narrativa solo do Superman, GUERRA DE GANGUES era uma narrativa solo do Flash, O CONTRATO DE JUDAS era uma narrativa solo dos Jovens Titãs, e etc etc etc. Óbvio não é, afinal, conforme falei no outro post, são diversas as HQ's solo que não respeitam à essência do personagem(fazendo como costumeiramente fazem aquelas que misturam Batman com o resto). Mas só por que essas historias não tem influencia alem de seus universos particulares, não quer dizer que não façam parte do Universo DC. Fazer até fazem, mas muitas vezes só nos lembramos disso quando vemos alguma repercussão dos acontecimentos ou citações à elas nos outros títulos da editora, já que na HQ em si não é sempre que isso acontece. Boa parte delas poderia tranquilamente ser uma narrativa do Batman publicada na Image ou na Dark Horse. Primo disse: Não, não é preciso ter isso em mente. Pois eles HOJE SÃO ACIMA DE TUDO (BONS) PERSONAGENS. Se for levar em consideração a forma como os personagens da DC foram criados, teríamos Superman saltando ao invés de voar, Lanterna Verde visual vampiro e carregando um lampião na mão, etc. Claro que nessa frase anterior exagerei propositalmente (e foi na base da brincadeira), mas a intenção é dizer que o universo DC de hoje também é uma versão melhorada do universo DC das antiga, assim como sua teoria sobre os Vingadores (não vou entrar no mérito). A essência dos personagens da DC continua, claro. Mas no fim das contas a essência da Liga é a mesma dos Vingadores: um grupo onde coexistem humanos e seres fantásticos, incluindo aí monstro verde invulnerável, alienígena, semideus asgardiano, superhumano, humano com anel energético, etc, etc, etc. Alan Moore e Grant Morrison são provas de que um roteirista faz a diferença. Então a questão principal não é o personagem em seu modo recém-criado, mas o que se faz com ele, respeitando sua essência. Primão, acontece que, especificamente em se tratando de Batman, quando falamos de essência e respeito às individualidades do ícone, não há como ignorarmos que existe um universo incrível a ser explorado na telona e que, portanto, é um baita desperdício desgastar o personagem fora dele(além de retirar o espaço de outro ainda inédito no cinema). Pense no jogo"Arkham City" e procure enxergar a quantidade de narrativas extraordinárias que Gotham City ainda pode oferecer ao público. Por que não termos 2 filmes sensacionais, um da Liga e outro do Batman, ao invés de apenas 1? Isso que estou falando tem uma causa simples: nenhum outro herói na face da terra possui um universo próprio tão rico, grandioso, independente e bem construído quanto Batman. Batman possui uma popularidade e uma aceitação de seu universo quase que automáticas. Não somente o protagonista, mas 70% da mitologia que o rodeia já faz parte do imaginário coletivo e encontra-se tão impregnado na cultura pop quanto Elvis ou M.Jackson. É sobre isto que estou falando quando digo que o universo do morcego se auto-alimenta, possui reservas de sobra para contar inúmeras histórias dos mais diversos tipos e gêneros no cinema A pergunta é: será que os demais membros da Liga são personagens tão fracos e mal construídos assim??? Será que a inclusão de um Arqueiro Verde ou um Questão como elemento humano(que também são dois caras sagazes) não poderia suprir a ausência do morcego? Vc mesmo disse que, no final das contas, tudo se resume a um bom roteiro.
  6. Outra coisa: TDK teve um terceiro trailer lançado já próximo de sua estreia que nem eu conhecia(conheci apenas quando o filme já estava em DVD).
  7. Comentários do Omelete sobre o trailer(vídeo): http://omelete.uol.com.br/videos/batman-o-cavaleiro-das-trevas-ressurge-trailer-3-comentado/
  8. Sobre o debate acima, eu entendo que, independente de pertencerem à cronologia oficial do universo e serem citadas mais tarde pelo Sinestro numa HQ do Lanter Verde, tais HQ's tiveram seu começo, meio e fim construídos como uma narrativa solo do Batman que explora a essência e aquilo o que o personagem tem a oferecer de melhor.
  9. Primo disse: Whedon gargalharia para uma frase parecida: imaginem o que não é pegar a viúva e jogá-la entre um mostro verde praticamente invulnerável, um semi-deus asgardiano e um super humano com um escudo que protege até de golpe do Mjölnir... É preciso termos em mente que a Marvel se originou de maneira diferente da DC. Metade de seu elenco foi criado por, basicamente, as mesmas pessoas. Desde a década de 60(após o período dos Invasores), a editora trabalha seus heróis como uma coisa só. Era normal, por exemplo, vermos o Aranha, durante uma aventura solo; cruzar na rua ou nos céus com o Thor ou o Tocha Humana. Era normal os heróis de outros títulos correrem até o prédio do Quarteto para pedirem a Reed Richards que analisasse algum treco espacial ou pesquisasse a cura de alguma enfermidade desconhecida. Os Vingadores são mais estratégicos, uma Liga melhorada(pois tiveram tempo o bastante para aprender com a rival). Stan Lee não se preocupou apenas em juntar o maiores heróis(em se tratando de poder, muitos poderiam ter integrado as primeiras formações), e sim em conceder uma certa inteligência tática à equipe(o que explica Vespa, Homem-Formiga, Viúva Negra, Gavião Arqueiro e o próprio Capitão América que é o estrategista militar da parada).
  10. Trailer legendado: http://omelete.uol.com.br/homem-aranha-amazing-spider-man/cinema/o-espetacular-homem-aranha-trailer-sai-nesta-quinta-veja-duas-foto-do-lagarto/ É o trailer mais empolgante da temporada. Não saco de computação gráfica e, portanto, não sei definir direito os efeitos aplicados nesse filme. Contudo, devo dizer que são algo diferente de quase tudo o que já vi(lembra um pouco, coincidentemente, o simbionte do Venom no Homem-Aranha 3). Tá tudo muito mais crível, mais palpável. O Lagarto, em algumas tomadas, passa a impressão de ser um homem incrivelmente bem maquiado, e não CGI. Quanto aos balanços do herói pela cidade, devo dizer que valeu a pena aquela pagação de mico e toda a exposição constrangedora à qual Marc Webb se submeteu quando colocou um monte de dublês de Homem-Aranha pulando por aí. Definitivamente, não creio que a disputa este ano se resuma apenas a Batman 3 e Vingadores.
  11. Quanto a um possível filme da Liga da Justiça, acredito que a DC deveria tomar o caminho inverso e primeiramente fazer um filme da equipe (com um bom roteiro/diretor/orçamento) para expor seus personagens em grande estilo e a partir daí investir nos filmes solo. Pois como já disse tempos atrás, a DC só tem o Superman, o Batman e a Mulher-Maravilha. O resto é difícil de segurar um filme sozinho. E acho que o Batman de Nolan deveria ficar de fora, sendo utilizado um outro Batman (outro ator, uniforme, etc) que já serviria de base para o novo e anunciado reboot do morcegão após a era Nolan. Gostei bastante dessa parte, Bell. Rei do cuco2012-05-02 23:44:23
  12. Discordo bastante do que vc disse, mas isso daqui ficou sensacional: É o maior triunfo: para quê conseguir espacancar 20 capangas, se você pode manipular o homem que espanca 30?
  13. Melhores do Mundo Mai 2 Seis vezes Hulk e um só do verdão! Era questão de tempo que depois do sucesso de Os Vingadores, começassem a pipocar as notícias sobre a sequência do filme e, principalmente, o que vai acontecer com o Universo Marvel nos cinemas. Afinal, o filme é resultado de vários filmes. [Mais:] E pra começar, Mark Ruffalo falou a respeito do futuro do Hulk ao Collider. Nela, o ator confirma que assinou contrato para seis filmes. Uau! Imagine que: - Um desses seja o filme solo do Hulk já confirmado para 2015. - Mais dois filmes dos Vingadores, fechando uma trilogia. - Que o tal filme com o Golias Esmeralda fracasse Ainda assim, teríamos um filme de sobra. Normalmente, contrato por um número grande de filmes são algo rotineiro. Boa parte dos atores de X-Men 3 tinha um acordo para uma sequência que jamais existiu, por exemplo. De qualquer forma, é difícil crer que nessa altura de sucesso e com experiência para dar e vender, a Marvel Films tenha apenas garantido pra ver-no-que-vai-dar. Acho provável que a gente se acostume com Ruffalo como o Hulk. Não parece nada demais, se a gente não se esquecer o quanto Bruce Banner e seu alter ego foram pegos no contrapé nesses últimos anos. Hulk, de Ang Lee, é um filme controverso que muito nerd adorou e outros odeiam (faço parte do primeiro círculo). Edward Norton e Louis Leterrier podem não ter se dado bem, mas O Incrível Hulk me pareceu outro acerto. Só que assim como a produção com Eric Bana não foi bem nas bilheterias. Ainda assim, a Marvel Films tá lá, acreditando no personagem e já preparando um cenário de retorno em três anos. Paul Gitter, responsável pela divisão de Produtos da Marvel Entertainment, confirmou à Forbes não apenas que a Marvel há cinco anos traçou o caminho que vemos agora, mas também que a Casa das Idéias está preparando essa guinada: Suas vendas (de produtos licenciados) estão em uma crescente. Nós reposicionamos ele de onde era sempre mal compreendido até retratá-lo de uma forma mais heróica. Não entendeu? Vamos lá: nos dois filmes, o Hulk era sempre uma força da natureza que desejava ficar só e não era compreendida pelo resto do mundo. Em Os Vingadores, Ruffallo tem um controle sutil sobre seu alter ego: ele não é capaz de raciocinar como Banner ou dominar inteiramente suas ações, mas consegue ter algum poder sobre a transformação e direcionamento do monstro. Ou seja, o Hulk pode surtar e atacar os amigos em um momento ruim, mas pode ser útil em uma crise. É uma linha bem mais pop. As vendas de brinquedos relacionados ao herói tem subido rapidamente e, segundo o executivo, podem ultrapassar até as do Capitão América e Homem de Ferro, personagens mais consolidados no cinema. Para Gitter, se o personagem continuar gerando essa repercussão a coisa pode não parar por aí. A Marvel cogita uma série de TV com ele, precedendo o filme solo em 2015. Só não sei se Ruffalo toparia dividir sua carreira cinematográfica com um seriado ou se a empresa optaria por uma animação. De qualquer jeito, o mais importante é que só de cogitar isso, a gente sabe que o Hulk, depois de parecer condenado a ficar um bom tempo de molho, deve ter uma vida longa e promissora além dos quadrinhos. Enquanto isso, a gente não sabe se vai voltar a ver o Lanterna Verde nos cinemas ou se o Super-Homem engata dessa vez. Ao menos, o terceiro do Batman vem aí para tentar impedir que 2012 não seja apenas o ano dos Vingadores. Bugman esmaga Rei do cuco2012-05-02 22:12:21
  14. Pois é, gurizada, depois de todo o sucesso dos Vingadores (antes mesmo da estreia, é bom lembrar), outros filmes nerds despontam e O Espetacular Homem Aranha, reboot do teioso corre por fora. Até agora, pelo que temos visto nos trailers, embora possamos discordar de detalhes, num geral concordamos que não ta nada ruim e até tem quem ouse dizer que pode ser um filmão. Mas será que vai ser mesmo? [Mais:] Segundo o site de cinema Pipoca Combo, o Latino Review andou falando que os executivos da Sony viram o filme e odiaram. Sim, essa palavra mesmo. Tanto que supostamente contrataram imediatamente Alex Kurtzman e Roberto Orci para reescrever o roteiro da continuação, que havia sido escrito por James Vanderbilt, responsável pelo roteiro do primeiro (que ainda nem saiu). Sabem que são Alex Kurtzman e Roberto Orci? Os roteiristas de Transformers. Sim, meus caros, isso mesmo (tá, eles fizeram Star Trek também, mas eu precisava polemizar). Cara, sinceramente, não acho que isso seja um real motivo para preocupação. Vale lembrar que foram as imposições dos executivos que acabaram por cometer a cagada que foi o Homem Aranha 3. Vai saber o que o fato deles terem odiado significa. Talvez signifique que o filme esteja extremamente fiel ao espírito do quadrinhos. Mas, se realmente o filme for uma merda, eu vou mandar um CHUUUUPA Sony, não pelo filme em si, mas por ser BOCABERTA de ficar contratando e escrevendo continuação de um filme que nem saiu (e isso vale pros outros estúdios também, como a Warner – I know, right?) De mais a mais, embora eu não tenha sido um dos favoráveis ao reboot, e saiba que trailers podem muito bem enganar, acho que esse filme vai ser bão.
  15. Se para colocar personagens do próprio universo do Batman em seus filmes solo já temos uma discussão sem fim, imaginem o que não é pegar o morcego e jogá-lo entre um ET, uma semi-deusa grega e um homem-peixe... Respondendo ao Questão: Isso é somente uma das varias maneiras de abordar o personagem ao lado da Liga. No arco inicial da serie, por exemplo, vemos Batman lutando ao lado dos herois, e vemos sua condição humana sendo deixada clara, e isso não ridiculariza o personagem em momento algum, apenas o enobrece. E tambem não chega a ser nenhum absurdo a situação que vocÊ descreveu, já que varias vezes o Batman agiu da mesmissima maneira em suas historias solo. Claro, história solo não é sinônimo de sucesso. Eu, por exemplo, só leio Graphic Novels atualmente(até porque os títulos mensais, inevitavelmente, acabam se perdendo entre os demais devido às mega-ultra-power-sagas da editora). Faço coro com Gust aqui: Todas as aventuras solos em edições especiais, são infinitamente melhores que qualquer aventura dele no Universo DC que seguiu alguma cronologia, com exceção da morte do Robin. Ele sempre ficou melhor quando lemos edições como um conto de Batman, ANO 1, cavaleiro das trevas, piada mortal, longo dia das bruxas, etc. Tenho certeza de que, há alguns anos atrás, antes do lançamento do desenho da Liga, muitos fãs fariam questão da presença do Aquaman como membro fixo da equipe se houvesse uma enquete antes da estreia. Também tenho certeza de que muitos DCnautas, jamais, em hipótese alguma, never, permitiriam a limada que deram no Hal Jordan(muito menos para se por o Stewart em seu lugar, que é o Lanterna humano de menos expressão nas HQ's). No entanto, hoje, eu canso de ver o público leigo que só conhece essa animação perguntar o motivo que levou a Warner a trocar o"Lanterna verdadeiro" pelo tal de Hal Jordan(os mais radicais já chegam dizendo que mudaram a cor do personagem por racismo rsrsrsrs). Cito tais exemplos apenas para que veja quão volúveis são as questões icônicas quando se fala de cinema e quadrinhos.
  16. Primo disse: Rei, e no caso da Viúva Negra no filme "Os Vingadores" isso não se aplica? Quais elementos do filme do Joss Whedon permitiram que funcionasse com ela? Por qual motivo não funcionariam com o Batman em um filme da Liga? Vou repetir trechos dos posts que escrevi no início de minha discussão com o Questão onde explico porquê heróis humanos caem muito melhor nos Vingadores do que na Liga da Justiça: Nos Vingadores só há 2 seres super-poderosos, dos quais um é burro(e não voa) e o outro dependente de seu martelo. O Homem de Ferro depende de uma armadura poderosa, porém em constante manutenção. Só o Superman pode bater nos Vingadores completos. O cara voa sem limite de altitude, tem super-força, a velocidade do Flash, visão de calor, audição aguçada, a resistência do Hulk, visão raio-X, etc... Por mais fantásticos que sejam os heróis enfatizados por vc, nenhum deles poderia vencer qualquer um dos membros da Liga(talvez o Hulk ainda tivesse sucesso com alguns, contudo os demais...). Até porque, os Vingadores são mais estratégicos, uma Liga melhorada(pois tiveram tempo o bastante para aprender com a rival). Stan Lee não se preocupou apenas em juntar o maiores heróis(em se tratando de poder, muitos poderiam ter integrado as primeiras formações), e sim em conceder uma certa inteligência tática à equipe(o que explica Vespa, Homem-Formiga, Viúva Negra, Gavião Arqueiro e o próprio Capitão América que é o estrategista militar da parada). Estamos discutindo como poderia se dar um filme da Liga e o que temos de mais próximo que possa nos servir de parâmetro, até o momento, é o filme dos Vingadores. Eu apenas acho a Liga muito mais poderosa do que os Vingadores, fato que repele a presença de um herói humano na equipe. Pode-se até falar que o carisma do personagem é importante. Entretanto, em termos práticos, fica difícil expor o Batman às mesmas ameaças que o restante da equipe enfrentaria. Colocá-lo no filme para que ele descubra o ponto fraco de uma raça alienígena ou fique na bat-caverna fazendo análises laboratoriais seria um desperdício. Colocá-lo para sair no pau contra alienígenas, explodindo um monte deles com a mesma desenvoltura dos demais(o que vemos no desenho), soaria ridículo(ainda mais após os filmes de Nolan).
  17. Cara, todo roteirista ou diretor que se propõe a trabalhar um personagem sem super-poderes ao lado de outros com super-poderes, naturalmente se sente tentado, compelido a conceder características e façanhas ao mesmo de maneira que ele possa brilhar tanto quanto os demais. O sujeito precisa fazer com que todos os heróis tenham o mesmo espaço, precisa fazer com que o personagem humano da vez acompanhe o rítmo dos demais; do contrário veremos o Lanterna esmagando um monte de gente com um machado verde gigante, a M.Maravilha sacudindo o chão com um soco e derrubando mais um bocado e o Batman, por sua vez, acertando um soco num oponente qualquer(o que, convenhamos, somente contribuiria para ridicularizar a imagem do personagem. Em"Os Aventureiros do Bairro Proibido" funciona porque o personagem de K.Russel era um personagem cômico e que brincava o tempo inteiro com isso. Já num rojeto que se propõe a fazer brilhar um monte de personagem importante ao mesmo tempo...). Então, para que isso não ocorra, o que se costuma fazer? Batman passa a saltar feito macaco, lançar 500 batrangues ao mesmo tempo e mostrar-se tão rápido quanto os demais em combate. ainda tem o lance deles se sentirem pressionados a emburrecer o resto da equipe para que ele possa servir para alguma coisa com sua inteligência...
  18. Tenho muita curiosidade para saber como o novo filme se comportará em relação ao último filme solo do personagem(do roteiro à escalação do elenco).
  19. Não, houve uma proposta sim. A notícia abaixo confirma isso: Jon Favreau diz que não vai dirigir The Avengers "Mas, como sou um dos produtores-executivos, vou ajudar a escolher o nome do diretor", diz Marcelo Hessel 15 de Outubro de 2009 O diretor de Homem de Ferro 2, Jon Favreau, falou à MTV sobre as surpresas do filme - e disse que não vai dirigir The Avengers, o filme da superequipe dos Vingadores. "Eles vão ter que achar uma outra pessoa, porque eu não estarei disponível. Mas como eu devo ser um dos produtores-executivos, certamente vou ajudar a escolher. É difícil. Eu me envolvi muito na criação de um mundo de Homem de Ferro, que é um mundo tecnológico, e com Vingadores entram alguns elementos sobrenaturais, por causa de Thor. Vai ser trabalhoso fazer as duas coisas trabalharem juntas e não corromper o universo que criamos em Homem de Ferro", disse. Ainda assim, Favreau trabalha para a confluência. "[Depois de Homem de Ferro 2] a Marvel fará Thor e Capitão América, então já devemos começar a insinuar algo em Homem de Ferro 2. Mas é do tipo de coisa que decidimos no último minuto, vai sempre mudando. Se a gente se compromete com isso muito cedo, acaba vazando", diz. Favreau já passou por isso com a cena de Nick Fury pós-créditos do primeiro filme - cercou a cena de segredo, sequer a incluiu nas cópias do longa para a imprensa, e ainda assim ela vazou antes da estreia. Homem de Ferro 2 chega aos cinemas em 7 de maio de 2010. The Avengers, em 4 de maio de 2012.
  20. Se o filme de Nolan causar o barulho que seu antecessor causou, eu não duvido nada que venhamos a ter dois Batmans sim, afinal, a Warner melhor do que ninguém deve saber que existe um público para cada um. Rumores não faltaram há pouquíssimo tempo sobre isso. Ele poderia até ter pique para aquela luta do Narrows(bem, teoricamente ele se preparou para isso, certo? Além do que, não foi até lá andando...). O"Batman Vertigo" de Nolan pode não ser o Dirty Harry(até porque, se a aproximação fosse em demasia, já não seria mais o Batman), pois tem sim os seus momentos de Exterminador do Futuro. Entretanto é, até hoje, o que mais se aproximou do que o personagem, de fato, é: um homem armado em busca de justiça. Foi o que melhor respeitou a essência do personagem. E, especialmente agora por conta do sucesso de Vingadores, a pressão para que um filme da Liga mostre um Batman diferente do que temos hoje, será mais do que o suficiente. Conforme já falei, meu filme da Liga ideal seria uma abordagem mais contida, cadenciada, próxima a um trabalho, por exemplo, de Alex Ross. Todavia, ainda que fosse assim, inevitavelmente o Batman já teria que deixar de ser o "Batman".
  21. Ora, LeoGal, mas vc está falando com o ser mais poderoso deste fórum e maior profeta da linhagem cuquínica existente. Quer evidência maior? Questão, se fosse do Stark, o desing seria muito melhor e as cores bem mais berrantes. Sobre a movimentação do trambolho, tirando as sequências em que ele operará manobras de esquadrilha da fumaça, as demais(em que ele simplesmente levita sobre o chão), pelo pouco que pude ver nesses trailers, me convenceram tranquilamente(e nem poderia ser diferente, afinal, aquilo realmente estava no ar levitando, só que não sozinho). Rei do cuco2012-05-02 01:24:39
  22. Os Vingadores: O MAIOR crossover da HISTÓRIA. Entre heróis. E mídias. Sem spoilers, te contamos porque o projeto da Marvel Studios chega ao seu auge com um filme que consegue unir o melhor do cinema e dos quadrinhos Renan Martins Frade As luzes se acendem. A sessão acaba. Na tela do cinema estava Os Vingadores – The Avengers. As pessoas levantam em direção à saída. Algumas batem palmas. E eu ali, sentado na minha poltrona após 142 minutos de filme, só conseguia pensar em uma coisa: PUTA QUE PARIU. Este grandioso filme da Marvel Studios é, definitivamente, um marco no cinema. Não, não estou falando que é o melhor filme já feito. Isso é discutível. Porém, pela primeira vez, posso dizer que um filme de Hollywood chegou o mais próximo possível do que é realmente fazer uma história em quadrinhos no cinema. E, para isso, não é só tacar uma roupa colorida em um cara com superpoderes. Vai muito além. Tem relação com a linguagem, com a forma como a história é contada. E, nossa, como o diretor Joss Whedon foi MESTRE em unir o melhor de dois mundos! Talvez não esteja me fazendo entender. Cabe, antes, contextualizar. Quando Superman, o primeiro grande filme de quadrinhos foi feito em 1978, seu formato era o suprassumo de como adaptar uma HQ para a tela grande, na época. Nesse filme, tínhamos um herói um pouco ingênuo, roupas coloridas, uma mocinha em perigo, vários clichês, e, principalmente, muita diversão. Por muito tempo, adaptar um quadrinho para o cinema era isso. Que o diga o Batman, que alcançou o auge dessa fórmula nos anos 90. A partir dos filmes do Blade (ou dos X-Men, o que preferir), começou um movimento meio que contrário ao que Joel Schumacher havia feito com o Homem-Morcego. A partir daquele momento o legal era tentar trazer os super-heróis para o ~mundo real~, adaptar seus poderes, motivações e histórias para que parecessem verossímeis. Assim, por exemplo, os X-Men ganharam roupas iguais e pretas. Talvez o auge dessa fórmula tenha sido com Batman – O Cavaleiro das Trevas, que é um PUTA filme. Ponto. E não um “puta filme de super-heróis”. Isso tudo é culpa dele aí... Só que aí, desde 2008, a Marvel Studios tem mostrado um terceiro caminho. Afinal, em tantas décadas, as próprias HQs não passaram sem sofrer influências do próprio cinema. Há MUITO da linguagem cinematográfica nos gibis. Porém, os quadrinhos não perderam sua identidade, suas roupas coloridas, sua forma de contas histórias, seus enormes crossovers e, principalmente, o fato de pertencer a um universo coeso. O que a Marvel fez foi começar a colocar tudo isso em um filme. Ou melhor, em uma série de filmes. Road to The Avengers Vendo o conjunto formado por Homem de Ferro, Homem de Ferro 2, O Incrível Hulk, Thor e Capitão América, é possível perceber como todos juntos funcionam como algo que, nas HQs, seria chamado de “Road to The Avengers”, por aí. Revistas mensais ou minisséries que partem de eventos isolados, trazendo elementos e, no final, deixando o cliffhanger para algo maior a seguir. E aí, finalmente, entra Os Vingadores. Sem spoilers, digo apenas que, PQP, o filme funciona como um grande crossover, algo como foi, nos gibis, o primeiro volume de Os Supremos (talvez a comparação que mais caiba) ou, em menor escala, com Vingadores – A Queda, Guerra Civil ou O Cerco. A forma como todas as pontas deixadas nos outros filmes se juntam, como os personagens são apresentados, como funciona o relacionamento entre eles e tudo mais… É tudo tal como seria em uma minissérie de verão da Marvel. Joss Whedon e a Scár <3 Nessa hora, posso dizer que a escolha de Joss Whedon como diretor foi MUITO acertada. Claro, assim como você, eu tive medo de sair alguma merda por conta disso. Só que quando o filme começa, Whedon mostra que a carreira dele nas HQs (ele escreveu, por exemplo, Astonishing X-Men, além de minisséries de Buffy e Serenity) pesou pro lado positivo. Só um cara com tanta abertura nas duas indústrias conseguiria a tarefa de reunir o melhor de dois mundos . Avengers ASSEMBLE! Não dá para falar do bom trabalho do diretor sem falar dos atores. A preocupação minha, sua, da Marvel, do diretor e dos próprios atores é que é grande a chance de dar algo errado quando você reúne tantas estrelas juntas. Aumentam as chances de haver uma briga de egos e, em cena, um se destacar mais do que outro. Porém, é nítido no filme e nas entrevistas dos atores que houve justamente o contrário. Cada um soube dar espaço ao outro, algo que foi muito bem ajudado pelo roteiro. É claro, por exemplo, que o Capitão América lidera a equipe, por conta de sua experiência em guerra, mas isso não diminui em nada a sagacidade do Homem de Ferro ou ainda tira o brilho do Thor. Mesmo em ação, cada um dos heróis tem sua grande cena, do Thor ao Gavião Arqueiro, passando pelo Hulk e a Viúva Negra. Mais uma vez uma boa característica trazida das boas histórias em quadrinhos. Loki: uma das melhores coisas do filme Já Loki, ah… Loki… Como convém a um vilão que é o Deus da Trapaça, as tramas do irmão de Thor não são convencionais – afinal, o cara envolve até um exército intergaláctico para invadir a Terra. A atuação do ator Tom Hiddleston está tão sensacional que ele te convence do ciúme doentio do personagem pelo irmão, assim como já havia feito no filme solo do Thor. Só que ele vai além. Ele dá sentido para a loucura que é a mente do vilão. Com tantas boas atuações, a própria S.H.I.E.L.D poderia ser deixada de lado… Mas não é. Desde a primeira aparição do aeroporta-aviões, você vê a grandiosidade da agência e a importância não só de Nick Fury (com Samuel L. Jackson mais uma vez sensacional), mas também nos agentes Coulson e Maria Hill. Até a Pepper Potts tem importância, mesmo que rapidamente. E de shortinho. <3 Lutas fodásticas Não adiantaria ter um bom diretor, boas atuações, uma boa história e bons elementos se as cenas de ação não convencessem. E elas convencem. Sejam pela movimentação correta dos heróis (como é legal ver o Capitão América se movimentado – e nem falo do Homem de Ferro…), pelas explosões ou pelo CGI, é fácil ver que houve um trabalho impecável da produção. Em relação ao 3D, não empolga. É legal o efeito, mas não chega a ser um fator importante. Se você for ver o filme sem ele, pode ir tranquilo. Ah, sim: NÃO levante a bunda da cadeira após o final de Os Vingadores. Há uma cena logo após a primeira parte dos créditos. Uma PUTA cena. Já após todos os créditos, na sessão na qual estive, não houve nada, só que é normal que os filmes da Marvel NÃO tenham as cenas finais nas exibições para a imprensa e em pré-estreias, mas elas aparecem depois, para o público final. Sendo assim, se eu fosse você, ficava na sala até alguém te expulsar. E o futuro? Quando um crossover acaba nas HQs, as editoras dedicam algum tempo para mostrar os resultados da grande saga e, em seguida, começam a construir aquele que será o próximo grande crossover. A julgar pela movimentação da Marvel, o “pós” talvez seja até ignorado e a tendência é que os próximos filmes solo dos seus personagens sejam mais restritos, sem ter tanto o compromisso do projeto maior, que, nesse caso, foi Os Vingadores. Ainda assim, a Marvel Studios deve deixar pontas em suas próximas produções e continuar colocando personagens diferentes interagindo com o que já existe nesse universo dos cinemas. Em cinco ou dez anos, quando olharmos para tudo isso, veremos o exemplo do maior projeto de histórias em quadrinhos feito no cinema. E, pelos projetos da Marvel para a TV, esse universo não ficará restrito aos cinemas, ele também chegará na telinha. E isso seria sensacional. Hulk: um dos personagens que pode acabar na TV. E, pelo que dá pra ver no filme, isso seria AWESOME! Aliás, se você for dar uma olhada na Wiki oficial da Marvel, o universo dos cinemas já está lá, listado como 199999, do qual faz parte também todos os games baseados nessas produções. Sim, a Marvel Comics sempre foi um Multiverso. Para você ter uma ideia, aquele Universo que mais acompanhamos nos quadrinhos, do Quarteto Fantástico, Homem-Aranha e X-Men originais é o 616. No final disso tudo, apenas digo: PUTAQUEPARIU, como é legal ver tudo isso se tornando realidade. Agora resta você, depois das sessões que começam já na meia noite de hoje, ver o filme e me dizer se concorda ou não. Rei do cuco2012-05-02 00:55:52
  23. por Pablo Villaça Dirigido por Joss Whedon. Com: Robert Downey Jr., Mark Ruffalo, Chris Evans, Chris Hemsworth, Scarlett Johansson, Jeremy Renner, Tom Hiddleston, Clark Gregg, Cobie Smulders, Stellan Skarsgård, Gwyneth Paltrow, Powers Boothe, Harry Dean Stanton, Samuel L. Jackson e a voz de Paul Bettany. Logo que Nick Fury surge em cena pela primeira vez, em Os Vingadores, o cineasta Joss Whedon escancara sua estratégia de endeusamento daqueles heróis através de um ângulo de câmera baixíssimo que transforma o líder da S.H.I.E.L.D. num gigante imponente e decidido. Assim, não é surpresa que cada um dos integrantes do grupo ganhe a oportunidade de protagonizar um momento-chave de decisão e/ou possível sacrifício devidamente acompanhado por um tema musical grandioso (obra do veterano Alan Silvestri) – algo que, claro, a Marvel já vinha planejando desde a primeira cena pós-créditos inserida em O Homem de Ferro, em 2008. É uma pena, portanto, que o roteiro de Whedon revele-se tão preguiçoso, apoiando-se mais no carisma de seus personagens do que em uma trama bem desenvolvida e estruturada – e se Os Vingadores ainda apresenta-se como um passatempo bastante divertido, isto se deve mais aos seus atores do que ao roteiro ou ao diretor. Trazendo como seu principal antagonista o esforçado vilão de Thor, esta produção tem início com a chegada à Terra de Loki (Hiddleston), irmão adotivo do asgardiano (Hemsworth), e o roubo do poderoso Tesseract, um cubo de energia que havia sido descoberto ao fim de Capitão América. Temeroso quanto às consequências daquela perda, Fury (Jackson) decide ativer a iniciativa “Vingadores”, reunindo um grupo composto pelo Capitão América (Evans), pela Viúva Negra (Johansson), por Thor, pelo Homem de Ferro (Downey) e pelo cientista Bruce Banner (Ruffalo), mais conhecido por seu alter-ego esverdeado, o Hulk. Explosivos e teimosos, os heróis brigam continuamente até que, claro, eventualmente são obrigados a deixar as diferenças de lado e a aprender a trabalharem juntos pelo bem comum e... blábláblá. Não é a mais original das tramas, claro, mas acaba funcionando justamente por apresentar um desenvolvimento óbvio que permite que o espectador médio acompanhe os vários personagens sem se sentir confuso com relação à história (e a pergunta deveria ser: seria positivo que o roteiro procure satisfazer apenas o espectador “médio”?). Desta forma, cada “vingador” é definido por traços claros e unidimensionais: o Capitão América é o ex-soldado que preza a hierarquia e tende a seguir as ordens dos superiores; Tony Star é irreverente e dono de uma inteligência ímpar; Bruce Banner, igualmente brilhante, busca evitar perder o controle e se transformar no Hulk; a Viúva Negra luta muitíssimo bem em uma roupa colante e Thor... bom, é Thor (seja lá o que isso signifique). Com isso, um dos prazeres oferecidos pelo filme reside nas alfinetadas e nas brincadeiras feitas pelos heróis, desde a diferença na entonação usada pelo Capitão ao repetir várias vezes a frase “Coloque a armadura” até uma gag visual envolvendo o Hulk e Thor no terceiro ato. No entanto, para cada cena relevante construída com segurança por Whedon (como aquela que traz a Viúva Negra conversando com Loki e que envolve diálogos interessantes de ambos), há diversas outras que, mesmo quando moderadamente divertidas, se revelam absolutamente descartáveis para a narrativa – e o confronto envolvendo Stark, Thor e o Capitão América em uma floresta, por exemplo, ocupa um longo tempo de tela embora seja completamente descartável, não avançando a história em absolutamente nada. Além disso, é sintomático que o filme invista tanto tempo em piadas e não se preocupe sequer em oferecer qualquer explicação para a mudança de comportamento do Hulk no terceiro ato. Mas não é só: preocupada em garantir uma classificação indicativa leve para Os Vingadores, potencializando seu retorno financeiro, a Marvel obriga Joss Whedon a manter qualquer traço de violência fora da tela, o que já fica claro quando, na sequência inicial, uma personagem escapa de um desabamento colossal apenas com um filete de sangue escorrendo do nariz. Assim, esta abordagem acaba por minar qualquer possibilidade de tensão ou de uma atmosfera de urgência que a ameaça representada por Loki poderia criar – e não é à toa que, durante o terceiro ato, toda a destruição ocorrida em Manhattan não pareça resultar na morte de um único civil (quando o fato é que certamente dezenas de milhares de pessoas morreram ali). Como consequência, o filme soa vazio logo em seu clímax, apostando no espetáculo dos efeitos visuais enquanto evita encarar o drama da situação que retrata. Apesar de todos estes tropeços, porém, o fato é que Os Vingadores entretém com eficiência – mérito, como já dito, de seus personagens absurdos. Tornando-se a terceira encarnação de Bruce Banner em menos de 10 anos, por exemplo, Mark Ruffalo apresenta-se interessante ao abandonar o peso dramático e a angústia das boas versões vividas por Eric Bana e Edward Norton e ao apostar no bom humor e até mesmo na leveza, ao passo que Robert Downey Jr. já se mostra capaz de soltar as tiradas de Tony Stark com uma facilidade que às vezes beira a preguiça (o que não deixa de tornar o personagem mais engraçado). Por outro lado, Tom Hiddleston parece encantado pela própria decisão de substituir o cinismo habitual dos vilões do gênero por sorrisos abertos, já que praticamente se limita a exibir os dentes em todas as suas cenas. O resultado é que, embora uma superprodução típica do subgênero “super-heróis”, Os Vingadores se sai melhor ao retratar a interação de seus personagens do que a ação por estes protagonizada, apresentando-se apenas como uma brincadeira inofensiva e inconsequente. Não é uma decepção, é verdade, mas um pouco mais de ambição não lhe teria feito mal. Observação: há uma cena adicional durante os créditos finais. Claro. Observação 2: Vários leitores relataram a ausência de uma cena envolvendo Bruce Banner e o Capitão América nas cópias dubladas em português. Como se precisássemos de mais razões para rejeitar a dublagem. 30 de Abril de 2012 Rei do cuco2012-05-02 00:40:37
  24. MDM(Algures): Ser diretor de filme de super-herói é como ser técnico de futebol: Todo torcedor tem sua opinião sobre como poderia melhorar o desempenho do time, quais os melhores jogadores usar e quais as táticas que deveriam ser empregadas para a melhor coesão e eficiência da equipe. Mas falar é fácil, quero ver fazer. (PS.: Se ainda tem alguém preocupado com spoilers a essa altura do campeonato, pode ler o post tranquilo) [Mais:] Joss Whedon é um desses raros torcedores que tem a chance de estar no lugar do técnico e provar que sabe, de fato, como fazer um time funcionar e ganhar o campeonato. E minha sensação, após o filme ter terminado foi exatamente essa, como se meu time tivesse ganho a copa do mundo do cinema (ou algo que o valha, minhas analogias estão se esgotando). Eu não estava muito interessado no filme dos Vingadores, achava difícil um filme desses funcionar. Principalmente porque eram personagens que, por mais que compartilhassem um mesmo universo, vinham de filmes com diretores com visões diferentes, e reuni-los era uma tarefa homérica – além de inédita no cinema, então vai saber o que poderia sair dali. Quando soube que era Joss Whedon que ia dirigir então, minha expectativa foi lá embaixo, uma vez que as únicas coisas que eu conhecia dele eram dois seriados que eu nunca gostei (Buffy e Firefly) e um longa metragem em animação chamado Titan AE (ele foi um dos roteiristas apenas), que eu tinha achado meia boca. “O que diabos a Marvel pensou para contratar esse cara?” Bem, quando se assiste a Os Vingadores – The Avengers, isso fica bem claro. Sei que provavelmente isso não é novidade, mas a história não é nada demais: Loki vem para a Terra para roubar o cubo cósmico porque fez um trato com alguém (que vocês com certeza já sabem quem é, mas que só aparece na cena pós-créditos), que lhe enviaria um exército para ele dominar a Terra em troca do cubo. É isso. Felizmente, não é a história que importa em Os Vingadores, e sim seus personagens. Voltando à metáfora do jogo de futebol: Sabe aquele jogo que seria como qualquer outro, se não fosse a performance e o “futebol arte” dos jogadores? (eu não sei, porque não assisto futebol, mas a maioria de vocês deve saber – aliás, irônico eu ser o único MDM que não assiste futebol e o único que usou isso como metáfora. Mas estou divagando, voltamos ao texto) Pois então, é exatamente isso que Os Vingadores é: Um jogo com grandes jogadores muito bem posicionados. Isso é o que Whedon trouxe ao filme: Personagens. Embora a trama seja simples, ela é totalmente levada pelos personagens, que são bem construídos e tem cenas e diálogos relevantes. Tamanha é a interação e a naturalidade dos personagens (não entre si, pois eles batem de frente à beça, mas quanto ao universo deles como um todo), que você esquece que a trama é uma versão moderna da primeira história dos Vingadores (com a adição do Capitão América). Whedon conseguiu encontrar um equilíbrio realmente impressionante entre ação, drama, humor, cenas movimentadas e cenas paradas. Embora o humor às vezes pareça meio exagerado (a todo o momento tem alguma gag ou piadinha), ele é tão espontâneo que não tem como se incomodar, pelo menos com a maioria delas (eu particularmente achei uma forçada o suficiente para torcer o nariz, mas ri alto em muitos momentos), e funciona quase que como a “cola” dessa mistura de elementos que teria tudo para dar muito errado. Os personagens são mesmo o foco do filme. Por mais que o Homem de Ferro tenha um pouco mais de tempo de tela (o que não é por acaso), ele não chega a engolir os outros em nenhum momento. Claro, quando ele está atuando com o Chris Evans, por exemplo, nota-se que ele é quem conduz o diálogo sempre, mas ainda assim todos os personagens estão bem caracterizados dentro da essência que nós conhecemos. O filme demora um pouco para engrenar, apesar de já começar com uma sequência de ação, mas quando engrena, a porra fica séria. Mas talvez o mais legal desse filme seja justamente o fato de que, mesmo com a quantidade absurda de ação, Whedon faz você achar as cenas de diálogo tão interessantes quanto as lutas. E isso, meus amigos, num filme desse tipo, não é tarefa fácil. No fim das contas acho que a força do filme residiu na forma como o diretor conduziu a história e os personagens. Soou tão natural que não chegamos a parar e pensar “Porra, tem uma serpente mecânica gigante voando por Nova York, ignorando todas as leis da física”, e esse é um mérito que acho que nenhum dos filmes da Marvel havia conseguido de forma tão bem-sucedida até hoje. Sei que a Marvel não está competindo consigo mesma, mas definitivamente Os Vingadores coloca no chinelo todos os outros filmes da Marvel (não só da Marvel Studios, mas de personagens da Marvel também). Tony Stark com a sagacidade de sempre, Viúva se mostrando FODA (e tendo muito mais tempo de tela do que eu imaginava – vantagem de ter Joss Whedon à bordo, que sempre soube trabalhar com personagens femininas), Capitas sendo o capitas dos quadrinhos (Chris Evans não deixa a bola cair, embora se compararmos com os outros ele claramente é o elo fraco), Nick Fury sendo Samuel L. Jackson (o que não é problema nenhum) e o Hulk roubando a cena, especialmente no clímax da história. Ah, e o Loki de Os Vingadores é o melhor vilão da Marvel no cinema (melhor inclusive que ele mesmo em Thor). O que eu fiquei realmente impressionado é como o filme parece uma história em quadrinhos "de verdade". Não na sua estética, mas nos elementos utilizados: Tenho a impressão que todo cineasta que dirige um filme baseado em super-heróis de quadrinhos tende a “esconder” certos elementos e ignorar certas coisas do universo do personagem para fazê-lo se adequar a uma visão mais verossímil, ou talvez para que as pessoas não lembrem que estão vendo um filme baseado num gibi. Mas para Whedon isso não foi problema nenhum; ele usa cubo cósmico, alienígenas, portais extradimensionais, máquinas malucas e mais uma série de coisas completamente “não realistas” e típicas de uma HQ que qualquer outro diretor teria vergonha de usar temendo que o filme caísse na galhofa,e o faz sem nenhum pudor. E o resultado é extremamente satisfatório. O filme tem defeitos? Claro que tem. Como eu disse, em algumas (poucas) vezes o humor é meio forçado, uma cena particularmente dramática do filme para mim soou um pouco teatral demais em certo momento, algumas soluções (pequenos detalhes) de certas sequências tiveram uma ou outra saída fácil, mas quaisquer defeitos que o filme tenha, por tudo o que Joss Whedon conseguiu concretizar nesse filme, acreditem, ele pode ser facilmente perdoado por esses deslizes. Todo mundo me pergunta a mesma coisa: “É melhor que TDK?” Acho que essa pergunta não cabe porque TDK NÃO É um filme de super-heróis. MAS, já que insistem, não, o filme não é melhor que TDK, nem de longe. Mas é, sim, de longe, o melhor filme de super-heróis já feito até hoje (sim, mesmo o Superman sendo meu herói preferido e eu sendo DCnauta, Vingadores foi para mim melhor até que Superman – O filme). Exagero porque acabei de ver o filme? Talvez. Mas, se numa Copa do Mundo o que importa é o placar final, em Os Vingadores o resultado é claro: É campeão. Nota: 9,7
  25. Melhores do Mundo: Sim, eu sei que hoje é feriado e que a onda é falar do filme dos Vingadores mas... Foloda-se! É um trailer novo do Batman! [Mais:] Sei que os iminentes bacharéis, diplomatas e engenheiros hão de mimimizar que isso é recalque da minha parte, mas como ontem a Warner liberou um trailer novo de Batman Dark Knight Rises (O Cavaleiro das Trevas Ri, no já quase abandonado inglês nórdico), resolvi quebrar o jejum do feriado e publicá-lo agora E aí, negada? Cara, não sei se gosto da estratégia da Warner - claro, tem a sua vantagem soltar um trailer do seu filme mais esperado no meio do Boom! do filme da concorrência, mas sei lá, temo que possa gerar um revanchismo bobo e que talvez não seja interessante ter nos cinemas. . . . . Ah, a quem eu estou querendo enganar? O trailer tá foda, esse lance de mostrar um monte de cenas explosivas sem som, com as pessoas embasbacadas e indefesas tá foda (e me lembrou bastante A Origem), o Bátema apanha sim e pede pra mó-rrer, etc, etc, etc. Interessante que a Marion Cotillard não dá as caras no trailer (ou fui eu quem não na vi?), e não me lembro de tê-la visto nos outros dois... Que será que a Warner está escondendo? Enfim, independente do filme dos Vingadores, BTDKR tem tudo pra estourar a boca do balão! É só aguardar... Voltemos à nossa programação normal de feriado/filme dos Vingadores.
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