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Forum Cinema em Cena

Lucy in the Sky

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Everything posted by Lucy in the Sky

  1. Não sei como vocês conseguem ver novela. Mesmo que tenham algo bom, uma boa atuação ou um personagem carismático, novelas têm tantas bobagens...
  2. Acabei de ver o primeiro capítulo de Salve Jorge. O herói da cavalaria é apático, e ter fixação pelo carinha do título só contribui pra que ele seja enjoativo. A autora deve ser louca pelo santo também, já que ele aparece de um jeito que lembra merchandising. Tem até pregação na igreja. Mais irritante impossível (ainda bem que os fones não são colados nas minhas orelhas). Da heroína é fácil gostar, por causa da simpatia e do bom trabalho da atriz. Tragicamente, ela vive um momento Edward e Bella com o herói do cavalo, no primeiro encontro dos dois, o que indica um futuro romance. Humor ruim, como de praxe, mas o capítulo quase não dá espaço para a comédia. Na parte séria, os diálogos são decentes. A disputa entre a delegada e o advogado promete momentos irritantes e desnecessários, embora a boa atuação de Giovanna Antonelli ajude. Desconfio que a novela tem personagens em excesso, mas pelo menos eles evitam que o herói montado apareça mais. O clichê país-estrangeiro-"exótico"-estereotipado traz o que já era esparado: imagens bonitas do local, sotaque, música típica, dança (por enquanto rapidamente e sem destaque) e alguma palavra que deve virar bordão. Não acompanho novela, mas resolvei conferir o primeiro capítulo por curiosidade, e fiquei com vontade de ver o desenrolar da história da personagem de Carolina Dieckmann, que cai na armadilha do tráfico de gente. Por causa da ligação com o sujeito tosco, fiquei pouco interessada na história da heroína principal, mesmo tendo gostado dela. O capítulo erra em alguns pontos e acerta em outros. Nada que me faça querer acompanhar, principalmente porque o lado ruim supera o lado bom. Tenho coisa melhor pra fazer.
  3. "Mundo da moda e pop star adolescente" é justamente o que me incomoda. O uso retardado dessa coisa de princesa também me irrita. Eu vi o trailer de Princess Charm School e achei constrangedor. (Será que ela vai aprender a ser uma princesa até a formatura?") Barbie in The Pink Shoes é o próximo e eu devo dar uma olhada porque tem balé. http://www.youtube.com/watch?v=m5MfeUgVIPc
  4. Eu gosto de todas as fotos com Renesmee. As fotos 3x4 são todas ruins (exceto a de Renesmee).
  5. Jem and The Holograms. Tem um monte de bobagens, mas eu gosto, justamente por causa das bobagens. É engraçado. Revi vários episódios recentemente. Foi um dos melhores desenhos da minha infância.
  6. Os filmes da Barbie são toscos, mas eu gosto, de certa forma... Só dos mais antigos, inspirados em histórias clássicas, como Princess and the Pauper e The Nutcracker. Lógico que eles têm um estilo moderno, mas nem tanto. Os mais recentes são modernos demais e irritantes. Eu parei de acompanhar os lançamentos. O mais recente que eu vi foi A Fashion Fairytale e é pra vomitar.
  7. Barbie and the Rockers: Out of This World (Bernard Deyriès, EUA, 1987) Os personagens são tão falsos quanto se tivessem sido criados para um material de ensino de inglês. Até mesmo Barbie, a única personagem que recebe alguma atenção, não passa de uma loira que usa muito rosa. Ela avisa que seu próximo show será no espaço, o que soa bobo mesmo para um filme infantil, e de repente a própria Barbie está pilotando um foguete rosa. O show acontece numa estação espacial em formato de flor. Mal dá pra dizer que o filme tem uma história. Na volta para casa acontece um contratempo, mas tudo é tratado de forma tão rápida e simples, que acaba sendo só uma desculpa para a banda trocar de roupa. Os números musicais, que incluem um cover de I'm Happy Just To Dance With You, ficam quase todos soltos sem muito sentido e são feitos de músicas pop genéricas. A animação é péssima, no estilo série animada. É um filme que vale conferir por curiosidade ou nostalgia. No máximo é razoavelmente divertido, mas involuntariamente. É lógico que eu fiquei feliz por ter assistido.
  8. Não achei Oliver lindo. Antes do acidente ele tinha uma aparência melhor...
  9. A idéia de que o herói precisa sofrer pra virar herói. Não precisa começar como playboy, mas tem que sofrer de alguma forma e aprender. Pode funcionar, desde que seja bem desenvolvida, mas eu me irrito com a mania de ficar preso a fórmulas. No caso dos heróis, o que mais me irrita não é a origem repetitiva, é a namorada do herói.
  10. Beauty and the Beast - S01E01 A Bela e a Fera. Só que a Fera é um gostosão com um corpo perfeito e uma cicatriz que não estraga a beleza. Ele fica meio monstruoso, mas quando quer e volta ao normal também quando quer. De outra forma, como o público alvo teria interesse pelo romance? Pra completar, ele tem super poderes que usa pra ajudar os outros e tem as melhores intenções em relação à heroína. Difícil é imaginar como ela poderia não se apaixonar por ele. Pra deixar o conteúdo romântico ainda mais empolgante, existe outro homem lindo de olho na heroína. Não pude ver nada interessante nele, além da beleza, e os diálogos engraçadinhos dos dois são péssimos. Mas ele precisa estar lá, porque se ela não viver a fantasia feminina de ser disputada por dois homens atraentes, não tem graça. Quando não está consolando o lindão com baixa autoestima que se considera um monstro, a detetive investiga um crime que nada tem a ver com ele. É só mais uma trama investigativa, como as muitas que existem na TV atualmente, e não consegue ser surpreendente. A julgar pelo primeiro episódio, Beauty and Beauty é uma série policial genérica com um drama cheio de diálogos fracos e apoiada num romance ridículo. Mas o casal é lindo, então tudo bem.
  11. Eu não vejo séries. Sobra mais tempo para os livros. No momento estou enrolada com quatro livros. Detesto quando a situação fica assim.
  12. Terminei de ver o piloto. Não me importo com super-heróis dos quadrinhos, então pra mim dificilmente seria um problema eles escolherem um ou outro, só espero que trabalhem bem com o personagem, o que não acontece em Arrow. Riquinho mimado passou cinco anos sozinho numa ilha, sofreu bastante pra conseguir sobreviver e voltou mudado, mas não dá pra sentir o drama e simpatizar com Oliver. Não com aquele texto simplório, incluindo uma narração que só diz o óbvio, e um ator inexpressivo e antipático no papel principal (ele chega a ser insuportável). A ação é boa e Oliver ganhou um uniforme digno, mas não é suficiente. A transformação dele, a vontade de fazer justiça, o romance frustrado e a relação com a família são dramas muito mal desenvolvidos. É tudo superficial.
  13. Vendo o trailer, eu pensei que ele se transformava involuntariamente num monstro, até que a resenha chegou pra esclarecer. É ridículo o cara ser lindo, e não adianta tentar disfarçar com uma cicatriz. Mas ele é assim porque o público gosta de ver gente linda. A série tem seu público alvo e eu não faço parte...
  14. Um romance impossível para adolescentes... Como levar a sério? Tive curiosidade de ver o trailer. A fera fazendo drama é constrangedor e o romance deles também. Lembrei de uma série ridícula de Tarzan que foi lançada há alguns anos e não durou sequer uma temporada. Acho que será igualmente vergonha alheia. Acabei de ler a crítica e gostei do texto. Se fizer sucesso, eles podem lançar uma trilogia de livros baseados na série, já que é um tipo de história que tem atraído muitos leitores. Seria oportunista e caça níquel.
  15. Fique com vontade de dar uma olhada. Não espero muito da série, nem espero acompanhar até o fim.
  16. O nome da série chamou minha atenção. A descrição que você deu me fez perder a vontade.
  17. Eu tenho vontade de ler O Cemitério, mas sem grandes expectativas. Seu comentário tirou uma parte do meu ânimo, que nem era muito. Eu tentei ler Zona Morta, mas King passa tanto tempo preparando o terreno para a história começar de verdade, que eu cansei. Sei que começa em algum ponto depois da metade do livro.
  18. A Volta ao Mundo em 80 Dias (Júlio Verne) Philias Fogg tem uma atitude tão indiferente, que parece mesmo uma máquina, e é difícil gostar dele, mas, por causa de suas boas ações, eu acabei simpatizando. Passepartout, por ter um comportamento mais caloroso, desperta simpatia com maior facilidade. Desenvolvimento de personagens não tem, mas a história se sustenta bem assim. O foco é na aventura, e o início, quando a viagem ocorre sem problemas, é meio tedioso. Depois os obstáculos aparecem e vai ficando cada vez mais empolgante (conseguiu me deixar ansiosa pra descobrir como Philias Fogg venceria cada nova dificuldade). Livro leve e engraçado para espairecer. Compreendendo o contexto da época, que conheceu uma revolução nos transportes, a leitura fica ainda mais interessante. ======================================================================== Ontem eu comecei Oliver Twist (Charles Dickens). Surpreendemente, estou adorando.
  19. O Príncipe Sapo é um dos meus contos preferidos. Eu acho engraçado o sapo inconveniente se intrometendo. Ele até a menina. Numa das minhas buscas por ilustrações, eu encontrei uma imagem que expressa bem o que eu sinto: Acho que meu próximo livro será Oliver Twist. Eu pensei em Little Women, North and South, The Talented Mr. Ripley e The Last Unicorn, mas o de Dickens ganhou, por enquanto... Ainda tenho quase 100 páginas do livro de Júlio Verne. Se pelo o clima sinistro da história tivesse mais força (como o que eu senti quando Emily está presa em Udolpho, ou quando Jonathan está no castelo de Drácula), seria melhor... Eu cheguei a me perguntar por que continuar com o livro, se eu já tinha lido e apenas resolvi ler pela primeira vez em inglês, e não estava gostando muito. Mas é bem curto e as últimas 20 páginas compensam.
  20. Strange Case of Dr Jekyll and Mr Hyde (Robert Louis Stevenson) Durante a maior parte da novela, o autor investe no clima sombrio e na curiosidade do leitor, o que seria suficiente se causasse mais efeito. O livro é sombrio o tempo todo, até a neblina típica de Londres ajuda, mas falta alguma coisa. Vale mais pelas últimas 20 páginas, quando o tema do livro, que é a dualidade humana, é desenvolvido por meio da angústia de Henry Jekyll. Dá pra sentir o sofrimento de um homem dividido e que destruiu a si mesmo, e até se identificar, já que somos todos contraditórios, o que há de bom e ruim em nós vive em conflito. História gótica, tem a ciência como um elemento essencial, refletindo o desenvolvimento científico do século XIX, sem deixar de ser influenciada pelo sobrenatural. Pena que hoje ninguém mais pode se surpreender com a revelação do mistério.
  21. Já li vários contos de fadas, inclusive diferentes versões de Branca de Neve, mas nenhum num livro. Tenho um livro dos irmãos Grimm. http://i46.tinypic.com/28cug.jpg http://i50.tinypic.com/b9zyt.jpg
  22. Continuação de Branca de Neve sempre foi algo estranho pra mim. A história é aquela, e quando termina, termina. Eu acharia interessante alguém adaptar outro conto que pode ser considerado uma versão de Branca de Neve, ao invés do famoso conto dos Grimm, ou criar sua própria história.
  23. Eu achei ruim. Comentário que eu postei em outro tópico: Close-ups, câmera lenta e fotografia dão certo na introdução. Mas, com exceção de umas belas imagens aqui e a li, a direção não acerta tanto no restante do filme. Os personagens mal desenvolvidos talvez sejam o maior problema. Charlize Theron tenta, mas a rainha é só uma doida que, quando não grita, fala fazendo pausa entre todas as palavras. As tentativas que o roteiro faz de dar tridimensionalidade a ela são insuficientes. Branca de Neve perdeu tudo e passou vários anos presa numa cela, mas pelas reações dela parece que nada demais aconteceu. Embora direção e roteiro não ajudem, a culpa também é de Kristen Stewart, que parece mais ou menos indiferente a tudo. Não dá pra ver nela a criatura magnífica que o filme diz que Branca de Neve é. O caçador é só um cara de fala engraçada e com um drama irrelevante, que obviamente é a morte da esposa, como de praxe, e o desenvolvimento da relação dele com Branca de Neve não existe. Os anões são uma fonte de humor sem graça e se não existissem não fariam falta. As coisas acontecem, inclusive a morte e ressurreição de Branca de Neve e a patética morte de um anão, mas nada consegue parecer importante e o filme chega a ser um tanto risível. A rainha não mata sua adversária, é lógico, mas teria conseguido se não fosse pelo tempo perdido com discursos. No final fica o gancho para a continuação, já que o romance não se concretiza. Continuação que não deve acontecer porque Stewart traiu o namorado, então ela não serve mais. Nada a ver com a falta de talento para atuar. O final do filme deixa um ponto em aberto, obviamente para ser trabalhado na continuação, e é um ponto que envolve os dois personagens, Branca de Neve o caçador. Não consigo ver sentido numa continuação só com ele.
  24. Wuthering Heights parece ter muitos adoradores. Eu não chego a tanto, apenas gosto. Madame Bovary é terrível. Os outros eu não li. É a mesma edição que eu tenho. Ainda não li, mas eu li dois de Edith Wharton. Não tive dificuldade com A Era da Inocência, embora talvez a tradução tenha ajudado. Com The House of Mirth eu tive, mas valeu a pena. Concordo com o discurso sobre deixar que os estudantes formem sua própria opinião sobre o livro, sem deixar de exigir uma expressão coerente, ao invés de impor o que eles devem pensar. Na escola, eu nunca recebi qualquer incentivo pra interpretar um livro, eu recebi a interpretação oficial pra decorar. Acho extremamente irritante a insistência de que clássicos são inquestionáveis porque são clássicos. Eu nem gosto da palavra clássico, por causa da carga de pretensão e arrogância que ela ganhou. Pra mim se refere apenas a livros antigos que são muito conhecidos e valorizados atualmente, não tendo nada a ver com qualidade, então longe de ser uma classificação muito importante. Também não acho legal a idéia de que todos os clássicos são chatos e inacessíveis, porque pra mim não são. Há os ruins, os bons, os melhores... Varia muito. Sobre as escolhas que as pessoas fazem... Tudo bem que cada um deve escolher o que gosta de ler, mas eu acho triste ficar limitado ao que é popular atualmente (e que inclui O Morro dos Ventos Uivantes, mas apenas porque Bella e Edward adoram). A literatura é tão ampla, e ninguém se interessa por tudo, mas eu acho muito limitado enxergar apenas os livros de maior destaque no momento. Sei que ser assim funciona pra alguns (ou muitos)... Eu só acho triste não ir além da revista da Avon. Já baixei do Project Gutenberg, mas nunca explorei muito. Lembro que foi de lá que eu tirei Alice's Adventures in Wonderland and Through the Looking-Glass.
  25. A gente deve saber quando agir e quando não agir. No segundo caso, deixar o outro fazer toda a merda sozinho, pra só ele se dar mal depois. A professora perdeu a oportunidade de ficar quieta.
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