Bob Harris

Ele está muito bem em Saneamento Básico.

Típico filme o qual o trailer é melhor que o resultado final. Ainda assim, tem seqüências absolutamente imperdíveis. É bom, mas nada além disso. Uma das coisas que mais me incomodaram foi a suposta 'dublagem' das canções. E algo chega a ser grotesco: O ator que interpreta Jude me aparenta ser americano, mas ele força um sotaque inglês, o qual não cria um efeito tão bom. O que acontecen? As músicas são cantadas no mais puro inglês americano.... Então já dá para imaginar o resultado.

A impressão é uma coisa absolutamente normal. Não fui assistir Jogos Mortais (o primeiro) pq o trailer não me convenceu; "N" filmes deixo de assistir pq o trailer não me passa - tcham! - uma boa impressão! O que não pode ocorrer é ele dizer que o filme é uma droga sem tê-lo assistido. Exatamente. É normal. É a função do trailer. Entretanto, é o que ele está afirmando. Ele até comemorou que o filme não vai estrear na cidade dele. Absolutamente bizarro.

Ok. Good night.

Se vc não consegue' date=' sinto muito, mas eu consigo. Não estou analisando a obra de qualquer forma. Se ela não me deu a impressão de ser digna do meu tempo, só lamento. E quanto ao preconceito, prefiro continuar com o pffffffffff.[/quote'] Pois é, né? Atitude essencialmente digna comemorar a não estréia de um filme nacional na sua cidade. Tudo bem. Cinema brasileiro que se dane.

Como você vai ter uma impressão sobre um longa metragem de 100 minutos vendo um trailer que nos revela apenas 2 minutos? Esse preconceito... Tsc tsc tsc.

Primeiro ano da faculdade com altos e baixos.. Mas foi proveitoso. Fase nova, vida nova. Coisas estão ficando sérias mesmo. No comecinho de 2008, vou para o Canadá estudar inglês por 1 mês. E i frio na barriga já começou.

Sim sim, eu vi sim. -- Eu recomendaria o já citado 'A Vila'. É uma abordagem bastante interessante e que diverge de outros exemplares. Paradise Now é uma boa pedida também.

Não entendo o comportamento de certos usuários. O filme foi bem recebido pela crítica, ganhou bons comentários... E tem gente que nem viu e já chama de bomba. Deus. O CINEMA NACIONAL PEDE SOCORRO!

Finalmente alguém que achou o filme agradável também. Eu adorei. Entretanto, ao rever, caiu um pouco no meu conceito. Mas ainda o considero 'delicioso'.

Estou revoltado. Acho que terei que recorrer a meios alternativos. Humpf. E bem em um filme desta escala, o qual é imprescindível conferir no cinema.

Eu acho que não estreou não, Ber. Não vi notícia alguma aqui.

Nem fala, Vicking. Sou fã do Yimou e não chega! E olha que já vi mais de 5 vezes o trailer no cinema!

SPOILERS São três revira-voltas. Cusack na praia, Cusack no correio e Cusack no próprio quarto. Eu discordo. A imprevisibilidade se torna manjada, na óbvia tentativa do diretor de surpreender a cada plano. É grosseiro e desnecessário.

Quando estréia? Aqui não chegou.

SPOILERS A manipulação narrativa corresponde exatamente a estas revira-voltas. A primeira, a qual Cusack 'acorda' na praia é completamente desnecessária, não acrescentando em nada servindo de mero truque para confundir o espectador. A dúvida, na minha opinião, só prejudica a experiência. Se torna até redundante, atrapalhando o desenrolar. Se houvesse só uma revira-volta, seria o suficiente. Aqui tudo se torna manjado e bastante grosseiro. Hafstrom investe no clímax, no ante-clímax, e tenta trabalhar os dois mais uma vez. Absolutamente repetitivo. Rike2007-11-03 01:48:42

1408 (Idem - 2007 - Dir.: Mikael Hafström) Uma das maiores frustrações de 1408 é o fato do filme tentar, desesperadamente, confundir o espectador. A manipulação narrativa pode até soar interessante a primeira estância. Entretanto, é excessiva, o que deve fazer com que o público passe a duvidar da veracidade de cada seqüência. Digamos que uma das reviravoltas é absolutamente desnecessária e não acrescenta em nada à experiência. Ainda assim, é uma excelente produção. Interessantíssimo a ambientação claustrofóbica concebida e a direção ágil de Hafström contribui para a tensão. Outra decisão feliz é a de evitar os sustos fáceis, o que resulta em um ótimo tratamento psicológico do medo. E John Cusack... Como é bom vê-lo atuar! Realmente, vale o ingresso. Veredicto: ***

Achei bobo e muito sem graça. Tem algumas tiradas inteligentes, mas só fica na promessa. A única que me fez rir foi a hilária Maria Alice Vergueiro. 'Quer um cachimbinho?'

01/11/2007 - 22h46 "O Banheiro do Papa" ganha Prêmio do Júri na Mostra SP Da Redação Cena de "O Banheiro do Papa", melhor filme da Mostra para o júri FOTOS DA MOSTRA PROGRAMAÇÃO REPESCAGEM ESPECIAL MOSTRAOs filmes vencedores da 31ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo foram anunciados nesta quinta-feira à noite, na cerimônia de encerramento do evento, realizada no Memorial da América Latina. "O Banheiro do Papa", co-produção entre Brasil, Uruguai e França dirigida por Enrique Fernández e César Charlone (diretor de fotografia de "Cidade de Deus"), ganhou o Prêmio do Júri de Melhor Filme. Na escolha dos jurados, foram escolhidos ainda o polonês "Truques" (Prêmio Especial); o venezuelano "Postales de Leningrado" (Revelação); a brasileira Carla Ribas (melhor atriz por "A Casa de Alice"); "Transformaram Nosso Deserto em Fogo" (Melhor Documentário), de Mark Brecke; os franceses "Em Construção" (Melhor Curta Estrangeiro) e "O Pequeno Martin" (Menção Especial - Curta); e "O Crime da Atriz" (Melhor Curta Brasileiro). Já o público escolheu "Into the Wild", do americano Sean Penn, e a animação francesa "Persépolis" como melhores longas estrangeiros de ficção. O prêmio de melhor longa brasileiro de ficção ficou com "Estórias de Trancoso", de Augusto Sevá. Completam a lista do público o argentino "O Filme da Rainha" (Melhor Documentário Estrangeiro) e "Pindorama - A Verdadeira História dos Sete Anões" (Melhor Documentário Brasileiro); "Cartas a uma Ditadura" (Melhor Média-Metragem) e "Postales de Leningrado" (Prêmio da Juventude). O Prêmio da Crítica foi para o francês "A Questão Humana", de Nicolas Klotz, e o Prêmio Humanidade ficou com o cineasta israelense Amos Gitai, que teve "A Retirada" exibido na Mostra. Rike2007-11-01 23:14:18

Sim sim.

Hum.. Difícil.. Mas adoraria recitar, frente às câmeras... 'For relaxing times.. Make it Suntory time!'

Fim da Mostra de SP... (Não poderei comparecer à repescagem ) Fata Morgana (Idem - 2007 - Dir.: Simon Gross) Produção alemã metida à Hollywoodiana, a qual possui uma premissa batidíssima e um desenrolar constrangedor, conduzindo-nos a um desfecho horroroso. Veredicto: * Desejo e Reparação (Atonement - 2007 - Dir.: Joe Wright) REVISTO Se esta magnífica direção de Joe Wright não for reconhecida de alguma forma, será uma das maiores injustiças cinematográficas dos últimos anos. Eu acho simplesmente brilhante os closes nos rostos dos personagens quando estão refletidos seja em um espelho ou em uma janela. Da primeira vez, tive uma leve preferência pela atuação da Garai. Nesta revisada, não há dúvidas: Saoirse Ronan é a revelação. By the way... Briony é um dos personagens literários mais incríveis já criados e foi transcrita perfeitamente para a telona. E a composição de Ronan, Garai e Vanessa Redgrave é absolutamente perfeita. Veredicto: ***** -- Meu panorama sobre esta 31ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Número de sessões: 14 Top 1) Desejo e Reparação ***** 1) Paranoid Park ***** 3) Redacted **** 4) Corpo **** 5) Across the Universe *** ½ 6) Amor Pulsa mais rápido que sangue *** 7) Longe Dela *** 8) Balada Branca ** ½ 9) Viagem à Darjeeling ** 10) Sombras de Goya ** 11) Hana *½ 12) Fata Morgana * 13) Através da Floresta * Empate técnico entre os primeiros colocados O melhor: Desejo & Reparação, Paranoid Park O Pior: Difícil disputa entre Hana, Fata Morgana e Através da Floresta A surpresa: Amor pulsa mais rápido que sangue A decepção: Sombras de Goya, Viagem à Darjeeling A melhor atuação: Saiorse Ronan, de Desejo e Reparação A melhor sala de Cinema: Espaço Unibanco 3 A Pior sala de Cinema: Cinesesc

Mostra SP Hana (Idem - 2006 - Dir.: Hirozaku Kore-Eda) Tenta ser cômico, e não sucede. Tenta realizar uma sátira, não sucede. Tenta comover, também não sucede. Diálogos terríveis e uma trama que não desenvolve a premissa interessante. Veredicto: *½ Paranoid Park (Idem - 2007 - Dir.: Gus Van Sant) Uma direção essencialmente perfeccionista atrelada a uma montagem inventiva e acompanhada de uma trama tão envolvente... Simplesmente, um dos melhores dos últimos anos. Brilhante. Veredicto: ***** Redacted (Idem - 2007 - Dir.: Brian de Palma) É exatamente a ousadia e a excentricidade que não transformam Redacted em apenas mais um filme que retrata da Guerra do Iraque. É único. Veredicto: **** Longe Dela (Away from Her - 2007 - Dir.: Sarah Polley) A direção da atriz Sarah Polley é, de fato, bastante segura. Entretanto, não podemos dizer o mesmo de seu roteiro, que derrapara, principalmente, no segundo ato. Ainda assim, uma história singela que não se demonstra piegas. Julie Christie é uma atriz brilhante. Veredicto: *** -- 1) Desejo e Reparação ***** 1) Paranoid Park ***** 3) Redacted **** 4) Corpo **** 5) Across the Universe *** ½ 6) Amor Pulsa mais rápido que sangue *** 7) Longe Dela *** 8) Balada Branca ** ½ 9) Viagem à Darjeeling ** 10) Sombras de Goya ** 11) Hana *½ 12) Através da Floresta * Esta semana foi infinitamente melhor que a passada! E há um empate técnico entre os dois primeiros. Rike2007-10-31 21:37:53

Môo. Meus pêsames. Ser assaltado é terrível.

Across the Universe (Idem - 2007 - Dir.: Julie Taymor) O término de Across the Universe parece não deixar dúvidas: a produtora interveio (e muito) na direção de Julie Taymor. Se é verossímil ou não, é discutível. O fato é que a produção não tem e tampouco mantém uma personalidade. Nos momentos os quais Julie Taymor se adequa de uma montagem inventiva, a impressão que permanece é a de justamente estarmos assistindo a outro filme. Não há uma harmonia entre o surreal e o real, prejudicando a identidade. Estas transformações estéticas prejudicam não só a continuidade narrativa como, também, toda a estrutura artística. Talvez, a escolha de um parâmetro só teria sido mais sábia e imprimiria tal personalidade. Confesso que gostei muito do caráter surreral do filme (a imagem acima já é emblemática), mas, assim como alguns números musicais, ele permaneceu 'jogado' apenas para enfeitar. Alguns exageros resultantes de cenas constrangedoras, estas relacionadas aos números coreografados, também prejudicam a continüidade e soa apelativo a uma concepção de linguagem modernista. Além disso, falhas técnicas também surgem e a que mais incomoda é a óbvia dublagem. Não identifiquei se eram os atores que não pareciam se inspirar suficientemente para 'cantar' ou se havia uma falta de sincronia. Em muitas canções, a dublagem não era natural, se tornando óbvia e grosseira. Entretanto, pelas mais diversas falhas que apresente, Across the Universe é um espetáculo. Todas as canções foram plenamente bem adaptadas e temos várias cenas, de fato, brilhantes. Evan Rachel Wood encanta como Lucy, apresentando uma construção de personagem bastante sólida. Palmas, também, para a fotografia, a qual concebe momentos bastante marcantes. E, felizmente, ao término do filme tive que quebrar a cabeça para me lembrar dos elementos que haviam me incomodado, afinal, o que permaneceu mesmo foram os ótimos momentos propiciados. E isto, no mínimo, é algo bom. Across the Universe é um desastre absolutamente maravilhoso. Veredicto: ***½ -- 1) Desejo e Reparação ***** 2) Corpo **** 3) Across the Universe *** ½ 4) Amor Pulsa mais rápido que sangue *** 5) Balada Branca ** ½ 6) Viagem à Darjeeling ** 7) Sombras de Goya ** 8) Através da Floresta * Rike2007-10-29 20:57:34