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Forum Cinema em Cena

Penny Lane

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Everything posted by Penny Lane

  1. Tá... minha opinião. Revolutionary Road foi, PRA MIM, sensacional. Assisti o filme ignorando todas as comparações, críticas e comentários sobre as atuações, zerada de emoções e hypes. E, talvez por isso, o filme me tocou profundamente. De uma sensibilidade incrível, ele não somente critica o tal "american way of life"... isso seria ver o filme com um olhar raso. Acima de tudo o filme faz um relato da realidade de muitos casais que deixam de lado sonhos e pretensões, planos e ideais, para viver uma vida 'responsável' e 'adequada'. Abdicar de coisas em função de uma vida à dois é algo que todos fazemos um dia, mas a que custo? E se esse ato nos perseguir por toda a nossa vida e nos amargurar, nos deixar insatisfeitos...e pior, se essa insatisfação nos fizer sentir ainda mais culpados pois, teoricamente, a felicidade deveria vir junto no pacote 'casamento-casa-carro-filhos'. Então, potencializando esses sentimentos temos um casal jovem, cheio de sonhos, que ficaram 'gravidos' e, agravado pelo fato de estarem na década de 50 ou something, resolveram que o amor e a vontade de viver uma vida juntos seria o suficiente para suprir suas outras vontades e que abdicar de sonhos fazia parte de crescer e ser responsável. Mas anos de amarguras, de alto misericórdia e transferência de culpa (porque sempre culpamos o outro por nos ter impedido de fazer isso ou aquilo quando na verdade na maioria das vezes, a culpa é unicamente nossa) desgastam qualquer relação. As traições, as vinganças pessoais e a vontade de magoar com palavras e ações fazem parte do pay back time.. anos de sentimentos incrustados na alma. Diálogos chaves como o que o os Wheeler discutem a nova gravidez e a vontade dela em realizar o aborto, onde o casal nos informa as circunstâncias em que tudo começou (uma gravidez inesperada, a casa no subúrbio, a nova gravidez planejada para provar que a primeira não foi um erro, e as diversas tentativas de fazer com que essa vida à dois seja o suficiente para afogar qualquer outro sonho passado) nos mostram o quão próximo de nós aquelas situações apresentadas estão. E incrível perceber a sensibilidade que a Kate coloca em sua interpretação quando nos passa tão bem toda a confusão em que sua cabeça se encontra (April,no caso), lutando para entender como ela pode continuar cumprindo sua função de mãe e mulher e ter também seus sonhos realizados, ou ao menos parte deles para se sentir menos incompleta, menos vazia e menos robótica, pois claramente toda aquela vida suburbana não lhe satisfaz, não lhe é o suficiente. Enquanto isso, o personagem do DiCaprio luta para manter suas responsabilidades de homem, o que tenta desesperadamente provar ser para a mulher,trabalhando em um lugar que odeia e se submetendo a situações que ele sempre jurou não passar. Ser como seu pai parece um castigo divino. Mas superar as expectativas do pai.. ganhar mais e viver melhor do que seu pai jamais viveu, isso sim se torna apelativo e algo a se prender. Quando April sugere lagar tudo e ir a Paris com a desculpa de que é o que Frank sempre quis, nada mais eh que uma tentativa desesperada de fugir daquela vida, daquela realidade que a lembra diariamente do fracasso como atriz, do papel secundário, da falta de sucesso na vida, do fato de que ela é comum e não extraordinária. Além da temática da insatisfação, temos também outros claros fatos bem no estilo Nelson Rodrigues de ver coisas. A forma como é mostrada as traições de Frank, indiferentes e impessoais, com qualquer pessoa e sem qualquer apelo emocional, o simples 'comeu e jogou fora', e depois a traição de 'April', calculada, cruelmente planejada e totalmente pessoal (mesmo que também sem sentimentos pelo o 'amante') ....Quando ele trai, faz por se sentir diminuído e como forma de provar sua masculinidade e poder...quando ela trai, faz para mostrar pra sí mesma que não há mais nada que em seu casamento para salvar.. que não havia sentimento e que ela seria capaz de trair seu marido com o melhor amigo dele....porque não havia mais amor..desgastou-se ... O fato de que apenas o 'louco' entendia realmente o que se passava com os Wheeler mostra apenas que para uma sociedade cheia de preceitos e esteriotipos a serem mantidos é preciso está despido desses valores sociais para enxergar o que se passava entre April e Frank. Enfim, eu me estendi mais do que pretendia, mas posso dizer com certeza que Revolutionary Road é meu próximo livro de cabeceira, pois se, segundo o Pablo, o filme não fez jus ao seu homônimo literário, a obra de Richard Yates deve ser uma Obra Prima!
  2. Eu passo um tempo longe do fórum e isso aqui ainda tá rendendo!? by the way... obrigada Cami.
  3. Arquivo x Ghost Whispers x Psych
  4. Will & Grace.... paixão de tempos Will & Grace x The L Word
  5. É quase impossivel não adicionar um "INHO" no fim dos adjetivos para o filme.
  6. Sim, também não sou a favor e apagar tudo e começar do zero não... Sou a favor de alguém sentar e organizar... Eu sei, eu não disse que tuh era a favor não o.O
  7. Muito bom Marley e Eu. Um filme essencialmente simples, falando de coisas e situações do cotidiano de um homem, de um casal. de uma família e de um cachorro. O interessante é a forma como o roteiro conseguiu balancear os plots do filme: Marley e Ele. Nada é colocado de forma exagerada, forçando comédia. São personagens e situações que vc poderia viver facilmente. E sobre o choro: Nos últimos 30 minutos de filme vc facilmente identifica a sinfonia dos snifs! E bem provável vc está snifando tb. Eu chorei feito um bebê. E o engraçado é que não há ápices não temos momentos em que algo extraordinário acontece. o cachorro n]ao salva vidas de pequenas criancinhas em um incendio, ou nada em alto mar para resgatar um bebê em uma cesta, ele apenas é um cachorro, igual aquele que nós temos em casa e que nos dá amor e carinho em troca de um cafuné e um punhado de ração.
  8. Inkheart, como filme fantasia, cumpre sua função. É divertido, os efeitos são bem aplicados, sem excessos de CGI e um capricho maior na maquiagem e nas locações. O livro deve ser magnífico, permeado de personagens tão próximos de nós trazidos para nossa realidade.. fiquei morrendo de vontade de ler. Enfim.. o filme funciona como entretenimento. Eu me diverti, mas nada além disso. Visualmente lindo, com o plot legal mas complexo demais e pouco desenvolvido. Poderia ser mais.
  9. O filme eh super engraçadinho. Uma comédia romantica e de comportamento bem bonitinha... só consigo pensar em diminutivos pra descrever o filme.
  10. De maneira nenhuma o cara "acabou" com livro. Ele apenas deu uma opinião, similar à opinião do nosso amigo Renato, sobre o livro. É fato que a narrativa de Bella irrita muitos leitores, porque como uma garota perdidamente apaixonada ela idolatra o objeto de desejo. Embora Edward se ache um mostro, ela o acha perfeito e enfatiza isso em cada paragrafo, até o último livro. Irritante para alguns, para outros é entendível.. outro fato é que o livro foi escrito do ponto de vista de uma menina apaixonada. Eu entendo completamente como é ter 17 anos e se apaixonar perdidamente por alguém que, para vc, é tão perfeito e digno de todo o seu amor e adoração. Sobre o fato de eles repetirem o ensino médio várias vezes. Bem, eles não só apenas repetem o ensino médio, como cursam diversas faculdades. O que ocorre é que o quanto antes eles iniciam sua vida em uma cidade, mais tempo poderão se estabelecer nesta. No caso de Forks é a segunda vez que os Cullen morram no local. Desta vez resolveram começar no inicio do segundo grau. Nos outros livros vemos a ida de Rosalie e Emmet para a Universidade. Também é mencionado as vezes que Edward estudou em Harverd, Yele e outras universidades.. Medicina, Direito, Musica... ele seguiu os passos do "Pai", assim como os outros membros da família Cullen. O fato de eles frequentarem a escola, tendo a opção de se manter no anonimato justificado pelo "home school" tem relação com o estilo de vida dos Cullen. Viver entre os humanos, fazer coisas que os humanos fazem é uma maneira de se sentirem menos monstros. É perceptível que isto não é algo que todos os Cullen fazem de bom grado. Mas aparentemente Chalisle os ensinou que está próximo, diariamente, do sangue humano os fazem menos suscetíveis a este. Assim Charlisle , um dos personagem mais interessantes do livro, vive clinicando, operando, lidando com o sangue diariamente. Salvar vidas é a sua maneira de buscar redenção. As estórias dos Cullen são tão interessantes quanto a trama geral de Twilight. Infelizmente, como se trata de um romance, o filme se focou apenas no casal de protagonista (ponto negativo). Enfim, os livros da Mayer realmente não agradam à todos e é totalmente compreensiva a opinião dos meninos (me referindo ao Renato e ao Mateu ?! ) sobre a obsessão de Bella com Edward. Para Sunder.. Desculpe-me mas é uma mania minha usar de expressões de outros idiomas nos meus texto... mas C'est la vie, neh!? Para Renato.. sim conheço mas não gosto do estilo dele... acho que ele viaja na maionese quando contextualiza seu universo... mas é a minha opinião ...devo dizer que só li um livrinho.... devo dar outra chance em breve. No momento estou me dedicando a coleção da Charlaine.
  11. http://www.filme.twilightteam.com.br/ aqui eles disponibilizam o roteiro para leitura
  12. Without a Trace Antigonas Buffy- The vampire slayer x Kindred
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