Christopher_P

vamu lá, lista feita meio rápida, devo ter esquecido alguns mas enfim: TENTATIVA DE UM TOP20 DA DÉCADA - so far 1- EMBRIAGADO DE AMOR (Paul Thomas Anderson) 2- REQUIÉM PARA UM SONHO (Darren Aronofsky) 3- A MENINA SANTA (Lucrecia Martel) 4- DOGVILLE (Lars Von Trier) 5- A VILA (M. Night Shyamalan) 6- GANGUES DE NOVA YORK (Martin Scorsese) 7- UM FILME FALADO (Manoel de Oliveira) 8- LAVOURA ARCAICA (Luiz Fernando Carvalho) 9- O HOMEM QUE COPIAVA (Jorge Furtado) 10- O ALBERGUE ESPANHOL (Cedric Klapisch) 11- E SUA MÃE TAMBÉM (Alfonso Cuarón) 12- INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL (Steven Spielberg) 13- SIN CITY - CIDADE DO PECADO (Frank Miller e Robert Rodriguez) 14- MARCAS DA VIOLÊNCIA (David Cronenberg) 15- SOBRE MENINOS E LOBOS (Clint Eastwood) 16- CACHÉ (Michael Haneke) 17- PARA SEMPRE LILYA (Lukas Moodysson) 18- OS OUTROS (Alejandro Amenabar) 19- UM GRANDE GAROTO (Paul Weitz) 20- CRIME DELICADO (Beto Brant) menções honrosas: O Último Beijo (Gabrielle Muccino), O Quarto do Filho (Nanno Morietti), Madrugada dos Mortos (Zack Snyder), Donnie Darko (Richard Kelly), King Kong (Peter Jackson), Solaris (Steven Soderbergh), Cidade de Deus (Fernando Meirelles), Kill Bill vol.1 (Quentin Tarantino), As Virgen Suicidas (Sofia Coppola), Quase Famosos (Cameron Crowe), Antes do Pôr-do-Sol (Richard Linklater), A Última Noite (Spike Lee), entre outros.

Ah, e Dália Negra é filme pra se ver no cinema. Deve-se perder muito vendo em casa. É cinema, filme de imagens, o roteiro é uma merda mesmo.

Se não tem narração em off não é filme "noir". e a bizarrice da mãe da Hilary Swank é claramente intencional.

Eu já vi há algumas semanas. E é muito bom, realmente. Legal ver um filme brasileiro sobre ditadura, que foge do lugar comum. É um olhar inocente e ingênuo sobre esse período. É triste e divertido ao mesmo tempo. Um filme sobre a infância para adultos. É muito bem feito também, a fotografia é excelente. A direção de arte é ótima sem precisar mostrar o tempo inteiro que é um filme de época (problema da maioria dos filmes nacionais de época). E é interessante como o filme trabalha o foco e os reflexos dos personagens através de vidors e espelhos, etc. 3,5/5

***SPOILERS neste post inteiro*** Ninguém mais aí acha que no final ainda existe um do personagem de Hugh Jackman vivo? hein hein? sei lah. Eu gostei bastante do filme. E as falas do Michael Caine no começo e no final resumem o filme todo. A estrutura do texto é como a de um truque de mágica, e por isso era óbvio e necessário uma reviravolta final, o filme pedia isso. e vamos viajar um pouco em torno do filme, discutir possibilidades: -Michael Caine fala (não lembro palavra por palavra, mas é mais ou menos isso): uma mágica tem três atos, no primeiro ato se mostra algo comum cotidiano [na história, dois mágicos que tentam ganhar suas vidas em busca de grandes truques], depois disso transforma esse algo comum em algo extraordinário [assassinatos, ciência, duplicação de pessoas, sobrenatural], e depois vem o terceiro ato chamado de Grande Truque [no caso, o final do filme, reviravoltas, reviravoltas e reviravoltas] -"O segredo é nunca revelar os truques. Depois que revelado ele não tem mais graça. E muitas vezes o público gosta de ser enganado". E por isso eu acho que o filme todo é uma enganação, e eu gosto de ser enganado. \o/ . não acho que tudo foi revelado. A cena final pode dizer muita coisa, quando aparece um dos Hugh Jackman na água morto mas com os olhos abertos. E se ele talvez é realmente um mago e não um mágico? o personagem do Christian Bale pode ser o melhor em truques, mas Hugh Jackman foi quem realmente ganhou no final e o público quem sabe saiu do cinema enganado por Christopher Nolan. citações a Thomas Edison. O sumiço dos cientistas, as cartolas. E a personagem da Scarlett Johansson acho que é muito mais importante do que parece. Assim como o Michael Caine, afinal o quanto que ele sabia de tudo viajei muito, talvez não tenha nada a ver, mas enfim. Acho Christopher Nolan enganou a todos, incluindo a minha pessoa. E eu gostei. Ah sim, e a Scarlett Johansson é mais gostosa que a Angelina Jolie.

As Loucuras de Dick e Jane é ótimo. Missão Impossível 3 foi o filme que salvou a qualidade dos blockbusters de meio de ano (já que Superman e X-Men são filmes equivocados). E os outros dois que você citou (Era do Gelo e Separados pelo Casamento) são apenas medianos. O problema é que realmente não consigo engolir Capote e nem Munique. O primeiro eu acho pessimamente dirigido pelo Bennet Miller, que conseguiu fazer um filme monótono com uma maravilhosa história em mãos, e nem as atuações são tão boas, a carreira do Phillip Seymour Hoffman tá cheia de melhores performances que esta de Capote. E Munique, apesar do ótimo começo, também se torna chato, o joguinho de planejar os ataques com bombas cansa, e a tentativa de mostrar uma imparcialidade na questão entre palestinos e israelenses atrapalha a pretensão de Spielberg de construir um maior debate de idéias sobre o assunto.

O meu preferido é Inteligência Artificial. O melhor de todos os filmes que ele já fez e fará em sua vida (com exceção talvez de Contato Imediatos, que ainda não vi.) Confesso que não gosto muito dele, acho-o um diretor que tem altos e baixos, mas mantém uma qualidade mediana ao longo da carreira. seus filmes em cotações, já que não dá pra comentar todos: ***** Inteligência Artifical E.T. - O Extraterrestre **** Os Caçadores da Arca Perdida *** Tubarão Jurassic Park Minority Report Guerra dos Mundos Prenda-me Se For Capaz O Resgate do Soldado Ryan Poltergeist (é dele mesmo?) ** A Lista de Schindler * O Terminal Munique 0 Amistad Jurassic Park 2 Hook

sim, está em ordem de preferência. qual dos filmes que eu não gosto, e você adora? Munique, Superman, X-Men ou Vôo 93?

Boa pergunta, hehehe. Também não sei. Apenas acho Pulp Fiction chato demais. O filme se estende muito, não vejo graça nenhuma em vários diálogos (na parte do Royale with Cheese, por exemplo), e o excesso de referências e de personagens (acho o Harvey Keitel completamente desnecessário) atraplha o andamento do filme por diversas vezes. Mas enfim, tem seus momentos como eu já disse, e em sua maioria são protagonizados pela Uma Thurman. sei lá. preciso rever quem sabe.

LISTA COMPLETA DO ANO - ATUALIZADA MELHORES DE 2006 1. Caché (Michael Haneke) 2. Crime Delicado (Beto Brant) 3. Pro Dia Nascer Feliz (João Jardim) 4. Bubble (Steven Soderbergh) 5. Match Point (Woody Allen) 6. Dália Negra (Brian DePalma) 7. Serpentes a Bordo (David R. Ellis) 8. A Lula e a Baleia (Noah Baumbach) 9. O Segredo de Brokeback Mountain (Ang Lee) 10. Estamira (Marcos Prado) 11. O Homem Urso (Werner Herzog) 12. Miami Vice (Michael Mann) 13. O Corte (Costa-Gravas) 14. Boa Noite e Boa Sorte (George Clooney) 15. A Dama na Água (M. Night Shyamalan) 16. O Ano em Que Meus Pais Saíram de Férias (Cao Hamburger) 17. Do Luto à Luta (Evaldo Mocarzel) 18. O Que Você Faria? (Marcelo Piñeyro) 19. A Casa do Lago (Alejandro Agresti) 20. As Loucuras de Dick e Jane (Dean Parisot) 21. Wolf Creek - Viagem ao Inferno (Greg McLean) 22. Buenos Aires 100Km (Pablo Jose Meza) 23. O Maior Amor do Mundo (Carlos Diegues) 24. Suíte Havana (Fernando Pérez) 25. Obrigado por Fumar (Jason Reitman) 26. O Plano Perfeito (Spike Lee) 27. Olhar Estrangeiro (Lucia Murat) 28. Missão Impossível III (J.J. Abrams) 29. Eu, Você e Todos Nós (Miranda July) 30. O Sol - Caminhando Contra o Vento (Tetê Moraes) 31. Syriana (Stephen Gaghan) 32. Árido Movie (Lírio Ferreira) 33. Abismo de Medo (Neil Marshall) 34. Impulsividade (Mike Mills) 35. Crônica de uma Fuga (Israel Adrián Caetano) 36. Tapete Vermelho (Luiz Alberto Pereira) 37. A Concepção (João Eduardo Belmonte) 38. Verdade Nua (Atom Egoyan) 39. Johnny e June (James Mangold) 40. Três Enterros (Tommy Lee Jones) 41. O Albergue (Eli Roth) 42. Separados pelo Casamento (Payton Reed) 43. A Era do Gelo 2 (Carlos Saldanha) 44. Elsa e Fred (Marcos Carnevale) 45. Capote (Bennet Miller) 46. Retratos de Família (Phil Morrissey) 47. A Mochila do Mascate (Gabriela Grebb) 48. A Prova (John Madden) 49. Intervalo Clandestino (Eryk Rocha) 50. Uma Verdade Inconveniente (Davis alguma-coisa) 51. Soldado Anônimo (Sam Mendes) 52. X-Men - Confronto Final (Brett Ratner) 53. Moacyr - Arte Bruta (Walter Carvalho) 54. Munique (Steven Spielberg) 55. Dois Anjos (Mamad Haghighat) 56. Superman - O Retorno (Bryan Singer) 57. El Favor (Pablo Sofovich) 58. O Código DaVinci (Ron Howard) 59. Araguaya - Conspiração do Silêncio (Ronaldo Duque) 60. Assassinato de um Presidente (Niells Mueller) 61. Zuzu Angel (Sergio Rezende) 62. Veias e Vinhos (João Batista de Andrade) 63. Vôo United 93 (Paul Grengrass)

Um interessante cineasta. O único filme dele que não gosto é Pulp Fiction, mas que ainda tem seus momentos. Os outros todos são ótimos. TOP 5: 1. Cães de Aluguel 2. Jackie Brown 3. Kill Bill vol.1 4. Kill Bill vol.2 5. Pulp Fiction

Não gostei. É mais uma palestra filmada do que um filme. Eu tenho uma teoria de que certos documentários não precisam ser exibidos em cinema. E esse filme é um claro exemplo disso. Até mesmo por ser direcionado ao público americano, acho que cumpriria muito melhor sua função sendo exibido em tv nos EUA do que nos cinemas. Logicamente é um assunto interessante e as idéias expostas ao longo do filme são bem intencionadas. Mas a estrutura de palestra filmada e as tentativas de mostrar Al Gore quase como um mártir da luta contra o aquecimento global me incomodoram.

eu acho basicamente que em filmes de autor, o diretor é sim o "dono" do filme. Ou seja, os letreiros "a film by..." são perfeitamente justificáveis. O diretor é o maior responsável pelos méritos do filme (mas não o único...) E acho que, se comparando com a função do direção, a importância do roteiro no filme pronto é pequena. Ao meu ver, um filme é feito 90% no set de filmagem e nas discussões de pré e pós-produção. E só pra esclarecer. Estou falando aqui em cinema de autor, que utiliza da mise-en-scene e talz. Não entram em questão filmes que existem sem nenhuma pretensão artística, como Globo Filmes (Se eu Fosse Você, Xuxa, Didi), filmes de ação do Van Damme, ou comédias das irmãs Olsen, etc.

O filme não está no meu top10 do ano, mas é muito bom sim. E discordo completamente de praticamente tudo o que você falou. Discordo principalmente do "não tem belas imagens" e do "em nenhum momento tenta criar uma identificação com o público". As imagens do filme são meticulosamente trabalhadas (não tanto como em A Vila, mas são), e tem por exemplo um plano subjetiva da chuva(!) que é belíssimo, de um primor técnico absurdo. E acho que não dá pra dizer que o filme não cria identificação com o público, quando existem bastante pessoas cinéfilas e entendidas do assunto que consideram esse o melhor filme do ano até agora. ej o Brian dePalma não é o Joel Schumacher. enfim.....

trecho da crítica da Filipe Furtado sobre Dália Negra na Revista Paisá desse mês: "Quase tudo de importante no filme acontece distante do olhar do insignificante Bucky (e por conseqüência do nosso), restando à câmera de De Palma filmar as conseqüências. Dália Negra é um dos poucos filmes de Brian De Palma em que o cineasta é obrigado a lidar com personagens ricos. Como em trabalhos anteriores, ele opta por um retrato em tom de humor grotesco, mas atingindo uma eficácia ausente das tentativas anteriores. A seqüência em que Bucky vai a um jantar na casa dos Linscott, a família milionária de uma das suspeitas (Hilary Swank) é provavelmente a melhor seqüência cômica da carreira de De Palma, quase toda ela filmada numa câmera subjetiva em que temos a visão propositalmente exagerada de Bucky, verdadeiras gárgulas. Esta caricatura se encaixa no retrato dos piores impulsos de Los Angeles que De Palma desenha aqui." Eu somente acho que um cineasta do porte do Brian DePalma não iria cometer um "erro" assim. Essa subjetiva exagerada certamente teve um propósito. E no filme há várias referências e homenagens ao expressionismo. pá....

eu adoro Cara, Cadê Meu Carro?

Nenhum diretor está isento de fazer lixos, óbvio. O que quero dizer é que é preciso conhecer o cinema de certos diretores autores, eu acho que é preciso aprender a gostar do cinema de certos diretores. Você não pode esperar uma qualidade técnica e ótimos planos-sequência de um filme do Woody Allen, assim como você não pode esperar um roteiro realmente bem elaborado de um filme do DePalma. Esses simplesmente não são o estilo desses diretores. E sei não, mas você foi a primeira pessoa que vi a reclamar da qualidade técnica de Dália

E mais uma coisa: Incrível como quatro dos melhores filmes americanos de 2006 (na minha opinião) tem roteiros ruins e confusos, mas mesmo assim são maravilhosos e brilham por sua qualidade técnica e pela visão dos seus diretores. Os filmes são: Dália Negra, Miami Vice, A Casa do Lago e Dama na Água.

respondendo... 1. Eu acho a frase divertida. E bem, o cinema do DePalma é essencialmente hitchcockiano. Acho que pode-se fazer uma relação. E não acho que esse seja um filme que necessite de boas atuações. Tanto que com exceção da Mia Kirshner, nenhum dos atores está realmente bem. Mas é algo que não me incomoda nem pouco e acho que nem deveria incomodar no cinema depalmiano. 2. já que você mencionou, em alguns anos eu pretendo sim fazer filmes. . E o roteiro sempre existe, lógico (ao menos em longa-metragens). E o roteiro de Dália Negra é um roteiro ruim, aquele final cheio de revelações jogadas ao público comprova isso. Mas é como eu já disse, o cinema de DePalma é essencialmente feito de imagens, ele faz um exemplar de cinema puro. É para quem gosta de cinema. Se você gostar de histórias , leia o livro do James Ellroy que dizem ser muito bom. 3. sobre a luz e a fotografia, sou ainda um leigo no assunto. Mas como o cinéfilo que sou achei que o filme captou bem o clima noir. Sei lá. 4. Acho que é impossível ver esse filme esquecendo que é do DePalma. Até porque o que ele faz é cinema autoral, ele põe sua marca nos seus filmes. Acho até que você tem que ver lembrando que é do DePalma, e conhecendo o cinema do diretor, você gosta ainda mais do filme. E eu acho a sequência do descobrimento do assassinato genial (só perde mesmo para aquele do Olhos de Serpente, que é primoroso, e é uma pena o resto do filme ser tão ruim). E eu preciso ver O HOMEM QUE RI, urgente. heehheeh

Lembro que quando vi no cinema achei o filme ruim, mas com algumas certas qualidades. Mas esses tempos me peguei pensando no filme, e só me veio à cabeça os seus maiores defeitos, e principalmente cenas constrangedoras como as de Jesus caindo em câmera lenta, etc. Ou seja, não gosto do filme.Christopher_P2006-10-12 16:26:57

O filme tem três grandes problemas: Keanu Reeves, Sandra Bullock, e o roteiro. Todos péssimos. Mas ainda assim é um ótimo filme. A direção do Alejandro Agresti é maravilhosa e incrivelmente ousada. Adorei alguns exibicionismos cinemáticos sem propósitos. Por exemplo, a cena em que a câmera acompanha o irmão do Keanu Reeves no hotel, e quando esse sai do hotel por uma porta giratória, a câmera se torna a porta giratória, faz uma volta completa e pára onde possa ver o Keanu Reeves e seu irmão se abraçando. SENSACIONAL. E a sequência toda da conversa entre o Keanu Reeves e a Sandra Bullock, que depois resulta na dança e no primeiro beijo também é maravilhosa. Além de mostrar o quão ousada é a direção aqui para um filme do gênero. Eles começam conversando de costas para câmera (referência a Godard, han han?), depois corta para eles de frente, e eles continuam conversando durantes uns dois minutos sem cortes, e depois tem a sequência da dança e do beijo, uma das mais lindas cenas do ano. E a trilha sonora também é ótima. O filme é muito bom, mas é uma pena o roteiro ser tão bobo e furado, e o elenco ser encabeçado por dois dos piores atores da atualidade.

De que outra forma ele poderia ter filmado essa situação em específico? Primeiramente ainda não entendi o porquê dessa situação em específico ter que ser filmada. O filme tem que começar a existir a partir de um propósito, e esse filme não mostra propósito nenhum de existir. Ele se contenta em ser baseado em fatos reais, e de ser filmado da maneira realista possível. Mas por quê, meu deus, por quê? Por que fazer esse filme? E anyway, existem várias formas de se filmar situações diversas. Nesse caso, uma forma menos ruim seria abordar a situação de um ponto de vista mais dramático, e com menor aspecto de tensão e menos clima de filme de terror. sei lá, existem n formas de se fazer isso. Para mim isso é um exercício de cinema quase sádico. Uma curiosidade quase mórbida de saber como foram os últimos momentos de vida dessas pessoas.

Ótimo filme. Adorei também. DePalma em grande estilo. a Scarllet Johansson não faz absolutamente nada. E está perfeita. Ela é o que o filme precisa, uma loira linda, de lábios grandes, e sem expressão. Uma perfeita femme fatale. E desculpa, mas acho que não dá pra reclamar de roteiro em filme desses. É como a frase que vi na crítica da contracampo sobre esse filme: Cinema é imagem, Brian DePalma é um dos cineastas que melhor trabalha a imagem do cinema. Quem gosta de cinema, veja o filme, que é um dos melhores do ano. E para quem gosta de historinhas, vá ler o livro.

Eu vi os dois do Glauber Rocha, e também O Bandido da Luz Vermelha e Cabra Marcado Para Morrer. Adoro todos, mas na verdade acho Deus e o Diabo na Terra do Sol o mais fraco desses que eu vi. E Limite e Vidas Secas tem na videoteca da minha faculdade, então espero vê-los em breve. E não sei se já escrevi nesse tópico mas os meus filmes nacionais preferidos são, sem ordem: O Pagador de Promessas, O Bandido da Luz Vermelha, Todas as Mulheres do Mundo, Terra em Transe, Cabra Marcado Para Morrer, e Lavoura Arcaica.