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Forum Cinema em Cena

luccasf

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Posts posted by luccasf

  1. Dez (Ten)

     

    (...)

     

     O diretor Abbas Kiarostami traz a realidade para o cinema iraniano, que, sem dúvida alguma, vem crescendo muito, nos últimos anos. Num jogo de alegorias e sentimentos pesados, Abbas mostra o verdadeiro lado cruel da sociedade, que não vemos nos noticiários. Não dessa forma. Terrivelmente emocionante.

    Nota: 8

    [/quote']

     

    Abbas Kiarostami é um dos melhores cineastas na ativa, penso eu. É muito bom vê-lo sendo comentado aqui. Bacana mesmo.

     

     

    Também acho. A evolução do cinema iraniano está bem relacionada com suas produções. Logo menos, posto a análise de "Gosto de Cereja".

    É, abordagem realista até o sabugo da unha.

    Dele só vi  metade de "...E O Ventos Nos Levará " 09.

     

     

    Eu ainda não assisti esse filme, mas parece que é um Abbas menor. Falando nele, estou curioso para conferir "Copie Conforme", que está sendo muito bem cotado.
  2. Dez (Ten)

     

    (...)

     

     O diretor Abbas Kiarostami traz a realidade para o cinema iraniano, que, sem dúvida alguma, vem crescendo muito, nos últimos anos. Num jogo de alegorias e sentimentos pesados, Abbas mostra o verdadeiro lado cruel da sociedade, que não vemos nos noticiários. Não dessa forma. Terrivelmente emocionante.

    Nota: 8

    [/quote']

     

    Abbas Kiarostami é um dos melhores cineastas na ativa, penso eu. É muito bom vê-lo sendo comentado aqui. Bacana mesmo.

     

     

    Também acho. A evolução do cinema iraniano está bem relacionada com suas produções. Logo menos, posto a análise de "Gosto de Cereja".
  3. Eu acho Brad Pitt ótimo ator.

     

    Também acho. Muitos criticam o trabalho dele, por causa dessa fama de galã. Obviamente, não estou generalizando, porque sempre comentam de um ou outro trabalho que ele não estava tão bem, entretanto, a maioria dos argumentos para criticar o seu trabalho, se resumem ao que eu disse, no começo.

     

    - Vin Diesel

    - Antonio Bandeiras

    - Orlando Bloom

    - Ben Affleck
    luccasf2010-11-30 14:57:36
  4. Animal Kingdom
    Estupendo thriller policial autraliano q pode ser definido como mix de “Os Infiltrados” com drama familiar de “Bonnie & Clide” ou “Os Bons Companheiros” .  Na trama' date=' filho mais novo deve se acostumar à tensa rotina criminosa de sua família sociopata q, dividida entre tráfico e roubo a bancos, ainda guarda tempinho pra macarronada dominical. O elenco desconhecido surpreende pelas atuações sinceras com destaque pro jovem narrador do filme, q tem q decidir se envereda pelas atividades da família ou tocar vida normal, correndo risco de ser deletado pelos seus instáveis maninhos.  A cena da matriarca preparando um bolo e segurando um bebê enqto dá ordens pra “apagar” a ovelha branca da familia é antológica. 10/10

     

     

    posters-e-trailer-de-animal-kingdom-L-HsQRMX.jpeg
    [/quote']

     

    Por mais que eu tenha lido diversos comentários positivos, ainda não tinha conferido uma análise tão agradável. Fiquei curioso para ver, depois de todo esse alvoroço. Nem sabia que tinha ganhado Sundance.
  5. Visto:

     

    71 Fragmente einer Chronologie des Zufalls (Michael Haneke' date=' 1994,71 Fragmentos de uma Cronologia do Acaso )

     

    Muito parecido com "Code inconnu", mas achei esse aqui mais interessante ,talvez  um pouco mais racional, ou logico.

    Nao consegui ver relaçao nenhuma com as noticias repetidas de Michael Jackson no filme com o enredo--se é que existe um.Estilo bem caracteristico do haneke,com varios retalhos de cenas e discursos amputados as vezes. Achei meio pretensioso assim como o outro.

     

     

     

     

    Valeu, Calvin. Voltando ao seu comentário, também achei que o filme fica meio maçante, por vezes, devido ao fato do ambiente ser limitado. No entanto, não dá pra negar que a proximidade é muito interessante. Meu amigo teve a mesma reação que você teve, e concordo em cada palavra, também. Se o Abbas conseguisse ampliar mais ainda o foco do filme, tenho certeza que teria agradado muito mais.

     

    Sem dúvida alguma, lembra Haneke. Falando nisso, fiquei com vontade de rever "Tempos de Lobo". Já assistiu? Não é nenhuma obra-prima, mas a crítica, em cima da sociedade, é bem construída.

     

    Caro Luccasf,

     

    por coincidencia acabei de ver um do haneke....ultimamente nao tenho me deslumbrado tanto com as obras dele.Parece que comecei logo com as mais viscerais... Nao caiu meu conceito do cinema dele, porem os filmes dele que eu mais me comoveram foram indiscutivelmente os primeiros.

    Vou assistir "Tempos de Lobo" e depois te passo minhas impressoes!

     

    Meu " top haneke" ta assim por enquanto:

     

    <?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

     

    1.       1989 Der siebente Kontinent [o sétimo continente]

     

    2.       2007 Violência Gratuita [Funny Games US]

     

    3.       1992 Benny's Video [ o video de Benny]

     

    4.       1997 Violência Gratuita [Funny Games]

     

    5.       2001 A Professora de Piano [La pianiste ]

     

    6.       2005 Caché

     

     

    7.       A Fita Branca [ das weisse band]

     

    8.       1994 71 Fragmente einer Chronologie des Zufalls [71 Fragmentos de uma Cronologia do Acaso]

     

    9.       2000 Código Desconhecido [Code inconnu]

     

    10.   1997 Das Schloß  [O castelo]

     

     

     

    Haneke sempre foi um diretor que me agradou muito, mesmo falhando em certos filmes. "A Fita Branca" e "Caché" são os meus favoritos. Gosto das abordagens que o austríaco faz. O cinema precisa ser cruel, para mostrar a verdadeira face da realidade, por isso, volto na questão do "Dez", do Abbas.

    Não espere uma obra-prima, mas eu gosto muito. Tem cenas polêmicas, e você vai entender, quando assistir. Falando em polêmica, vou ver algo do Lars von Trier.
  6. Tentei comprar, mas não deu certo. Vou ver se encontro alguma coisa interessante numa loja americana. Alaúde? Que interessante. Tem algum vídeo bom? É um dos instrumentos que mais me fascina. Invejo quem domina.[/quote']
    Dá a impressão de que é quase impossível tocar alaúde. Parece muito difícil. Hoje poucos tocam...





    Tem uma dupla que toca alaúde e bandolim. Duetto Giocondo:


    Eu ainda vou escutar mais CDs de John Dowland. Não sei se você conhece. Ele era de um mundo onde o alaúde e o virginal eram muito populares (até demais).

    0010e965_medium.jpg

     

    Difícil ver alguém fazendo um projeto para renovar a utilização desses instrumentos, principalmente pela dificuldade de tocar. Não conhecia esses vídeos, e gostei muito. Vou ver se encontro mais. O som é espetacular.
    luccasf2010-11-28 15:30:26
  7. Dez (Ten)

    Não existe forma melhor de retratar um ponto de vista complexo, de forma chamativa e elegante, seja ele voltado para um fim social, ou até mesmo político, do que envolver a arte nessa manifestação. De todas as vertentes que o conceito da "arte" pode nos oferecer, notamos que o cinema é um dos veículos que mais ganha importância, no cenário mundial. Partindo desse princípio, o realizador pode transmitir sua mensagem de forma clara, sucinta e instigante, sem precisar de técnicas aprimoradas, e muito menos de um investimento pesado. Abbas Kiarostami, grande nome do cinema iraniano, comprova cada palavra supracitada, em "Dez".

     

    A globalização proporcionou uma troca rápida de informações, que ignora qualquer dificuldade gerada pela distância dos continentes. Com isso, notamos, diariamente, nos jornais, o dia a dia de diversos países, dando destaque para os conflitos que quase sempre estão presentes, seja pela disparidade dos ideais políticos, ou até mesmo por motivos que envolvem diferentes concepções de crenças religiosas. Por mais que as imagens sejam chocantes, o público acaba tendo uma posição passiva, mediante ao fato desses problemas serem corriqueiros, por mais incrível e irônico que seja. É neste exato momento, que a arte entra em campo para dar um tapa na cara das pessoas que assistem a esse confronto pusilânime, sem ao menos esboçar uma preocupação pelo povo que morre, e pelas famílias que sofrem, afinal de contas, o nosso luxo está garantido, todas as manhãs.

    "Dez", belíssima produção de Abbas Kiarostami, mesmo não sendo uma obra-prima, consegue transmitir tudo o que o diretor queria passar, principalmente, por atingir o espectador de uma forma que qualquer noticiário, jamais vai conseguir fazer, mesmo abordando aspectos semelhantes. Usando apenas dois enquadramentos, Abbas Kiarostami nos mostra a vida de uma mulher iraniana, e as suas relações, com diversas pessoas, dentro de um carro. A utilização desse único ambiente é proposital, por criar uma proximidade maior entre personagem e espectador. A lente da câmera, usando esse plano fechado, foca apenas no que é fundamental: o ser humano e o seu comportamento.

    A intenção de trazer um caráter semelhante a de um documentário, é justificada pela tentativa de estreitar os laços entre a ficção e a realidade, afinal de contas, cada passageiro ilustra uma questão social diferente, que acaba confrontando a personagem principal, que não passa de uma alegoria do universo feminino, numa sociedade preconceituosa e destruidora. Divórcio, prostituição, religião, e submissão, são alguns dos pontos principais, que são apresentados por cada personagem que senta no banco do passageiro. Por vezes, ouvimos o diálogo, mas uma das pessoas não está sendo mostrada pela câmera. O efeito causado por essa técnica faz com que o espectador dê mais valor às palavras, do que à própria imagem. Essa visão intimista defende a mulher, que, frente à sociedade, sempre é julgada pela imagem, e não pelo que ela realmente é.

     

    O desfecho arrebatador demonstra, em apenas uma frase, que a personagem conheceu todos esses fatores antagônicos, e que tudo isso vai se repetir, num ciclo interminável, até a sociedade se conscientizar. O diretor Abbas Kiarostami traz a realidade para o cinema iraniano, que, sem dúvida alguma, vem crescendo muito, nos últimos anos. Num jogo de alegorias e sentimentos pesados, Abbas mostra o verdadeiro lado cruel da sociedade, que não vemos nos noticiários. Não dessa forma. Terrivelmente emocionante.

    Nota: 8

    [/quote']

     

    show de bola sua critica cara, parabens!10 

     

    Retratou o filme com precisao...

     

     

    vi "dez" no mês passado...

     

     

    Gostei um pouco ...  nao funcionou muito comigo por não ter muita fluidez. Não defendo a obrigatoriedade de nao ser assim, arte é isso aí ,manifestação, independente do publico.

     

    reconheço que a sensação de claustrofobia ( o filme se passa na sua totalidade dentro de um carro) funciona, porem torna-o um tanto quanto cansativo e angustiante--acredito que propositalmente.

     

    No entanto, é muito bem feito pois consegue captar com toda economia de recursos ( um só plano de câmera integralmente do inicio ao término do filme  ) ao mesmo tempo dispensando narrador e trilha sonora as nuances e o drama da historia baseado sobretudo em diálogos e expressões apenas. Achei interessante que essa crueza explicita o realismo e torna o filme bem cru, visceral.Em certo ponto lembra um pouco de Haneke até.

     

     

    Valeu, Calvin. Voltando ao seu comentário, também achei que o filme fica meio maçante, por vezes, devido ao fato do ambiente ser limitado. No entanto, não dá pra negar que a proximidade é muito interessante. Meu amigo teve a mesma reação que você teve, e concordo em cada palavra, também. Se o Abbas conseguisse ampliar mais ainda o foco do filme, tenho certeza que teria agradado muito mais.

     

    Sem dúvida alguma, lembra Haneke. Falando nisso, fiquei com vontade de rever "Tempos de Lobo". Já assistiu? Não é nenhuma obra-prima, mas a crítica, em cima da sociedade, é bem construída.
  8. Qual é o que você mais gosta?

    Não sei se você chegou a ver esse vídeo, mas vale a pena:
    [/quote']
    Instrumento? Não acho que eu tenha um preferido. O máximo que eu pude fazer foi um top 8 sem ordem de preferência: alaúde, bandolim, cravo, flauta, oboé, viola da gamba, violino e violoncelo.

    O vídeo que você postou eu não tinha visto. Assisti agora.

    Comecei a baixar um CD dele. Pesquisei com o BuscaPé antes, mas é inútil tentar comprar nas lojas brasileiras.


     

     

    Tentei comprar, mas não deu certo. Vou ver se encontro alguma coisa interessante numa loja americana. Alaúde? Que interessante. Tem algum vídeo bom? É um dos instrumentos que mais me fascina. Invejo quem domina.
  9. Dez (Ten)

    Não existe forma melhor de retratar um ponto de vista complexo, de forma chamativa e elegante, seja ele voltado para um fim social, ou até mesmo político, do que envolver a arte nessa manifestação. De todas as vertentes que o conceito da "arte" pode nos oferecer, notamos que o cinema é um dos veículos que mais ganha importância, no cenário mundial. Partindo desse princípio, o realizador pode transmitir sua mensagem de forma clara, sucinta e instigante, sem precisar de técnicas aprimoradas, e muito menos de um investimento pesado. Abbas Kiarostami, grande nome do cinema iraniano, comprova cada palavra supracitada, em "Dez".

     

    28-0842115391T.jpg

    A globalização proporcionou uma troca rápida de informações, que ignora qualquer dificuldade gerada pela distância dos continentes. Com isso, notamos, diariamente, nos jornais, o dia a dia de diversos países, dando destaque para os conflitos que quase sempre estão presentes, seja pela disparidade dos ideais políticos, ou até mesmo por motivos que envolvem diferentes concepções de crenças religiosas. Por mais que as imagens sejam chocantes, o público acaba tendo uma posição passiva, mediante ao fato desses problemas serem corriqueiros, por mais incrível e irônico que seja. É neste exato momento, que a arte entra em campo para dar um tapa na cara das pessoas que assistem a esse confronto pusilânime, sem ao menos esboçar uma preocupação pelo povo que morre, e pelas famílias que sofrem, afinal de contas, o nosso luxo está garantido, todas as manhãs.

    "Dez", belíssima produção de Abbas Kiarostami, mesmo não sendo uma obra-prima, consegue transmitir tudo o que o diretor queria passar, principalmente, por atingir o espectador de uma forma que qualquer noticiário, jamais vai conseguir fazer, mesmo abordando aspectos semelhantes. Usando apenas dois enquadramentos, Abbas Kiarostami nos mostra a vida de uma mulher iraniana, e as suas relações, com diversas pessoas, dentro de um carro. A utilização desse único ambiente é proposital, por criar uma proximidade maior entre personagem e espectador. A lente da câmera, usando esse plano fechado, foca apenas no que é fundamental: o ser humano e o seu comportamento.

    A intenção de trazer um caráter semelhante a de um documentário, é justificada pela tentativa de estreitar os laços entre a ficção e a realidade, afinal de contas, cada passageiro ilustra uma questão social diferente, que acaba confrontando a personagem principal, que não passa de uma alegoria do universo feminino, numa sociedade preconceituosa e destruidora. Divórcio, prostituição, religião, e submissão, são alguns dos pontos principais, que são apresentados por cada personagem que senta no banco do passageiro. Por vezes, ouvimos o diálogo, mas uma das pessoas não está sendo mostrada pela câmera. O efeito causado por essa técnica faz com que o espectador dê mais valor às palavras, do que à própria imagem. Essa visão intimista defende a mulher, que, frente à sociedade, sempre é julgada pela imagem, e não pelo que ela realmente é.

    28-0842128303T.jpg

     

    O desfecho arrebatador demonstra, em apenas uma frase, que a personagem conheceu todos esses fatores antagônicos, e que tudo isso vai se repetir, num ciclo interminável, até a sociedade se conscientizar. O diretor Abbas Kiarostami traz a realidade para o cinema iraniano, que, sem dúvida alguma, vem crescendo muito, nos últimos anos. Num jogo de alegorias e sentimentos pesados, Abbas mostra o verdadeiro lado cruel da sociedade, que não vemos nos noticiários. Não dessa forma. Terrivelmente emocionante.

    Nota: 8

  10. David Garrett - Virtuoso

     

    Nunca fui fã de qualquer instrumento clássico, mas não dá pra negar que esse cara é extremamente talentoso. Comecei vendo alguns vídeos, para notar a técnica que ele utilizava, mas depois de um tempo, fazia questão de ouvir todas as faixas. É impressionante. Mesmo para quem não gosto, é um banquete musical de muita qualidade.
    [/quote']
    Eu sou fã de sete.

    Não conhecia o artista. Fui atrás dele e fiquei impressionada.







    Correção: oito.

     

    Qual é o que você mais gosta?

    Não sei se você chegou a ver esse vídeo, mas vale a pena:
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    David Garrett - Virtuoso

     

    Nunca fui fã de qualquer instrumento clássico, mas não dá pra negar que esse cara é extremamente talentoso. Comecei vendo alguns vídeos, para notar a técnica que ele utilizava, mas depois de um tempo, fazia questão de ouvir todas as faixas. É impressionante. Mesmo para quem não gosto, é um banquete musical de muita qualidade.
  12. 26-1629566780T.jpg

     

    Obviamente, é muito cedo para dizer, afinal de contas, estou com uma lista enorme de livros, sendo que metade, é do Dostoievski, entretanto, não dá pra negar que é o meu livro favorito, até o momento. Leitura extremamente recomendada.
    luccasf2010-11-26 19:30:51
  13. Eu li o primeiro e 1/3 do segundo. São inteligentes e engraçados' date=' mas eu não os considero tão impressionantes. Tenho a coleção completa e pretendo reler. Mas antes quero reler Harry Potter. E tem vários livros que eu quero ler pela primeira vez. Talvez nunca releia a série de Douglas Adams. [/quote']

    Claro, não são impressionantes, mas são geniais. Ele tem uma naturalidade pra descrever coisas absurdas. E usar o absurdo para descrever coisas que fazemos e que nos achamos demais por isso.

    É um livro gostoso e excelente pra releitura.

     

    Vou ver se consigo ler, nas férias. Qual é o melhor que você leu? Boa parte dos meus amigos disseram que é o terceiro.


    Olha, o primeiro pra mim é o melhor de todos. O terceiro também acho muito bom, as Guerras de Krikiti são demais. Mas todos valem muito a pena.

    Leia que você não vai se arrepender e nos conte sua experiência. 03

     

    Eu lembro que li o primeiro livro com 11 anos, e, naquela época, sempre buscava por estórias que indicassem, ao extremo, a essência da ficção. Foi uma experiência apaixonante, ler "O Guia do Mochileiro das Galáxias". Vou ler o resto, então.
  14. Eu li o primeiro e 1/3 do segundo. São inteligentes e engraçados' date=' mas eu não os considero tão impressionantes. Tenho a coleção completa e pretendo reler. Mas antes quero reler Harry Potter. E tem vários livros que eu quero ler pela primeira vez. Talvez nunca releia a série de Douglas Adams. [/quote']

    Claro, não são impressionantes, mas são geniais. Ele tem uma naturalidade pra descrever coisas absurdas. E usar o absurdo para descrever coisas que fazemos e que nos achamos demais por isso.

    É um livro gostoso e excelente pra releitura.

     

    Vou ver se consigo ler, nas férias. Qual é o melhor que você leu? Boa parte dos meus amigos disseram que é o terceiro.
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    Os Irmãos Karamazov - Fiódor Dostoiévski

     

    Depois de ler inúmeros comentários sobre algumas das suas grandes obras, resolvi pegar "Os Irmãos Karamazov", do Dostoiévski, para conferir. De fato, a leitura é indescritível. Qualquer leitor fica impressionado com o poder que o mesmo tem, perante a obra, afinal de contas, você pode fazer inúmeras suposições, porque Dostoiévski não entrega nada completo. Pretendo ler boa parte das suas obras, nas férias. Agora sim, eu entendo porque falavam tanto dele.
    [/quote']

    Eu compraria esse livro pela capa! 0806 Adorei a arte.

    E finalmente chegaram meus livros:

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    Eu também gosto muito dessas pinturas, na capa. Acho que em boa parte dos livros do Fiódor, tem esses desenhos incríveis.

    Até hoje, só li o primeiro livro dessa saga do Douglas Adams. É tão boa quanto falam?
  16. Demência 13 (Dementia 13)

    Francis Ford Coppola, diretor de obras memoráveis, como por exemplo: a trilogia de "O Poderoso Chefão", o caótico "Apocalypse Now", e, talvez, o menos comentado de todos, mas ainda assim brilhante, "A Conversação", começa a sua filmografia com um gênero que, até então, só tornou a repetir a dose, na adaptação do famoso romance de Bram Stoker. No ano de 1963, o americano dirigiu "Demência 13" - lembrando que o número "13" foi acrescentado, apenas para diferenciar a obra de Coppola, da obra de John Parker, realizada em 1955 - um slasher B de curta duração, em torno de 75 minutos, que conta com o lendário Roger Corman, na produção do seu primeiro filme. De fato, não foi uma estréia que já demonstrava o que estava por vir, mas ainda assim, é interessante notar o comportamento do diretor em sua primeira viagem.

     


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    É impossível comentar sobre o nascimento desse grande diretor, sem tocar no nome de Roger Corman.
    Quando Coppola estudou cinema na Universidade da Califórnia, em Los Angeles, ele chegou a dirigir diversos curtas-metragens, mas nada muito chamativo. Anos depois, começou a trabalhar com um dos grandes nomes do Cinema B, que já foi citado anteriormente, escrevendo roteiros e até mesmo operando nas suas produções. Corman abriu as portas para Coppola, tendo um papel de padrinho, no começo da sua jornada no mundo da sétima arte. "Demência 13" chega a resgatar alguns aspectos das produções da época, como por exemplo: pequena duração, elenco desconhecido, e a típica violência gráfica, mas ainda com doses acentuadas.

    O enredo se baseia numa maldição que assombra o castelo Haloran, palco de acontecimentos inexplicáveis, e moradia de uma nobre família irlandesa. Depois da morte de Kathleen, uma jovem menina que se afogou no lago do castelo, enquanto brincava com o seu irmão, a vida deles nunca mais foi a mesma. Todos os anos, sua mãe e seus irmãos seu reúnem para celebrar essa triste data, entretanto, por já ser mais velha, a matriarca acaba desenvolvendo alguns problemas psicológicos. O que não passava de mais uma celebração rotineira, acaba virando um caos indescritível para a família. Um assassino está à solta, no castelo, mas ninguém sabe o que ele realmente quer.

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    Coppola demonstra que sabe trabalhar com os gêneros suspense/terror, mesmo demorando um bom tempo para engrenar num ritmo compatível, mediante ao fato da lentidão do primeiro ato. O diretor utiliza de uma fotografia escura e uma trilha sonora pesada, para enriquecer a atmosfera lúgubre dos takes. Sem dúvida alguma, um aspecto que veio do aprendizado com Roger Corman. No entanto, podemos notar certo despreparo na montagem. Por vezes, certos takes desnecessários, que antecedem o ápice do suspense, acabam prejudicando extremamente, o efeito desejado.

    Se por um lado Coppola peca em certas cenas, por outro, ele consegue melhorar o nível da produção de forma incomparável. A oscilação é nítida, e acaba prejudicando o produto final. Alguns momentos positivos estão associados aos trechos em que os diálogos e as atuações têm uma combinação extremamente agradável. Quando Billy - Bart Patton - comenta com Kane - Mary Mitchel - sobre o seu sonho, e começa a descrevê-lo, o espectador chega a sentir um desconforto prazeroso. É uma pena que Coppola dirigiu "Demência 13" tão cedo, afinal de contas, imagino que teríamos uma obra-prima em mãos, caso ele tivesse produzido depois do seu memorável amadurecimento cinematográfico.

    Outro aspecto extremamente interessante, que demonstra a influência de grandes diretores nas obras de Coppola, é a utilização do MacGuffin, conceito que estava presente em boa parte dos filmes de Alfred Hitchcock. O MacGuffin consiste num objeto que serve de pretexto para dar andamento ao filme, tendo papel coadjuvante, com o passar do tempo. Em "Psicose", o dinheiro roubado é o MacGuffin, que só serve para levar a personagem de Janet Leigh, até o hotel dos Bates. No caso de "Demência 13", o objeto em questão é o testamento da família, que interessa a personagem de Luana Anders. No decorrer do filme, esse assunto é soterrado, frente ao mistério que circunda o castelo de Haloran. Alfred Hitchcock já era extremamente reconhecido, e Coppola foi um dos diversos diretores que se inspiraram em suas obras-primas.

    22-1144312388T.jpg

     

    Com um roteiro bem mediano, que acaba prejudicado pela duração, Coppola dá inicio à sua filmografia, demonstrando o seu aprendizado, e as influências dentro do seu cinema. Como foi dito anteriormente, o filme oscila e não dá espaço para um desenvolvimento mais detalhado, que, de fato, ajudaria muito no produto final. Uma estréia morna que não demonstrava uma ascensão tão significativa. Coppola acertou no cinema, quando decidiu expor o seu talento, em vez de ficar submisso aos mestres que o rodeavam. Nós agradecemos por isso.

    Nota: 5,5

    luccasf2010-11-22 14:46:29
  17. No mínimo. Bem, espero que eu não tenha que avisar, que eu estou brincando, afinal...bem, deixa pra lá.
    [/quote']

    É bom deixar claro mesmo, estava nos confundindo.06

     

    É, também percebi, mas felizmente, já está tudo normalizado.

    Ou não...
  18. Sarcasmo é tão bom quanto ironia' date=' que tu aparentemente gosta.06 [/quote']

     

    Eu gosto da ironia?

    Por incrível que pareça, não sei do que você está falando.


    Hehe, ok fã da Carla Perez.

     

    Apenas admirador de uma ninfa indescritível.


    Ninfa? 06

     

    No mínimo. Bem, espero que eu não tenha que avisar, que eu estou brincando, afinal...bem, deixa pra lá.
    luccasf2010-11-21 21:17:59
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