Jump to content
Forum Cinema em Cena

Mr. Scofield

Moderators
  • Posts

    18656
  • Joined

  • Last visited

Posts posted by Mr. Scofield

  1. A ingenuidade é postural. Não está em se dizer ateu (aí falaríamos de maturidade), mas na contradição dele, ao mesmo tempo, condenar uma ideia desrespeitosa de "enfiar algo por sua goela abaixo" (não ME respeitaram) e adotar a mesmíssima postura ao dizer que o que eles falam "não tem sentido" (desrespeitando a crença DELES) ou que uma instituição o "abriu os olhos" (algo que soa como seguir cegamente sem nenhum questionamento ou mesmo uma idolatria equiparável). Ingênuo explicitamente por não ter consciência que está propagando exatamente o que tanto condenou em palavras mal escolhidas, só que com um ponto de vista diferente. Isso para mim é dedutível, não tem sentido ficar falando em "quem somos nós para...", afirmativas que soam como de forte potencial dramático ao meu ver, e não funcionam,  já que julgamos e somos julgados de acordo com referências lógicas o tempo todo.

     

    A propósito, para mim não tem frescura. Se ele tivesse escrito na comunidade de católicos, eu teria falado exatamente a mesma coisa que falei acima.

  2. Eu realmente não me importo com o que os outros acreditam em si. Minha postura real com relação à religião vive puramente no campo comportamental e individual. Daí se tornam irrelevantes os confrontos. Pessoalmente o questionamento não me instiga porque eu sequer me importo se existem deuses.

  3. Eu vi só um dos vídeos, não me interesso muito por ele porque não ligo muito por pessoas que focam tanto em desconstruções de Deus. Gostaria mais se ele só descrevesse uma outra percepção ao invés de confrontar tanto.

  4. Acho que a internet deu às pessoas uma ilusão violenta de espaço amostral em várias instâncias, aliás.  Povo acha que um espaço elitizado formado por um grupo específico preenche os requisitos para promover um fatorial que abrange a população inteira.

     

    O número de ateus em rede é grande. Especialmente os intelectualizados revoltados. É claro que há muitas exceções, mas grande parte discursa e dispersa suas bobagens impositivas (porque não basta ser ateu, tem que mostrar/provocar/instigar que os outros vivem em um suposto mundo de fantasia) em ambientes múltiplos. De forma nenhuma, entretanto, eles são tão representativos em um contexto geral. Seu crescimento é até grande, mas ínfimo proporcionalmente em relação ao todo.

     

    O melhor exemplo é o do número de pessoas que achavam que a Dilma ia ser deposta por um golpe de estado por causa das manifestações ou que a população passou a odiá-la mesmo com a evidência explícita que seu índice de aprovação ainda era mais de 50%.

  5. você não acompanhou o caso da Maria Bethania pedindo um milhão para seu blog de poesia, e o Caetano Veloso pedindo que o governo banque sua turnê?

     

    Isso tudo, incluindo o show do Zeze di Camargo, está sobre a prerrogativa de incentivo a cultura (a arte na verdade).

     

    Ou seja, está dentro do planejamento geral, universal. Católico faz arte, evangélico faz arte, espírita faz arte, umbadista faz arte, ateu faz arte. 

     

    A critica a esses shows ou eventos culturais passa para o que é incentivo a cultura e o que é financiamento de uma iniciativa particular. 

     

    Já o evento de uma religião não tem esse anteparo universal porque religião não é universal, é um assunto extremamente pessoal. 

     

    Para se questionar os shows e eventos culturais tem-se que focar na política do planejamento do ministério da cultura, na política cultural. Será que o conceito de bancar uma iniciativa cultural particular como o Black Eyed Peas promoverá a produção cultural em nosso país está correto? se justifica? 

     

    Agora bancar uma figura religiosa promoverá a religião no país? sim talvez por trazer o Dalai Lama possa insentivar os católicos a trazerem o Papa.... Porém a religião não é universal, existe a não religião,e  a não crença em divindades ou o que quer que seja. Isso tira sentido de retorno pra toda a sociedade, e ai vai a ofença a liberdade de ser. 

     

    Se o Estado investe em alguma entidade que não faz parte de uma universalidade, quem não faz parte de alguma dessas entidades, não terá representação no Estado? 

     

    Portanto, antes de trazer o papa ou dalai lama, é preciso haver um debate a fim de discutir quais os ganhos para a sociedade da vinda de uma figura religiosa. Pode ser que entremos no consenso de que o governo pode trazer qualquer entedidade religiosa ou atéia, mas ai cria-se o problema daquelas pessoas que são atéias e não tem representantes, não está engajada em entidades, e crentes que não tem representantes de sua fé, não estão identificados com qualquer religião.

     

    O que eu acharia interessante é o governo promover fóruns, feiras, eventos em que venham várias pessoas e personalidades religiosas e não religiosas, atéias, cientístas... com a premissa de enriquecer, valorizar a pluralidade, e a investigação do ser, e promover um diálogo e finalmente um encontro claro e direto entre essas diversas linhas de pensamento-fé. 

    Agora, bancar a vinda de uma entidade acho errado, assim como acho, a priori, errado bancar um show de um artísta, Mas bancar um show é diferente de bancar uma entidade religiosa. 

     

     

     

     

    Essa foi péssma em dook.

     

    A moral é relativa, e por isso que tem-se que respeitar a moral dos ateus, dos espíritas, dos mulçumanos, dos umbandistas.

     

    Bancar a vinda do Papa não respeita a moral desses todos  ;)

     

    O incentivo à cultura ou à arte pode adotar medidas diferentes. Ao meu ver, promover as músicas de favelas e vilas são muito mais importantes que shows de Maria Bethania. As externalidades positivas abrangem desde a divulgação da música nesses lugares, o respeito por produções artísticas por lá e a vontade desses artistas em ajudar outras pessoas da comunidade. Então, não me beneficia e meu dinheiro está sendo usado. E aí?

     

    Você está confundindo. Apesar de não saber da veracidade do texto que o Conan postou (porque parece provir de uma vertente católica e serve apenas como contraponto igualmente questionável), tem alguns problemas graves  na noção de governo que vejo por aqui.

     

    O governo pode promover eventos sem a finalidade de investimento ou divulgações específicas por julgar ser de interesse do povo (ou de parcela significativa dele - e não falo em números). E o governo não precisa contemplar todas as facções do povo em todas as medidas, não é possível que não vêem que isso é infactível com a realidade. O governo não conseguiria atuar nunca. É fato que há mobilização popular em torno dessa visita. Até porque o papa é chefe de estado. Não há violência, é um ato de propagação de ideias conceitualmente positivas dentre eles e há a presença de jovens, idosos e adultos, com a intenção de rezar, cantar e apreciar. O que há de ruim nisso? Não vejo o menor sentido em ter que atender todo mundo ao mesmo tempo, que absurdo. Pessoal tá considerando como se o papa fosse uma afronta ao estado laico. Ele não interfere em discussões políticas, não vai determinar os rumos da economia, não vai mudar a natureza do estado.

     

    Eu  não consigo, sinceramente, entender porque a vinda do papa é uma afronta a outras religiões por não contemplá-las. Eu sou agnóstico e acho sensacional ver esse povo feliz. Isso é RESPEITO pelas diferenças. E, pior, parece que vocês cismaram que nenhuma outra religião jamais poderá ser contemplada depois disso. Sua ideia de fóruns e outros são factíveis e podem ser adicionais.

     

    A religiosidade (ou sua ausência) é fator componente do ser humano atual. É impossível ser alheio a algo tão difundido mundialmente. Hoje só existe o ateísmo porque existe o teísmo. Se essas noções não existissem, não teríamos tal discussão. O estado é laico e não deve se posicionar, fazer suas leis, conduzir sua política, baseadas em religião. Não vejo QUALQUER ameaça disso aqui.

     

    A ÚNICA coisa que pode ser questionada é o gasto EXCESSIVO, o resto é bobagem indiscutível, podem chorar. E aí tem que ter transparência mesmo. Eu não sei quanto aos valores e acho que o texto do Conan pode ser UM dos referenciais a favor do estado, enquanto tem vários outros contra descritos fartamente.

     

    O que posso atestar é que, de fato, os jovens estão sendo acolhidos na campanha por casas de família, houve uma campanha maciça para que isso ocorresse. E, olha, eu achei isso lindo. Quanto às outras coisas eu não sei.

     

    Mas enfim, acho que já falei tudo que tinha pra falar sobre esse tema aqui. Que os amigos continuem a discutir e tomara que cheguem a boas conclusões.

  6. O povo sequer estaria sabendo, a bem da verdade. Como também estranhamente nunca questionou o incremento absurdo dos recursos gastos com a rubrica orçamentária "festividades e homenagens" nos últimos anos. E isso porque ela é separada do item de despesa de "materiais para festividades e homenagens", que, por se enquadrar em material de consumo (o anterior é serviços) constitui parte de uma outra dotação orçamentária e, portanto, pode servir de manobra para conseguir mais recursos para as festinhas. Todas essas despesas são de custeio (3), claro, e não de investimentos (4).

  7. Minha preferida é a comparação da visita do papa com os extermínios da humanidade (como se, mesmo que ele tivesse ideias como essas, fosse influenciar em todas as decisões políticas do país a partir desse momento). É genial demais.

     

    É o típico discurso do revoltadinho que acha que a religião engloba todos os males do mundo. Fora a Rede Globo, claro, a armadilha de satanás.

  8. "Escrevo para mentes obtusas".

     

    Hahahahaha. Ó gênio incompreendido que emerge do caos...

     

    Nem vou falar nada, é genial por si. Já gostei de pelo menos o texto ser dele e não uma colagem de internet como de praxe.

  9. Ele é chefe de estado sim. Na verdade, o papa é uma figura única no mundo, nessa instância e do ponto de vista religioso. Não há comparação com nada. Até porque nenhum líder religioso sequer cogita congregar tantos fiéis no Brasil.

  10. Zezé di Camargo e Luciano trazem consequências financeiras para os cofres públicos, então, sim, tem implicações sim. Justificativa cultural? Eu acho a música deles uma bosta e não contribui com nada e daí? Isso pode ser amplamente questionado. Porque não gastar a grana promovendo a música da favela do morro do papagaio em BH? Acho que não preciso responder, né.

     

    Agora, se você se sente ofendido com a visita do papa no Brasil, meu Deus, vai se tratar.

     

    A visita do Papa representa a visita de um chefe de estado que é chefe da igreja católica. Não é afirmar uma religião, é satisfazer GRANDE parte da população brasileira que nutre um enorme carisma e admiração por ele, é uma figura querida. O Brasil é o maior país católico do mundo, isso é parte de nossa CULTURA, goste você ou não. Ninguém está passando por cima dos direitos de ninguém, quanta bobagem, todo mundo é livre para crer no que quer, não tô acreditando que você disse isso. Daqui a pouco vamos discutir uma estratégia horrenda da Dilma de tornar todo mundo católico por influência da Rede Globo (sic). O objetivo deve ser...bom, deve ser alguma coisa.

     

    Não tem O MENOR Sentido o que você está falando, Adler. Você está de mimimi porque não comunga da mesma crença que outras pessoas. Seja menos egoísta. Tem gente pobre e sofrida sorrindo feliz pela presença do papa aqui e você falando essa besteirada toda. Como assim, investimento relgioso? Meu Deus.

     

    A única coisa que pode ser questionada é o vulto dos gastos. Será que foi isso tudo mesmo?

  11. Lamento, mas pode. E você, sendo inteligente como é, já deve ter lido os princípios da administração pública, da contabilidade pública e do papel do governo para saber. 

     

    Da mesma forma que pode pagar um show do Zezé di Camargo e Luciano (o papa é uma FIGURA de grande popularidade e, portanto, a similaridade) por ser interesse do povo para inauguração de um centro de saúde, inclusive existindo até dotação orçamentária específica independente de licitação para contemplar casos como esses (cujo orçamento é aprovado no início do ano pelos parlamentares que o povo elegeu) e eu VI isso porque já trabalhei em órgãos competentes. Cadê o povo criticando outros casos?

     

    Eu detesto o Zezé e o Luciano mas não vou pra rua com bandeirinha reclamar porque entendo o papel do governo, a euforia e alegria dos que não conjugam dos mesmos gostos que eu e fico feliz (pasme, porque parece ser algo em extinção hoje ficar feliz pelo outro) feliz por isso. Há a previsão de 500.000 pessoas amanhã na Jornada Mundial da Juventude. Pessoas FELIZES, SATISFEITAS.

     

    O fato é que esses ateus chatos e radicais não respeitam os outros e querem impor pela goela de todo mundo sua baixíssima tolerância a outras crenças e estão usando isso de desculpa.

     

    Não curtiu? Chora. O governo não tem a obrigação de só pagar pelo que você porventura goste. E existem muitas pessoas que querem a visita do papa. Muitas mesmo, mais que suficiente para justificar o gasto.

  12. Lamento, xuxu. Não são suas crenças pessoais impostas que determinam o rumo da nação. Pode chorar, esperrnear e pedir a mamãe. Essa recepção não tem nada a ver com estado laico ou não. Sem contar que, mesmo se fosse, a maioria da população brasileira ainda é católica. Sem noção seu comentário (como sempre, aliás).

  13. Essas alegações estúpidas que ocorrem acobertadas por um suposto direito garantido pela democracia me fazem questionar radicalmente o conceito e limitação do modelo. Para mim, existem casos (como esse e o do neonazismo) que geram aberrações inaceitáveis em qualquer contexto. Foda-se a livre expressão quando há um gritante risco social.

  14. O problema é que a cultura islâmica prega uma intolerância ao homossexual muito mais forte do que supostamente o faz o cristianismo. Tudo bem que ao estudar a cultura dos caras - o que não vejo nenhum problema - elimina-se uma série de estereótipos que foram sendo criados e reproduzidos no ocidente que nada tem a ver com a realidade. Ainda assim, não dá pra você estudar uma cultura e eliminar do estudo as partes que não te favorecem. Seria hipocrisia demais. Neste sentido é um tiro no pé mesmo que o Wyllis esteja apoiando o ensino de uma cultura que é extremamente intolerante com pessoas como ele. 

     

    Mas você acha que vão adentrar tanto a cultura islâmica assim para chegar nesse ponto? Sei lá, vi mais como algo superficial, formador de contexto formado por outras várias variáveis (história mesmo, sabe?).

  15. OBS: Dook, não quero que se esqueça de que não sou um indivíduo religioso (e acho que a religião mudaria um pouco meu modo de lidar com a coisa por partir de alguns princípios diferentes), então analiso as coisas sempre de forma mais...sei lá, seca. Por outro lado, o post acima seria o que considero ideal com relação ao comportamento da sociedade com relação aos homossexuais, mas eu mesmo apresento VÁRIAS falhas de comportamento que contradizem o que falei, hahaha.

  16. Num primeiro momento parece que a idéia de consenso não suscita essa hipótese. Parece... Tem idéia de quantos psicólogos reportam atendimento a homossexuais com sérios problemas emocionais por causa da sua orientação sexual sendo que muitas vezes os problemas não são oriundos da discriminação externa? Minha mãe é psicóloga e a cada semana há uma história nova de algum colega com quem ela conversou sobre o assunto. 

     

    Quanto à questão de não optarem se achassem que causa prejuízo, isso me parece uma baita de uma contradição. Fosse assim, o homossexual simplesmente optaria por desenvolver outra orientação sexual tendo em vista o enorme preconceito e discriminação que sofre hoje na sociedade. 

     

    E ninguém está falando de coerção. A criança por sua imaturidade é facilmente convencida a se submeter a isso. Não vejo isso como coerção. 

     

    Faço ideia. Mas também tenho a ideia de que todos esses sentimentos apresentam, indubitavelmente, relação com o meio em que os indivíduos estão inseridos. Não tem como fugir. Todos os aspectos sociais (inclusão em grupos, ambientes de trabalho, meio familiar, etc) requerem determinadas normas comportamentais. A maior parte dos conflitos (senão todos) estão vinculados diretamente a perspectivas sociais do que é considerado correto ou incorreto.  Então, aceitar o que o indivíduo É, seu desejo sexual e a impossibilidade de corresponder ao "socialmente mais benéfico" ou com desejos internos (por exemplo, para um indivíduo homossexual do sexo mascuino que se comporte como tal não há possibilidade de filhos DELE, somente adoção e ponto final) se tornam fontes inequívocas de conflitos. Só que estes pontos são de conflito de problemas inerentes às circunstâncias. Por exemplo (sic)...nunca serei um indivíduo BRANCO e tenho que lidar com isso, embora não seja o ideal dos parâmetros sociais estéticos e de domínio econômico/cultural. Tudo que disse aqui se refere à orientação sexual. Esta não se escolhe, se É.

     

    Aí vem o problema...estamos confundindo terrivelmente orientação sexual com comportamento sexual. Eu não escolho ter atração por mulheres (que, por um acaso, é o socialmente aceitável), mas só me relaciono com uma se houver N fatores que conjuguem com esse comportamento. Aí saímos da esfera da orientação para entrar na comportamental.

    Entenda: a escolha por desempenhar um papel na conquista, no sexo, na união estável ou qualquer outra relação de proximidade com outras pessoas não é a mim inerente, é uma ESCOLHA. Qualquer escolha nesse sentido envolve algum risco. 

    Se eu me envolvo com uma mulher estou fazendo uma escolha pela possibilidade de ter meus desejos sexuais, afetivos e psicológicos satisfeitos em dada instância, MAS corro o risco de ser abandonado ou rejeitado. Esse tipo de "prejuízo"  não decorre de minha orientação sexual, mas da VIDA. Não é o que discutimos aqui.

     

    Assim, fica claro que o homossexual NÃO pode escolher sua atração, sua orientação, mas PODE escolher seu COMPORTAMENTO, se quer ou não se relacionar (ainda mais com os problemas sociais que isso implica por ser considerado uma infração à norma geral) ou (agora dentro do meio) se decepcionar ou ser feliz, por ser um humano como os outros e,  portanto, sujeito aos mesmos tipos de relações humanas e escolhas. Portanto, não há que se comparar as duas coisas.

     

    O problema do pedófilo é que a orientação não é passível de escolha, mas o COMPORTAMENTO SIM. E, SE o indivíduo fizer a escolha por este último o dano social é enorme, abismal - o que justifica a temeridade, enquanto no caso do homossexual é completamente irrelevante de modo REAL, o problema é simplesmente cultural e de convívio com as diferenças.

  17. Uai,simplesmente porque a ideia de consenso em conjunto com prazer e amor não suscitam essa hipótese. Eles simplesmente optariam por não fazer se achassem que causaria qualquer prejuízo. Entenda, não há COERÇÃO aqui.

  18. É estúpida de acordo com o conceito que se tem hoje de pedofilia... Há 30/40 anos atrás dizia-se a mesma coisa sobre os "direitos" dos homossexuais. O conceito mudou, mudou a abordagem dele e tudo o que veio daí em diante foi questão de tempo. 

     

    Não mesmo. A ideia por detrás do homossexualismo é questão de aceitação de algo que não promove prejuízo psicológico a nenhum dos indivíduos ENVOLVIDOS, que comungam da mesma vontade e desejo. Não há razão LÓGICA nem base de fundamento para coibir e discriminar dois indivíduos adultos conscientes que se envolvem em uma relação que lhes traz prazer e amor, isso é puro preconceito da sociedade (eu tenho consciência que não gosto de vários comportamentos homossexuais, mas isso em nenhuma instância me faz sequer pensar em questionar a situação SOCIAL de tais indivíduos coibindo os comportamentos que me causam desconforto -  seria o mesmo que eu impusesse que ninguém comesse mais abobrinha porque eu não gosto). Os direitos dos homossexuais estão sendo conquistados por justiça, um conserto por algo que não tem fundamento para a coerção que tais indivíduos sofrem.

     

    Esse caso aí não tem a menor comparação. Existem BASES extremamente poderosas que demonstram claramente a diferença dos fundamentos dos dois casos. Aqui há o envolvimento de um indivíduo sem maturidade psicológica e física, indução de um dos indivíduos por violar o corpo do outro sem que esse último tenha consciência real do que está fazendo (a gravidez poderia ser uma consequência terrível do ato, dentre inúmeros outros prejuízos mentais) e muitos outros problemas, inclusive a temeridade justificável de pais com crianças pequenas cujos filhos podem ser abusados. Não DÁ pra comparar, é incrivelmente estúpido tentar, esses caras viajaram feio.

×
×
  • Create New...