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Dublagens


Thiago Araujo
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Qual o melhor dublador do cinema e tevê?  

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  1. 1. Qual o melhor dublador do cinema e tevê?

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  • 1 month later...
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Duas notícias tristes, dois dubladores do seriado Perdidos no Espaço nos deixaram recentemente. Helena Samara (que fazia a voz da Bruxa do 71 no Chaves) e Borges de Barros.

 

Helena

Samara (1933-2007)

HelenaSamara-fox.jpgA

dubladora Helena Samara faleceu no último dia 8 de novembro, aos 74

anos de idade por falência múltipla dos órgãos, choque cardiogênico e

miocadiopatia isquêmica.

Nascida

em Belo Horizonte, mas criada em São Paulo, Lia Kalme, seu nome

verdadeiro, filha de pais vindos da Letõnia, sonhava trabalhar na

rádio.

 

A oportunidade chegou quando ela trabalhava em um banco.

 

Helena

e sua irmã, Elvira Samara (o sobrenome veio de uma loja de tecidos)

costumavam freqüentar os programas de auditório das rádios e elas

acabaram conseguindo trabalhos em locução.

 

Helena tinha 16 anos na

época. As irmãs Samara passaram a trabalhar nas rádios Tupi, Nacional e

América e, logo depois, na TV Tupi em pequenas participações.

Quando

a rádio Nacional começou a passar por dificuldades financeiras, muitos

de seus rádio-atores buscaram refúgio na dublagem que estava recém

iniciando suas atividades no Brasil dos anos 50.

 

Helena iniciou então

uma nova fase de sua vida, dublando personagens de filmes e séries

americanas e estrangeiras na Ibrasom, antiga AIC São Paulo, atual BKS.

Paralelamente, para equilibrar suas contas, ela também trabalhava na

área administrativa da empresa datrilografando os roteiros para serem

dublados.

A

grande chance veio com a personagem Wilma do desenho "Os Flintstones",

para a qual fez um teste e foi escolhida pelo próprio representante da

Screen Gems no Brasil.

 

Na seqüência, vieram outros grandes personagens

que dariam à Helena Samara um lugar de destaque no universo da dublagem

brasileiras: Endora, da série "A Feiticeira", na qual foi a terceira

dubladora e a mais reconhecida, Maureen Robinson, a mãe de "Perdidos no

Espaço", a Tenente Uhura de "Jornada nas Estrelas", na dublagem

original, e Cinnamon Carter, interpretada por Barbara Bain na série

"Missão: Impossível", cujo sucesso garantiu à Samara vários trabalhos

de locução em comerciais da época.

Casada

desde os 19 anos com o estudante de odontologia Manrico de Camilo, com

quem teve uma filha, Fátima de Camilo, atualmente psicóloga, Helena

separou-se do marido quando ele pediu que fizesse uma escolha: a

família ou o trabalho.

Entre

os mais recentes sucessos de Helena Samara estão as séries "Chaves", na

qual dublava dona Clotilde, a bruxa do 71, e "The Nanny", na qual fez a

voz da vó Yetta ao lado de Cecília Lemes, a voz de Fran Fine e da

Chiquinha em "Chaves".

 

Alguns de seus trabalhos como o desenho "Os

Flinstones", as séries "A Feiticeira", "Missão: Impossível", "Chaves",

"Perdidos no Espaço" e "Jeannie é um Gênio", estão imortalizados em DVD

lançados no Brasil com a dublagem original.

Helena

Samara estava internada desde o dia 12 de outubro, no Hospital Igesp,

no bairro Bela Vista em São Paulo, devido a um problema nos rins e no

fígado, e posteriormente por arritmia cardíaca.

Filmografia Parcial:

  • Wilma Flinstone nas primeiras dublagens de Os Flinstones 

     

  • Dona Clotilde (chamada pelas crianças de A Bruxa do 71) em Chaves 

     

  • Personagens interpretados por Angelines Fernández em Chapolin 

     

  • Tia Ann (a tia da Dorothy) em O Mágico de Oz na dublagem para o VHS 

     

  • Vovó Uranai em Dragon Ball Z (saga Cell) 

     

  • Velha Kaede em Inuyasha 

     

  • Vóvó em Hey Arnold! 

     

  • Professora em Disney's Doug 

     

  • Dorothy em Efeito Cinderela (Cinderella Boy)

     

  • Maureen Robinson (June Lockart) em Perdidos no Espaço

     

  • Tenente Uhura (Nichelle Nichols) na dublagem original de Jornada nas Estrelas 

     

  • Endora (Agnes Moorehead) em A Feiticeira (3a.voz) 

     

  • Amanda Bellows (Emmaline Henry) em Jeannie É Um Gênio 

     

  • Cinnamon Carter (Barbara Bain) no seriado Missão Impossível 

     

  • Yetta Rosenberg (Ann Morgan Guilbert) no seriado The Nanny 

     

  • Fada Madrinha em A Estrelinha Mágica (Turma da Mônica) 

     

  • Dona Clotilde em Chaves em Desenho 

     

  • Mamãe em Futurama

     

  • Vó Yetta (Ann Morgan Guilbert) em The Nanny

     

  • Sra. Spacely em Os Jetsons

     

  • Secretária em Betty a Feia

     

  • Mãe do Batatinha em Manda-Chuva

     

  • Raquel em Paixões Ardentes

     

  • Angelina em Olhos d´Água

     

  • Shirley MacLaine em Sweet Charity

 

Vida

Real

Morre o ator e dublador Borges de Barros

 

Morreu dia 12 de Dezembro de 2007,

aos 87 anos,

Borges de Barros, um dos maiores ícones da dublagem brasileira. 

Fileto

Borges de Barros nasceu em 27/03/1920 na cidade de Corumbá (MS). Segundo o

"Jornal do SBT", Borges teve uma parada cardíaca durante uma sessão

de hemodiálise.

Seus principais trabalhos

como dublador foram:

 

 

 

 

 

Dr. Smith (Perdidos no Espaço), Moe

Howard (Os Três Patetas), Pingüim

(Batman - 1ª e 2ª temporadas), Zeca Urubu e personagens secundários (Pica-Pau),

Capitão Roland (E as Noivas Chegaram), o gênio Babu (na versão animada de

Jeannie é um Gênio.

 

História

Borges de Barros começou a carreira

artística em programas de rádio. Depois, tornou-se humorista e participou

muitos anos de "A Praça da Alegria" (TV's Paulista e Record

- ao lado do saudoso Manoel de Nóbrega) e, posteriormente, com Carlos Alberto de Nóbrega

em "A Praça é Nossa" (SBT).

Fazia o papel do mendigo com pinta de rico. "Meu caro colega" era

seu famoso bordão.

BorgesBarros01.jpg

Praça da

Alegria:

 

"Meu Caro Colega..."

Na dublagem, começou cedo, ainda no

estúdio Gravasom. Teve participações em episódios da primeira temporada de

Além da Imaginação, onde já demonstrou o dom para esta arte.

Com a extinção da Gravasom e

o surgimento da Arte Industrial Cinematográfica (AIC), Borges de Barros

passou então a exibir todo o seu

talento. A mesma veia artística que já possuía como ator e humorista no rádio, chega com maestria na interpretação de Moe em

Os Três Patetas. Neste ponto, Borges sempre atribuiu os méritos da

dublagem de Moe a Hélio Porto (tradutor, diretor e intérprete de Larry), que

permitiu que Borges criasse livremente a voz do personagem.

Continuou participando de diversos filmes, dublando

Lee J. Coob, Edward G. Robinson e outros. Paricipou ativamente, como convidado, em diversas séries da época.

Intervalo25.jpg

Harris compareceu

ao programa

 

Hebe Camargo e conversou com

 

Borges de Barros.

Eis que surge Perdidos no Espaço.

Dr.

Smith era um dos personagens mais difíceis de ser dublado, pois o vilão

muda diversas vezes de característica num episódio.

 

 

Numa cena ele vai do pior vilão, ao pânico, ao humor e até à ternura, o

arrependimento.

 

Realmente, é até hoje uma dublagem de referência para

todos.

 

É impossível assistir Dr.

Smith sem Borges de Barros. Ele conseguiu superar o ator original e foi

até

reconhecido por ele, Jonathan Harris, como seu melhor dublador.

Harris no

final dos anos 60 foi entrevistado no programa "Hebe", depois de

assistir a um episódio dublado de

Perdidos no Espaço.

"Acho que o meu dublador é um grande artista. Se outros filmes meus forem exibidos no Brasil, quero que ele faça a minha

voz", disse.

 

Na ocasião, Borges de Barros e Harris foram apresentados.

Harris abraçou-o: "Muito obrigado. Eu gostaria de ser tão bom artista como você". Borges acolheu a lisonja com um sorriso

modesto (foto).

 

Depois desta homenagem, a AIC deixou que Borges de Barros dublasse sempre Jonathan Harris.

 

Isso ocorreu em algumas ocasiões: no episódio

"O Flautista de Terra de Gigantes", no episódio "O Prodígio" de

A Feiticeira, no episódio "Os Sinistros Macclen" de Lancer. Com Borges de Barros essas participações ganharam vitalidade.

Foi

Borges quem imprimiu ao personagem Dr. Smith sua pronúncia afetada

característica. "A inspiração veio dos trejeitos esquisitos do Doutor

Smith, que me faziam pensar numa cobra", lembra Borges.

Borges também atuou em novela.

Participou de "Os Gigantes" (Rede Globo, 1979), de Lauro César Muniz,

no papel de Onofre, um jardineiro.

 

 

A

Saudade Dor em Saudade Amor

 

Por

Marco Antônio Silva Santos

 

Dia 12/12/2007, Deus,

Nosso Pai, resolve chamar para perto de si o nosso querido companheiro

de tantos anos. Um mestre no humor, na dublagem e até na dramticidade

quando o personagem exigia.

Há cerca de um mês,

Helena Samara também foi requisitada para ir para o "andar de cima".

Talvez,

Deus já sabia que eles eram inseparáveis e insuperáveis juntos, por

isso os requisitou tão próximos. Formaram , talvez o par mais

identificado

do estúdio AIC.

Deixaram-nos valiosos presentes: Perdidos no Espaço é o maior deles, porém, felizmente nos restam outros.

Neste momento da partida,

os nossos corações se entristecem, as lágrimas escorrem em nossas faces

e pensamos: "perdemos o nosso

'caro colega', o nosso Moe, o nosso inesquecível Dr. Smith e tantas

outas atuações". É o momento da

Saudade Dor, que é muito natural para todos nós, e que de certa forma,

sempre tivemos Borges de Barros como o nosso querido tio, o nosso vovô

do peito.

Tive a honra de

conhecê-lo pessoalmente em duas ocasiões, junto com Helena Samara, não

em entrevista coletiva, mas sim num pequeno apartamento em São Paulo.

Talvez não teriam motivo para ir, porém foram e ficamos quase

oito horas conversando. A humildade era uma característica, o senso

crítico exato.

A nossa tarefa é grande:

a primeira é com o tempo transformar a nossa

Saudade Dor em Saudade Amor, pois continuamos a ter o mesmo carinho e

admiração de sempre. A nossa segunda tarefa é nunca deixarmos que o

nome Borges de Barros caia no esquecimento, num país complicado em

conservar a memória, preservar a cultura.

Ele, agora, não se

transformou em nenhum símbolo, pois sempre o foi para todos os seus

amigos e fãs. Ele continuará sendo eternamente.

Há alguns meses atrás, numa enquete, ele foi escolhido como a

voz-símbolo da AIC.

Eessa é a demonstração que temos obrigação em fazê-lo, por ele ter nos

deixado um Dr. Smith brasileiro, pelas alegrias que nos deu.

Os Céus estão mais felizes hoje, com a sua chegada!!! 16

Odo2007-12-19 13:57:17

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  • Members

Algumas dublagens são tão boas quanto a voz original dos atores, como a do Eddie Murphy, Arnold Schwarzenegger, Sylvester Stallone, Robert De Niro, Homer Simpson entre outros... De uns tempos para cá não sei porque alguns filmes desses atores que citei, foram redublados e por dubladores não tão bons quanto os originais. De qualquer forma, algumas dublagens para mim são memoráveis e clássicas e chagam a marcar um personagem.

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  • Members

Sylvester Stallone

Dublador oficial: André Filho (falecido em 1997)

Dublador atual: Luis Feier Motta

Nos DVD's da Universal não sei por qual motivo, Rambo teve uma nova dublagem, tendo o péssimo Cássio Romero. Esse filme atualmente só consigo assistir legendado !

 

Arnold Schwarzenegger
Dublador oficial: Garcia Júnior

 

Eddie Murphy

Dublador oficial: Mário Jorge

 

Homer Simpsom

Dublador oficial: Waldir Santanna

Infelizmente por uma briga judicial, Waldir foi substituido por um outro dublador, o Carlos Alberto.....
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  • Members

Tem um artigo do RetrôTV que toca nesse assunto.

 

Basicamente o que mais temos hoje é um descaso com o acervo e memória antiga das dublagens (entre outras coisas) e um desrespeito com os dubladores, onde a distribuidora pra evitar de pagar direitos conexos, manda redublar e pra isso faz dublagens da pior qualidade.

 

Essas "re-dublagens" da Universal e de outras distribuidoras já vem contaminando a TV aberta e até fechada, e também todos os DVDs que ela lança no mercado. Infelizmente, redublagens hoje viraram uma praga, e se espalharam por muitos DVDs já lançados.

 

Nem emissoras como a Rede Globo escaparam disso.

 

Por quê redublar?

 

A

razão das redublagens não é que algum engraçadinho tenha

achado que devia redublar. É outra. Ou melhor, duas:

 

  • Algumas

    dublagens antigas se perderam.

     

  • Algumas

    dublagens antigas se estragaram.

     

O

motivo é mais ou menos o mesmo para a redublagem: no caso da

falta da dublagem original, dublaram de novo para poder

recomercializar.

Algumas

dublagens simplesmente se perderam porque algumas empresas

distribuidoras fecharam, faliram, etc. Ou mesmo, perderam o

direito de distribuir algumas séries, e por isso se livraram das

matrizes, achando que não iam mais precisar.

Como

já foi explicado anteriormente, nesse troca-troca de acionistas

algumas empresas foram absorvidas por outras e os representantes

no Brasil mudaram.

 

Certas séries que ficaram esquecidas algum

tempo, ao voltarem à roda da comercialização, ninguém tinha

mais uma matriz disponível.

 

Lembro que os processos de gravação

foram mudando com o tempo, antigamente, antes da chegada do VT,

as emissoras exibiam cópias em 16mm e transmitiam da projeção

da tela.

Outras

dublagens simplesmente se estragaram, destruídas pela ação do

tempo, que mofaram fitas. O que aconteceu foi que algumas

distribuidoras tinham parte do material aproveitável, a outra

estava estragada. Por isso redublaram os faltantes.

 

Reparem

que há várias dublagens de Zé Colméia e Dom Pixote. Isso se

explica porque:

  • Alguns

    são as dublagens originais, que eles conseguiram salvar;

     

  • Algumas

    vozes são diferentes porque correspondiam a anos diferentes

    de uma mesma série, e estes foram dublados por estúdios

    diferentes;

     

  • Outras

    dublagens (essas horríveis que o mesmo cara faz todas as

    vozes, tentando fingir que são vários) são essas

    redublagens para substituir as falhas.

     

Reparem

também que alguns episódios de Jeannie é um Gênio, A

Feiticeira e Os 3 Patetas, passavam sempre com legendas no canal

da Warner.

 

Isso porque esses episódios eram alguns dos

"perdidos" e, em vez de redublar, simplesmente

legendaram. Acredito que esses episódios legendados não

estejam passando na Rede TV.

 

No cabo não há obrigatoriedade de

o som ser em português, mas na TV aberta, sim.

Outras

séries foram totalmente redubladas, como Jambo e Ruivão. Neste

caso, como era em continuação, a perda de um único episódio

inviabilizava todo o lote!

Outras

vezes, redublava-se séries inteiras porque a empresa que

administrava anteriormente, fazia jogo duro em passar o material

para a nova administradora, seja de motivos competitivos de

mercado ou porque exigia-se quantias em dinheiro que não

compensavam. Era mais barato redublar nesses estúdios pequenos.

Outras

produções tiveram várias dublagens diferentes para o mesmo

desenho. É comum passar um ou outro. Isso acontece nos do

Disney e alguns Pernalonga e Looney Tunes.

Isso

se explica pelo seguinte motivo: esses programas são compilações

de desenhos soltos, que se juntam num pacote (por ex. "Show

do Ligeirinho", "Show do Bip-Bip" etc).

 

Muitas

vezes o mesmo desenho foi recompilado em vários programas

diferentes com o correr do tempo, assim como dublavam o pacote,

e não o desenho isolado, o mesmo desenho aparecia com várias

dublagens. Vários desenhos do Donald são assim.

uma outra uma razão também, para redublagens. Antigamente, os

papéis de cessão de direitos eram diferentes, o dublador abria

mão de todos os direitos, mas não tinha no contrato aquela cláusula

"para qualquer meio de comunicação que venha a ser

criado".

Assim,

alguns dubladores de filmes Disney antigo (como Branca de Neve),

processaram a Disney porque no contrato não dizia nada que a

Disney poderia recomercializar os filmes e desenhos em formato vídeo,

e ganharam!!!

A

partir disso, começaram a redublar os desenhos da Disney em

cada novo relançamento para evitar problemas. Não só

redublagem, como fazer tradução nova.

 

Em parte por causa

disso, em parte também porque algumas palavras usadas nos

filmes ficaram fora de moda. Hoje em dia, ninguém fala

"bacana" no sentido de "legal" por exemplo,

que era uma gíria da época. "Bacana" hoje, é mais

usado pra uma pessoa bem vestido ou aparentemente rico.

 

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