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A Lei e o Crime


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10/12/2008

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12h56

Primeira série da Record retrata "guerra civil" no Rio

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LUISA BELCHIOR

 

colaboração para a Folha Online, no Rio

 

 

 

Com atores de "Tropa de Elite", filmagem em alta definição e temática

centrada na violência do Rio, a Record estréia no dia 5 de janeiro o

primeiro seriado da emissora. A série "A Lei e o Crime", protagonizada

pelos atores Ângelo Paes Leme e Caio Junqueira (que atuou em "Tropa de

Elite"), tratará dos principais assuntos do noticiário policial

carioca: tráfico de drogas, milícias, policiais corruptos, operações em

morros e muitos tiros.

 

 

 

Veja mais fotos de "A Lei e o Crime".

 

 

Michel Angelo/Record

Cena da série "A Lei e o Crime", que a Record está produzindo no Rio

Cena da série "A Lei e o Crime", que a Record está produzindo no Rio de Janeiro em HD

 

De autoria de Marcílio Moraes, o seriado é feito em formato HD (High

Definition) --já pensando no mercado internacional-- e terá, em

princípio, uma temporada de 16 capítulos, a serem exibidos todas as

segundas-feiras a partir do dia 5 de janeiro. Cada episódio custará à

Record cerca de R$ 600 mil, quase 50% a mais que os gastos das

telenovelas, segundo o diretor de teledramaturgia da emissora, Hiran

Silveira.

 

 

 

"É a primeira investida de um formado novo para nós [seriados'], que era nosso desejo desde 2004".

 

 

Na trama, Paes Leme será Nando, um ex-pára-quedista das Forças

Armadas que vira traficante de drogas, e Junqueira está na pele de

Romero, um inspetor policial que passará por cima da lei para encontrar

o personagem de Paes Leme, que é seu ex-cunhado e, após um

desentendimento, assassinou seu pai. Nando também será perseguido por

Catarina (Francisca Queiroz), um milionária da alta sociedade que se

torna delegada de polícia após ter seu pai morto a tiros por Nando em

um assalto na zona sul do Rio.

 

 

Apesar das voltas da trama, a idéia é fazer um seriado "seco" e

"realista", que mostrará a "guerra civil" que vive o Rio, nas palavras

do diretor da série, Alexandre Avancinni. "É uma temática explosiva, é

a realidade do Rio mesmo", disse, em entrevista coletiva para

apresentar a série nesta terça-feira no Recnov, os estúdios da Record,

em Jacarepaguá (zona oeste do Rio).

 

 

O trailer do seriado, exibido nesta terça-feira, exibe cenas com

muitos tiros, armas pesadas como fuzis e bazookas, confrontos entre

policiais e traficantes e assassinatos. Mas a direção afirmou que as

cenas internas ainda serão rodadas.

 

 

Paes Leme, que classifica seu personagem como "um cara normal" que

acaba caindo para o crime, negou haver exageros nas cenas de violência.

"Se as pessoas estivessem cansadas da violência, paravam de ver filmes

americanos. Se você for contar qualquer história que se passe no Rio de

Janeiro inteiro, e não só na orla como algumas novelas das 8 fazem, é

impossível não ter isso [violência]", argumentou.

 

 

Mas o objetivo do seriado é, antes de mais nada, entreter, segundo o

autor Marcílio Moraes. "É entretenimento, não é obra de tese, mas

também pretende ir um pouco além, questionar essa fronteira entre a lei

e o crime no Brasil."

 

 

 

Atores de "Tropa"

 

 

O ator André Ramiro, que encarnou o recruta Matias em "Tropa de

Elite", fará o papel de um traficante de drogas, a pedido dele próprio.

"Não tenho restrições em fazer um policial de novo, mas achei que era

hora de fazer algo diferente", disse Ramiro.

 

 

David Prichard/Divugação

Ator Caio Junqueira em cena do filme "Tropa de Elite"; agora na Record

Ator Caio Junqueira em cena do filme "Tropa de Elite"; agora em seriado da TV Record

 

Apesar de lidarem com a mesma temática no filme de José Padilha, ele

e Caio Junqueira disseram que a experiência na Record é totalmente

diferente. "No 'Tropa' a gente tinha que entender o texto. No seriado,

a gente decora", afirmou Ramiro.

 

 

A maior parte das cenas externas vem sendo gravada na favela Tavares

Bastos, no Catete (zona sul do Rio), onde fica o Bope (Batalhão de

Operações Especiais). A Tavares Bastos também foi cenário para as

gravações do filme "O Incrível Hulk", ano passado.

 

 

Acostumados com as câmeras, os moradores atuam como figurantes e

emprestam suas casas para as filmagens de "A Lei e o Crime", segundo o

diretor Alexandre Avancinni. "É melhor gravar lá que em Ipanema, porque

eles já estão acostumados, respeitam e ainda colaboram."

 

 

 

Modelo exportação

 

 

As gravações dos 16 episódios deve terminar em março, quando a

direção da emissora vai avaliar se fará uma nova temporada. Mas o

diretor Hiran Silveira disse ser "praticamente certa" o prolongamento

da série.

 

 

Quando a primeira temporada for concluída, a emissora, segundo

Silveira, vai começar a negociá-la no mercado externo, usando o trunfo

da temática da violência em favelas cariocas e o formato High

Definition, como no modelo das séries norte-americanas. A série também

será exibida em HD em São Paulo e em DVD

 

05/01/2009

-

08h28

Série "A Lei e o Crime" estreia hoje com episódios de R$500 mil

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LAURA MATTOS

 

da Folha de S.Paulo

 

 

 

Dias Gomes costumava dizer a colegas autores da Globo: "Nem adianta

criar pobre, a Globo não sabe fazer. Você coloca um barraco no texto, e

eles já transformam em mansão".

 

 

TV Record

Cena da série "A Lei e o Crime", que a Record estreia hoje com grande investimento

Cena da série "A Lei e o Crime", que a Record estreia hoje com grande investimento

 

Marcílio Moraes, ex-novelista da Globo, hoje na Record, usa a

história para ilustrar uma mudança na TV, que desde o sucesso do filme

"Cidade de Deus" (2002), em sua opinião, percebeu que tematizar a

periferia pode ser um bom negócio.

 

 

Entra no ar hoje, às 23h15, na Record, mais um produto derivado da

onda "favela movie". Com um investimento alto para os padrões

brasileiros, de R$ 500 mil para cada um de seus 16 episódios semanais

--em média, o dobro do custo de um capítulo de novela na Globo--, o

seriado "A Lei e o Crime", de Moraes, leva de novo os holofotes da TV a

morros cariocas.

 

 

"A televisão teve de romper com a antiga estética global, em que era

inconcebível mostrar a favela da forma realista. Quando aparecia, a

periferia vinha com assepsia, clarinha, bonitinha", afirma o escritor.

 

 

Mas foi exatamente a Globo a primeira a "aprender a fazer pobre" na

dramaturgia. A rede levou ao ar em 2000 o especial "Palace 2", de

Fernando Meirelles, que serviu de teste para "Cidade de Deus", indicado

a quatro Oscars.

 

 

Depois veiculou um "filhote" do filme, a série "Cidade dos Homens",

sobre a vida de dois garotos da favela carioca. Exibiu ainda "Antônia",

também da produtora de Meirelles, a O2, com mulheres negras da

periferia paulistana como protagonistas, e "O Paí, Ó", com personagens

do cortiço do Pelourinho, em Salvador.

 

 

 

À Folha, em 2008, Meirelles falou sobre a tendência. "Antes

havia o chavão de que "pobre não gosta de ver pobre". "Cidade de Deus"

fez grande bilheteria, "Carandiru" o superou, "Tropa de Elite" virou

esse fenômeno. Aí, caiu a ficha, né, "poin'!"

 

 

Enquanto na Globo a periferia era "experimentada" nos seriados, a

Record e Marcílio Moraes foram pioneiros em colocar a favela no centro

de uma telenovela --o que a Globo fez depois, com "Duas Caras". "Vidas

Opostas" (2006/07), primeira trama do autor na Record, foi gravada em

uma favela, a Tavares Bastos, e teve sucesso no Ibope ao mostrar cenas

-especialmente as violentas- do cotidiano dos morros.

 

 

"Está havendo uma maior inserção das classes C,D e E no consumo.

Como a TV é movida por publicidade, isso passou a influenciar

empresários das redes, que se abriram a obras que mostrem a periferia",

analisa.

 

 

Moraes e o diretor Alexandre Avancini voltam à Tavares Bastos no

primeiro seriado da nova fase da dramaturgia na Record. "A Lei e o

Crime" não só deriva do "favela movie" como segue a tendência de

investimento em policiais, na rabeira do fenômeno "Tropa de Elite"

--fora "9MM", exibido pela Fox, sobre a polícia de São Paulo, a Globo

também tem um projeto nessa linha.

 

 

Um dos protagonistas de "A Lei e o Crime" é um policial interpretado

por Caio Junqueira, astro de "Tropa de Elite". Ele quer se vingar do

cunhado (Ângelo Paes Leme), que matou seu pai e virou traficante.

 

 

"O que quero mostrar agora é essa fronteira pouco clara entre a lei

e o crime, que nos morros existem várias "leis" a partir da ausência da

lei do Estado."

 

 

Moraes diz que sua série não é filhote de "Tropa" --cuja adaptação

para uma série é o "sonho de consumo" da Globo e da Record. "No filme,

o espectador se identifica com o capitão Nascimento e, logo, com a

postura de que "bandido bom é bandido morto". Estou criando a história

para que o público não se identifique nem com o traficante nem com o

policial vingativo. Quero que sejam vistos de forma crítica."

 

 

 

Resta saber, a partir de hoje, se "A Lei..." dará ou não argumentos para José Padilha, diretor de "Tropa", rebatê-lo.[/quote']

06/01/2009

-

12h51

 

Record fica em segundo com estreia de "A Lei e o Crime"

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da Folha Online

 

 

 

A estreia da série "A Lei e o Crime", exibida na noite desta

segunda-feira (5) pela Record, colocou a emissora em segundo lugar na

audiência do horário. A atração, exibida entre as 23h11 e 0h27,

conquistou 18 pontos de média no ibope.

 

 

Michel Angelo/Record

Cena da série "A Lei e o Crime"; estreia teve média de 18 pontos de audiência

Cena da série "A Lei e o Crime"; estreia teve média de 18 pontos de audiência

 

 

Cada ponto equivale a cerca de 60 mil domicílios na Grande São Paulo.

 

 

A Record perdeu somente para a Globo, que teve média de 25 pontos no

horário. O SBT ficou em terceiro lugar, com cinco pontos de média.

 

 

A audiência de "A Lei e o Crime" representa um grande avanço em

relação ao ibope registrado no mesmo horário na semana passada. No dia

29 dezembro, na mesma faixa de horário, a Record exibia o especial de

fim de ano "200 Anos de História - Contos de Machado", que teve quatro

pontos de média.

 

 

Com um investimento alto para os padrões brasileiros, de R$ 500 mil

para cada um de seus capítulos, "A Lei e o Crime" será uma atração

semanal, com 16 episódios ao todo.[/quote']

Alguém aí parou pra ver essa série? Será q vai prestar?

 

 

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  • 2 months later...
  • 6 months later...
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Assisti a todos os episódios de A lei e o crime. Estou gostando muito, pois trata com um certo realismo a questão da guerra entre os traficantes e a polícia. Trata também da ação das milícias, que vem crescendo muito em vários estados do país.

 

Tem alguns episódios que são fracos, mas no geral a série é muito boa. 03.gif

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