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Forum Cinema em Cena

Guerra de Críticas


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Eu já havia criado este tópico há muito tempo atrás, mas não funcionou, então resolvi tentar de novo ... Bom, funciona assim:

Alguém escreve uma crítica de um filme e outra pessoa vem e posta sua crítica deste filme. Logo em seguida, os três próximos usuários a entrarem no tópico, se quiserem, podem avaliar ambas as críticas e eleger sua predileta. Iremos montando uma tabela, com os maiores vencedores ... A brincadeira é divertida, vamos ver se desta vez pega ...

REGRAS E EXCESSÕES:

- Podem participar de cada competição, duas pessoas com suas críticas ou três pessoas no máximo. Neste caso, quatro usuários deverão fazer a votação ...

- As críticas devem ser do mesmo filme ou de filmes semelhantes (Homem-Aranha e Homem-Aranha 2, O Dia Depois de Amanhã e Independence Day ...)

Boa sorte.

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Bem, Engraxador!, tentando ajudar o seu tópico que está fadado a cair no esquecimento de nvo (?), segue uma crítica que fiz, bem fraca, de Elizabeth, com a Cate Blanchett. Se mais alguém colocar...

Elizabeth: smiley10.gifsmiley10.gifsmiley10.gif.5

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Elizabeth (Idem, 1998) – Visto terça-feira, 02/05/2006:

‘Elizabeth’ é o retrato da vida da mulher mais poderosa do mundo: a rainha Elizabeth, desde sua tomada até a consolidação no trono. Com uma continuação sobre a época de ouro do reinado de Elizabeth – parcialmente confirmada, pode-se prever que este original não retrata a melhor época deste reinado.

Daí parte o problema central do filme, não alçar vôos maiores. O roteiro de Michael Hirst reside numa mera biografia e seu começo, tentando introduzir as personagens é forçado, tendo como qualidade um final mais amplo, mas deixando à mostra, sempre, como foi trabalhado de forma irregular e difícil para um leigo. Contudo, o diretor Shekhar Kapur passa um clima de tensão, com suas filmagens laterais, muito bem construído.

Enquanto isso, Cate Blanchett, que recebeu o Globo de Ouro e foi indicada ao Oscar por sua atuação convence definitivamente e a grande força do elenco. Senti-me incomodado com o fato de que tal qual o vencedor do Oscar de 1999 (‘Shakespeare Apaixonado’), Elizabeth apresenta o fraco Joseph Fiennes como a principal personagem masculina (e o galã) destes filmes, também Geoffrey Rush e um figurino de época.

No mais, apresenta uma fotografia qualificada e uma edição competente. A maquiagem, que venceu o Oscar, foi uma mera forma da Academia honrar o filme (como muitas vezes, ela tem mania irritante de fazer. Exemplo claro: George Clooney vencendo por Siryana, já que seu filme não levaria nada), talvez, em especial, pela última cena na qual Elizabeth, no caso Blanchett, fica perfeitamente reconstituída. Indicado a outros 6 Oscar (filme; direção de arte; a já citada Cate Blanchett no papel principal; figurino; fotografia e trilha sonora – também escolhida por falta de opção).

Mas, num resultado final, não é ruim; é apenas bom. Esperemos algo mais audacioso se a continuação vier.

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Bom, vou postar uma crítica que escrevi sobre Casshern, porque adoraria ver outras smiley2.gif

 

 

 

Casshern: sobre nossa redenção?

 

 

 

 

 

Falar sobre Casshern é difícil! Não sei nada de cultura japonesa, então, vou falar apenas das impressões que ficaram em minha alma.

 

 

 

Visualmente falando o filme é lindo e, claro, revolucionário ao criar todos os cenários digitalmente; eu fiquei impressionado com o uso das cores com o propósito de ressaltar os sentimentos, como, por exemplo, no jardim da casa dos Azuma, que parece um sonho com cores vivas, alegres e luminosas, como se a luz divina estivesse sempre presente naquele lugar.

 

 

 

É surpreendente perceber a espiritualização dos artistas japoneses: os filmes e jogos são sempre recheados por simbolismos religiosos, os quais não são adereços ao filme, mas parte importante de suas histórias. Muito diferente da cultura ocidental onde o simbolismo é sempre para rechear algo, e conseqüentemente falha, pois a cosmovisão religiosa engloba tudo e não o contrário. Casshern é recheado de intervenções divinas, seja lá que Deus seja esse, que têm pontos importantes na história.

 

 

 

A crítica a política é forte, a alusão ao partido nazista é clara – em ambos os lados; aliás, algo interessante é a total falta de maniqueísmo. O filme, nesse ponto, é claro: somos todos imperfeitos e precisamos lutar para nos tornarmos pessoas melhores.

 

 

 

Sem contar que me encheu de prazer, quase ao nível do orgasmo, ver um filme criticar o estado, e não as políticas deste, e a todos os homens que dizem ter a solução para todos os problemas. Esse ponto pode passar batido, pois podemos simplesmente culpar as políticas de um determinado governo, mas o problema é exatamente este: nós, e apenas nós, somos responsáveis pelas nossas vidas, e sempre que alguém tenta resolver ela para nós, e deixamos, pessoas morrem. A crítica não é feita ao belicismo, mas diretamente aos homens que querem ser os definidores do certo e do errado: isso vale para todos os políticos e não apenas para aqueles com que não concordamos. Em outras palavras, o filme faz afronta direta ao idealismo.

 

 

 

Há, também, as personagens feminias que são mulheres de verdade, ou seja, que são vulneráveis exteriormente, mas interiormente são moralmente fortes e virtuosas. Longe daquele esteriótipo da mulher guerreira, masculinizado – tipo vulgar a lá Sex and the City - que só falta coçar o saco, se tivesse um, e arrotar. As personagens feminias desse filme são maravilhosas, e, como sempre deveriam ser, o centro moral de toda a história.

 

 

 

Pela maioria das críticas que li muitos não entenderam o filme, eu me incluo entre eles. Mas acho que nosso erro é tentar entendê-lo a luz de nossa cultura que já apagou de nossa imaginação, mas não da realidade, as premissas básicas que criam o universo do filme, sendo a mais importante delas o fato de que Deus existe e, pior ainda, age diretamente sobre nossos destinos.

 

 

 

Apenas o detalhe acima dá toda uma interpretação diferente para tudo que ocorre no filme, já que os neo-humanos foram trazidos por um motivo: trazer redenção aos humanos.

 

 

 

Casshern tem várias críticas, mas, penso eu, que sua principal indagação é para com a nossa consciência: se Deus existisse, e resolvesse vir aqui buscar os justos, você estaria entre eles?

 

 

 

Deixou-me certamente apreensivo. smiley2.gif

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