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  1. https://popoca.com.br/retro-nerd-duna-1984/ RETRÔ NERD: DUNA (1984) 11 de junho de 2020 • Tiago Cordeiro Guerra nas Estrelas já era um tremendo sucesso nos cinemas quando David Lych, então consagrado pelo filme Homem-Elefante, foi convidado para dirigir uma adaptação de livros que poderia fazer frente a franquia de George Lucas: Duna. Parecia muito certo que não tinha como dar errado. Spoilers: deu muito errado. O IMDB informa que Lynch recusou dirigir O Retorno de Jedi para produzir Duna. “É a sua criação, não a minha”, teria dito a George Lucas em uma tradução livre. Ou seja, é um filme que o diretor esperava ter alguma liberdade para fazer. Em um futuro muito, muito distante (10.190 D.C.), um duque e sua família são mandados pelo Imperador para Arrakis, um árido planeta conhecido como Duna, que tem uma matéria essencial às viagens interplanetárias: a Especiaria. O Imperador planeja destruir o duque e sua família, mas seu filho escapa e procura se vingar usando os habitantes do mundo e sua armas para se concretizar uma profecia. Os primeiros trinta minutos de Duna são realmente muito bons. Você é imediatamente assombrado pela maquiagem (Pier Luigi Basile), direção de arte (Giorgio Desideri) e figurinos extraordinários (Giorgio Desideri). Repare que todos os nomes em parênteses são italianos, que já faziam sucesso no cinema europeu. Figurinos e cenários de Duna são um espetáculo a parte. Essa roupa no deserto… Basile, por exemplo, fez a direção de arte também em Conan. Já Desideri cuidou da direção de arte em Bill & Ted e Coração de Dragão 2 enquanto De Rossi fez o figurino do futurista Onde Está Segunda? além de Asterix & Obelix e… Conan! Ou seja, a equipe de arte era qualificada e diversa… Com uma compreensão global da arte. Curiosamente, a única indicação ao Oscar do filme não foi para cenários ou arte mas para a edição de som (a estatueta acabou ficando para Amadeus). Apesar do sucesso do figurino, o elenco achava a roupa bem desconfortável, mas vale lembrar que isso é uma queixa comum entre quem trabalha em filmes de ficção científica. Duna envolveu mais de duzentos trabalhadores apenas para preparar o deserto mexicano para as filmagens. Virginia Madsen (Highlander II) acabou conquistando o papel de princesa Irulan, que foi cogitado para uma multidão de estrelas: Jodie Foster, Brooke Shields, Kim Basinger, Melanie Griffith, Michelle Pfeiffer, Meg Ryan, Jennifer Jason Leigh, Kristy McNichol, Tatum O’Neal, Bridget Fonda, e Sarah Jessica. Helena Bonham Carter também quase pegou o papel, mas conflitos de agenda com o longa Uma Janela Para o Amor impediram. Na audição, Virginia ouviu que a personagem seria “uma princesa do universo”, o que não deve ter ajudado muito na caracterização de sua interpretação já que atrizes e atores passam emoção. E não cargos. ? Duna foi a estreia de Kyle MacLachlan (Paul Atreides, papel recusado por Val Kilmer e Rob Lowe) nos cinemas. Deve ter causado uma boa impressão em Lynch porque foi protagonista de Veludo Azul, um dos maiores sucessos do diretor, filmado logo após a história do messias do espaço. A mesma sorte não teve o cantor Sting (Feyd Rautha), com uma atuação até esforçada porém constrangedora acabou encerrando sua carreira dramática por ali mesmo. Apesar de tudo, Duna ganhou status de cult para muitos fãs. É sempre procurado na internet e poderia ser alvo de mais destaque porém Lynch considera a produção o grande fracasso de sua carreira. Frequentemente recusa convites para depoimentos em edições especiais do DVD por dizer que revisitar todo processo seria muito doloroso. Ele já preparava um roteiro de O Messias de Duna e tinha contrato para um segundo e terceiro filmes, que jamais foram produzidos. Vale lembrar que se o diretor não teve a palavra final na última edição, também recusou fazer uma versão do diretor para DVD. Ele parece querer esquecer que já fez aquilo, mas se você quiser ver por você mesmo, segue uma versão que encontramos no youtube: Curiosidades retiradas do IMDB: Ridley Scott seria o diretor de Duna, mas seu irmão morreu às vésperas do filme. Quando estava disponível preteriu a produção por Blade Runner: O Caçador de Andróides. A sequência Blade Runner 2049 foi produzida por ele e dirigida por Denis Villeneuve, que será diretor do novo Duna. O final original, cortado da versão que foi para os cinemas, teria Paul exilando o imperador Shaddam IV e concordando em casar com a Princess Irulan, o que seria o final original do livro. Na versão aprovada pelos produtores, Paul faz chover em Arrakis completando a profecia. Cerca de 1700 profissionais foram contratados e com oito sets. Lynch esteve envolvido três anos e meio na produção, que levou quase seis entre seu início e lançamento. Alejandro Jodorowsky chegou a fazer um projeto de Duna, que nunca foi filmado. Aguarde um novo post a respeito. O campo de força usado em algumas cenas de combate foi o primeiro efeito especial de computação gráfica envolvendo um corpo humano. Originalmente, Lynch queria um filme com mais de três horas. Os produtores exigiram pouco mais de duas e ele teve que cortar muitas cenas, refilmar outras e fazer uma pequena introdução narrada por Virginia, que deixou tudo com cara de filme amador. Patrick Stewart não fazia a menor ideia de quem era Sting. Quando lhe apresentaram e disseram o que faziam, lhe perguntou se era um músico solo. O cantor explicou que tocava com um grupo chamado The Police e Stewart entendeu que se tratava de uma banda de algum quartel de polícia…
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  2. Fernando

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    Fontes rejeita devolver R$ 30 mi por "Chatô" <?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> SILVANA ARANTES Da Folha de SP – Ilustrada O ator Guilherme Fontes refutou ontem a cobrança de R$ 30 milhões endereçada a ele pela Ancine (Agência Nacional do Cinema), como ressarcimento ao Estado pelo uso de dinheiro público na produção do filme "Chatô". Em carta-cobrança enviada a Fontes em dezembro passado, a Ancine estabelecera 30 dias de prazo para que ele recolhesse o valor aos cofres públicos ou apresentasse o filme concluído. Em carta protocolada ontem na Ancine, Fontes classifica a cobrança de "indevida" e reitera seu pedido ao órgão para que renove o prazo de captação do orçamento que falta à conclusão do filme. "Chatô" permanece inacabado desde 1999, quando suas filmagens foram interrompidas, sob suspeitas de irregularidade levantadas pelo MinC (Ministério da Cultura). O MinC havia autorizado o ator a captar R$ 12 milhões para a produção do filme, com benefício das leis de renúncia fiscal (Rouanet e do Audiovisual). O TCU (Tribunal de Contas da União) inocentou Fontes das suspeitas de fraude depois de analisar sua prestação de contas. Em 2001, além de concluir que não havia desvios no uso do dinheiro, o TCU determinou ao MinC que renovasse os prazos para que Fontes captasse o restante de seu orçamento previsto. O ator havia reunido até ali R$ 8,5 milhões dos R$ 12 milhões autorizados. Alberto Daudt, advogado de Fontes, afirma que a carta-cobrança da Ancine é "uma retaliação" ao mandado de segurança com o qual ele tentou obrigar a agência, no ano passado, a renovar o prazo de captação para Fontes. A agência afirmou que não comentaria a declaração. Segundo a assessoria da Ancine, a carta protocolada ontem por Fontes foi encaminhada à procuradoria da agência, "que fará o encaminhamento cabível". Daudt diz que estuda entrar com ação criminal contra a diretoria da Ancine, por prevaricação. Segundo o advogado, a agência agiu em desacordo com suas próprias normas, porque não calculou devidamente o valor da cobrança e enviou-a a Fontes sem lhe dar o direito de defesa. "Erraram feio ao me fazer essa cobrança", diz Fontes, que afirma estar se "organizando para concluir o filme". "Mas ainda estou refém desses caras [a diretoria da Ancine]. Eles me seqüestraram."
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