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Forum Cinema em Cena

Quickel

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  1. Assisti ontem no Festival Internacional de Cinema, aqui em Brasília. Esperava mais. Li o livro há uns 2 anos e gostei bastante, o que acabou deixando minhas expectativas um tanto elevadas. Não que o filme seja ruim, longe disso. É muito bem produzido, com boas atuações e uma seqüência impressionante, a da praia de Dunkirk. Porém não me empolgou por algum motivo. Provavelmente o principal é a inevitável simplificação durante o processo de transposição para o cinema. A 1a parte do livro, minha preferida, passa muito rápido. É uma adaptação bem feita, fiel à obra original, só que para mim a história funciona melhor no papel. E saber o final também atrapalha, tanto no filme quanto nas vezes que reli o livro. Resumindo, é um bom filme que recomendo sem medo. Mas acredito que quem não leu o livro vá curtir mais.
  2. Falando em Amenábar, a cena de Mar Adentro em que o Javier Bardem se levanta da cama e voa até a praia ao som de Puccini ("Nessun Dorma") é qualquer coisa de sobrenatural... Estava lembrando de um dos meus filmes favoritos, O Martírio de Joana d'Arc (La Passion de Jeanne d'Arc), de Carl Th. Dreyer. O diretor queria que o filme fosse assistido sem trilha, em silêncio. Só fiquei sabendo depois de já ter visto com música e sinceramente não consigo pensar no filme de outra forma. Como acho que a visão do autor deve ser sempre respeitada, qualquer dia revejo o dvd com o volume no mínimo.
  3. Relendo A Mulher do Viajante no Tempo, de Audrey Niffenegger.
  4. Desde sempre considero a trilha sonora um dos aspectos mais interessantes dos filmes. Em alguns casos é impossível dissociar a trilha do filme, ou de partes dele. Para ficar em filmes já citados, quando falam dos Excêntricos Tenenbaums lembro-me imediatamente da Gwyneth Paltrow descendo do ônibus ao som de "These Days" da Nico e do quase-suicídio de Luke Wilson com Elliott Smith (que foi mais bem sucedido na sua tentativa) cantando "Needle in the Hay". Magnólia? Aimée Mann com "Wise Up". Garden State? "New Slang", óbvio. Entre os compositores de trilhas originais destaco Angelo Badalamenti ("Laurens Walking" de Straight Story é perfeita!), Yann Tiersen (O Fabuloso Destino de Amelie Poulain) e Clint Mansell (Requiem for a Dream). Quickel2007-07-28 01:59:18
  5. Acabei de ver os trailers e fiquei bastante animado! O livro é excelente, um dos meus prediletos. Assim que terminei de lê-lo pela 1a vez já imaginei que daria um filmaço. Espero que a expectativa se confirme. Em Orgulho e Preconceito o diretor respeitou bastante a obra original e foi bem fiel ao espírito do livro. Reparação tem um clima bem diferente, mais sombrio, e, pelos trailers, parece que isso será mantido. É aguardar para ver.
  6. O livro é bem legal e o filme promete, principalmente pelo diretor. Concordo com o que a Th@t@ disse, não é muito fácil imaginar Rachel Weisz e Ryan Gosling como os pais da protagonista. Mas são bons atores, vamos esperar para ver. Espero também que a tal de Saoirse consiga interpretar Susie Salmon a contento. Pesquisando essa atriz no IMDb vi que ela está na adaptação de Reparação (Atonement), de Ian McEwan. O livro é excelente, está entre os meus favoritos, e será dirigido por Joe Wright (Orgulho e Preconceito, aliás, outro bom livro).
  7. Fiquei um tempo afastado do fórum e miseravelmente acabei perdendo as outras listas de melhores por década... Mas vamos lá, década de 30: Tempos Modernos, Chaplin. Luzes da Cidade, Chaplin. M, Fritz Lang. E o Vento Levou, Victor Fleming. Aconteceu Naquela Noite, Capra. O Mágico de Oz, Victor Fleming. A Grande Ilusão, Renoir. A Ceia dos Acusados (The Thin Man), W.S. Van Dyke. O Demônio da Algéria (Pépé Le Moko), Julien Duvivier. No Tempo das Diligências, Ford. Scarface é o 11o. A Dama Oculta e Os 39 Degraus são filmes divertidos do venerável senhor no meu avatar, mas só. Uma GRANDE decepção foi Diabo a Quatro (Duck Soup), com os Irmão Marx. Pronto, falta uma.
  8. Estou com A Última Gargalhada lacrado aqui em casa há alguns meses e nem lembrava mais. Vou ver se arrumo um tempo para assistir.
  9. Johnny Guitar é um filme que assisti com a maior boa vontade mas confesso que não gostei muito. Posso dizer a mesma coisa quanto a McCabe & Mrs. Miller ou O Grande Silêncio, uns faroestes mais alternativos. Nesse gênero fico com os clássicos mais ortodoxos, exceção feita a Dead Man, de Jim Jarmusch, que vi há um tempão e gostaria muito de rever.
  10. Além dos já citados Almodóvar, Amenábar e Medem, lembrei de Fernando León de Aranoa, de Segunda-Feira ao Sol (Los Lunes al Sol, com o excelente Javier Bardem) e do recente Princesas. O 1o filme, muito bom, trata de desemprego, passou nos cinemas há alguns anos e está disponível em dvd. O 2o é protagonizado por duas prostitutas e ainda está em cartaz, pelo menos por aqui. Recomendado para quem gosta de cinema socialmente engajado. E também tem a Isabel Coixet. Dela só assisti Minha Vida Sem Mim (My Life Without Me) e gostei. Pretendo ver A Vida Secreta das Palavras quando tiver um tempinho para sair.
  11. Vi há algumas semanas, num festival promovido pela Embaixada Alemã, A Vida dos Outros (Das Leben der Anderen). Muito bom, um filme diferenciado, bem acima da média. Não sei quando entrará em cartaz mas deve acontecer eventualmente já que se trata do atual ganhador do Oscar.
  12. Não está na lista: O Homem que Matou o Facínora (The Man Who Shot Liberty Valance). Certamente um dos meus filmes preferidos, independente do gênero. Um clássico absoluto, do início, quando um senador retorna com sua esposa a uma pequena cidade para o velório de um cowboy desconhecido, ao fim, um melancólico diálogo entre o casal. Totalmente 100%!
  13. Meu diretor preferido entre os vivos! Princess Mononoke é minha animação predileta, seguida de perto por A Viagem de Chihiro. Um pouco depois vêm My Neighbor Totoro, Nausicaä of the Valley of the Wind, Kiki's Delivery Service, Porco Rosso e O Castelo Animado. Sei lá porque mas não curto muito Castle in the Sky... Já assisti o dvd umas 5 vezes e nunca me empolgou. E Castle of Cagliostro é divertido, e só. Um lance bacana é que esses estão entre os poucos filmes que posso assistir com minha vó! E já vi cada um tantas vezes que quando estou com ela assisto sem as legendas, mesmo só sabendo falar arigato, sayonara e pokemon...
  14. Não vi esse último mas dos outros 3 fico com Fucking Amal, muito na frente de Bem-vindos e Lilja 4-ever.
  15. "Fidelity" é o que há! "Samson", "Hotel Song" e "On the Radio" também tocam por aqui de vez em quando.
  16. Show bom aqui em Brasília é raridade... De fora, lembro de um showzaço do Man or Astro-Man? no Teatro Garagem. Teve também um do Superchunk que foi uma bosta (o PA pifou e o show continuou com o som do retorno...) mas eu juro que a baixista sorriu para mim! Tá, ela estava com os olhos fechados e provavelmente puta com o lance do PA mas na minha cabeça ela sabia o que tava fazendo... Entre os brazucas fico com um dos Ratos de Porão na extinta Fábrica. O lugar era uma bosta, as outras bandas muito fracas (Catapulta e Dog Eat Dog) e eu quase morri eletrocutado nos fios de iluminação depois de uma cotovelada no estômago, mas valeu a pena. Muito!
  17. Alguns que não foram citados, salvo engano: Alemanha Ano Zero (Germania Anno Zero, 1948), de Roberto Rossellini. Grave of the Fireflies (1988), de Isao Takahata. O Martírio de Joana d'Arc (La Passion de Jeanne d'Arc, 1928), de Carl Th. Dreyer. Pelle o Conquistador (Pelle Erobreren, 1987), de Bille August. A Balada do Soldado (Ballad of a Soldier, 1959), de Grigori Chukhrai.
  18. Um Diário Russo, de John Steinbeck (Ratos e Homens, As Vinhas da Ira), com fotos de Robert Capa (da lendária foto de um soldado no momento em que é atingido por uma bala durante a Guerra Civil Espanhola). Bastante interessante, conta a viagem que Steinbeck e Capa fizeram à Rússia logo após a II Guerra, no comecinho da Guerra Fria.
  19. Relendo Reparação (Atonement), de Ian McEwan.
  20. Também gostei. Livro curtinho, dá para ler em 2 ou 3 dias sossegado. Tem mais de uma adaptação para o cinema (não vi nenhuma), a mais conhecida com Robert Redford e Mia Farrow como Gatsby e Daisy. Foi essa que viste? Estou terminando O Falcão Maltês, de Dashiell Hammett, e já separei Morte em Veneza, de Thomas Mann, para ler.
  21. Fechei Moby Dick, absurdo, e comecei O Grande Gatsby, de F. Scott Fitzgerald. E nem dá para considerar, levou pouco mais de 1h, mas nessa sexta li no trabalho Diário de um Magro 2, de Mário Prata.
  22. Mais recente, talvez o meu filme germânico predileto: Asas do Desejo (Der Himmel über Berlin, 1987), de Wim Wenders. Belíssimo! Outro muito bom dos anos 80 : O Barco: Inferno no Mar (Das Boot, 1981), de Wolfgang Petersen. Longo e claustrofóbico. E o melhor filme de submarino que já assisti.
  23. Até a década de 30, o filme alemão que mais gostei foi Nosferatu (1922), de F.W. Murnau. Outro bacana é O Anjo Azul (Der Blaue Engel, 1930), de Josef von Sternberg, com Marlene Dietrich e Emil Jannings, que também está em Fausto (Faust, 1926), outro bom filme de Murnau.
  24. Entre os filmes alemães recentes, um muito comentado e bacana é Corra Lola Corra (Run Lola Run, 1998), de Tom Tykwer (Inverno Quente, Paraíso) e com Franka Potente (A Identidade Bourne) e Moritz Bleibtreu (A Experiência, de Oliver Hirschbiegel). Também gostei de Lugar Nenhum na África (Nowhere in Africa, 2001), de Caroline Link e com Julianne Köhler (a Eva Braun de A Queda), e Simplesmente Martha (Bella Martha, 2001), de Sandra Nettelbeck, com Sergio Castellitto (Concorrência Desleal).
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