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Forum Cinema em Cena

Gago

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  1. Eu também gostei bastante de Casino e Skyfall, mas com esse aqui não rolou, apesar do apuro técnico e das boas atuações costumeiras da era Craig. Achei fraco, infelizmente. Possíveis spoilers daqui em diante: O roteiro desse filme é simplesmente um desastre em vários níveis: primeiro eles provavelmente não tinham mais como segurar a Judi Dench dentro da franquia, daí inventaram um modo dela ainda ser relevante encaixando esse participação que, apesar de não apresentar nenhum problema escancarado, joga completamente para escanteio o personagem do Fiennes, então relegado a pseudo-batalhar com o sub-vilão mais óbvio desde muito tempo. Não que o verdadeiro vilão seja exatamente bom, pois ele não é, apesar do esforço (padrão, é verdade) do Waltz. Simplesmente não há fator externo que o ajude. A maquininha de tortura é interessante, mas decepcionante: cadê os bagos para levar o filme às últimas consequências e fazer Bond de fato esquecer a menina? Todas as amarras são frouxas, quase forçadas. Dá a impressão que os roteiristas não sabiam muito bem o que fazer com o setup que lhes foi entregue e aí começaram a se virar do jeito que deu, pois realmente não compreendo a frouxidão que é o laço existente entre Blofeld e Bond e entre Blofeld e os últimos três vilões da série. Nada trabalhado, desenvolvido, só jogado ali pra dar algum peso dramático e, sei lá, servir como elo com os filmes anteriores? Achei muito pobre, sinceramente. E eu ainda tô custando a acreditar na nulidade que é a personagem que escreveram e entregaram para a Monica Bellucci, assim como tudo o que ocorre na Spectre. Oh, gosh...
  2. Dentre todas as atuações da Jennifer Lawrence, a de Inverno da Alma é tranquilamente a minha favorita. Essa menina é talentosa mesmo, embora eu particularmente não me sinta muito atraído pelos filmes que ela faz (exceto pelo próprio filme da Debra Granik), o que me passa a ligeira (e provavelmente falsa) sensação de desperdício. Imagina essa menina nas mãos de um James Gray...
  3. Eita. Se eu não conseguir comprá-lo ainda hoje pego em promoção amanhã com certeza. Você lembra quanto tempo leva mais ou menos pra zerar?
  4. Uau, bastou mencionar para acontecer: Outlast está com 75% de desconto até o dia 2 de novembro.
  5. Valiant Hearts eu já conhecia, mas os outros dois não. Acabei de assistir aos trailers no Steam e, uau, definitivamente entraram para a lista de desejos. Que coisa linda é esse Ori, hun? E eu já senti um certo desespero e sentimento de urgência no pouco tempo de Outlast. Bem que poderiam receber um descontinho na próxima sale (Outlast tem grandes chances na Halloween Sale, acho). Valeu mesmo pelas dicas. Aliás, Dook, eu não sei qual sua disponibilidade e nível de interesse no assunto, mas tem muita gente boa hoje em dia desenvolvendo games, porém sem muitos holofotes em cima. Eles acabam andando à margem, não recebendo tanta divulgação como os, digamos, blockbusters. E grande parte dessa galera está no Steam, que, aliás, mudou minha vida nesse sentido, pois depois dele voltei a ser um gamer. Há muita coisa para se apreciar hoje em dia no mundo dos games por gente como nós, com um background forte de cinema. Tem muita gente expandindo os horizontes, arriscando coisas diferentes, experimentando novas linguagens, criando novas narrativas etc. É bem bacana. Apesar disso tudo, estou viciado num jogo gratuito de browser. Vai entender, hahahaha!
  6. Também cresci com os clássicos, e, curiosamente, me vejo não muito atraído por grande parte dos jogos de hoje, agravando meu desânimo videogamístico por um tempo considerável. Mas aí o Steam apareceu em minha vida e eu descobri um bocado de jogos independentes que são do caceta. Jogos relativamente baratos, bem feitos e extremamente divertidos. E o melhor: não precisa comprar console algum (ou ter uma máquina extremamente potente) para rodá-los. Ou seja, minha vida de gamer hoje não se resume apenas a emuladores (embora boa parte sim, hehe).
  7. Eu sou apaixonado por coop, mas o Guardians só no Xbox One, né? Eu não tenho nenhum videogame dessa última geração, infelizmente, e meu pc é limitado pra caralho, de modo que nos últimos anos eu basicamente só tenho conseguido jogar coisa indie no Steam.
  8. Atualizando: 01. Zodíaco 02. Seven 03. Garota Exemplar 04. A Rede Social 05. Vidas em Jogo 06. Millenium - Os Homens Que Não Amavam as Mulheres 07. O Quarto do Pânico 08. Clube da Luta 09. O Curioso Caso de Benjamin Button
  9. (deve conter spoilers) David Fincher é um dos sujeitos que mais manjam do seu ofício na atualidade, pois o filme é, na minha opinião, um triunfo do ponto de vista formal: foto maravilhosa, linda mesmo, transbordando a tela; trilha sonora bastante atmosférica, que não demora muito para me lançar dentro do filme; e um ritmo impecável, marca registrada do diretor, que nos dá uma das mais eficientes edições de imagens ano. Uma delícia de assistir. Gosto do olhar distorcido e ácido para a instituição do casamento, mas não tanto quando os maiores entusiastas do filme. A inversão é interessante, jogando com a nossa percepção usual dos papeis de cada gênero dentro de uma união amorosa. É quase uma piada, só que abordada seriamente, até pelos detalhes sombrios, como a psicopatia da esposa e a liberdade e tranquilidade transmitidas pelo marido mesmo sabendo que o pior poderia ter acontecido com o cônjuge. A questão do jornalismo é um tema já abordado (e pouco comentado) em Zodíaco, mas que aqui recebe um tratamento mais pungente, pois há uma crítica mordaz pela sua utilização espetaculosamente irresponsável, criando e se alimentando de factoides e manipulando a opinião pública ao seu bel-prazer, a ponto de que todo o desenrolar da trama (e suas consequências) necessariamente passem pelo crivo dos programas sensacionalistas, trazendo à reboque um sub-tema que vi pouca gente comentando: o culto à celebridade. No filme, os personagens transitam entre o amor e o ódio das massas em questão de segundos, e acho extremamente perspicaz e irônico que, no apagar das luzes, eles se perpetuem no imaginário popular como um casal queridinho da América. Gostei muito, algo como 74/100.
  10. !!! Finalmente recuperei o ânimo -- e o tempo minimamente necessário -- para conversar sobre filmes. Percebo que o ritmo e o número de usuários no fórum diminuiu com o passar do tempo, mas tudo bem. É bom estar de volta.
  11. De Medo eu só me recordo da sinopse e de uma cena, o restante simplesmente sumiu da minha cabeça. Já A estranha perfeita eu ainda tenho bem claro comigo que se trata de um trabalho constrangedor para todos os envolvidos (exceto, talvez, para Halle Berry). Ou seja, do Foley eu só gosto mesmo de O sucesso a qualquer preço, pelos aspectos que apontei antes, embora eu precise rever.
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