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Chiquinho

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Posts posted by Chiquinho

  1. Millennium eu também encontrei em sites como TDC-TELADECINEMA (requer cadastro gratuito)... não sei se o MemóriadaTV também tinha. Além dessa e Arquivo-X, me lembro da série que infelizmente durou só 1 temporada, The Lone Gunmen (Os Pistoleiros Solitários).

    Aliás, Millennium bem que poderia quem sabe em algum futuro distante, ganhar algo além dos DVDs... quem sabe um streaming em qualidade HD?

  2. Grande perda pro mundo da dublagem hoje:
    http://dublanet.com.br/forum1/showthread.php?5653-Jos%E9-Santa-Cruz

    https://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/celebridades/morre-ator-jose-santa-cruz-jojoca-do-zorra-e-dublador-do-magneto-aos-95-anos-118820

    O ator, dublador e humorista José Santa Cruz morreu na noite desta sexta (26). Um dos pioneiros da televisão brasileira, o artista ficou conhecido por personagens como o Jojoca de A Praça É Nossa e do Zorra Total (1999-2015). Ele também foi um dos maiores dubladores do país --dando voz ao mutante Magneto nos filmes e animações dos X-Men e Dino da Silva Sauro em Família Dinossauro.

    A informação foi confirmada pelo bisneto dele, o dublador Ivan Santa Cruz. O perfil oficial do ator de 95 anos também publicou uma mensagem, apenas com a palavra "luto".

  3. imagem-2024-04-25-232831628.png

    BREAKING NEWS: a série clássica "THE FLASH", de 1 temporada (1990) sairá em Blu-ray/1080p em 18 de junho:

    https://www.blu-ray.com/news/?id=34412

    Espero que seja em qualidade HD, e não um misto de imagens assim + outras em SD (qualidade de DVD) dos efeitos especiais. Como acontece com as também séries dos anos 1990, LOIS & CLARK (apenas streaming) e Babylon 5 (1994-1998), essa última de 2023, igualmente no formato 4:3/tela-cheia (Wide apenas em DVD).

    O link diz:
    SIX-DISC SET
    NEW 4K RESTORATIONS FROM THE ORIGINAL CAMERA NEGATIVES

    Se são restaurações em 4K dos negativos originais, espero que venha boa coisa por aí.

    Mais filmes em 1080p que virão:

    - A Mulher Proibida (The Shining Hour), de 1938
    - Sr. e Sra. Smith - Um Casal do Barulho, de 1941
    - Meu Único Amor (The Man I Love, 1947)
    - Ato de Violência (Act of Violence), 1948

    - E também "The Alaskans", uma série de faroeste de 1959 a 1960, parece que 37 episódios, com o Roger Moore.

    Em UHD/4K, Turbulência de 1997 está chegando:
    https://www.blu-ray.com/news/?id=34385

  4. Artigo:

    https://thespinoff.co.nz/pop-culture/11-11-2021/how-a-video-game-predicted-the-hellscape-of-todays-internet

    OBS: traduzido abaixo, contém spoilers de METAL GEAR SOLID 2, jogo de 2001.

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    Como um jogo de vídeo previu o cenário infernal da internet atual
    11/11/2021

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    Há vinte anos, Metal Gear Solid 2 previu um mundo que era tanto mais ridículo quanto menos sombrio do que aquele em que vivemos hoje, escreve Sam Brooks.
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    No início desta semana, a fabricante japonesa de jogos de vídeo Konami fez um anúncio chocante. Metal Gear Solid 2 (juntamente com sua sequência-prequela Metal Gear Solid 3) seria retirado das lojas online em 18 de novembro - apenas alguns dias após seu 20º aniversário - com a empresa citando problemas decorrentes de "imagens de arquivo histórico usadas no jogo". O anúncio foi uma espécie de coda irônica para um jogo de vídeo visionário que explorou ideias em torno de herança, verdade e clareza no amanhecer de um apocalipse digital.

    Metal Gear Solid 2 foi revolucionário por muitas razões. Embora não tenha sido o primeiro jogo pós-moderno, seu lançamento foi definitivamente a primeira vez que um título altamente antecipado, AAA, abraçou o pós-modernismo tão plenamente. Muitos ensaios foram escritos sobre como ele mexeu com as expectativas da audiência e como ele empurrou os limites do que os jogos poderiam fazer.

    Mas isso não é o que me impressiona mais sobre o jogo, criado pelo visionário único em uma vida Hideo Kojima, porém. Em vez disso, o que mais me impressiona sobre o jogo é como ele previu com precisão o futuro.

    Lá atrás, em 2001, quando o conceito de mídia social era basicamente um brilho nos olhos de algum sociopata de Harvard, Kojima nos mostrou como nos relacionaríamos uns com os outros e com a internet. Esse momento de presciência só acontece no final do jogo, no entanto, então você precisará de um pouco de preparação primeiro.

    Uma sinopse da trama de Metal Gear Solid 2 parece ter sido arrancada de um romance de Tom Clancy: um espião precisa investigar uma célula terrorista que mantém o presidente como refém, apenas para descobrir que as coisas são muito mais complicadas do que parecem.

    Na realidade, a história é muito mais estranha: descobre-se que toda a missão foi arranjada por uma série de inteligências artificiais para replicar os eventos do primeiro jogo o mais fielmente possível, para provar que experiências e informações podem ser impressas em uma pessoa para reproduzir. (Não se preocupe em entender isso, milhões de pessoas que jogaram até o fim ainda estão tão confusas quanto você.)

    Enquanto Raiden, o inesperado protagonista do jogo, descobre tudo isso, ele também percebe que o controle da missão que o guiou o tempo todo - o militar mal-humorado Coronel Campbell e a namorada sem limites de Raiden, Rose - são exatamente essas inteligências artificiais.

    Eles saem dos trilhos em uma sequência aterrorizante que envolve pedir ao jogador para desligar seu jogo e também o Coronel falando coisas sem sentido como "Eu preciso de tesouras 61!" de uma forma que honestamente parece tranquila comparada à maioria das seções de comentários do Facebook hoje em dia.

    A grande revelação, porém, acontece em uma cena de corte de uma hora onde a dupla explica suas motivações. Sim, há uma razão pela qual as pessoas não eram grandes fãs disso na época....

    A parte relevante está convenientemente extraída neste tweet abaixo:

    Suas motivações, em resumo, são criar uma versão da internet onde toda a trivialidade seja filtrada da "verdade" para que a sociedade humana não regresse na então nova era das mídias sociais.

    Essencialmente, eles estão defendendo uma forma de censura: eles querem restringir os desenvolvimentos meméticos e os memes. Quando digo memes, não estou me referindo a uma imagem boba que você compartilha no grupo de bate-papo, mas sim à definição acadêmica de uma "unidade de informação" ou um "fato, uma opinião ou uma ética que é herdada por gerações futuras" - pense em genes, mas para informações.

    A grande diferença aqui é que a seleção genética é amorfa, enquanto a seleção memética é moral. Ainda comigo? Ótimo (e olhe, há uma razão pela qual este jogo é usado para ensinar teoria dos memes nas universidades, isso é muito mais divertido do que A Máquina de Memes).

    Considere esta linha do discurso assustadoramente estranho citado acima:

    "No mundo digital atual, informações triviais estão se acumulando a cada segundo, preservadas em toda a sua trivialidade... Rumores sobre questões insignificantes, interpretações errôneas, difamação. Todos esses dados inúteis preservados em um estado não filtrado, crescendo a uma taxa alarmante."

    Agora, para contrastar, leve em consideração esta citação de um artigo da Wired de 2015 intitulado 'A Câmara de Eco do Facebook Não é Culpa do Facebook, Diz o Facebook':

    "Os pesquisadores descobriram que a rede de amigos dos usuários e as histórias que eles veem refletem suas preferências ideológicas. Mas o estudo constatou que as pessoas ainda estavam expostas a pontos de vista diferentes ... o comportamento de clique de um usuário - suas escolhas pessoais - resulta em 6 por cento menos exposição a conteúdo diversificado para os liberais e 17 por cento menos exposição a conteúdo diversificado para os conservadores."

     

    OBS: o vídeo original é esse acima, e ele tem legendas em português também.

    +++++++++++++

    Para ilustrar ainda mais, aqui está outra linha do discurso estranho:

    "As verdades não testadas giradas por diferentes interesses continuam a girar e acumular-se no sandbox da correção política e dos sistemas de valores. Todos se retiram para suas próprias pequenas comunidades fechadas, com medo de um fórum maior. Eles ficam dentro de seus pequenos lagos, vazando qualquer 'verdade' que lhes convém para o crescente esgoto da sociedade em geral."

    E um trecho da inundação de informações vazadas do Facebook do mês passado através do NiemanLab:

    "Os cientistas de dados da empresa confirmaram em 2019 que posts que provocaram reações de emoji de raiva eram desproporcionalmente propensos a incluir desinformação, toxicidade e notícias de baixa qualidade ... Isso significa que o Facebook, por três anos, sistematicamente intensificou alguns dos piores aspectos de sua plataforma, tornando-os mais proeminentes nos feeds dos usuários e espalhando-os para um público muito mais amplo."

    Talvez o aspecto mais sombrio de tudo isso seja que a inteligência artificial distópica de Metal Gear Solid 2 é na verdade menos caricaturalmente maligna do que o algoritmo do mundo real que a seguiu. A inteligência artificial fictícia pretende "navegar pelo mar de lixo que vocês produzem, recuperar verdades valiosas e interpretar seu significado para as gerações futuras".

    O algoritmo da vida real pega seu tio racista e amplifica seus pensamentos sobre a vacina, mesmo que suas habilidades em epidemiologia mal o qualifiquem para rastrear sua dor de estômago até aquele frango ruim que ele comeu.

    Vinte anos depois, a cruel ironia deste jogo ser removido das lojas, mesmo que temporariamente, fala de sua estranha presciência. Mas isso é apenas metade da história. Embora Hideo Kojima tenha tentado imaginar o ponto mais sombrio e ridículo da comunicação na era digital, ele não foi nem perto o suficiente. Dê-me a distopia dele sobre a minha, qualquer dia.

  5. Novidades:

    NEGÓCIO ARRISCADO (Risky Business, de 1983) vai sair em novo Blu-ray e UHD/4K, pela Criterion:

    https://www.blu-ray.com/news/?id=34345

    - Adeus, Minha Concubina, de 1992
    e
    - Pat Garrett e Billy the Kid, de 1973, também

    Em Blu-ray, A REPOSSUÍDA, de 1990 (paródia de "O EXORCISTA") vai chegar nos EUA. Em 2023, saiu parece que na Alemanha:

    https://dvdcompare.net/comparisons/film.php?fid=65940

    Sobre a Criterion, A TORTURA DO MEDO (Peeping Tom, de 1960) teve resenha publicada, do novo disco UHD-4K:

    https://www.blu-ray.com/movies/Peeping-Tom-4K-Blu-ray/347876/#Review

    **********

    Perdidos no Espaço (Lost in Space, filme de 1998) havia saído em 2010, em Blu-ray. A Shout trouxe um disco novo, remasterizado:

    https://www.blu-ray.com/movies/Lost-in-Space-Blu-ray/353936/#Review

  6. Segue mais um comparativo de Aliens, O Resgate (de 1986), dessa vez o release de 2024 (saiu em 1080p e UHD/4K) e um arquivo da versão de cinema, em 35mm, baixado da internet.

    Esse 35mm está ruim com esse magenta (vide cores de pele fortes) típico de imagem antiga não-processada, e um azul e falta de brilho excessivos (um exemplo são as cenas já perto do final, bem escuras - e eu notei a mesma anomalia no 35mm de TRUE LIES também). 

    Porém, os releases de 2024 (tal como TRUE LIES de 1994 e pelo visto SEGREDO DO ABISMO, de 1989) estão podres, e não só a DISNEY não faz nada que preste já tem um bom tempo, as outras como WARNER também trazem discos feitos nas coxas com essas patifarias (vide O EXORCISTA de 1973, que só um DVD de 1997 presta). Não só queixa de AI/grãos da película pros filmes de CAMERON, mas em certas cenas provável filtro esverdeado (teal?, que já havia sido reclamado na resenha de Terminator 2 de 1991, talvez o pior disco no formato).

    https://www.blu-ray.com/movies/Terminator-2-Judgment-Day-4K-Blu-ray/183927/#Review

    Pra ALIENS, dizem pra optar pelo Blu-ray que veio antes desse recente, mas a julgar pelo vídeo abaixo, eu diria pra optar pelo DVD, talvez algum de fonte HDTV ou dar uma checada nesse 35mm mesmo...

    Já TRUE LIES, seria o Blu-ray (bootleg) da Resen, lançado em 2020 na Espanha (que dizem ter sido baseado no D-VHS).

     

    OBS: um dos comentários da página do Youtube, sobre o momento aos 7m45s, diz o seguinte:

    ++++++++++
    A diferença na graduação de cores no laboratório é óbvia e prova por que graduar cores, apenas por fazer, está errado. Isso muda completamente a experiência e faz você realmente questionar qual era a cor REAL da cena porque (por efeito secundário) faz você questionar versões anteriores.

    Não me importo com um pouco de azul, ou algum teal, já que pode criar um clima ou sensação para uma cena que o diretor deseja. Mas NÃO a ponto de ser uma "lavagem" geral do filme. Isso aconteceu com Babylon 5 quando a HBO (ou quem tinha os direitos na época) fez uma remasterização HD/Blu-Ray e o show inteiro fica verde quando há uma tonelada de outras cores. Especialmente quando você entra no "esquema de cores" de cada raça. Tons de terra vermelhos para os Narn, roxo/cristais para os Minbari e brancos/dourados para os Centauri. E isso nem leva em conta todas as cores da estação espacial e das naves.

    Teal é muito usado para criar tensão com qualquer cor quente (como laranja) enquanto diminui o contraste. É frustrante, um trabalho preguiçoso e é tão usado que está chegando ao ponto de ser um meme e caricatura da edição de filmes como um todo.

    Sou um pouco sensível sobre esse assunto, pois trabalhei na indústria cinematográfica por um tempo. Pequenos trabalhos aqui e ali, mas em várias funções e o suficiente para perceber quando alguém está tentando consertar algo que não está quebrado. O grão discutido com Aliens, eu acho, é perfeito. Já mencionei isso antes em um dos vídeos da Teoria Alienígena sobre como isso adiciona à experiência de um filme que o próprio Cameron descreveu como "40 milhas de estrada ruim". Essa experiência é aprimorada com o quão áspero e "não polido" o filme parece, aumentando assim a situação geral de "estamos em uma merda bonita agora, cara!!".

    O "novo" menu é apenas mais uma evidência da preguiça que mencionei anteriormente. A teoria até entra nisso sobre como as versões anteriores pareciam que você estava pegando algo especial com a nova tecnologia. Agora? Imagem estática com a lista de menu mais básica.
    ++++++++++

    As comparações:

    X2.jpg

    35mm

    X1.jpg

    Lançamento de 2024

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    X3.jpg

    35mm

    X4.jpg

    Lançamento de 2024

    ----------------------

    X5.jpg

    35mm

    X6.jpg

    Lançamento de 2024

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    X7.jpg

    35mm

    X8.jpg

    Lançamento de 2024

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    X9.jpg

    35mm

    X10.jpg

    Lançamento de 2024

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    X11.jpg

    35mm

    X12.jpg

    Lançamento de 2024

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    O1.jpg

    35mm

    O2.jpg

    Lançamento de 2024

  7.  

    Outro UHD/4K anunciado:

    CALÍGULA, de 1979, no "Ultimate Cut":
    https://www.blu-ray.com/news/?id=34296

    Sobre essa versão, o link https://collider.com/caligula-the-ultimate-cut-theatrical-release-date/ explica mais a respeito, e também:
    https://www.aol.com/entertainment/caligula-director-tinto-brass-slams-152025612.html

    Não tem a ver com aquela conhecida (inclusive com cenas HARDCORE, limadas dessa edição), e o diretor TINTO BRASS até indicou no segundo link que não participou e provavelmente entraria com processo...

    Apesar disso, alguns até recomendam a ULTIMATE para quem vai ver pela primeira vez.

  8. A SONY anunciou mais um UHD/4K de KARATE KID de 1984. Já havia trazido em 2019 e 2021 se não me engano, com esse último trazendo cenas cortadas a mais (e um tico diferente a imagem, tal como E.T. de 1982, que também foi relançado no formato).

    Agora vem mais um 4K: de 40 anos.

    https://www.blu-ray.com/news/?id=34252

    Em matéria de novidade, o site informa:

    ++++++++++++++++++++++++++++++
    - ALL-NEW Commentary with the Creators of Cobra Kai Josh Heald, Jon Hurwitz and Hayden Schlossberg

    - ALL-NEW Over 30 Minutes of Deleted Scene Dailies – go behind the scenes of this classic favorite like never before with raw footage from a variety of unused scenes
    ++++++++++++++++++++++++++++++

    E sobre filmes recentes, curiosamente POOR THINGS (ou Pobres Criaturas), que no Oscar venceu além de ATRIZ em melhor design de produção, maquiagem e penteados, figurino (e ainda concorreu em FOTOGRAFIA e outros técnicos)...

    SÓ SAIU EM BLU-RAY, e não UHD/4K.

    https://www.blu-ray.com/movies/Poor-Things-Blu-ray/354539/#Review

    Adivinhem quem é a distribuidora? Ela mesma, a Disney, que fez essa lambança com os filmes do CAMERON (e que alguns "influencers" devem estar ganhando um bom trocado $ pra passar um baita pano).

    Ainda sobre 4Ks recentes:

    RESENHA de
    - As Duas Faces de um Crime (Primal Fear, de 1996):

    https://www.blu-ray.com/movies/Primal-Fear-4K-Blu-ray/352448/#Review

    ++++++++++++++++++++++++++++++++

    E "ALL LADIES DO IT", do Tinto Brass (esse de 1993):

    https://www.blu-ray.com/movies/All-Ladies-Do-It-4K-Blu-ray/335549/#Review

    ++++++++++++++++++++++++++++

     

    E um UHD/4K chegando em 11/6 é o de:

    Nikita - Criada Para Matar, de 1990
    https://www.blu-ray.com/news/?id=34239

    ++++++++++++

  9. Essa semana o programa do Robert Meyer Burnett citou um artigo interessante sobre STAR TREK...

    Pode ser lido na íntegra em inglês aqui: https://plus.thebulwark.com/p/are-we-all-too-cynical-for-star-trek

    Uma tradução rápida pode ser lida abaixo:

    Estamos Todos Muito Cínicos para Star Trek?
    A evolução da franquia desde a década de 1960 reflete tendências preocupantes na sociedade americana.

    O QUE SIGNIFICA SE NÃO PODEMOS confiar nas instituições até mesmo em nossas utopias imaginadas?

    A Frota Estelar, para aqueles que não foram criados também em Star Trek, é o braço exploratório, científico, diplomático e militar da Federação Unida dos Planetas, a aliança interestelar utópica apresentada ao longo das doze séries de TV, treze filmes e vários jogos de vídeo, romances e quadrinhos de Star Trek. O papel exato da Frota Estelar foi deixado intencionalmente vago na série original (1966-69); o guia do escritor para o Star Trek original encoraja explicitamente os escritores a "ficarem longe disso o máximo possível", em parte para evitar entrar nos detalhes da política futura da Terra.

    Mas até o auge de Star Trek nos meados da década de 1990, a Frota Estelar foi estabelecida como uma instituição de elite composta por pessoas brilhantes e dedicadas (humanas e não humanas) que serviam em uma organização que se assemelhava à NASA, à Guarda Costeira, à Marinha e ao Departamento de Estado, todos juntos, com todas as oportunidades para incoerência e expansão de missão que essa confusão implica.

    Mas seja o que for a Frota Estelar, ela é boa. Considere um dos discursos mais famosos em Star Trek: The Next Generation (1987–94), quando o Capitão Jean-Luc Picard repreende o Cadete Wesley Crusher por mentir em um inquérito da Frota Estelar, lembrando-lhe:

    "O primeiro dever de todo oficial da Frota Estelar é com a verdade, seja ela científica, histórica ou pessoal! É o princípio orientador sobre o qual a Frota Estelar é baseada, e se você não pode encontrar isso dentro de si mesmo para se levantar e dizer a verdade sobre o que aconteceu, você não merece vestir esse uniforme."

    Em resumo, vestir um uniforme da Frota Estelar é se comprometer com os mais altos padrões de moralidade, profissionalismo e dever. Para ser um oficial da Frota Estelar, deve-se estar disposto não apenas a morrer em defesa da Federação em tempos de guerra, mas também a morrer em defesa de seus princípios em tempos de paz. Isso não quer dizer que os programas dos anos 90 nunca tenham explorado a complexidade e a nuance desse ethos - na verdade, jogar nos limites de sua moralidade interna era como eles derivavam grande parte de seu interesse. Vários almirantes da Frota Estelar ao longo de TNG são mostrados como venais ou corruptos.

     

    Um dos maiores episódios de Deep Space Nine (1992–99), "In the Pale Moonlight", é inteiramente sobre como, em tempos de crise, o compromisso moral pode ser necessário, mesmo para a Frota Estelar. Mas tais casos são tratados como excepcionais, circunstâncias incomuns muito além do normal; como regra, a Frota Estelar é boa, e a melhor maneira de ser um bom servo do verdadeiro e justo no mundo de Star Trek é sendo um bom oficial da Frota Estelar. Como ser um bom oficial da Frota Estelar? Fazendo o seu trabalho, sendo profissional, seguindo o seu dever.

    AS COISAS SÃO DIFERENTES no Trek moderno. Por "Trek moderno", refiro-me aos cinco principais programas de TV que foram ao ar desde que a franquia retornou à tela pequena em 2017: Discovery (2017–presente), Picard (2020–23), Lower Decks (2020–presente), Prodigy (2021–presente) e Strange New Worlds (2022–presente). A Frota Estelar como instituição frequentemente desempenha um papel parcialmente antagonista em cada um desses programas. No tempo de Picard, o paradigma titular desiste da Frota Estelar em um acesso de raiva porque ela não mais corresponde aos seus princípios, e nas temporadas um e três é revelado que a Frota Estelar foi comprometida por agentes alienígenas hostis e não pode ser confiável.

    A primeira temporada de Discovery termina com a Frota Estelar tolerando genocídio, apenas para ser impedida pela nossa tripulação heroica; O vilão da segunda temporada era uma IA da Frota Estelar fora de controle que ameaçava toda a vida na galáxia; e as temporadas 3 e 4 mantêm a tripulação em conflito quase constante com a alta cúpula da Frota Estelar e/ou da Federação.

    Lower Decks é centrado nas aventuras de um oficial de baixo escalão que rotineiramente desafia os regulamentos da Frota Estelar para ajudar planetas próximos de maneiras que a Frota Estelar não aprovaria. Até Strange New Worlds, o mais arquetípico dos programas modernos, enfatiza quão injustas são algumas das regras da Frota Estelar: No primeiro episódio da segunda temporada, a tripulação é forçada a roubar a própria Nave Estelar Enterprise para resgatar um camarada em desafio às ordens da Frota Estelar. (Os três filmes "AbramsTrek" de 2009 a 2016 essencialmente estão em uma continuidade separada e têm uma equipe de produção em grande parte diferente, mas também frequentemente apresentam a Frota Estelar como antagonista.)

    O Star Trek moderno, assim como o Star Trek mais antigo, frequentemente apresenta seus personagens principais como modelos de moralidade, mas enquanto o Trek mais antigo costumava retratá-los incorporando os ideais da Frota Estelar na presença de alienígenas desafiadores, o Trek moderno é mais propenso a estabelecer sua retidão por contraste com a instituição impessoal e não confiável da própria Frota Estelar. Ambas as eras fazem ambas as coisas, pelo menos ocasionalmente, mas a proporção mudou consideravelmente.

    Dylan Roth, escrevendo para o Fanbyte, sugeriu que à medida que o Star Trek envelheceu, ele "mudou de uma série sobre autoridade benigna para uma sobre heróis firmes protegendo uma instituição do declínio moral". Isso é verdade o suficiente, mas também acredito que há algo mais acontecendo com os programas de Trek modernos. Nomeadamente, a atmosfera e a filosofia dos programas são muito menos confortáveis com os máximos de profissionalismo e dever que foram fundamentais para a mídia de Star Trek anterior a 2017.

    Deixando de lado os desenhos animados (desculpe – séries animadas), os personagens nos três principais shows modernos - Discovery, Picard e Strange New Worlds - estão menos preocupados com o profissionalismo e o dever e mais preocupados com a moralidade pessoal, autenticidade e trabalho em equipe.

    No episódio de Deep Space Nine "The Ship" (5ª temporada), o Capitão Benjamin Sisko, preso em uma nave de guerra inimiga abatida com sua equipe sênior, interrompe suas discussões sob pressão gritando com eles:

    "Eu disse que já chega! Vocês são oficiais da Frota Estelar, então comecem a agir como tal!... Eu sei que está quente, estamos sujos, cansados e temos dez isotons de explosivos explodindo lá fora, mas nunca sairemos dessa se não nos unirmos e começarmos a agir como profissionais!"

    Envergonhada e repreendida, sua equipe volta ao trabalho.

    Compare isso com o episódio de Discovery "All is Possible" (4ª temporada), no qual a Tenente Sylvia Tilly cai em uma lua desolada enquanto treina cadetes. Para organizar o resgate, ela deve, como Sisko, persuadir a tripulação briguenta a cooperar. Sua primeira decisão é fazer com que os cadetes se apresentem, quebrando o gelo, como se estivessem em um retiro corporativo mandado pelo RH. Enfrentando vários obstáculos, Tilly incentiva repetidamente os cadetes a trabalharem juntos como equipe - mas nunca os repreende.

    Em seu apelo final para que trabalhem juntos, ela pergunta: "Vocês precisam decidir agora - vamos trabalhar juntos como tripulação ou não?" Em resposta, um cadete anuncia que não confia em outro por causa, essencialmente, de racismo. "Eu entendo você", responde Tilly, antes de incentivar o outro a compartilhar suas próprias experiências. Isso leva a um momento de união, reunindo os cadetes, e eles finalmente conseguem trabalhar juntos e serem resgatados.

    A única vez que Tilly lembra os cadetes de que estão na Frota Estelar é para incentivá-los a dizer "sim" em vez de "aye".

    Observe as diferenças aqui: O veterano Sisko lembra sua equipe das expectativas que ele tem para eles e critica de forma não sutil seu comportamento como inadequado para oficiais da Frota Estelar. Ele reconhece suas dificuldades ("Eu sei que está quente..."), mas não deixa dúvidas de que espera que eles desempenhem seus deveres como profissionais de qualquer maneira. Já a nova Tilly motiva seu comando deixando claro que vê e ouve suas preocupações, e os encoraja a trabalhar juntos vendo o valor de suas experiências de vida únicas.

    Há, é claro, razões contextuais para as diferentes abordagens aqui: Sisko está falando com oficiais experientes, enquanto Tilly está falando com cadetes. Além disso, o Capitão Benjamin Lafayette Sisko é fundamentalmente diferente de Tilly, e tem um posto mais alto. Mas essa diferença no estilo de liderança está presente em toda parte entre as duas eras.

    A versão de Strange New Worlds do Capitão Christopher Pike tem sido repetidamente elogiada por ser mais colaborativa do que comandante (tenho dificuldade em lembrar de uma vez em que ele tenha levantado a voz), enquanto o Capitão Sisko grita com todos, como apenas o grande Avery Brooks pode gritar. A versão de Picard de seu personagem-título troca toda sua gravidade mal-humorada do século XX por um papel mais paternal; seus discursos inspiradores agora buscam levantar a confiança de seus amigos em vez de inspirar subordinados a grandes realizações.

     

    Compare como o Tenente Comandante Data no episódio "Gambit, Part II" de The Next Generation e o Tenente Comandante Paul Stamets no episódio "But To Connect" de Discovery lidam com subordinados que não atendem às suas expectativas. Data é confrontado com um oficial júnior que está sendo insubordinado e minando a autoridade de Data; Stamets está lidando com uma IA de bordo consciente que está ocultando deliberadamente informações críticas da missão para evitar que a tripulação arrisque suas vidas.

    Data, profissionalmente mas com firmeza, repreende o Tenente Worf ("Tenente, estou insatisfeito com seu desempenho como primeiro oficial"), informa-lhe que o transferirá para uma posição diferente se seu desempenho não melhorar e apenas após a questão ser resolvida, ele esclarece o quanto a amizade deles é importante para ele. Stamets, por outro lado, se envolve em uma sessão de terapia que se estende antes de finalmente perceber que ele e a IA precisam chegar a um entendimento mútuo e aprender a confiar um no outro, o que exigirá trabalho de ambas as partes.

    POR QUE A MUDANÇA? Parte disso provavelmente tem a ver com o outro material do qual os escritores de Star Trek estão se baseando. Os escritores de Trek das décadas de 60 e 90 ou serviram no próprio exército ou estavam se baseando em ficção científica escrita por pessoas que haviam servido. (Gene Roddenberry, o criador de Star Trek, e muitos dos grandes autores de ficção científica do meio do século XX, incluindo Robert Heinlein, Arthur Clarke, Isaac Asimov, Frank Herbert e Walter M. Miller Jr., serviram em algum capacidade nas forças armadas dos Estados Unidos ou britânicas da era da Segunda Guerra Mundial.)

    Obviamente, os escritores de Trek modernos são muito menos propensos a terem servido - mas são muito mais propensos a terem trabalhado no ambiente corporativo da América do século XXI, que tem um conjunto bastante diferente de normas e conceitos de profissionalismo.

    Mas, mais fundamentalmente, a ficção científica popular atual - escrita por autores como N.K. Jemisin, Martha Wells e Tamsyn Muir - está mais propensa a se preocupar com questões de identidade e combate ao imperialismo. Também é mais provável que seja escrita a partir de perspectivas marginalizadas, que têm motivos válidos para desconfiar de instituições e autoridades.

    Para muitos desses escritores, conceitos como "profissionalismo" têm implicações questionáveis - veja, por exemplo, as muitas maneiras pelas quais as mulheres negras que usam seus cabelos em estilo natural foram rotuladas de "não profissionais". Um líder que espera que você se comporte de uma certa maneira e grita com você quando não o faz é menos provável de ser entendido como uma figura aspiracional benevolente, mas exigente, do que como um dos muitos tiranos mesquinhos que dirigem lojas em todo o país - mais Edward Jellico ou Terence Fletcher do que Benjamin Sisko ou Raymond Holt.

    Além disso, ninguém mais gosta de nenhuma das instituições americanas (e, apesar de Star Trek ser ostensivamente internacional, é uma franquia fundamentalmente americana). As pesquisas da Gallup sobre a fé dos americanos nas instituições dos EUA mostram que ela está próxima ou perto de mínimos históricos, gerando muita preocupação entre pessoas de todo o espectro político.

    Essas instituições aparentemente não confiáveis variam desde as puramente políticas (a presidência, a Suprema Corte, etc.) até "a igreja ou religião organizada" (seja lá o que isso signifique), "bancos" e "jornais". Embora algumas dessas instituições estejam se saindo melhor do que outras (a Gallup mostra uma taxa de aprovação de 65% para "pequenas empresas", enquanto todos odeiam o Congresso), todas estão abaixo das médias históricas.

    O que é profissionalismo e dever se não a supressão de peculiaridades individuais em serviço de algum objetivo ou instituição maior? O dever sobrepõe os desejos individuais ou avaliações do certo e do errado. Se eu digo que é meu dever fazer algo, então estou dizendo que não tenho escolha no assunto, que as obrigações que aceitei e os compromissos que fiz superam completamente meus desejos pessoais.

    Eu abdiquei minha agência em serviço de algum outro poder, e devo confiar nesse outro poder mais do que em meu próprio julgamento. Isso não sugere que o Star Trek mais antigo acreditasse que seguir cegamente ordens fosse correto - o primeiro dever de todo oficial da Frota Estelar é com a verdade, afinal de contas. Desde pelo menos "A Máquina do Juízo Final", originalmente transmitido em 1967, Star Trek entendeu que a estrutura de comando é composta por humanos falíveis que ocasionalmente devem ser desobedecidos em prol do bem maior.

    Mas o Star Trek mais antigo ainda acreditava no dever, porque acreditava que a Frota Estelar era uma instituição fundamentalmente boa, mesmo que possa ser falhada por atores individuais maus ou equivocados. Ele elevava as regulamentações e códigos de conduta da Frota Estelar quase ao status de escritura sagrada. Claro, os capitães da era dos anos 90 frequentemente contornavam essas regulamentações quando necessário, mas sempre em serviço dos objetivos mais elevados da Frota Estelar.

    Violar a Primeira Diretriz (a primeira ordem permanente da Frota Estelar para não interferir no desenvolvimento natural de qualquer sociedade) era o mais próximo do que um oficial da Frota Estelar poderia imaginar como blasfêmia - e quando o faziam, geralmente era para servir a um propósito maior, como quando o Capitão Picard se revelou a uma civilização menos desenvolvida com o único propósito de convencê-los de que ele não era um deus.

    Mas é difícil ser seriamente inspirado pela noção de dever se se tem uma profunda desconfiança das instituições que atribuem tais deveres. Se a Frota Estelar é apenas mais uma instituição profundamente falha, propensa a dar tantas ordens egoístas e antiéticas quanto qualquer outro construto humano, é muito mais difícil levar a noção de dever a sério.

    Claro que os personagens escritos por autores do século XXI, que são movidos pela mesma desconfiança profunda das instituições americanas que o restante de nós, são menos propensos a se justificar com a linguagem do dever do que pela referência à moralidade e autenticidade pessoais. E é claro que eles vão ser céticos em relação a rank e hierarquia porque não acreditam que essas coisas sejam necessariamente sinais de mérito ou realização reais, assim como o resto de nós não acredita.

    Portanto, não é surpresa que, à medida que o Star Trek tenta mudar e permanecer relevante para um público do século XXI, suas preocupações também mudem. E seja qual for a política de alguém, há muitas coisas a criticar sobre escolhas específicas associadas à Frota Estelar ao longo dos 57 anos de história do Star Trek.

    No entanto, eu me preocupo. Se o Star Trek deve partir do pressuposto de que a Frota Estelar e a Federação são quase utópicas, preocupo-me com o que isso diz sobre nossas imaginações coletivas se nem mesmo podemos permitir que as instituições dessa utopia fictícia sejam utópicas. Se nem mesmo podemos confiar na Frota Estelar, em quem podemos confiar?

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    Porta do filme Titanic vai a leilão por mais de 3 milhões
    Descubra como o adereço de 'Titanic' vendido por mais de R$ 3,5 milhões captura corações e debate entre fãs. Explore seu fascínio e história

    Imagine possuir um pedaço da história cinematográfica que não apenas simboliza um dos momentos mais marcantes do cinema, mas também representa um símbolo de sobrevivência e romance. A recente venda do adereço de madeira usado por Rose, personagem imortalizada por Kate Winslet em “Titanic”, precisamente este ícone cinematográfico, foi arrematado por uma quantia impressionante de mais de R$ 3,5 milhões (US$ 718.750,00), evidenciando o eterno fascínio que o filme mantém entre entusiastas e colecionadores de todo o mundo.

    Este evento memorável foi organizado pela Heritage Auctions em parceria com a rede de restaurantes temáticos Planet Hollywood, onde mais de 1.600 itens notáveis usados em filmes de Hollywood encontraram novos proprietários. Entre esses itens, destacam-se o chicote de Indiana Jones e o icônico banco de Forrest Gump. No entanto, foi o adereço de “Titanic” que atraiu as atenções e alcançou o valor mais alto no leilão, reafirmando a posição do filme no coração dos fãs.

    O Fascínio do Adereço Flutuante: Por Que um Simples Pedaço de Madeira Captura Nossa Imaginação?

    A descrição fornecida pela Heritage Auctions revelou detalhes intrigantes sobre este pedaço de madeira, descrito como um “suporte de flutuação heróico original”. O que muitos podem não saber é que este adereço foi inspirado em um dos destroços reais do Titanic, infundindo ainda mais autenticidade e peso histórico à sua presença no filme. James Cameron, o visionário diretor por trás de “Titanic”, buscou inspiração no pedaço mais famoso entre os destroços, estudando-o enquanto fazia pesquisas para o filme, o que levou à criação desta réplica detalhada utilizada em uma das cenas mais emocionantes do cinema moderno.

    Um Objeto de Debate e Admiração

    Curiosamente, apesar de sua aparência de porta, o adereço era, na verdade, parte de uma moldura de porta da primeira classe do navio, adicionando mais uma camada de significado ao objeto. Ao longo dos anos, o painel flutuante se tornou objeto de debate fervoroso entre os fãs: Jack poderia ter se salvo junto a Rose? Este debate não apenas mantém o filme vivo nas discussões populares, mas também destaca o poder das escolhas narrativas no cinema.

    Significado Além do Cinema

    A venda deste adereço por um valor recorde não é apenas um testemunho da qualidade atemporal de “Titanic”, mas também um lembrete do impacto duradouro que a arte – neste caso, o cinema – pode ter em nossas vidas. Histórias de amor, sobrevivência e tragédia, embaladas em uma produção cinematográfica magistral, têm o poder de nos comover, nos inspirar e, às vezes, até fazer parte de nossas próprias histórias.

    Em conclusão, o leilão do adereço de “Titanic” é uma janela fascinante para o mundo da memorabilia cinematográfica, oferecendo um vislumbre de como objetos físicos se tornam portadores de histórias, memórias e debates culturais. Este evento nos leva a refletir sobre o valor intrínseco das peças que compõem a tapeçaria rica e diversificada da história do cinema.

  11. He-Man em Blu-ray tem uma anomalia apontada no fórum Blu-ray.com: 2 segundos mutados em 2 episódios específicos. O erro não se repete nos DVDs.

    - 1x31, The Mystery of Man-E-Faces e 1x42, Eternal Darkness.

    1x31 from Blu-ray: 4m18s - 4m20s (no meio de uma fala)
    1x31 from DVD: 4m09s - 4m11s, aqui está OK

    1x42 from Blu-ray: 2m46s - 2m48s (quando algo bate na porta)
    1x42 from DVD: 2m40s - 2m42s (OK também

    Infelizmente até agora não achei quem tivesse sincronizado a dublagem nos 1080p... por conta do FPS diferente, um ajuste é preciso pra mesma e também pra essa faixa inglês. Sem contar episódios específicos com duração menor (cortes) no box PAL/R2/Espanhol.

  12. Ainda sobre os filmes do CAMERON em UHD/4K e Blu-ray, algo que reparei nesse TRUE LIES é que enfiaram (com certeza) o temido efeito de "TEAL", que deixa por ex. cenas noturnas com um azulado, o brilho está zuado na minha opinião, e as cores manipuladas.

    Tirei algumas fotos do bootleg (falso-original, pois acho que não é licenciado) da distribuidora RESEN, do Blu-ray (e é BD-50...) que saiu na Espanha, antes desse descalabro de 2024 da Disney.

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    Reparem que as cores mais quentes (que acentuam o tom de pele, por ex.) não estão ideais, pois é preciso um tom mais "suave" que o visto especialmente em DVDs. Mas a correção disso não é defecar em cima com teal/orange, um troço moderno que é um verdadeiro câncer não só em filmes desse século 21 como em remasterizações de catálogos.

    Esse tópico do Reddit até aborda isso e menciona Titanic de 1997 como também tendo sido afetado em Blu-ray:

    https://www.reddit.com/r/movies/comments/168lzb5/whats_up_with_all_the_revisionist_teal_colour/

    Sobre o assunto:
    https://notonbluray.com/blog/orange-and-teal/

     

    Pesquisem por "TEAL and ORANGE" que vão achar mais artigos... o vídeo acima também aborda.

    Se vocês passarem pelas cenas entre 1h e 8 minutos, até 1h15m de TRUE LIES, vão perceber esse tom azulado, mas característico da noite, locais...

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    12.jpg

    No entanto, notem como até isso é arruinado pelas trolhas da Disney e imbecil do diretor: está mais evidente ainda.

    E eu tenho mais comparações:

    BD-NEW.jpg

    DTHEATHER.jpg

    NEW.jpg

    OLD.jpg

    Olhem como o bootleg 1080p espanhol está mais natural que o de 2024 da Disney... reparem como numa cena de noite, zoaram as cores no disco novo...

    Somem a isso o tratamento digital (que dizem ter rolado I.A.) pra remover o grão e tornar antinatural cenas com closes nos atores (Jamie Lee Curtis foi a que mais notei o aspecto plastificado)...

    Já tem gente dizendo que TRUE LIES ficou pior até que T2 e é o pior disco no formato.

    A respeito de ALIENS, O RESGATE e O SEGREDO DO ABISMO, estão "espinafrando" do mesmo jeito, embora a qualidade final esteja melhor que TRUE LIES, considerado o pior dos 3.

    O papo que está rolando é que se essa prática de enfiar I.A. e remover esse granulado/processar digitalmente de maneira porca os clássicos em alta-definição/4K, embora possivelmente a parceria Disney-Sony talvez traga títulos da antiga FOX, vai fomentar mesmo é que o povo procure por fontes alternativas, como esse disco que dizem não ser oficial, da espanhola RESEN.

    E como eu disse antes, a fonte dele provavelmente é o D-VHS (mídia da época), em alta definição, mas claro que abaixo até do que um Blu-ray (que surgiu em 2006) pode proporcionar.

    Mais uma vez a DISNEY provando pra todos que o buraco em que cavou pra si própria não tem fundo... e o pior é que idiotinhas completos irão não só elogiar esses discos lixosos como até pedir que o aspecto granulado seja removido.

    Panacas como James Cameron tem que se restringir ao que sabem fazer, não tirar tecnologia do rabo e trazer porcarias como essas, como um dos comentários bem frisou, só ele deve achar o resultado final bom.

    É trágico como quem coleciona e aprecia de verdade continua sendo tratado como verme pelas grandes distribuidoras. Isso me lembra bem a época em que no BRASIL só se preocupavam com versões pra locadoras, dos DVDs.

  13.  

    Ainda sobre TRUE LIES:

    - Dei uma conferida no UHD/4K e novo Blu-ray (ambos saíram agora em 2024 pela Disney, que inclusive parou de trazer catálogos, mas trouxe esses 3 do James Cameron), e embora seja a única versão * definitiva * (até pela ausência de outras), é um descalabro esse vídeo porco, manipulado digitalmente por inteligência artificial, pra remover o granulado.

    Sobre o tema, uma explicação a respeito do ChatGPT:

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    A remoção do grão de película dos filmes para lançamento em Blu-ray ou disco UHD/4K é considerada prejudicial por muitos entusiastas do cinema e profissionais da indústria por várias razões:

    - Perda de autenticidade: O grão de película faz parte da estética original do filme e é uma característica visual que muitos cineastas consideram parte integrante da experiência cinematográfica. Removê-lo pode resultar em uma imagem que parece artificial ou digitalmente processada, perdendo a autenticidade e o charme da película original.

    - Preservação da visão do diretor: Muitos diretores têm uma visão específica para o visual de seus filmes, incluindo a textura e o aspecto granulado da película. Remover o grão pode alterar significativamente essa visão e comprometer a integridade artística do filme.

    - Degradação da qualidade da imagem: A remoção do grão pode resultar em uma imagem excessivamente suave ou processada, sem a textura e a profundidade de detalhes presentes na versão original em película. Isso pode levar a uma perda de qualidade visual e uma experiência de visualização inferior para os espectadores.

    - Falsificação da história visual: O grão de película é uma parte importante da história visual do cinema, removê-lo pode distorcer a representação histórica dos filmes e sua evolução ao longo do tempo. É importante preservar a integridade das obras cinematográficas e sua estética original para fins de documentação histórica e apreciação cultural.

    - Quanto à aplicação de inteligência artificial (IA) para resolver esse problema, embora a IA tenha avançado significativamente em várias áreas, incluindo processamento de imagem, ainda existem desafios em reproduzir com precisão a aparência e a textura da película original. A IA pode ser capaz de simular o grão de película de forma mais sutil e controlada, mas há um debate sobre até que ponto essa abordagem é eficaz em preservar a autenticidade e a qualidade visual do filme.

    - Além disso, a aplicação de qualquer manipulação digital em filmes requer um equilíbrio delicado entre preservar a visão do diretor e atender às expectativas do público em relação à qualidade da imagem. Em última análise, muitos argumentam que é preferível manter o filme o mais fiel possível à sua forma original, preservando sua estética única e respeitando a visão criativa do diretor.
    ++++++++++++++++++++++++++

    No fórum Blu-ray pontocom postaram um comparativo:

    https://slow.pics/c/oPVnXROW

    O usuário disse:

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    LEIA ANTES DE VER: Esta comparação é apenas para fins de entretenimento. Em movimento, isso é definitivamente pior que O Abismo, mas possivelmente bastante parecido com Aliens, o que pode surpreender alguns. Claro, existem algumas imagens com um grão sutil intacto e menos reimaginação de IA, mas outras têm um efeito absoluto de museu de cera/filtro do Instagram ou têm artefatos estranhos de IA/DNR. A alta taxa de bits para este encode definitivamente traz de volta alguns detalhes e (grão artificial?) que estavam ausentes nas versões de streaming. A graduação de cores recebeu um passe HDR completo, mas observe que essas imagens são tonemapeadas SDR e não representam uma saída de cor HDR precisa. Semelhante a O Abismo, os metadados do Dolby Vision são apenas um mapeamento de brilho estático preguiçoso, e aparentemente adicionados como uma reflexão tardia, mas pelo menos não é SDR em um contêiner HDR. A camada de base HDR fica em torno de ~220 nits, atingindo um máximo de ~312 nits em alguns pontos.

    Algumas reflexões adicionais -- Isso pode agradar uma porcentagem significativa de espectadores, parece super limpo e muito brilhante em algumas imagens, também poderia ter sido pior (óbvio!), e sim, seria desonesto dizer que o bootleg DTheater é realmente melhor (não é), mas também é impossível defender a imagem final como autêntica e fiel ao celulóide original. Apesar da espera angustiante e longa para isso, dos recursos maciços disponíveis para levar ao mercado em ótima forma, o que acabamos obtendo é efetivamente pouco melhor do que o que poderia ser gerado com software de escalonamento de consumo como Topaz AI ou DaVinci Resolve - tudo bem, talvez não a graduação de HDR - mas adicione mais um dia no Resolve para isso com até um colorista semi-competente recém-saído da faculdade, e ainda poderia parecer melhor, obviamente, apenas se Cameron aconselhasse a manter a aparência do filme como foi filmado e finalizado originalmente. Esta é uma revisão do filme original, para modernizá-lo, torná-lo elegante e brilhante, e atender aos ideais de Cameron se ele o fizesse hoje. Não há muito mais a dizer. No final, alguns diretores têm total controle (como se um filme fosse apenas sua propriedade e criação), e todos têm que aceitar. Este é um desses casos. Felizmente, não há muitos como JC por aí, e talvez isso seja uma coisa boa.

    P.S. Definitivamente há algumas capturas divertidas aqui que dariam bons memes. Divirta-se explorando.
    ++++++++++++++++++++++++++++

    OBS meu: esse bootleg mencionado acima é uma versão em 1080p de TRUE LIES que saiu em Blu-ray na Espanha, mas não é oficial. E a fonte dela parece que é um D-VHS dos anos 1990. E o que é isso?

    ++++++++++++
    D-VHS, ou Digital Video Home System, é um formato de gravação e reprodução de vídeo digital desenvolvido pela JVC (Victor Company of Japan) nos anos 90. Ele foi projetado como uma evolução do formato VHS, oferecendo qualidade de imagem aprimorada e recursos digitais.

    A resolução do D-VHS varia dependendo do tipo de fita e do modo de gravação. As fitas D-VHS oferecem resolução padrão (SD) e alta definição (HD). As fitas SD têm uma resolução de 480 linhas horizontais (480p), enquanto as fitas HD podem ter uma resolução de até 1080 linhas horizontais (1080i).

    É importante observar que, embora o D-VHS tenha sido uma tecnologia inovadora em seu tempo, foi eventualmente superado por formatos de mídia digital mais avançados, como o Blu-ray e o streaming de vídeo pela Internet. Como resultado, o D-VHS é agora considerado obsoleto e não é mais amplamente utilizado.
    ++++++++++++

    Ou então é oriundo de streaming. Blu-ray, mesmo, só esse de 2024.

    O tópico em que se discute TRUE LIES em UHD/4K (e Blu-ray) é esse: https://forum.blu-ray.com/showthread.php?t=366710

    Outros comentários que vale destacar:

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    Decidi começar com o pior primeiro e acabei de assistir. Melhor aparência do que o Blu-ray 4K de T2, e com melhor aparência e som do que o stream UHD de True Lies (que só dei uma olhada rápida em janeiro). "Irregular" resume bem esse. As 3 estrelas dadas para o vídeo na revisão do site são bastante precisas em relação à minha experiência também. Ainda teria adorado se isso tivesse recebido uma verdadeira restauração cinematográfica, mas me diverti revisando-o mesmo assim.
    ++++++++++++++++++++++

    ++++++++++++++++++++++
    Estou perplexo que tantos considerem o UHD uma melhoria nessas capturas. Dei uma olhada em cerca de 20 delas, e todas pareciam terríveis (tenho certeza de que uma ou duas das 157 podem ser consideradas uma melhoria, se não houver pessoas na cena).

    Não vou discutir com ninguém que goste mais disso (gosto é subjetivo), mas chamar isso de detalhe melhorado simplesmente não está correto. É apenas o aumento de nitidez via IA que preenche linhas para destacá-las mais, criando texturas que não se parecem com pele ou cabelo humano real. Estou realmente surpreso que a "afiação" (aumento da nitidez) por IA não tenha feito um trabalho melhor de "adivinhação" e criado detalhes que pareçam mais realistas. O UHD de Titanic tem mais detalhes, mas em parte é apenas a exagero das texturas da pele, criando detalhes falsos que não estavam lá para começar. No entanto, o que essas capturas mostram não está muito longe do antigo DNR, pois ele borra toda a textura e depois traz uma passagem de afiação que aumenta o contraste (mas não mais detalhes reais).

    Pessoalmente, espero que este seja o último que vemos desse tipo de "restauração", mas temo que veio para ficar. Não são apenas os filmes de Cameron e American Graffiti, mas também The Wailing e The Man from Nowhere (versões UHD) parecem ter usado uma abordagem semelhante. Estou pegando O Abismo por falta de opções melhores e porque não foi tão afetado pelo bastão de DNR/IA, mas espero por restaurações mais respeitosas no futuro. Fiquem à vontade para criar quantas versões de IA quiserem, mas façam delas uma opção, e não a única escolha.
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    As imagens me lembram bastante o UHD de T2. Sim, sem dúvida há mais detalhes do que na antiga transferência HD, mas a pele do Arnold Schwarzenegger parece tão artificial e esbranquiçada, não ajudada pela coloração plana e azulada que tem mais detalhes de destaque do que antes, mas ainda parece muito estourada em comparação com o que o HDR é capaz de fazer. Há algo muito familiar em tudo isso...
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    É uma pena, parece que o quadro #93 escapou do monstro da IA, parece grão real.

    https://slow.pics/c/oPVnXROW

    Mas o resto, terrível.
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    Réplica ao comentário acima:

    Psst, não conte para o Cameron! Ele vai mandar recolher o disco para poder eliminar os últimos vestígios de grão dele.

    Ainda assim, mesmo com o grão, a graduação de cores está muito pálida. Nenhum dos outros filmes recentes do Cameron parece tão desbotado quanto este - e estou baseando isso em ver o fluxo 4K HDR em ação, não apenas em capturas convertidas para SDR - e é um pouco triste, na verdade. Sinto que Cameron ainda considera este como o patinho feio de sua obra, então ele simplesmente não se importou.

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    Não é apenas a cor, mas também os pretos elevados. (ou seja lá o que está acontecendo com problemas de gamma) Meu disco ainda está sendo enviado, então não posso dizer se isso é apenas um problema com a conversão de HDR para SD ou não, mas como está, o brilho está simplesmente muito intenso nesses casos.

    Aquelas primeiras imagens do Arnie no modo furtivo e da equipe na van perdem todo o clima e tensão sem alguns detalhes perdidos na sombra. Como esta discussão mencionou meses atrás, os olhos brilhantes e os pretos elevados (se é que podemos chamar de pretos) arruinam a atmosfera daquela sequência. Parece que ainda é um problema no disco.
    ++++++++++++++++++++++++

    Não só isso, mas contraste estourado e tonalidade azulada, para adicionar ao desastre...

    As poucas telas que realmente parecem filme dão uma sensação de grande decepção, sabendo como todo o filme poderia ter sido.
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    Por que até mesmo adicionar grão artificial? Todo esse processo não faz sentido. Não há motivo para desgranular para aplicar todas essas técnicas de pós-processamento em um filme como este.

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    Sobre o comentário "seria desonesto dizer que o bootleg DTheater é realmente melhor (não é)", eu não argumentaria que é melhor, mas preferiria assistir a ele. Ele consistentemente não é ótimo e é uma aparência com a qual você pode se acostumar. Este salta drasticamente entre as cenas, então seria desconcertante sempre que as cenas ruins aparecem. E o DTheater também não tem uma sensação de estranheza.

    ++++++++++++++++++++++

    Alguém perguntou: "Então de alguma forma o BD anexado a True Lies e The Abyss parece melhor em comparação com o UHD?". Minha resposta: Não, absolutamente não, suas características parecem iguais, apenas com ainda menos grão falso sobrevivendo à compressão, tornando-se ainda menos detalhado e ainda mais suave, então em movimento é definitivamente ainda pior que o UHD. Um dos piores Blu-rays que já vi.

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    Alguém realmente esperava algo diferente? Parece que com as 'remasterizações' de Cameron, precisamos esquecer a esperança pelo melhor e apenas esperar pelo pior.
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    Respondendo o comentário acima:

    Sim, não é tanto isso, já sabíamos exatamente o que esperar há meses, com base nas transmissões digitais, mas as pessoas continuavam dizendo para "esperar pelo disco" como algum tipo de mantra sectário, então aqui estamos nós, esperamos pelo disco e... a mesma coisa. Vale a pena reiterar.

    (Neste ponto, os provocadores persistentes vão dizer: "ah, é o filme do Cameron, ele pode fazer o que quiser, aceite isso", "IA é incrível, só precisa de tempo para aprender", "Eu não gosto de grão de qualquer maneira" e todas as outras argumentações cansativas que têm se envolvido, mas pelo menos retiramos "esperar pelo disco" do cartão de bingo dos fóruns para esses lançamentos.)

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    Resumindo:

    James Cameron é um merda por estragar os próprios filmes em mídia física (o T2 de 1991 é o pior UHD já lançado, com imagem mais porca ainda que TRUE LIES), pelo menos Titanic de 1997 escapou da sanha... E a Disney é mais crápula ainda por ajudar 2x a matar os discos, uma por não trazer nada e socar só algumas coisas nesse streaming patético deles, e 2) por lançamentos nas coxas como esse, se for pra continuar trazendo LIXOS, é melhor nem tentar, mesmo.

    Sobre o T1 de 1984 (que esse ano completa 40 anos e vamos ver se sai em UHD), mais comentários ainda do tópico de TRUE LIES...
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    Minha aposta é que vai parecer mais ou menos como Aliens parece em 4k (comecem os gritos de alegria dos amantes de IA/odiadores de grãos), como o estranho filho do amor de um filme da Disney/Netflix, brilhante, colorido, ultra nítido, mas tão suave por baixo.

    E não nos esqueçamos de como os olhos dos Exterminadores vão parecer mais como os de gato de botas do que uma máquina de matar ameaçadora. Você sabe, exatamente como Jimbo Cameroony sempre quis.
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    Sim, e por todas as mesmas razões que Cameron não gosta do grão em Aliens (filmado em 1.85, então menos área de negativo, além de estoque rápido e granulado). Ele literalmente disse em câmera que não gosta da "qualidade textural" de The Terminator, então eu espero totalmente que a remasterização existente da Lowry seja bombardeada com o mesmo molho especial do James Cameron. E sabe de uma coisa? Desde que o áudio original mono esteja lá, eu comprarei. Cameron está obcecado em colocar uma mixagem matrix 2.0 em seus filmes atualmente, então por que não ter a faixa mono no caso de O Exterminador do Futuro?

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    Me chame de blasfemo, mas eu quase aceitaria felizmente uma versão do tipo Abyss/Titanic com IA de O Exterminador do Futuro, desde que com uma trilha sonora original (e relativamente não filtrada) em mono. Não é minha preferência, mas estou tentando manter expectativas razoáveis. Os "novos" sons em O Exterminador do Futuro não são apenas minhas revisões relacionadas ao Cameron que menos gosto, mas podem ser as revisões mais graves em mídia doméstica para mim. Talvez seja por causa do lugar que O Exterminador do Futuro ocupa no meu apreço, mas eu colocaria aquela trilha sonora acima das revisões de Lucas em minhas preferências.

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    ==================
    O que estão falando sobre o T1 é que em mídia física não colocaram a faixa ORIGINAL em MONO, e sim um REMIX, que ficou sendo a única disponível até hoje. Outra patifaria.
    ==================

    E seguem próximas novidades:

    Em UHD/4K:

    https://www.blu-ray.com/news/?id=34192

    CRITERION:

    - Veludo Azul (Blue Velvet, de 1986)
    - Ligadas pelo Desejo (BOUND, de 1996)
    - Medo e Delírio (Fear and Loathing in Las Vegas, 1998)

    https://www.blu-ray.com/news/?id=34192

    ++++++++++++++++++++++

    Outra distribuidora:

    - Pelo Amor e Pela Morte (Cemetery Man, 1994)
    https://www.blu-ray.com/news/?id=34193

    - Barb Wire - a Justiceira, de 1996
    https://www.blu-ray.com/news/?id=34189

    +++++++++++

    Apenas em Blu-ray/1080p:

    - Uma Professora Muito Especial (Private Lessons, de 1981)

    https://www.blu-ray.com/news/?id=34194

    ++++++++++++++

    Seriado de 1 temporada:

    - O PRISIONEIRO (ou "The Prisoner", 1967-1968)

    https://www.blu-ray.com/news/?id=34191

    ++++++++++++++++++

    E um box com 4 filmes do Tinto Brass (eróticos):

    https://www.blu-ray.com/news/?id=34165

    +++++++++++++++++++

  14.  

    Depois de T2, dessa vez acho que ocorreu com True Lies. Infelizmente é o que os comentários e resenhas como essa dão a entender (3/5 pro vídeo):
    https://www.blu-ray.com/movies/True-Lies-4K-Blu-ray/191854/#Review

    Eu ainda não analisei como está, mas já espero o pior...

    O review fala mais ou menos isso:

    ++++++++++++
    True Lies é apresentado em 4K UHD, cortesia da Disney/Buena Vista, com transferência de 2160p codificada HEVC/H.265 em 2,39:1. Como mencionei em minha recente análise do Blu-ray The Abyss 4K, há páginas e páginas (e páginas) de postagens em nosso fórum sobre todos os três lançamentos de James Cameron, alguns dos quais abordam algumas das tecnologias empregadas para trazer esses três filmes na era 4K UHD. 

    Sem debater a sensatez de tais escolhas, e com a compreensão patente de que todas essas três transferências trazem o aval de James Cameron, meu palpite definitivo é que muitas pessoas ficarão surpresas com o quanto Cameron escolheu "modernizar" ou pelo menos pelo menos "video-nizar" esta apresentação. 

    Eu diria que há ainda menos granulação aparente nesta apresentação do que foi observado em The Abyss 4K, embora haja definitivamente uma leve poeira que pode ser vista em particular contra fundos mais brilhantes. Há o que considero uma tendência inconfundível em direção a uma aparência mais de "captura digital" aqui, que às vezes oferece níveis de detalhes realmente excelentes, especialmente quando close-ups são empregados. 

    Tal como acontece com The Abyss 4K, e ao contrário de praticamente todos os outros discos UHD Disney / Buena Vista 4K que analisei pessoalmente, True Lies oferece Dolby Vision, e HDR definitivamente adiciona um pouco de vigor à paleta quando comparado ao disco 1080 neste pacote . Coisas como o carro esportivo vermelho brilhante ou até mesmo algum material de Florida Keys no clímax aparecem muito bem na versão 4K UHD. 

    Tal como acontece com alguns efeitos compostos em The Abyss, não tenho certeza se a resolução aumentada desta versão é realmente uma “amiga” de alguns dos efeitos trabalhados nesta entrada. Os fãs deste filme podem preferir francamente a apresentação 1080 neste pacote, uma vez que pode suavizar um pouco a aparência processada que é inevitável na versão 4K UHD.
    ++++++++++++

    Se for tão FLOPADO quanto T2, é a prova que imbecis como o diretor JAMES CAMERON deveriam ficar longe, mas muito longe desses lançamentos...

    ALIENS, O RESGATE ainda não foi avaliado, mas deve estar melhorzinho.

    P.S. Saiu:
    https://www.blu-ray.com/movies/Aliens-4K-Blu-ray/347320/#Review

    E a nota foi um 3.5/5...

  15. OS INFILTRADOS (The Departed, 2006) chegando em 4K:
    https://www.blu-ray.com/news/?id=34101

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    E saiu a resenha de O SEGREDO DO ABISMO, de 1989, pela primeira vez em Blu-ray/1080p e também UHD/4K:

    https://www.blu-ray.com/movies/The-Abyss-4K-Blu-ray/191855/#Review

    https://ultrahd.highdefdigest.com/124729/theabyssce4kuhd.html

    Com bom resultado na parte da imagem.

    Nos próximos dias, TRUE LIES de 1994 e ALIENS, O RESGATE, de 1986 (versões de cinema e do diretor), também em 4K, devem ser avaliados... no vídeo aí em cima, um comprador já recebeu os 3.

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    E Super Mário Bros (filme de 1993) saiu recentemente em 4K também:
    https://www.blu-ray.com/movies/Super-Mario-Bros-4K-Blu-ray/356260/#Review

  16. Trágico que uma dessas 3 trolhas vá ganhar alguma coisa...

    Tem quem ache que Poor Things é arte, mas reclama de Pretty Baby de 1978. A diferença é que um conta uma história, o outro tem roupagem disso, mas é XXX e Pedowood avançando as próprias agendas. Podre.

    Barbie mesma coisa, só agenda delirante o filme inteiro, talvez o pior filme que já vi até hoje, no nível de Elf (2003).

    Oppenheimer: o ápice da chatice, enrolation por 3 horas... e se ganhar a estatueta de som, vai ser pelo quê? As bateções nos pés? Nolan é uma fraude. 😑

    No máximo eu daria um Oscar de melhor figurino e/ou fotografia pra Poor Things, e talvez fotografia pra Oppenheimer se não houver nada melhor.

    Dar ATRIZ pra feiosa da Emma Stone é de cair o **, pelo amor de Deus... Mark Ruffalo de coadjuvante é outra piada, assim como Ryan Gosling e Robert Downey Jr.. 😐

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