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Forum Cinema em Cena

luccasf

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Everything posted by luccasf

  1. Também peço desculpas por ter passado do prazo. Agradeço por terem aceitado, e fico aguardando ansiosamente o resultado.
  2. Não sei se isso procede, mas fiquei sabendo que disseram que eles já encontraram um ótimo nome para o time. No entanto, até agora, não vi nada. Também não entendi a substituição do Cicinho. O cara era um dos poucos, se não o único, que estava bem alerta em campo... Jogar contra 10 jogadores durante o jogo inteiro, praticamente, e não conseguir marcar gol, levando em conta que o time está na zona de rebaixamento, é de chorar.
  3. É triste não ter programação, por enquanto. Espero que setembro chegue logo. A ESPN não tinha os direitos para transmitir o Futebol Americano de Arena?
  4. R7 pode ficar tranquilo, afinal, quando a Preta Gil for na festa de sábado, eles recuperam.
  5. Fiquei sabendo sobre esse estilo de administração do Packers, nesses últimos jogos. Muito interessante, mesmo. Enfim, o Super Bowl chegou. Ansioso, e apostando no Packers.
  6. Vendo o Anderson Silva lutando, eu penso: quem vai tirar esse cinturão dele? Bisping? Maia? Wanderlei? Sonnen? Sensacional. E o grande destaque do evento, foi o Silva agradecendo o treinamento com o Steven Seagal.
  7. 127 Horas (127 Hours) Dois anos após a marcante, e polêmica, passagem de "Quem Quer Ser Um Milionário" (Slumdog Millionaire, 2008) pelas diversas premiações no mundo do Cinema, Danny Boyle volta a chamar atenção do público com seu novo thriller dramático, chamado "127 Horas". Partindo de fatos verídicos, o diretor inglês consegue trabalhar, basicamente, dentro de uma mesma situação, explorando bem as diversas alternativas possíveis, para tentar evitar um ritmo monótono que prejudicaria, totalmente, o andamento do filme. Mesmo não sendo um dos grandes favoritos ao prêmio principal do Oscar, lembrando que a produção foi indicada nas categorias de "Melhor Filme, "Melhor Ator", "Melhor Montagem", "Melhor Roteiro Adaptado", "Melhor Trilha Sonora" e "Melhor Canção Original", e muito menos o trabalho mais importante da filmografia do inglês, "127 Horas" não é uma obra de se jogar fora, por diversos motivos. Aron Ralston (James Franco) é um alpinista americano que nutre uma paixão indescritível pelo que faz. Em mais uma de suas grandes aventuras, dessa vez num Canyon, perto de Utah, Aron acaba sofrendo um acidente, fazendo com que seu braço fique preso numa rocha. Vendo que seria difícil passar alguém por lá, pelo menos nos próximos dias, o alpinista resolve fazer de tudo para escapar daquela que pode ser a sua última aventura. Como já foi dito anteriormente, "127 Horas" trabalha com fatos reais, e, por conseguinte, o roteiro escrito por Simon Beaufoy, e pelo próprio diretor, teve que se adaptar da melhor forma possível, para transmitir, de forma realista, cada sensação do jovem Aron Ralston, durante sua jornada. No papel do alpinista, Danny Boyle escolhe James Franco, que realiza uma atuação digna de aplausos, justamente por conseguir levar o filme, sozinho. Todas as emoções do personagem, começando pelo êxtase incontrolável, proveniente do seu amor pela aventura, indo até os delírios que acompanham o desgate, tanto físico, quanto psicológico, do jovem alpinista, são fielmente retratadas pelo ator. Um dos grandes trabalhos de sua carreira, e, por que não, do ano? Já nos primeiros minutos, ao som de "Never Hear Surf Music Again", faixa da banda americana Free Blood, Danny Boyle aposta na montagem, que se tornaria um dos grandes atrativos de "127 Horas". Se, no começo, esse artifício foi utilizado para dinamizar o filme, acompanhando a euforia do personagem, notamos que, com o passar do tempo, a montagem vai priorizando a perda da lucidez, e o resgate de acontecimentos que ficaram marcados na memória de Aron Ralston. Nesse momento do clímax, o diretor esboça um desenvolvimento do personagem que, até então, não tinha acontecido. Mesmo que superficialmente, o público nota o sentimento de culpa que, somado a agonia, atordoa o protagonista. Outro fator, e, talvez, o mais importante, que se destaca até o último minuto, é o trabalho de câmera. Danny Boyle desfruta dos mais diversos ângulos e enquadramentos possíveis, na tentativa de driblar o convencional e, acima de tudo, de não deixar o filme cair num ritmo monótono, justamente por trabalhar em apenas um ambiente, durante boa parte da produção. Ressalvo que o trabalho de câmera não teria o mesmo efeito, sem a montagem extremamente eficiente de Jon Harris. O inglês traz algumas técnicas inusitadas que reforçam o drama vivido pelo protagonista, como por exemplo: a água sendo tomada pelo alpinista ou, até mesmo, quando ele fura seu braço com a faca, sempre ilustrando de forma criativa. Para criar um clima claustrofóbico, o diretor utiliza planos fechados, na tentativa de transportar um pouco da agonia do personagem, para o público. A fotografia aparentava ter uma vaga garantida no Oscar, entretanto, não foi o que aconteceu. O quesito não deixa a desejar em momento algum, e ganha força nos takes que exibe a imensidão do Canyon, de forma gloriosa. Danny Boyle demonstra que sabe trabalhar com as cores, principalmente quando coloca o azul do céu contrastando com as rochas, resultando num produto belíssimo. A imagem não é o único destaque, afinal, a trilha sonora tem grande participação no efeito de determinadas cenas. A canção "If I Rise", da cantora britânica Dido, juntamente com o indiano A. R. Rahman, recebeu uma indicação na categoria de "Melhor Canção Original", e fica atrás apenas de "We Belong Together", de Randy Newman, presente na animação Toy Story 3 (Toy Story 3, 2010). Tanto Danny Boyle, quanto James Franco, não deixam a desejar em seus respectivos desempenhos. Mesmo não sendo favorito em boa parte das indicações, "127 Horas" é um filme que merece ser visto, principalmente, pela parte técnica. Boyle surpreende com o que tem em mãos, e consegue, com sucesso, inserir suas técnicas num enredo que possui, naturalmente, certas limitações. O ano de 2010 ganha mais um bom representante, deixando para trás o fraco 2009. Nota: 8luccasf2011-02-17 22:08:38
  8. Também aproveitei para conferir alguns filmes que passaram despercebidos. Pretendo, o mais rápido possível, já ir montando as listas.
  9. Randy Newman - We Belong Together "We belong together We belong together Yes we do You'll be mine forever" luccasf2011-01-29 15:41:04
  10. Concordo. Fico imaginando o que ainda vai ser inventando, para tentar movimentar o programa. Fiquei sabendo, aqui mesmo, que teve uma pequena briga entre Jaqueline e Daniel. Finalmente vão fazer alguma coisa.
  11. Fiquei feliz com a indicação de "Dente Canino", na categoria de Melhor Filme Estrangeiro. Sem dúvida alguma, uma belíssima obra. Fico na torcida, mesmo achando improvável. Quando não vi a indicação do Nolan, na categoria de Melhor Direção, já imaginei o que isso resultaria. Uma das grandes surpresas. Esperava "Cisne Negro" na categoria de roteiro.
  12. Eu, sinceramente, não esperava o Packers no SB, com esse ritmo. Fiquei impressionado com a campanha deles. Se eles mantiverem esse estilo de jogo, tenho certeza que esse SB tem de tudo para entrar pra história da NFL.
  13. Se o Diogo sair, fico imaginando como vai ficar monótono aquilo. Até agora, não estou torcendo pra ninguém, entretanto, se for colocar os dois numa balança... Nem tinha visto que o Daniel tinha eliminado a Talula. Pelo menos, fez o mínimo que deveria.
  14. Também vou ficar na torcida para os Packers, sem dúvida alguma. Quando teve aquele safety, pensei que ia dar Jets, sinceramente. Foi uma boa partida, embora ambos os times tenham sofrido um apagão. O time do Jets tem que sair de cabeça erguida, porque fez uma belíssima temporada. Depois de ter perdido vergonhosamente para os Patriots na temporada regular, o time de NY conseguiu vencer o time de NE em casa, e isso foi sensacional.
  15. Gostaria de participar, sim. Não li qualquer restrição, entretanto, caso exista, tudo bem.
  16. Häxan - A Feitiçaria Através dos Tempos (Häxan) Sábios são aqueles que sempre afirmaram: a base do Homem é formada pelas suas crenças. Desde o princípio, notamos um grande sentimento de necessidade, na busca de respostas para os acontecimentos a nossa volta. Analisar os primórdios de nossos ascendentes é tarefa fundamental para compreender a organização, o comportamento, as transformações, e os efeitos da relação entre Homem x Crença, na busca de respostas para os confrontos que surgiam na época, e que, curiosamente, acabaram chegando até nós. Partindo desse princípio, Benjamin Christensen nos apresenta "Häxan - A Feitiçaria Através dos Tempos", um estudo em forma de documentário que parte da estaca zero da História, caminhando até uma época onde o fanatismo proveniente das crenças, sobrepujava qualquer vestígio do que seria a Razão. Realizado em 1922, o filme do sueco carrega consigo as principais características do Expressionismo Alemão, corrente cinematográfica que ganhou força no início da década, nas mãos de Robert Wiene, F.W. Murnau e Fritz Lang. Assustador, mas ainda assim, maravilhoso. "A crença nos maus espíritos, feitiçaria e bruxaria é o resultado de ingênuas noções sobre o mistério do universo" A produção é dividida em sete partes, onde a primeira, que funciona de introdução, já demonstra a imparcialidade de Benjamin Christensen, frente ao que seria analisado nos próximos minutos. De fato, muitos consideram uma atitude ousada, devido às controvérsias que surgiriam, fruto desse interminável conflito de ideais. Os primeiros minutos estabelecem uma ligação entre o modo de pensar de um povo, passando pelos persas e pelos egípcios, com os seus principais conflitos que, no caso, se resumem à organização do universo e ao desconhecido. Justamente pelo fato do Homem não ter a certeza das causas que motivaram certos acontecimentos, principalmente as enfermidades, ele passa a criar suas próprias respostas. Eis que surgem os demônios, os espíritos malignos, e as demais alegorias negativas. Com uma grandiosa riqueza de detalhes, o diretor nos transporta até a Era Medieval, onde a Inquisição, tribunal eclesiástico que punia os membros da sociedade ligados à manisfestações contra os ensinamentos da religião católica, foi responsável pela morte de mais de oito mil pessoas. Com esse plano de fundo, o diretor começa a explorar o universo do misticismo, ilustrando com diversos desenhos, a perspectiva religiosa a respeito dos males. A viagem começa no berço de todos os pecados; o inferno. Tanto nos desenhos, quanto nas representações teatrais, que abrem espaço para a distorção dos personagens, típica do expressionismo alemão, nos mostram um universo paralelo onde a discórdia reina ao lado do pecado. Os demônios aparecem punindo as pessoas com rituais de tortura, trazendo um clima extremamente aterrador. Todas essas representações nefastas serviam para manter o controle sob os fiéis, afinal de contas, a heresia era considerada como pecado, e ninguém gostaria de terminar a vida como as pessoas que sofriam, nos desenhos. Outras formas de vida que também eram condenadas pela Igreja, e reflete na principal questão do filme, são as bruxas. Quase sempre, eram retratadas como senhoras de idade feias, mal cuidadas, mas que, segundo os religiosos, mantinham um pacto com o Diabo. Os próprios juízes da Inquisição tinham grande preocupação, quando lidavam com essas mulheres, porque corriam boatos de que elas dominavam a magia e as poções, entre outras diversas formas de tortura. Todo esse medo não passava de meras superstições, segundo o narrador. A narração em primeira pessoa faz questão de ressaltar o fato de que o receio era tão grande, que as pessoas acabavam desenvolvendo as tais maldições, mas não passavam de distúrbios psicológicos. Mais uma vez, notamos a imparcialidade supracitada. "E vejo a minha frente algumas cenas que eu não encontraria retratadas numa tela branca, de tão negras que são" Enquanto os membros da Inquisição torturavam as pessoas que eram denunciadas, para as mesmas confessarem seus atos pecaminosos, o diretor Benjamin Christensen cria um dos melhores momentos do documentário, onde mostra alguns dos instrumentos de tortura utilizados pelo tribunal eclesiástico. Será que utilizar de métodos tão cruéis, é uma alternativa sábia e, acima de tudo, coerente com os princípios da religião? Essa questão fica no ar, e apenas reforça a crítica em cima da Igreja. O sofrimento era tão grande, que as senhoras acabavam confessando manifestações insanas, como por exemplo: o Sabbath das Bruxas. Esse talvez seja o auge da influência expressionista, dentro de "Häxan - A Feitiçaria Através dos Tempos". Enquanto a torturada delira, o diretor vai nos mostrando as representações dos encontros das bruxas, onde dançavam, profanavam, e adoravam o Demônio. A direção de arte, juntamente com a fotografia, demonstra um trabalho extremamente eficiente na reconstrução desse pandemônio. Os adereços que compõe a belíssima cenografia e a maquiagem que resgata a aparência dos demônios que foram vistos nos primeiros minutos, auxiliam no resgate do gênero fantasia. A fotografia trabalha muito bem com as sombras, dando um toque pavoroso nas cenas. Todo esse trabalho foi possível graças ao alto orçamento da produção, que proporcionou ao diretor, uma das recriações mais fantásticas de todos os tempos. "Pobre bruxinha histérica! Na Idade Média ela teria problemas com a Igreja. Hoje, estes problemas são com a Lei" Caminhando para o desfecho, mais exatamente na última parte do filme, notamos que o narrador encerra toda a sua defesa fazendo uma comparação entre épocas diferentes, e, por conseguinte, modos de pensar desiguais, a partir de cenas que foram mostradas durante o documentário, e até mesmo depoimentos de integrantes do elenco, numa espécie de aula, onde o espectador fica sentado, apreciando o aluno concluir a sua tese. Essa alternativa empregada por Benjamin Christensen encerra o filme de forma sublime, deixando o espectador refletindo por um bom tempo. "Séculos se passaram e o Todo Poderoso dos tempos medievais já não se senta mais na décima esfera" Ainda pouco reconhecido nos dias de hoje, "Häxan - A Feitiçaria Através dos Tempos" demonstra o grande potencial do diretor sueco na direção desse documentário, trazendo fotos, relatos e gravações, para criar maior embasamento para o seu público. Por aderir a esse formato de filme, notamos uma preocupação maior no desenvolvimento do roteiro, do que no próprio trabalho de câmera, entretanto, quando a produção muda o foco para as reconstruções, nada tira todo o poder da estética expressionista, somada com a belíssima trilha sonora. Não tem êxito apenas na tentativa de ser um filme, mas também, na procura de uma reflexão sobre até que ponto o Homem se submeteu às suas crenças. Nota: 9 luccasf2011-01-23 18:40:25
  17. Só errei uma aposta até agora, mas confesso que fiquei surpreso com o desempenho dos Ravens, até boa parte do jogo. É uma pena, porque o time tinha o controle na mão, entretanto, não tem elenco para resistir. Estou na torcida para o GB.
  18. Amy Winehouse - Valerie Well, sometimes I go out by myself And I look across the water And I think of all the things of what you're doing In my head I paint a pictureluccasf2011-01-14 15:33:08
  19. Acabei de ver o quarto do líder. Também esperava muito mais, depois de todo esse mistério. Como você mesmo disse, o grande destaque de tudo isso, foi a TV 3D. E aquela vista panaromânica é uma furada mesmo...
  20. Olha, essa prova pode ter sido um fiasco, em termos de organização, mas rendeu momentos hilários. Pra ser sincero, foi a prova que eu mais gostei, desde o momento que eu comecei a acompanhar. Que maldade, mas enfim... Queria ver como ficou esse novo quarto do líder. É aquele no segundo andar, não é? Esse Cristiano é um participante que, pelo menos por enquanto, nem fede, nem cheira, pra mim.luccasf2011-01-13 23:16:49
  21. Quando não tem transmissão na ESPN, também vou para o Band Sports, mas não gosto muito do Ivan, não. O Everaldo disse que o próximo contrato já traz todos os Super Bowl's, daqui pra frente.
  22. Arizona Nunca Mais (Rising Arizona) Os irmãos Coen caminham, em seu segundo filme, para um rumo totalmente diferente do que foi apresentado em "Gosto de Sangue". "Arizona Nunca Mais" expõe um outro lado dos diretores, numa comédia divertida e repleta do humor negro inconfundível. Mais uma vez, notamos a incrível capacidade de Joel e Ethan, para criar cenas e sequências marcantes, trabalhando com mais de um gênero, de forma eficiente. Seria difícil imaginar que começaram há tão pouco tempo. No filme, um casal formado por uma policial e por um bandido - Holly Hunter e Nicolas Cage - descobre que não podem ter filhos, e nem ao menos adotar um, afinal de contas, a ficha criminal do "pai" acaba comprometendo. No entanto, o casal planeja um roubo extremamente inusitado; pegar um, dos cinco filhos que nasceram de um famoso vendedor. Tudo sai muito bem, entretanto, aos poucos, o casal começa a perceber que não são tão capazes assim de lidar com o mais novo integrante da família. "Arizona Nunca Mais" não é a melhor exibição dos diretores, e nem aparenta querer essa intitulação, entretanto, não se rende a um trabalho raso. Novamente com roteiro escrito pelos próprios irmãos, "Arizona Nunca Mais" é o outro lado dos diretores, que também ganharia espaço nas próximas obras. Bem conduzido e divertido, é um filme menor, mas ainda assim, importante dentro da filmografia de Joel e Ethan Coen. Os primeiros minutos resgatam a técnica utilizada em "Gosto de Sangue". Os diálogos já marcam os primeiros minutos do filme, com a narração do personagem de Nicolas Cage, colocando o espectador a par da sua situação. Em pouco tempo, já é fácil de notar o tom cômico que seria utilizado, principalmente pela construção dos personagens. Passando pelas figuras mais bizarras possíveis, desde um prisioneiro que sofre com cólicas menstruais, até um caçador de bebês desaparecidos, os irmãos Coen exploram seus personagens, sempre bem construídos, para criar bons momentos dentro da produção. A atuação de Nicolas Cage colabora para o efeito desejado, se destacando em quase todas as cenas. Nada como bons diretores e um papel interessante para auxiliar o início de uma nova carreira. Sobre o trabalho de câmera, novamente temos um bom desempenho, com enquadramentos marcantes, como a cena em que o casal toma sol, e sequências caprichadas, como o sonho sobre o tal caçador de bebês desaparecidos. Por fim, a montagem que prioriza as expressões dos bebês de acordo com cada situação, é outro fator relevante, e, por conseguinte, engraçado. Mesmo com a comédia sendo o foco principal da produção, notamos uma alternância de gêneros, com o passar do tempo. Vemos a transição para a ação, devido as perseguições, sempre causadas por motivos cômicos, e até mesmo para o drama, nos minutos finais. O desfecho representa um dos melhores momentos do filme, onde os diálogos, como já é de praxe, encerram com uma frase curta, mas que funciona muito bem. Ao som de Way out There, de Carter Burwell, "Arizona Nunca Mais" garante sua boa posição num ano de grandes obras. Estreiar bem é de suma importância, justamente por aguçar os olhos do espectador, entretanto, manter a eficiência com o passar dos anos, é algo que poucos diretores conseguem fazer. Além de manter um bom nível, Joen e Ethan comprovam a versatilidade tão almejada pelo público, proveniente de um grande amor pelo Cinema. Juntamente com os diretores, vemos Nicolas Cage num dos seus primeiros trabalhos e, sem dúvida alguma, dos mais importantes. Infelizmente, o espectador não foi presenteado com outra parceria entre eles. Nota: 7,5
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