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Forum Cinema em Cena

Primeira e Segunda Guerra Mundial


Barrozo

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Acho que um dos assuntos que eu mas gosto na história, apesar de estar fazendo facul da mesma, adoro o assunto e pensei em traze-lo para cá. Não pensem que sou nazista ou anti-semita, pelo contrário, só acho que o mundo não deve esquecer oq aconteceu nem na primeira e nem na segunda, para verem doq o ser humano é capaz de fazer. Mas seguindo ao tópico... Por aew na decada de 10, todos viviam a paz-armada, ou seja, todos os países não tinham nada declarado, mas os conflitos por território e poder, hegemonia européia e rivalidade foram o principal motivo do estopim da I Guerra Mundial. Para cobra fumar em 1914 pra 1918, teve uma anta que se chama: Arqui duque-Franscisco Ferdinando do Império Autro-Hungáro, que foi inventar de dar uma passeadazinha na Sérvia na sua mercedes 0.1 xD, com sua esposa gostosona, aí a anta já estava num país em que não gostavam nem dele e nem do país dele, um jovem terrorista que fazia parte do grupo União ou Morte que tinha como mão armada a Mão Negra, chego lá com um revolver e assassinou o duque e sua mulher

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, aí meu irmaum, o Império Austro-Húngaro ordenou que: Todos esses grupos sumissem do mapa, que o culpado fosse preso, que limpassem toda a área e que um grupo de detetives do império fossem na sérvia para investigar. Os sérvios que num quiseram obedecer porcaria de ordem nenhuma disseram "NÃO!!!" e por aí vai... eita rapaz, os cara quiseram nem saber, Guerra na hora, vamo deixar umas cabeça e tripa voar pra vê no que dá! Foi um efeito dominó, a russia foi inventar de ajudar a sérvia, e acabou a alemanha contra a russia, a frança e a inglaterra sairam pra ajudar a russia e por aí foi, quando foram ver já tinha uma galera no meio das porrada. A alemanha estava louca pra dar umas porrada nos franceses e russos, mas pensou que a batalha na frança seria mais facil e na russia mais dificil, errado, foi justamente o contrário, a russia estava tendo quase que uma guerra civil com os bolcheviques lá atrás da revolução e não tinha como segurar a barra na guerra, levou muita chibata e teve metade do território ocupado por tropas dos chucrutes, mas na frança, se passava uma real guerra de trincheiras, pra quem não sabe oq é uma trincheira, são tipo umas crateras, buracos, bah, melhor vcs verem:

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Esses carinhas passavam dias, até semanas e meses dentro desses buracos, com bichos, fezes, mijo, comida racionada, água suja e de vez em quando dezenas de cadaveres fedendo, era um inferno. Bom e nessa guerra de trincheiras num tinham muitos avanços, os chucrutes tomavam um pedaço de terra, mas aí os franceses pegavam devolta e assim foi, logo submarinos burros alemães afundaram navios norte-americanos, adivinha quem entrou na guerraaa? Sim a terra do bush! Estados (desunidos) da América, os carinhas entraram na guerra com exercito novinho em folha e armas novas, os alemães competiam bastante e a porrada rolava. Logo a Russia saiu da guerra com Lênin no poder e deu a alemanha alguns territórios que lhe pertenciam para garantir não agressão, logo a itália que se mantia neutra, entrou na guerra na triplece entente contra triplice Aliança para acabar com a alemanha, junto com japão, belgica e blá blá blá... e do lado dos alemães os turcos e a islovaquia, entraram só pra levar pau no lombo mermo! Aí em 1918, a guerra pros alemães estava perdida, a multidão em Berlim fez um protesto para o fim da guerra e pra evitar uma invasão na alemanha, a alemanha se rendeu junto com o império austro-hungáro a Triplice Entente, a Alemanha foi julgada a principal culpada da guerra e levou muito prejuízo, teve que pagar aos países, 3 bilhões de dolares (na época era dinheiro pra ca****) Perdeu todas suas colônias, seu exercito não poderia passar dos 100.000 homens, e muitos outros causos e ela fico: Pobre e humilhada completamente. Logo esse clima será perfeito para a geração do nazismo alemão e a vingança na II guerra.

 

Continua...

 

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Você andou assistindo o "the History Channel" recentemente' date=' não? Passou esses dias um documentário sobre essa história do assassinato do arquiduque. Muito bom por sinal.[/quote']

O THC sempre passa documentários sobre guerras, principalmente sobre a segunda... esse do arqueduque foi na terça, na hora do horário eleitoral, tb vi smiley36.gif

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Os EUA não entrou na 1ª Guerra' date=' mais participou com armas,alimentos etc...ele apenas na espreita...e foi por conta disso que enquando a Guerra estourava na Europa, os EUA ia ganhando forças...razão pela qual se tornou uma potencia logo apos o fim da mesma...smiley2.gif

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Exato,foi assim que ele se tornou tão poderoso,ele forneceu armas para TODOS os ladossmiley2.gif

Acho que o nosso amigo que criou o tópico precisa estudar mais na faculsmiley36.gif

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Os EUA não entrou na 1ª Guerra' date=' mais participou com armas,alimentos etc...ele apenas na espreita...e foi por conta disso que enquando a Guerra estourava na Europa, os EUA ia ganhando forças...razão pela qual se tornou uma potencia logo apos o fim da mesma...smiley2.gif

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Exato,foi assim que ele se tornou tão poderoso,ele forneceu armas para TODOS os ladossmiley2.gif

Acho que o nosso amigo que criou o tópico precisa estudar mais na faculsmiley36.gif

e olha que eu sou biologo...mais adoro historiasmiley2.gif

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Negativo, os EUA forneceram armas sim, mas com o afundar de navios por submarinos alemães, os ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA Entraram na PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL SIM! Com mais de 20.000 soldados ao lado da frança, camaradas... não tentem me enrrolar que eu estudo isso, e pra quem ainda quer teimar, assistam o filme O Último Batalhão e vcs verão as tropas americanas na guerra.smiley9.gif

 

Continuação:

Adolf Hitler, ex-combatente alemão da primeira guerra, alcançou o poder na alemanha com seu partido Nazista e seus camisas-pardas, por incrivel que pareça, ele não deu golpe de estado como fez Mussolini na Itália com o governo Fascista Itáliano. Hitler foi eleito pelo povo, tocou fogo no parlamento e acusou os comunistas de terem provocado o incêndio, a fim de acabar com a expansão socialista-comunista que começara na Russia após a primeira guerra. Hitler alcançou o poder alemão, multiplicou seus exércitos quebrando o acordo de Versalhes que humilhara a Alemanha. Tanques, aviões, soldados, novas tecnologias e o exterminio judeu, a alemanha em 1937 para 1938 já se preparava para por em prática a vingança que mataria 50 milhões de pessoas e mais de 6 milhões de judeus:

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Em setembro de 1939, as tropas alemães cruzam a fronteira polonesa e marcham em direção a Varsóvia que será a primeira capital européia a conhecer as agruras do bombardeio aéreo. Apesar dos esforços, os poloneses não têm condições de deter a poderosa máquina militar germânica. Pela primeira vez é utilizada em larga escala a estratégia da blitzkrieg - a "guerra relâmpago" - maciças operações com divisões blindadas que atuam como pinças, encurralando o inimigo, isolando-o em bolsões, para posteriormente levá-los ao esmagamento ou à rendição.  A Inglaterra e a França enviam ultimatos, exigindo a retirada imediata das forças alemãs do território polonês - dando-lhes um prazo de vinte quatro horas - findo os quais automaticamente se declarariam em guerra com a Alemanha. A 3 de setembro, chegam a Chancelaria alemã as declarações de guerra. A Polônia resistiu por pouco mais de um mês, terminando por render-se incondicionalmente.

Qual a razão da Inglaterra e principalmente a França, não terem aproveitado o momento em que o grosso das forças alemãs atuavam na Polônia e iniciarem uma ofensiva pelas desguardadas fronteiras ocidentais? De certa forma, a Primeira Guerra Mundial condicionou os aliados ocidentais a acreditarem que a Segunda seria semelhante. Isto é, os alemães atacavam, os franceses se defendiam e finalmente levariam o inimigo ao esgotamento.

Nem a França nem a Inglaterra estavam preparadas para a nova dinâmica da guerra, que ao contrário da Primeira, se caracterizava por sua extraordinária mobilidade, propiciada pelo desenvolvimento dos blindados e da aviação de bombardeio. Durante nove meses as tropas anglo-francesas esperaram o ataque alemão, dando um tempo precioso para que Hitler não só liquidasse com a Polônia como ocupasse mais 500 mil Km2 antes de voltar suas forças contra eles.  Em abril de 1940 as divisões alemãs ocupam a Dinamarca (praticamente sem resistência) e a Noruega - onde conseguem expulsar um corpo expedicionário anglo-francês em Narvik. A ocupação do Frente Norte, deveu-se a necessidade de evitar uma ofensiva inglesa pelo Báltico, como também preservar o abastecimento de matérias-primas estratégicas vindas da Suécia. Em maio de 1940, os Países Baixos são atacados. A Holanda é invadida no dia 15 e a Bélgica treze dias depois. Até então os nazistas haviam enfrentado países pequenos e de poucos recursos humanos e materiais, quase sem tradição militar. Esperava-se que a França fosse resistir com mais eficiência, pois contava igualmente com a colaboração de um corpo expedicionário britânico. Vis a vis, os exércitos franceses tinham um número equivalente em homens, tanques e aviação, além de terem sido vitoriosos em 1914/18. No entanto, a catástrofe francesa foi ainda maior pelo inesperado arrojo das tropas alemãs.

Os franceses haviam concentrado suas mais eficientes tropas na fronteira com a Bélgica, pois fora dali que os alemães iniciaram a invasão em 1914. Estavam confiantes na segurança que a Linha Maginot lhes dava e se preocuparam com a região das Ardenas, ocupadas por florestas e extremamente acidentada. Por via das dúvidas colocaram à saída da floresta, um dos seus menos capazes exércitos, o 9º.

Foi exatamente nessa região que se deu o golpe de força alemão dividindo o exército francês em dois, fazendo com que o flanco esquerdo se retirasse juntamente com o corpo expedicionário britânico para a costa do Atlântico. O pânico estabeleceu-se na retaguarda francesa. Milhares de refugiados entupiam as estradas e impediam o deslocamento de tropas necessárias para tapar as brechas. A estrada para Paris abriu-se para os alemães. Enquanto isso, mais de seiscentos mil homens estavam sitiados na Linha Maginot, assistindo impotentes o desastre militar e político de seu país. O exército francês pulverizou-se em menos de três semanas, surpreendendo inclusive os alemães.

As tropas nazistas desfilam por Paris em 14 de junho e cinco dias depois alcançam a costa atlântica. Dia 22 de junho ocorre o armistício de Compiègne, onde a França se rende. O país é dividido em duas zonas, uma ocupada pelos alemães, outra pelo governo colaboracionista do Marechal Petain. O espírito derrotista contaminou o país, fazendo com que somente o Gen.

De Gaulle pregasse a necessidade da continuação da luta. As restantes tropas anglo-francesas conseguem evitar a destruição completa graças a evacuação de Dunquerque. Apesar da catástrofe francesa a Inglaterra, agora sob a liderança de W. Churchill, promete continuar na guerra até a vitória final ("sangue, suor e lágrimas").

 

A determinação da Inglaterra em continuar na luta

 

 

"Embora grande parte da Europa e antiquíssimos e famosos Estados hajam caído ou possam ainda cair nas garras da Gestapo e de todo o odioso aparato do domínio nazista, não haveremos de ceder nem fracassar. Iremos até o fim: lutaremos na França, lutaremos nos mares e oceanos, lutaremos com crescente confiança e poderio, no ar; defenderemos nossa Ilha custe o que custar; lutaremos nas praias, lutaremos nos aeropódromos, lutaremos nos campos, nas ruas e nas colinas; jamais nos renderemos, e mesmo que - o que não creio sequer por um momento - esta Ilha ou uma grande parte dela seja subjugada e esteja passando fome, nosso Império de além-mar, armado e guardado pela esquadra britânica, continuará a lutar até que, quando Deus quiser, o Novo Mundo, com toda a sua força e poderio, se ponha em marcha para socorrer e libertar o Velho."

Discurso de Churchill na Câmara dos Comuns em 4 de julho de 1940, após a retirada das forças anglo-francesas de Dunquerque e doze dias depois da rendição da França.

 

A expansão da Guerra pelo Mediterrâneo, África e Balcãs

 

 

Quando a sorte da França já estava praticamente selada, a Itália lhe declarou guerra (10 de junho de 1940) propiciando aos franceses suas únicas e inúteis vitórias contra as potências do Eixo. Tropas italianas estabelecidas na Líbia penetram no Egito em setembro de 1940 donde são rapidamente expulsas pela contra-ofensiva britânica que lhes abocanha a Cirenaica (Líbia Oriental). A situação desesperadora das forças italianas faz com que Hitler designe o Afrikakorps - comandado por E. Rommel - para auxiliar Mussolini. Entre março-abril de 1941 as tropas alemães infringem vigorosas derrotas aos ingleses obrigando-os a recuar.

No segundo semestre de 1940 a guerra atinge a região dos Balcãs. Desejoso de mostrar sua independência de Hitler, Mussolini ordena a invasão da Grécia, partindo da Albânia. As tropas italianas não conseguem ultrapassar a fronteira e ainda sofrem um contra-ataque anglo-grego que as faz recuar. A Alemanha decide enviar suas divisões para esta região tendo por objetivo afastar definitivamente os ingleses do Mediterrâneo Oriental, assim como reforçar seu fronte sul para a futura invasão da URSS.

Entre abril-maio de 1941 caem sob seu domínio a Iugoslávia e a Grécia, culminando com uma surpreendente ocupação da Ilha de Creta - base aero-naval inglesa - pelos pára-quedistas alemães. Desta forma os campos petrolíferos da Romênia, que abasteciam as divisões blindadas alemãs, ficam a salvo dos bombardeios aéreos. Apesar dessas sucessivas derrotas, os ingleses conseguem manter algumas posições estratégicas importantes - a Ilha de Malta - na intersecção da Sicília com a África.

Isso lhe possibilita assediar os comboios do Estreito de Gibraltar que lhes assegura a rota marítima com o Mediterrâneo e o Egito. A superioridade naval e aérea inglesa vai ser uma permanente fonte de tormentos para os italianos no Mediterrâneo, como também neutraliza a eficiência de combate do Afrikakorps derrotados em El Alamein, em 30 de junho de 1942, por falta de reforços.

A situação da Inglaterra nos anos 40/41 era de quase total isolamento. Sua poderosa esquadra, havia dissuadido Hitler de invadi-la, levando-o a adotar a estratégia da Guerra aérea e submarina. H. Güring, supremo comandante da Luftwaffe foi responsável pelas operações de bombardeamento de Londres e outras cidades industriais.

Inicialmente procuraram atingir alvos estratégicos, mas a situação evoluiu para um bombardeio indiscriminado da população civil (Conventry). As bases alemãs estavam assentadas nos Países Baixos e na França conquistada. Um invento, do qual somente os ingleses tinham o monopólio, - o radar - muito os auxiliou na luta contra a avaliação alemã. Ao deixarem de bombardear os alvos estratégicos (industriais e aeródromos) os alemães propiciaram a que a RAF se recuperasse, passando a infringir pesadas perdas aos seus aviões. Em 1940, a Luftwaffe perdeu 1.733 aparelhos, tendo cada vez mais dificuldades em obter pilotos adestrados.

A situação da Inglaterra conhece verdadeiro alívio, quando Hitler resolve invadir a União Soviética em junho de 1941, sendo obrigado a desviar o esforço de guerra para o fronte Oriental. Mesmo assim, nestes dois anos críticos, a Inglaterra vê cair sobre suas cidades mais de 58 mil toneladas de bombas.

Paralelamente aos ataques aéreos, a Grã-Bretanha foi submetida ao cerco pelos submarinos. Em 1939 os ingleses haviam perdido 810 mil toneladas de barcos afundados, que no ano seguinte aumentou para 4 milhões e meio, atingindo o máximo de perdas em 1942, quando mais 8 milhões de toneladas foram postas à pique pelos torpedos alemães. Hilter escolheu a guerra submarina devido a inferioridade numérica da esquadra alemã e, tentava com ela, reeditar o Bloqueio Continental ordenado por Napoleão. Isolando a Inglaterra de suas colônias esperava secar as fontes de abastecimento em matérias-primas e alimentos, necessárias a seu esforço de guerra.

Desta forma usava a estratégia do ataque indireto visando a neutralização e submissão da Inglaterra. No entanto, com a entrada dos Estados Unidos no conflito, a partir de dezembro de 1941, esta política não se concretizou. Imensos comboios passaram a atravessar o Atlântico apoiados pela esquadra anglo-americana. A invenção do sonar e a construção de destroiers, aperfeiçoaram a caça de submarinos. Se em 1940, apenas 22 submarinos haviam sido destruídos, seu número aumentou para 35 no ano seguinte, 85 em 1942 chegando ao auge em 1943, quando 287 submarinos foram postos fora de combate.

Esta política da guerra submarina terminou por levar os alemães a realizarem ataques indiscriminados a navios mercantes, mesmo àqueles países que ainda permaneciam neutros. O Brasil tem vários barcos torpedeados, a maioria dos quais no Atlântico Sul, o que forçará a entrada de Getúlio Vargas no conflito.

 

Conclusões da 1ª fase - setembro de 1939 a junho de 1941

 

 

A guerra se iniciou com o conflito germano-polonês, em setembro de 1939, tornou-se 22 meses depois num combate generalizado envolvendo todas as nações da Europa Ocidental. Permaneceram neutros a Suécia, a Suíça e os países ibéricos. Ao término desta fase o sucesso de Hitler era evidente; suas forças haviam submetido oito países, perfazendo o controle de mais de um milhão e meio de km2 com uma população de mais de cem milhões de indivíduos.

O poderio francês havia sido varrido em pouco mais de um mês e a Inglaterra achava-se na defensiva. O controle territorial partia das margens polares da Noruega englobando boa parte do Mediterrâneo. Contando os territórios da Alemanha, Áustria, Tchecoslováquia mais as áreas dominadas, temos um total de 2 milhões 340 mil km2, com uma população de mais de 250 milhões. Os alemães passaram usufruir os recursos industriais e agrícolas da França, Bélgica e das regiões orientais da Europa (dominados: como a Iugoslávia, ou aliados como a URSS permaneciam neutros, fazendo com que o domínio alemão fosse incosteste.

Suas forças armadas tornaram-se calejadas, mais de dez milhões de homens haviam sido mobilizados dotados de modernos equipamentos baseando sua estratégia numa poderosa e ágil força blindada. O moral dos tropas era elevadíssimo, criando-se o mito da insensibilidade do exército alemão - a mais poderosa máquina de guerra que o mundo havia visto. Todos estes fatores criaram um clima otimista para Hitler dar início a 2ª fase do conflito: a invasão da URSS - que seria a sua tumba.

Países aliados da Alemanha:

1) Itália
2) Finlândia
3) Hungria
4) Bulgária
5) Romênia

 

A II fase da ofensiva Nazi-fascista

 

 

Vários fatores contribuíram para que Hitler se decidisse a invadir a URSS. Era-lhe difícil precisar quanto tempo a União Soviética se manteria fora do conflito e já que mais tarde ou mais cedo ela se envolveria, decidiu tomar a iniciativa atacando antes. Hitler subestimou o potencial soviético e de certa forma, sua opinião sobre a capacidade de resistência do Exército Vermelho era compartilhada pelos observadores ocidentais. Em 1937 Stalin havia expurgado todo alto-comando das Forças Armadas, 65% dos oficiais desapareceram nos campos de concentração ou pelos fuzilamentos.

A fragilidade do potencial soviético foi testada na guerra conta a pequena Finlândia, onde os russos padeceram severas perdas para submeter os fineses. Inegavelmente o peso maior devia-se ao antagonismo de ambos sistemas políticos. Hitler, afinal era o campeão do anti-comunismo, e esperava apoio mundial para sua cruzada contra bolchevismo. O pacto germano-soviético, fora apenas um interlúdio tático para consolidar seu domínio no Ocidente e desta forma poder jogar todo o peso do poderio alemão contra URSS.

Stalin recebeu vários avisos da iminência da invasão. Tanto o serviço secreto britânico como o Departamento de Estado americano alertaram-no com suficiente antecipação. O espião soviético, Sorge, que atuava na Embaixada Alemã em Tóquio, enviou mensagem indicando a data exata em que os exércitos alemães atacariam. Nada disso convenceu Stalin. Acreditava que não passavam de manobras para envolvê-los numa guerra contra a poderosa Alemanha. Ordenou, inclusive, que os exércitos soviéticos se afastassem da fronteira alemã para evitar qualquer tipo de provocação. Assim, não é de espantar que fossem pegos de surpresa quando a invasão iniciou.

Os alemães dividiram suas forças em três grandes grupos de assalto. Os Exércitos do Norte, sob comando do Gen. Von Leeb possuía 57 divisões e sua missão era ocupar os Estados Bálticos e unir-se com os finlandeses em Leningrado. Os Exércitos do Centro, sob comando do Gen. Von Bock, composto por 45 divisões tinha como missão dirigir-se a Moscou. Os Exércitos do Sul, sob chefia de Von Rundstedt, com 38 divisões deslocaria-se para as férteis regiões da Ucrânia e posteriormente para o Cáucaso, rico em minérios e petróleo.

Era a mais vasta operação de guerra até então ensejada pelos alemães, implicando numa força de 150 divisões mais tropas auxiliares de outras nacionalidades (romenos, húngaros, espanhóis, italianos, e pequenos grupamentos fascistas) perfazendo 3 milhões e duzentos mil soldados. Uma força dez vezes superior a de Napoleão quando este invadira a Rússia cento e trinta anos antes, e o maior exército invasor de todos os tempos.

O ímpeto do ataque alemão desbaratou as forças fronteiriças e destruiu, quase toda a força aérea soviética, que foi abatida no solo. A penetração alemã teve poucos obstáculos. Suas divisões blindadas avançavam celeremente, envolvendo os exércitos russos em enormes bolsões. Nos primeiros meses do conflito, mais de 650 mil prisioneiros foram feitos. O otimismo e a certeza de uma vitória fácil inundou o Alto-Comando alemão.

Pelos seus cálculos, pouco restava do poderio militar soviético, visto que em apenas cinco meses amplas regiões da Rússia caíram sob seu controle. Leningrado estava cercada, a estrada para Moscou desguarnecida, a Ucrânia desamparada. Mas lentamente a determinação e resistência dos soviéticos se fez sentir - uma guerra de vida e morte se perfilava no horizonte.

A locução de Stalin, feita em 4 de julho de 1941, dez dias depois da invasão alemã:

"Camaradas, cidadãos, irmãos e irmãs, combatentes do nosso Exército e da nossa Marinha! É a vos que me dirijo, meus amigos! Grave ameaça paira sobre o nosso país (...) Esta guerra nos foi imposta, achando-se o nosso país empenhado agora numa luta de vida ou morte contra o mais pérfido e maligno dos seus inimigos, o Fascismo Alemão. Nossas tropas se batem heroicamente em situação desvantajosa, contra um adversário fortemente armado de tanques e aviões... O grosso das tropas soviéticas, equipado com milhares de tanques e aviões, somente agora começa a participar dos combates... Unido ao Exército Vermelho, todo o nosso povo se levanta para defender a Pátria. O inimigo é cruel e impiedoso. Quer nossa terra, o nosso trigo e o nosso petróleo. Visa à restauração do Czarismo e à destruição da cultura nacional dos povos da União Soviética... quer nos fazer escravos de príncipes e barões germânicos.

Nas nossas fileiras não haverá lugar para os fracos e os covardes, para os desertores e causadores de pânico. Nosso povo será destemido na luta e combaterá com abnegação na guerra patriótica de libertação contra os escravizadores fascistas.

(...) Sempre que unidades do Exército Vermelho sejam obrigadas a recuar, todo o material rodante ferroviário há de ser também retirado. Ao inimigo não se deixará uma única máquina, um simples tanque, uma libra de pão ou uma latinha de óleo. Os kolkhozniki sairão com todos os seus animais, entregarão ao Estado suas reservas de cereais para o envio a retaguarda... Tudo o que não puder ser carregado será destruído, seja cereal ou ferro, combustível ou metais não ferrosos ou qualquer propriedade de valor.

(...) Camaradas, nossas forças são incomensuravelmente grandes. O inimigo insolente logo o perceberá. Unidos ao Exército Vermelho, milhares de trabalhadores, de kolkhozniki e de intelectuais irão à guerra. Surgirão muitos milhões mais. Os trabalhadores de Moscou e de Leningrado já começam a organizar um opolcheniye (corpo auxiliar de voluntários ) de milhares de militantes para auxiliar o Exército Vermelho... O imenso poder popular será empregado para esmagar o inimigo. Avante! À vitória!"

O famoso teórico da guerra Clausewitz, já alertava sobre as dificuldades de se conquistar a Rússia. Sua vastidão, as poucas estradas e a determinação de lutar de seu povo, forçavam ao invasor a um assombroso desgaste. Num capítulo especial sobre os efeitos das marchas prolongadas, mostra como essas diminuem o potencial combativo de um exército. Ao penetrarem cada vez mais no solo russo, as forças alemãs começaram a sentir os efeitos destes fatores.

Agora não se tratava de conquistar pequenos países da Europa Ocidental e sim uma região que só em sua área européia, tinha mais de 5 milhões de quilômetros quadrados, duas vezes e meia superior a da Europa Ocidental. As linhas invasoras, ao se estenderem por mais de mil quilômetros, dificultavam o abastecimento e municiamento, assim como as tornavam vulneráveis ao ataque de guerrilheiros na retaguarda. Sendo o exército alemão essencialmente motorizado, havia necessidade constante de combustível e reposição de peças para torná-lo eficiente.

A resistência soviética aumentava de intensidade conforme os alemães se aproximavam de Moscou. O inverno de 1941 foi assaz precoce. O General Guderiam notou as primeiras nevascas na primeira quinzena de outubro. As estradas ficaram enlameadas diminuindo cada vez mais a capacidade de manobra das divisões panzer. Mesmo assim os alemães atingiram a periferia da capital soviética em novembro de 1941. A temperatura baixou terrivelmente, entre 20 e 25 graus abaixo de zero. Como esperavam o término da guerra para antes do inverno, foram surpreendidos sem vestuário apropriado.

Hitler ordenou que os exércitos aguardassem a passagem do inverno em suas posições de assalto. A capital seria conquistada na primavera de 1942. É neste momento que, com auxílio de tropas siberianas, o Marechal Zukov inicia o contra-ataque na região de Moscou, surpreendendo os alemães, afastando-os em definitivo. O pânico das tropas contaminou todo alto-comando, fazendo com que Hitler afastasse uma série de generais e assumisse o controle direto da guerra. A ordem era resistir em suas posições. Percebeu que uma retirada em pleno inverno, como muitos generais desejavam, poderia se transformar numa catástrofe de enormes proporções, desmoralizando definitivamente suas tropas. Segundo alguns, esta foi uma das poucas ordens sensatas de Hitler.

Na primavera verão de 1942, os alemães retomaram a ofensiva nas regiões do Sul da Rússia. Toda a área do Mar Negro foi conquistada, incluindo o Cáucaso. Foi o "verão negro" da história do Exército Soviético. No entanto, era visível que os russos preparavam-se cada vez melhor para enfrentar os cercos dos blindados alemães. Tropas aguerridas estavam se forjando no transcorrer das batalhas. Apesar das enormes perdas, os soviéticos passaram a ser abastecidos com um equipamento mais farto e de melhor qualidade, destacando-se o tanque T-34 e os morteiros-foguetes katyushas.

Até os finais de 1941 caíram sobre o controle alemão 40% da população soviética, 41% de suas estradas de ferro, 38% do gado, 58% das siderurgias de aço, 60% do alumínio, 84% do açúcar, 38% dos campos cerealísticos, 63% do carbono e 60% do ferro. Apesar dessas conquistas nunca as baixas alemãs tinham sido posto fora de combate; 202.251 mortos, 725.642 feridos e 46.511 desaparecidos, perfazendo até fevereiro de 1942, 31% do total da força invasora.

 

O esforço de guerra soviético

 

 

Nos últimos anos da década de trinta, conforme a negra nuvem da guerra se alastrava pela Europa, os soviéticos passaram a construir suas fábricas de forma a serem facilmente desmontáveis e conduzidas às regiões fora do alcance da aviação invasora. Quando os alemães atravessaram a fronteira da URSS em junho de 1941, deu-se início a remoção. Nos Urais foram instaladas 455 indústrias, 210 na Sibéria e 250 na Ásia Central, num total de 1.360.

Isso no entanto não evitou que mais de 1.700 cidades fossem destruídas como também 70 mil aldeias, desabrigando mais de 25 milhões de habitantes. 31.850 fábricas foram destruídas, 65 mil quilômetros de estradas de ferro totalmente inutilizadas, perecendo ainda 71 milhões de cabeças de gado variado. A mobilização da população propiciou às forças armadas de 11.556.000 soldados, dos quais 6.352.000 entraram em combate.

Catastróficas foram as perdas civis e militares. Apesar dos dados serem aproximativos Ellenstein os calcula ao redor dos 25 milhões de mortos (provocados pelo combate direto contra o inimigo, assim como pela fome, frio e epidemias). Das despesas totais para o esforço de guerra, calcula-se que a partir de 1942 60% da receita estatal foi destinada aos produtos bélicos. A produção de aviões atingiu a 3 mil unidades por mês a partir de 1943 e a de blindados - 2 mil.

Stalin, no final do conflito, afirmou que seu país havia construído 100 mil blindados e 120 mil aviões. Considerável igualmente foi a ajuda prestada pelos Estados Unidos e Grã-Bretanha: segundo o Gen. Deane, os aliados ocidentais enviaram para a URSS:

 

mil caminhões, 13 mil veículos de guerra, 2 mil veículos para canhões e 35 mil motocicletas;

milhões e 670 mil toneladas de produtos de petróleo;

milhões e 478 mil toneladas de víveres e equipamento ferroviário.

O auge do abastecimento, que se fez em sua maior parte pelo porto popular de Murmansk, ocorreu entre os anos de 1943 e 1944, contribuindo enormemente para a contra-ofensiva geral que levou os alemães à derrota.

 

A política de ocupação alemã

 

 

Como conseqüência lógica da política racista, os nazistas trataram com métodos bárbaros e cruéis as populações do Leste Europeu. Suas vítimas principais foram os poloneses e russos vistos como untermenschen (seres inferiores) pelos germanos conquistadores. De acordo com os princípios ideológicos de Mein Kampf diz-nos M. Crouzer - tratava-se de criar para algumas nações que disto fossem dignas, zonas vitais formadas dum certo número de "grandes espaços" (grossraum), política e economicamente autônomos, ligados por acordos bilaterais.

O centro seria formado pela Alemanha que seria a única a ser provida de parques industriais. Na periferia, estariam as nações camponesas - o Baurwall, ou "muro de camponeses", colonizada por alemães (Führungsvolk) tendo como servos os eslavos. Reduzir as populações do Leste ao estado absoluto de vasalagem foi pois a política dos conquistadores. Foram constituídos tropas especiais de extermínio e eliminação de marxistas, franco-maçons, democratas-burgueses, sindicalistas, comissários políticos e principalmente judeus.

As regiões do Leste foram administradas pelos comissários do Reich (Reich-komissaer) com autoridade de vida e morte sobre as populações subjugadas. Seus objetivos, segundo Erich Koch eram claros: "Eu não vim aqui para espalhar a felicidade, vim para ajudar o Führer... Não estamos aqui para trazer manhã, mas para criar as bases de vitória. Somos uma raça de senhores que deve se lembrar sempre que o mais humilde trabalhador alemão tem social e biologicamente mil vezes mais valor que a população daqui".

Assim, as escolas e universidades foram suprimidas, permitindo-se apenas o nível mínimo de escolarização. Professores e intelectuais foram fuzilados em massa. Este imenso império de terror era controlado pelo Reichsführer SS - Himmler que supervisionava pessoalmente a ação dos Einsatzuommandos, especializados no genocídio. Para tanto, foram construídos campos de concentração que passaram a eliminar pelo gás milhões de vítimas.

Em Auschwitz, tornou-se possível gasear um lote de 2 mil pessoas em meia-hora e repetir a operação 4 vezes por dia. As mais bárbaras e atrozes experiências foram feitas com os prisioneiros em melhores condições, tornando-se tristemente célebre o Dr. Mengele. A rede de campos era composta por 15 de grande porte (Dachau, Neungamme, Mathausen, Ravesbruck, Chelmo, Treblinka, Sobibor, Maidaneck, Belzec, Belsen, Auschwitz, Theresinstadt) e 900 menores, estando em sua maior parte situados em terras polonesas. Acredita-se que pereceram nos campos de extermínio, mais de 10 milhões de pessoas das quais 60% eram de origem judaica.

Conforme as necessidades da guerra aumentavam, as SS foram encarregadas juntamente com a Gestapo, de obterem mão-de-obra para a indústria alemã. Inicialmente solicitou-se o trabalho voluntário, mas a partir de 1942 instituiu-se o trabalho forçado adotando-se o seqüestro como uma maneira usual. Mais de 3 milhões de operários de ambos os sexos foram trabalhar no Reich, conduzidos como gado em enormes comboios ferroviários.

Pode-se dizer que Hitler, ressuscitou a velha política colonialista praticada pelos europeus na Ásia e na África, querendo transformar os eslavos "nos seus negros", "nos seus amarelos". É compreensível pois entender a tenacidade com que os russo lutaram.

"Stalingrado foi o ápice da campanha russa. É verdade que a frente recuou aos pulos e sobre grandes distâncias, mas de maneira irreversível." - Lidde Hart

Stalingrado, cidade situada na margem direita do rio Volga, era um importante entroncamento fluvial e ferroviário que ligava as regiões minerais e petrolíferas do Cáucaso à área de Moscou. Hitler decidiu lançar o peso de sua ofensiva sobre esta cidade não só por motivos estratégicos, mas também políticos. Acreditava que provocaria um profundo abalo moral nas forças inimigas caso conquistasse rapidamente a cidade. As divisões alemãs que atuavam na Rússia foram ampliadas de 184 em junho de 1942 para 193 em agosto/setembro do mesmo ano. Assim reforçados, deram início a ofensiva sobre essa cidade.

A 17 de julho, o VI Exército sob o comando do Gen. Von Paulus teve ordem de dar início à mobilização que visava a ocupação de Stalingrado. Em setembro a luta se estende para o seu interior e sua queda é eminente. Hitler, eufórico, chega a anunciar a rendição para qualquer momento. No entanto, o avanço alemão por entre as ruínas da cidade é cada vez mais moroso. O 62º Exército comandado por Chuikov resiste a sombra de cada casa, de cada rua, de cada porão.

A terrível oposição das tropas russas não evita que os alemães se apropriem de quase 70% da cidade. Chuikov faz referências a extrema dificuldade em se defender um fronte que tinha de extensão mais de 40 km e uma profundidade de apenas 3 km. Na outra margem do rio, os russos colocam sua artilharia que através de sucessivas barragens, evitam que o restante da cidade caia em poder dos alemães. As perdas de ambos os lados são imensas. O inverno se aproximava e a vitória alemã não se concretiza.

Em 19 de novembro de 1942, após silencioso preparativo, os soviéticos, sob o comando do Gen. Zukov realizam a contra-ofensiva. Três grandes corpos de exércitos (de Vatutin, de Rokossovsky e de Yeremenko) avançam pelo frágeis flancos do VI Exército, terminando por cercá-lo completamente a 23 de novembro de 1942. Vinte e duas divisões de elite e mais dois exércitos romenos encontram-se aprisionados no chamado "caldeirão" de Stalingrado.

O Gen. Von Paulus solicita ordens para executar uma retirada em quanto fosse tempo. Hitler, teimosamente ordena que os alemães devam permanecer nas posições conquistadas, enviando um corpo blindado (Hooth-Mainstein) para tentar romper o bloqueio. Os russos com relativa facilidade e auxílio das baixas temperaturas conseguem afastá-lo das cercanias da cidade. Em dezembro de 1942 os soviéticos apelam para a rendição do VI Exército, dada a inutilidade de qualquer resistência. O natal de 1942 é lúgubre em toda a Alemanha.

O führer, tenta criar uma situação emocional favorável ao espírito de resistência até o último homem. Promove Von Paulus a Marechal, esperando lhe dar ânimo. Dos 330 mil soldados existentes dentro do "caldeirão" a metade já havia perecido nos combates, pela fome e pelo frio. As promessas de Güring, de abastecer os sitiados via aérea não se concretizaram.

Entre os dias 10 de janeiro a 2 de fevereiro de 1943, as tropas soviéticas executam a operação final, que culmina na rendição incondicional de quase cem mil homens. Foi a maior derrota militar do Exército alemão em todos os tempos, marcando o fim da supremacia estratégica e tática da Alemanha, que definitivamente perdeu a iniciativa da guerra. Dali em diante, os soviéticos passariam a determinar os rumos do conflito. A Batalha de Stalingrado marca a reviravolta dos destinos da guerra e o princípio do fim da Alemanha Nazista.

 

1941: a guerra se torna mundial e o O Japão desafia os EUA

 

 

Até dezembro de 1941, podemos dizer que a Guerra era um conflito entre nações européias. Mas a partir de então vai se generalizar pelas extensas regiões da Ásia. O Japão, aliado da Alemanha desde 1937, já estava envolvido com a China. Divididos entre as forças do Koumitang liderados por Chiang Kai-shek e do Partido Comunista de Mao Tse-Tung, os chineses tinham dificuldades em formar uma aliança para combater o invasor.

Isso permitiu aos japoneses ocupar quase que um sexto do seu território, incluindo as populosas cidades do nordeste do país, como Pequim. Quando a França foi invadida pelos alemães em junho de 1940, aproveitaram-se da debilidade do velho Império Colonial para apropriar-se de suas colônias. A Indochina francesa é ocupada.

A expansão japonesa é vista com temeridade pelos Estados Unidos. Roosevelt trata de bloquear de todas as maneiras o seu crescimento militar e econômico. Seu primeiro passo foi anular os acordos comerciais que mantinha com o império do Sol Nascente. Inicia o embargo de petróleo e de matérias-primas minerais fundamentais para a indústria de guerra japonesa, além de lhes congelar os créditos que o Japão possuía nos Estados Unidos. No campo diplomático iniciam-se conversões para obter a evacuação dos nipônicos da China e Indochina - que fracassam. O estado de guerra torna-se latente.

Internamente, a opinião pública era favorável a manutenção do isolacionismo. Os Estados Unidos não deviam entrar na guerra. Poderosos movimentos de direita se organizaram a favor da política do não-envolvimento. Pode-se dizer que somente Roosevelt e seus acessores sabiam que a participação americana no conflito era inevitável. A coesão nacional em torno do seu governo surgiu, quando os japoneses realizaram o surpreendente ataque à base naval de Pearl Harbour no Hawai, sede da frota americana no Pacífico. O dia 7 de dezembro coloca os Estados Unidos diretamente na Guerra.

Dois dias depois o Presidente Roosevelt leu sua mensagem de guerra à nação:

"O verdadeiro objetivo que buscamos situa-se muito acima e além do feio campo de batalha. Quando recorremos à força, como o fazemos agora, estamos resolvidos a que essa força seja dirigida para o bem último assim como contra o mal imediato. Nós, americanos não somos destruidores - somos construtores.

Estamos agora no meio de uma guerra, não de conquistas, não de vingança, mas por um mundo no qual esta nação, e tudo quanto esta nação representa, seja preservado para os nossos filhos. Esperamos eliminar o perigo do Japão, mas isto de pouco nos servirá se, conseguindo-o, verificarmos que o resto do mundo está dominado por Hitler e Mussolini. Vamos vencer a guerra e vamos conquistar a paz que se seguirá. E nas horas escuras deste dia - e através dos negros dias que talvez ainda venham - saberemos que a vasta maioria dos membros da raça humana está do nosso lado. Muitos deles estão lutando conosco. Todos eles estão orando por nós. Pois, representando nossa causa, representamos também a deles - nossa esperança e sua esperança pela liberdade sob Deus."

 

A expansão japonesa: Ásia e Oceania - 1941 - 1942

 

 

O ataque a Pearl Harbour não foi uma operação isolada do Alto Comando estratégico japonês, e sim parte de uma operação mais vasta, que compreendia ataques simultâneos às colônias inglesas, holandesas e americanas. Os objetivos desta ofensiva relâmpago eram sedimentar posições defensivas para, posteriormente, travar uma guerra de desgaste com os Estados Unidos e Grã-Bretanha. Os japoneses sabiam perfeitamente do extraordinário potencial militar que os Estados Unidos poderiam mobilizar. Destruindo sua esquadra no Pacífico - num ataque de surpresa - esperavam ganhar tempo para fixar-se numa área cujo raio fosse o maior possível.

Em janeiro de 1942, lançam a operação de conquista das Filipinas (E.U.A), e das Índias Holandesas (Indonésia caem sob seu controle em março de 1942). Outra força-tarefa japonesa ocupa Singapura na Malásia em fevereiro do mesmo ano. A cidade de Hong-Kong é ocupada em dezembro, enquanto a Birmânia rende-se em abril. A ofensiva japonesa lhes propicia o controle sobre 95% dos seringais produtores de látex, 90% do quinino. 70% da produção de arroz e estanho, assim como o petróleo, bauxita e cromo, todos fundamentais para sustentar a máquina de guerra. Isso dava ao Japão uma surpreendente capacidade de resistência quando os Estados Unidos iniciam sua contra-ofensiva no segundo semestre de 1942.
Poucos dias após o ataque japonês, Hitler e Mussolini declararam guerra aos Estados Unidos. Desta maneira esperavam que os japoneses fizessem o mesmo em relação a URSS. No entanto, o governo japonês alegou que estava excessivamente comprometido na guerra da Ásia para poder atacar os russos pela Sibéria - seria ampliar em demasia seu raio de ação. Enquanto isso, os Estados Unidos lançam-se freneticamente na construção bélica para poder aparelhar suas esquadras e adestrar seus exércitos.

No conjunto, foram mobilizados para servir nas Forças Armadas um total de 15.145.115 homens e mulheres (sendo que 10.420.000 no Exército, 3.883.520 na Marinha, 599.593 como fuzileiros navais e 211.902 como guardas do litoral; a Força Aérea abrigou um efetivo superior a 30 mil homens). A reciclagem da sua indústria foi surpreendente fazendo com que os gastos militares atingissem a impressionante soma de 350 bilhões de dólares nos quatro anos de guerra.

 

A contra-ofensiva americana no Pacífico (1942/45)

 

 

Recuperando-se das perdas em Pearl Harbour e transferindo parte de sua esquadra do Atlântico para o Pacífico, os americanos dão início a contra-ofensiva que tendo início em maio de 1942, se encerrará com a rendição do Japão, trinta e oito meses depois, em 2 de setembro de 1945. A batalha do mar dos Corais põe fim a ofensiva japonesa no Pacífico Sul. Em junho tratava-se a primeira grande batalha naval em Midway, onde os nipônicos perdem 4 porta-aviões propiciando o desembarque americano em Guadalcanal (agosto de 1942). O ano de 1943 dá início à maciça ofensiva americana-australiana sob comando do Gen. Douglas Mac Arthur, que ocupa pequenas ilhas do pacífico sul-ocidental afastando os japoneses da região. Em 1944 iniciam a operação de reconquista das ilhas Filipinas que terminam ocupadas em fevereiro de 1945.

Paralelamente a este processo, britânicos e americanos, após recuperarem a estrada que liga a Birmânia à China, passam a enviar equipamentos militares para o exército de Chiang-Kai"Shek. No entanto, os resultados esperados não se fazem sentir. Chiang, teme muito mais seu rival Mao Tse-tung, que as forças japonesas. No biênio obrigados a recuar em todos os frontes.

A Guerra do Pacífico, possui características próprias. Ao contrário da guerra na Europa, baseada em operações de blindados e massas de tropas, a guerra contra o Japão, envolveu basicamente unidades navais - onde os porta-aviões tiveram um papel dos fuzileiros navais foi de relevante importância. Praticamente eram operações de "desentocamento" - pois os japoneses resistiam estoicamente em suas posições. A artilharia da marinha, os bombardeios aéreos, o lança-chamas, as operações de desembarque, foram os denominadores comuns da guerra no Pacífico.

Em 19 de fevereiro os americanos desembarcam pela primeira vez em território nipônico, travando a batalha pela posse da ilha de Iwojima e logo após a de Okinawa. Estas duas batalhas sangraram profundamente o corpo de fuzileiros navais. A Marinha Imperial, que sistematicamente vinha sendo derrotada, praticamente se desativou no primeiro semestre de 1945. Deve-se destacar, que a superioridade técnica dos aviões Zero pouca efetividade tiveram contra as levas de aviões americanos. Em desespero, jovens pilotos japoneses transformaram-se em kamikazes (pilotos suicidas), que após abarrotarem seus aviões de bombas, lançam-se diretamente contra as embarcações inimigas. Apesar da bravura pessoal dos kamikazes, pouco efeito tiveram no resultado geral do conflito.

Em agosto de 1945 (no dia 6) um discreto e solitário avião - o "Enola Gay" - lançou o mais poderoso artefato de guerra de todos os tempos - a Bomba Atômica - sobre a desprotegida cidade de Hiroshima, massacrando mais de cem mil pessoas e ferindo outros tantos. Três dias depois é a cidade de Nagasaki que vai conhecer os horrores da explosão nuclear. Ao Japão nada mais lhe restava senão render-se. No dia 2 de setembro, a bordo do encouraçado Missouri, ancorado na baía de Tóquio - o governo japonês capitula perante os Estados Unidos, encerrando a Segunda Guerra Mundial.

 

A contra-ofensiva anglo-americana Norte da África e Itália (1942/43)

 

 

Enquanto os soviéticos aparavam os vigorosos ataques das tropas alemãs no Fronte Oriental, os exércitos americanos e ingleses iniciaram uma operação de destruição do Fronte Sul do eixo. Simultaneamente aos britânicos, que sob o comando do Gen. Montgomery iniciavam sua contra-ofensiva partindo de El Alamein, no Egito; uma enorme força-tarefa anglo-americana deslocava-se em direção ao Norte da África.

Inicia-se a operação Tocha, sob o comando do Gen. Eisenhower, que desembarcou no Marrocos e Argélia. Os exércitos italianos e africakorps viram-se obrigados a lutarem duas frentes. Dada a superioridade aérea e naval dos aliados as forças do Eixo, foram obrigadas a baterem em retirada. Os alemães ainda enviaram um inútil auxílio para seu enclave na Tunísia. No dia 13 de maio de 1943 ocorreu a capitulação dos "Corpos de Exército da África" com a rendição de 252 mil soldados alemães e italianos. No espaço de seis meses e meio, o eixo perdeu definitivamente o controle do Mediterrâneo, abrindo as portas para a invasão da Itália.

No verão de 1943 (junho-agosto) os exércitos aliados invadem a estratégica ilha da Sicília. Montgomery, no comando do VIII exército britânico e Patton, chefiando as forças americanas ocupam as principais cidades da ilha (Tarento, Palermo e Messina). A queda da Sicília provoca o desprestígio de Benito Mussolini, que é destituído pelo Grande Conselho Fascista por solicitação do rei Vitorio Emanuel III. Depois de ter sido preso, em 25 de julho, é constituído um novo governo na Itália dirigido pelo Gen.

Badoglio, que além de dissolver o partido fascista inicia conversações secretas com os aliados para retirar a Itália da guerra. Em setembro proclama-se o armistício entre a Itália e os aliados. Hitler, prevendo sua defecção, ordena (operação Eixo) a ocupação das principais cidades peninsulares e no desarmamento e aprisionamento dos soldados italianos. Badoglio e a família real procuram refúgio junto aos aliados. Mussolini, que havia sido detido nos Alpes, é resgatado numa operação comando ordenada por Hitler. Para prestigiar seu velho aliado forma a República Social Italiana (República de Saló) no Norte da Itália e a coloca sob seu comando, mas quem de fato governa são as tropas da SS.

A campanha da Itália que tem início em princípio de 1944 vai se tornar extremamente morosa. A acidentalidade do terreno e a resistência dos alemães transforma o movimento aliado numa dolorosa conquista passo de cágado. Depois da rendição alemã em Monte Cassino (fevereiro/maio)os aliados ocupam toda a Itália Central (Roma, Pisa e Florença), enquanto os alemães encastelam-se na "Linha gótica". Ainda resistirão por um ano, até a rendição de 28 de abri de 1945.

Nesta mesma data Benito Mussolini é capturado e fuzilado por forças guerrilheiras quando pretendia exilar-se na Suíça. Foi na Itália que a Força Expedicionária Brasileira atuou como integrante das Forças Aliadas. O Brasil, que havia declarado guerra ao Eixo em 1942, preparou uma divisão de 25 mil homens sob o comando do Gen. Mascarenhas de Morais equipada com material bélico americano. Os brasileiros se celebrizaram pela conquista de Monte Castelo onde tiveram o maior número de baixas na campanha de 1944.

Desde 1942, os soviéticos insistiam na necessidade dos aliados abrirem um "Segundo Fronte" na Europa Ocidental, pois os Exércitos russos estavam sangrando ao terem de enfrentar 266 divisões invasoras (das quais, 193 alemãs). Americanos e ingleses alegavam que para tal, necessitavam de um longo período de preparação e adestramento das tropas, visto que teriam de ultrapassar a "Fortaleza do Atlântico".

Essa era um conjunto de fortificações construídas pelos alemães no litoral da Bélgica e da França que visava tranqüilizar as tropas nazista que combatiam na Rússia. Os alemães cometeram os mesmos equívocos dos franceses ao construírem a Linha Maginot, por um sistema defensivo estático pouco poder fazer numa guerra caracterizada pela intensa mobilidade das forças e pelo potencial dos bombardeiros aéreos.

Finalmente, na metade do ano de 1944, os aliados ocidentais deram início à Operação Overlord. Uma frota de mais de três mil barcos transportando 350 mil homens partiu, partiu das costas do sul da Inglaterra em direção à Normandia. Os alemães esperavam que a invasão fosse realizada no passo de Calais e foram surpreendidos. Depois das dificuldades iniciais (principalmente na praia de Utah) as forças anglo-americanas conseguiram formar uma sólida cabeça-de-ponte no litoral francês.

Normandia.jpg

Os portos da região foram dominados e, graças à absoluta superioridade aérea e naval, os alemães tiveram que recuar. A partir de então a dominação alemã sobre a França estava selada. Mais de um milhão de homens e equipamentos de alta qualidade foram desembarcados, dando início à ofensiva sobre Paris. Sentindo a inutilidade da continuação do conflito, um grupo de altos oficiais alemães tenta assassinar Hitler em 20 de julho. Apesar de sair ferido Hitler consegue sufocar a rebelião ordenando o julgamento sumário dos principais envolvidos (Stauffenberg e outros, são enforcados).

Em setembro de 1944, Paris é ocupada pelo conjunto das forças aliadas (americanos, ingleses e franceses livres) e o General De Gaule faz sua entrada triunfal na cidade. Até o fim do mesmo ano a França encontra-se liberada. Ainda assim os alemães tentam uma operação contra-ofensiva na região de Ardenas aproveitando o mau tempo e, conseqüentemente, a neutralização da superioridade aérea dos aliados. Apesar da surpresa, as forças americanas e inglesas rapidamente se recompõe e liquidam com as divisões panzers (18 a 24 de dezembro de 1944).

A invasão da Alemanha terá início nos finais do inverno de 1944/45. As forças aliadas dividem-se em três grandes corpos. Os ingleses de Montgomery atravessam o Reno e dirigem-se para o Norte da Alemanha, isolando as tropas nazistas na Holanda. O Centro, sob o comando de Omar Bradley dirige-se para o coração industrial do IIIº Reich - a região do Ruhr, onde forçam a capitulação de 22 divisões alemãs em 14 de abril. O Sul, é responsabilidade do IIIº e IVº exército americano, sob o comando de Denvers, que se dirige para o Brener e fará ligação com os soviéticos no Elba. A guerra na Europa estava em seus estertores.

 

Cerco e capitulação do IIIº Reich 1943/45

 

 

Depois de Stalingrado (novembro/1942-fevereiro/1943) a sensação de vitória inundou o exército soviético. O duro ano de 1942, foi sucedido por brilhantes vitórias militares, onde os alemães foram gradualmente sendo desprovidos de suas melhores energias assim como obrigados a ceder amplas extensões de território ocupado. A contra-ofensiva russa se dá em toda a frente - das terras geladas do norte às férteis planícies da Ucrânia.

Dotados de melhor equipamento, as tropas soviéticas sentem-se mais seguras e autoconfiantes empurrando vigorosamente o inimigo para suas fronteiras. No Norte liberam a zona de Nevel; no setor central conquistam Smolesk e as operações do Sul terminam com a captura da bacia do Donez de onde avança em direção ao rio Dnieper, fazendo com que as forças alemãs que ocupavam a Criméia terminassem por ficar isoladas.

No verão de 1943 (julho/agosto) travou-se a maior batalha de tanques de todos os tempos. Acredita-se de cerca de seis mil blindados e quatro mil aviões tomaram parte da batalha de Kursk. Devido à exigüidade do território disputado, o massacre tomou formas nunca dantes vistas. Os alemães acusaram baixas de 70 mil mortos e 2.900 tanques destruídos assim como 1392 aviões abatidos e a perda de mais de 5 mil veículos. Nunca mais a Wehrmacht conseguiu recuperar-se de tamanho abalo.

 

O capítulo de Leningrado

 

 

Das grandes tragédias que ocorreram durante a Segunda Guerra Mundial, a de Leningrado merece atenção especial. Se milhares de pessoas haviam sucumbido em Hiroshima e Nagasaki, em Hamburgo e Dresdem, ou pelos raides aéreos sobre Londres e Coventry, nenhuma catástrofe se compara com a que ocorreu com a população civil de Leningrado. Cercada desde o início da invasão alemã, foi submetida ao bombardeio e isolada do resto do país por 900 dias.

Dos seus três milhões de habitantes existentes em 1941, um terço sucumbiu pelas bombas e, principalmente pela fome. Como disse H. Salisbury: "Este era o maior e mais prolongado cerco jamais suportado por uma cidade moderna..." Logo nos primeiros dias a aviação alemã conseguiu destruir suas reservas de alimento; um terrível racionamento foi imposto. Pessoas debilitadas pela falta de proteínas simplesmente morriam no trajeto para o trabalho, nos bancos das praças, nos escritórios ou em suas habitações. Foi preciso esperar mais de seis meses para poder evacuar parte da população aproveitando o congelamento do Lago Ladoga, única via de ligação existente com a parte russa não ocupada pelos invasores, chamada "Estrada do Gelo".

Por ela, as autoridades soviéticas conseguiram evacuar 512 mil pessoas no inverno de 1941/42 assim como atenuar a carência de alimentos, combustível e munição. A população restante resistiu até a liberação final da cidade, mas as perdas humanas foram assombrosas. No julgamento de Nurenberg falou-se de 632 mil vítimas, enquanto outras fontes indicam 900 mil mortos. Seja qual for a correta, o fato é que Leningrado possui o maior cemitério de vítimas civis da Segunda Guerra Mundial.

O ano de 1944 continuou auspicioso para os soviéticos. Sua ofensiva de verão liquidou com 25 divisões alemãs na região de Minsk. Em agosto aproximam-se de Varsóvia. Neste momento ocorreu mais um dos terríveis martírios do povo polonês. Acreditamos que a proximidade das tropas soviéticas os socorresse, os partisans poloneses tentaram um levante na Capital que redundou num fracasso.

As represálias nazistas foram violentas, mais de 300 mil pereceram. Em outubro de 1944, as tropas soviéticas invadem pela primeira vez o solo alemão - a Prússia Oriental é conquistada. Durante o inverno de 1944/45 os russos preparam sua ofensiva sobre a capital do Reich. 2 milhões e meio de soldados, 6.250 blindados e 7.500 aviões são concentrados para o assalto final. Em 16 de abril o exército Vermelho, sob o comando do Gen. Zucov, (tendo em seu apoio o Gen. Konev) dá a salva inicial que culminará com a rendição de Berlim. Hitler, havia ordenado a mobilização geral da população, convocando todos os homens aptos entre os 16 e 60 anos, organizados em milícias populares (Deutscher Volksturn).

A indústria alemã, apesar dos constantes bombardeios aliados, continuava produzindo em larga escala; o que lhe faltou foi combustível e homens qualificados para utilizar o material bélico. Todos concordam que a resistência alemã foi muito mais significativa contra os russos do que contra os aliados ocidentais. As rivalidades ideológicas e o terrível massacre dos civis no Fronte Oriental, fizeram com que temessem represálias por parte dos soviéticos.

Nos fins de abril, mesmo com os inauditos esforços do Gen. Henrici, os russos penetram na periferia de Berlim. Hitler escreve seu testamento político, ao mesmo tempo que nomeia o Almirante Doenitz Presidente do Reich e indica Goebbels como seu Chanceler. No dia 30 de abril comete suicídio, acompanhado por sua mulher Eva Braun e por Goebbels e família. A primeira capitulação se dá em 7 de maio em Reims, no Quartel General de Eisenhower pelo Gen. Jodl. No dia seguinte, o Mal. Zucov aceita a rendição alemã feita pelo Marechal-de-Campo Keitel. A guerra na Europa tinha finalmente chegado a seu fim após mil e setecentos dias de matanças inauditas na história da humanidade.

 

Notas 1943/45

 

 

A Blitzkrieg funda-se na necessidade de uma ofensiva rápida que surpreenderá no próprio local o adversário com forças superiores, em seu ponto mais fraco, impedindo-o em seguida, de estabilizar sua frente. É pela surpresa que é preciso atacá-lo, rápida e fortemente a fim de aniquilá-lo. Convém, então aproveitar ao máximo os transportes motorizados que, cinco vezes mais rápidos que os antigos, permitem uma grande flexibilidade de manobra e a pronta concentração de forças sobre o centro de gravidade, isto é, dispor de uma superioridade esmagadora sobre uma frente estreita, no ponto decisivo, aí efetuar uma penetração, ampliá-la e investir para o interior, antes que o adversário tenha tempo de reagir. Seu principal teórico foi Heinz Guderiam que a expôs num artigo em 1929 cujo título era Achtung Panzer! (Vide M. Crouzet - a Época Contemporânea in História Geral das Civilizações, vol. Nº 16, pág. 25).

 

A política dos campos de concentração e da prática do genocídio foi inspirada nas leituras feitas por Hitler sobre a política colonial inglesa e nos sistemas de "reservas" adotado pelos americanos para guardar e exterminar pela fome e pelo combate desigual as índios que não se submetiam ao cativeiro. (Vide John Toland - A. Hitler, vol. II, pág. 852).

 

Sobre a resistência soviética: "... a nossa política obrigou os bolchevistas e os nacionalistas russos a se unirem, numa frente comum contra nós. Os russos estão, hoje em dia, se batendo com uma coragem e um sacrifício pessoal extraordinários por um objetivo que não é nem mais nem menos do que o reconhecimento da dignidade humana". (Memorando de O. Bräutigan a Hitler).

 

A teoria do "espaço vital" já havia sido esboçada no século XIX, quem a popularizou foi Arthur Moeller van der Bruck: considerado como o profeta do IIIº Reich, que deveu sua fama justamente à obra DAS DRITTE REICH, aparecida em 1923. Voltando a tomar temas comuns da polêmica nacionalista (a condenação de um povo de sessenta milhões de homens constrangido num espaço insuficiente) e a criticar os socialistas, associando-os ao judaísmo, propunha a formação de um terceiro partido entre o progresso e a reação, "o partido de todos os alemães que desejam defender a Alemanha por amor ao povo alemão".

 

Dados

 

 

Comparação Entre a Primeira
e a Segunda Guerra Mundial

1914/18

1939/45

Estados em guerra
nº de mobilizados
nº de mortos
nº de mutilados
gastos militares (diretos)

33
74 milhões
10 milhões
20 milhões
208 bilhões

72
110 milhões
50 milhões
28 milhões
935 bilhões(*)

(*) de dólares
Fonte: Deborin, pág. 399

 

Gastos de Guerra (*)

E.U.A.
Inglaterra
Alemanha
URSS
Japão

21%
20%
18%
13%
4%

(*) Existem várias estimativas sobre os gastos totais da guerra: DEBORIN indica 935 bilhões de dólares (indiretos); KINDER, H. & HILGEMANN indicam 1 trilhão e meio; a American University, 1 trilhão e 384 bilhões de dólares.

 

Efeitos da Crise 1929/30 sobre
a economia mundial

1929

1932

% negativo

Ferro bruto
Aço
Petróleo
Carvão

98.5
120.4
206.3
1.325.6

39.7
50.4
180.3 (*)
948.4

59,7
58,2
12,7
28,5

(*) A queda da produção petrolífera foi menor do que outras fontes de energia devido ao fato de a economia nesta época não depender deste produto como a de hoje.
Fonte: KINDER, H. & HILGEMANN - Atlas Mundial Histórico, vol. II, pág. 202.

 

Efeitos da recessão mundial
sobre a economia alemã

1929

1930

1931

1932

1933

Falências
(em milhões de marcos)

18.2

22.7

27.9

20.3

9.5

Desemprego
(milhões de trabalhadores)

2.850

3.218

4.887

6.042

6.014

Fonte: KINDER, H. & HILGEMANN - Atlas Mundial Histórico, vol. II, pág. 202.

 

Bombardeios Aéreos

Sobre a Inglaterra

Sobre o IIIº Reich

1940
1941
1942
1943
1944
1945

36.844
21.858
3.260
2.298
9.151(*)
761

1940
1941
1942
1943
1944
1945

10.000
30.000
40.000
120.000
650.000
500.000

Total

74.172

Total

1.350.000

(*) O aumento da tonelagem de bombas lançadas sobre a Inglaterra em 1944 deve-se ao desenvolvimento das bombas V-1 e V-2, autopropulsadas do litoral da França.

 

Baixas na Segunda Guerra Mundial
apenas na Europa

País

Militares

Civis

Total

França
Inglaterra
E.U.A.
URSS
Polônia
Iugoslávia
Alemanha
Itália

350
326
300
6.500
-
-
3.500
330

350
62
-
10.000
5.000
1.000
700
80

600
388
300
16.500(*)
5.000
1.000
4.200
410

(*) As baixas da URSS apresentam variações: ELLENSTEIN apresenta 25 milhões e meio, WERTH, Alexandre calcula em 20 milhões; as autoridades soviéticas computam geralmente apenas as baixas militares entre 6 e 7 milhões de mortos.
Fonte: PARKER, R. A. C. Europa no Século XX, pág. 404.

 

Vítimas do Genocídio

Morreram pelo gás, pela fome e pelos trabalhos forçados um número aproximado de dez a doze milhões de pessoas. Os grupos étnicos massacrados foram: os judeus (de 4,5 a 6 milhões), eslavos (de 2 a 3,5 milhões), ciganos (nº não avaliado) e outros.
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  • Members

Cara,eu acho que vc está se enganando....

Eles somente forneceram armas,eles não tinham essa força toda para enviar 20.000 soldados.....da uma pesquisada...

Sou "informático"(smiley36.gif) e tô sempre aprendendo coisa nova e errando,cara errar é humano.....vc estuda história por trabalho,eu estudo por hobbysmiley2.gif

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  • Members
ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA PARTICIPOU SIM DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL, TANTO QUE POR AJUDAR TANTO EM MATERIAL COMO NA GUERRA, FICOU CREDOR DE QUASE 36 MILHÕES DE DOLARES DOS FRANCES, INGLESES E OUTROS DA INGLATERRA POIS TINHA UM EXERCITO SEM DESGASTE COMO O DOS FRANCESES E CONTINUO A DIZER EUA ENTROU NA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL.
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Assita o filme, o ultimo batalhão, baseado em fatos reais, onde os americanos e alemães se enfrentam, os EUA na primeira guerra foi que nem o brasil na segunda, enviou vários soldados (que foram voluntários, antas) e armamento.

 

Olha oq eu achei, sim os EUA ajudaram e material mas tb em força de combate:

Terceira fase (1917-1918)

        Desde o início da guerra, os Estados Unidos mantinham uma posição de "neutralidade" em face do conflito. Ou não intervinham diretamente com suas tropas na guerra.
        Em janeiro de 1917, os alemães declararam uma guerra submarina total, avisando que tropedariam todos os navios mercantes que transportassem mercadorias para seus inimigos na Europa.
        Pressionado pelos poderosos banqueiros estadunidenses, cujo capital investido na França e na Inglaterra achava-se ameaçado o Governo dos Estados Unidos declarou guerra à Alemanha e ao Império Austro-Húngaro em 6 de abril de 1917.
        A Rússia retirou-se da guerra, favorecendo a Alemanha na frente oriental. E pelo Tratado de Brest-Litovsk, estabeleceu a paz com a Alemanha. Esta procurou concentrar suas melhores tropas no ocidente, na esperança de compensar a entrada dos Estados Unidos. A Alemanha já não tinha condições para continuar a guerra. Surgiram as primeiras propostas de paz do presidente dos Estados Unidos, propondo, por exemplo, a redução dos armamentos, a liberdade de comércio mundial etc.
        Com a ajuda material dos Estados Unidos, ingleses e franceses passaram a deter um superioridade numérica brutal em armas e equipamentos sobre as forças inimigas. A partir de julho de 1918, ingleses franceses e americanos organizaram uma grande ofensiva contra seus oponentes. Sucessivamente, a Bulgária, a Turquia e o Império Austro-Húngaro depuseram armas e abandonaram a luta. A Alemanha ficou sozinha e sem condições de resistir ao bloqueio, liderado pelos Estados Unidos, que "privaram o exército alemão, não de armamentos, mas de lubrificantes, borracha, gasolina e sobretudo víveres".
        Dentro da Alemanha, agravava-se a situação política. Sentindo a iminência da derrota militar, as forças políticas de oposição provocaram a abdicação do imperador Guilherme II. Imediatamente, foi proclamada a República alemã, com sede a cidade de Weimar, liderada pelo partido social democrata.
        Em 11 de novembro de 1918, a Alemanha assinou uma convenção de paz em condições bastante desvantajosas, mas o exército alemão não se sentia militarmente derrotado. Terminada a guerra, os exércitos alemães ainda ocupavam os territórios inimigos, sem que nenhum inimigo tivesse penetrado em territórios alemães.

         A Destruição Européia e a Ascensão dos Estados Unidos

       Ao final da Guerra, a Europa estava em ruínas no campo econômico e social, além de 13 milhões de pessoas que morreram durante a guerra. E "a estas baixas é preciso juntar as que, no seio das populações civis, resultaram das invasões, das epidemias, das restrições alimentares e da fome, bem como do déficit da natalidade".
        Às milhões de vidas sacrificadas deve ser acrescentado um assombroso custo econômico que se refletia no "desgaste do material de transporte, do instrumental das fábricas que foram utilizadas ao máximo e insuficientemente renovadas e conservadas, o que representa no total uma séria diminuição de seu potencial econômico. Houve não só prejuízo pela falta de crescimento da produção e de natalidade, mas também o endividamento dos países beligerantes que tiveram de contrair empréstimos, ceder parte de suas reservas de ouro e desfazer-se de parte de seus investimentos no estrangeiro".
        Todo esse grave quadro de crise e de decadência da Europa veio beneficiar aos Estados Unidos, que despontaram, nos anos de pós-guerra, com uma das mais poderosas potências mundiais. Um dos grandes fatores que colaboraram para a ascensão econômica dos Estados Unidos foi a sua posição de neutralidade durante boa parte da Primeira Guerra Mundial. Assim, puderam desenvolver sua produção agrícola e industrial, fornecendo seus produtos às potências européias envolvidas no conflito. Por outro lado, enquanto as potências européias estavam compenetradas no esforço de guerra, os Estados Unidos aproveitaram-se para suprir outros mercados mundiais, na Ásia e na América Latina.
        Terminada a Guerra, a Europa arrasada tornou-se um grande mercado dependente de exportações americanas. Possuindo aproximadamente a metade de todo o ouro que circulava nos mercados financeiros mundiais, os Estados Unidos projetavam-se como maior potência financeira mundial do pós-guerra.

         O Tratado de Versalhes e a Criação da Liga das Nações

          No período de 1919 a 1929, realizou-se no palácio de Versalhes, na França, uma série de conferências com a participação de 27 estados nações vencedoras da Primeira Guerra Mundial. Lideradas pelos representantes dos Estados Unidos, da Inglaterra e da França, essas nações estabeleceram um conjunto de decisões, que impunham duras condições à Alemanha. Era o Tratado de Versalhes, que os alemães se viram obrigados a assinar, no dia 28 de junho de 1919. Do contrário, o território alemão poderia ser invadido.
        Contendo 440 artigos, o Tratado de Versalhes era uma verdadeira sentença penal de condenação à Alemanha. Estipulava, por exemplo, que a Alemanha deveria:

Entregar a região da Alsácia-Lorena à França;

Ceder outras regiões à Bélgica, á Dinamarca e a Polônia;

Entregar quase todos os seus navios mercantes à França, Inglaterra e Bélgica;

Pagar uma enorme indenização em dinheiro aos países vencedores;

Reduzir o poderio militar dos seus exércitos sendo proibida de possuir aviação militar.

        Não demorou muito tempo para que todo esse conjunto de decisões humilhantes, impostas à Alemanha, provocasse a reação das forças políticas que no pós-guerra, se organizaram no país. Formou-se, assim, uma vontade nacional alemã, que reivindicava a revogação das duras imposições do Tratado de Versalhes. O nazismo soube explorar muito bem essa "vontade nacional alemã", gerando um clima ideológico para fomentar a Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945).
        Além do Tratado de Versalhes, foram assinados outros tratados entre os países participantes da Primeira Guerra Mundial. Através desses tratados, desmembrou-se o Império Austro-Húngaro, possibilitando o surgimento de novos países.
        Em 28 de abril de 1919, a Conferência de Paz de Versalhes aprovou a criação da Liga das Nações (ou Sociedade das Nações), atendendo proposta do presidente dos Estados Unidos. Sediada em Genebra, na Suíça, a Liga das Nações deu início às suas atividades em janeiro de 1920, tendo como missão agir como mediadora no caso de conflitos internacionais, procurando, assim, preservar a paz mundial.
        A Liga das Nações logo revelou-se uma entidade sem força política, devido à ausência das grandes potências. O Senado americano vetou a participação dos Estados Unidos na Liga, pois discordava da posição fiscalizadora dessa entidade em relação ao cumprimento dos tratados internacionais firmados no pós-guerra. A Alemanha não pertencia à Liga e a União Soviética foi excluída. A Liga das Nações foi impotente para impedir, por exemplo, a invasão japonesa na Machúria, em 1931, e o ataque italiano à Etiópia, em 1935.

tanques.JPG 19524 bytes
Tanques introduzidos pelo exército britânico pela primeira vez em uma guerra

Fonte; http://www.vestigios.hpg.ig.com.br/1guerra.htm


     

Barrozo2006-8-17 11:53:16
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O que me irrita, principalmente em filmes, é a demonização dos nazistas e a valorização dos japoneses. Eita hipocrisia. Os japas também tiveram campo de concentração, também faziam experiências em pessoas, também discriminavam pessoas de outros lugares, também mataram milhares...mas são sempre tratados como os inimigos honrados, que só entraram na guerra por falta de opção (basta ver a maioria dos filmes sobre a guerra no pacífico). Já os nazistas são os seres cruéis por natrueza. Conan o bárbaro2006-8-17 13:33:35

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Cara' date='tem certeza que o EUA entrou na primeira guerra?Acho que foi só na segunda,depois do ataque a Pearl Harborsmiley2.gif

 

 

[/quote']

 

Os EUA participaram sim, de forma efetiva, na Primeira rande Guerra. A entrada deles se deu, se não me engana, no penúltimo ano do conflito (1917), foi uma participação tímida se comparada à presença americana na Segunda Guerra, mas mesmo assim houveram severas baixas e batalhas importantes para os norte-americanos.

Colt 1911 calibre .45 feita em homenagem à Batalha de Belleau Wood:

http://www.davesguns.com/serverpics/Charly's%20Collectors%20 Corner/Colt1911WWI4Cnt1.jpg

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Isto é verdade mas os japas tinham campos de concentração escrava' date=' não de exterminio, e os nazistas mataram milhões e fizeram coisas horrendas mesmo cara, vc num faz idéia...

E se tu achou o teste grande ou ruin, é só não lersmiley2.gif

[/quote']

não seria mais facil postar o link de onde vc tirou?smiley2.gif

Pra quê? Você não viu ele dizer que ele FAZ FACULDADE DE HISTÓRIA?? É claro que ele sempre estará certo.

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