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  1. Quando assisti a esse filme no cinema (na época em que os continentes estavam unidos), ao final da sessão, a mulherada toda estava em prantos. Eu lembro de ter gostado muito do filme, mas só hoje, quatrocentos anos depois, o revi. E não gostei tanto assim. Os atores estão ótimos. Samantha Morton e Djimon Hounsou foram indicados ao Oscar em 2004, mas pra mim, dessa vez, quem teve o melhor desempenho foi o do pai, Paddy Considine. Porque OBVIAMENTE as duas crianças não contam de tão perfeitas e lindas! A garotinha então...Que olhos! Mas, assim, revendo hoje, achei que a segunda parte do filme vira um conto de fadas que não casa bem com a dureza dos perrengues da primeira parte, encapsulada na tensa cena no parque de diversões, ou em detalhes como o da família assistindo a "história de si mesmos", de uma geração anterior, em "Vinhas da Ira". Sou completamente a favor do final feliz, mas não como um ato de pensamento mágico. Alegam que o diretor Jim Sheridan, indicado ao Oscar de Melhor Roteiro Original por este trabalho, incluiu vários elementos de sua vida neste filme, quando da sua chegada aos Estados Unidos. A Irlanda, que era o "patinho feio" da Europa, por décadas uma terra de emigração, hoje tem uma renda per capta maior do que a dos Estados Unidos. Podem conferir! É o sucesso da aplicação de medidas liberais nos últimos anos. É para esta ilha gelada que muitos colegas meus imigraram recentemente. Terra de Sonhos.
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  2. Nunca tinha assistido a "O Ladrão do Arco-Íris", de 1990, de Alejandro Jodorowsky. Posso dizer que é um filme ignorado não só por mim, como pela grande parte dos cinéfilos, quem sabe por que pela primeira vez Jodorowsky não assinou o roteiro de seu filme? Bom, fato é que o filme é conhecido por ser a única produção comercial do diretor, e por contar com a dupla Omar Sharif e Peter O`Toole, revivendo suas históricas parcerias com David Lean ou Anatole Litvak. Sharif está excelente aqui, carregando o filme nas costas. Porém - ah, porém- o filme padece de uma história muito ruim. Um conto de fadas, à la Dickens, nos subterrâneos de Londres, para falar - muito sem política - de desigualdade social e esperança. Conseguimos aqui e ali perceber o dedo do diretor, com algumas cenas de elementos de circo, com um lado nonsense....Mas é pouco. Não curti, não.
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