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Forum Cinema em Cena

Alexei

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Everything posted by Alexei

  1. Ajudaria sim, Dead. E muito. Aliás, todos os que tiverem compromissos agendados com o Cineclube, como estabelecido no tópico "Filmes do Cineclube", podem enviar as resenhas para mim assim que possível, pois já posso fazer a revisão e formatação, mantendo o cronograma até que o Nacka se pronuncie. Essa é uma providência apenas emergencial, pois o Nacka certamente voltará para tornar públicas suas decisões, se seus problemas de horário forem incontornáveis. Se alguém tiver objeção quanto a isso ou sugestões (moderadores inclusos), o faça aqui mesmo. A propósito, pessoal, temos um filme ótimo resenhado pelo Vicking, aguardando comentários. Post grátis autorizado. 2 de 5.
  2. Várias coisas. Primeiramente, me coloco à disposição para tocar o Cineclube junto com os demais colegas que freqüentem o tópico (de fogo de palha já basta o episódio que aconteceu na semana passada), ou até sozinho, se for o caso - pois esta é uma atividade que eu teria o maior prazer do mundo em manter -, até que o Nacka reorganize seus horários e/ou resgate o prazer de manter o projeto em atividade. Se sua volta não for possível, tenho certeza de que lhe agradará a idéia de saber que o Cineclube em Cena, o melhor tópico do Fórum CeC desde a sua criação, mantém-se ativo. Segundo, a verdade é que o sistema de agendamento de resenhas tem que dispor de uma reserva de textos para evitar situações desagradáveis como a ocorrida com Os Imperdoáveis. Exemplificando, se o Silva se comprometeu a comentar Crepúsculo dos Deuses, deve entregar o texto com uma antecedência mínima de forma que, se ele faltar, outros textos estarão disponíveis para suprir a lacuna até que ele honre seu compromisso ou o desmarque. Quinze dias me parece um prazo bem razoável, e já vou avisando que pegarei exaustivamente no pé daqueles que se alistaram até receber todos os textos do semestre. Terceiro: é uma pena que esse tipo de atitude irresponsável não dê advertência ou banimento, pois para mim, deveria dar. O Cineclube é um acordo de cavalheiros, não tem regras fixadas por normativo do fórum mas é a melhor coisa que nós temos aqui. Faltar com ele demonstra desrespeito pelas regras que formam esse ambiente virtual de troca de idéias e, por isso, um usuário desses não faz falta alguma. Sinta-se convidado a ir embora, Kain. Isso se você já não tiver ido. Pronunciem-se, colegas. Depois eu comento a resenha feita pelo Vicking. Post grátis autorizado. 1 de 5.
  3. O Nacka está certo, eu sempre venho primeiro aqui e as razões são óbvias. Uma delas está aí, a ótima resenha do Dook sobre Cidadão Kane. Bem incisiva, com expressões repetidas de forma proposital, para pontuar o texto (algo que ele já tinha feito na análise de A Última Tentação de Cristo), informal, agressiva e apaixonada - a crítica é a cara do Dook. Parabéns! E o filme é show. Do início ao fim.
  4. Achei fraco. As estórias são mal-costuradas, a música é horrorosa e, ao que parece, o Iñárritu não sabe fazer filmes de outra maneira além dessa, já esgotada. Suas intenções até que são boas, mas o filme é sufocado justamente por elas. A parte que se passa no Japão, porém, é muito bonita. Tem uns planos lindos, a edição de imagens é ótima, a atriz está perfeita e a estória se sustenta muito além da premissa simplória do filme. Sozinho, daria um ótimo média-metragem. Mais gratificante que o filme todo, inclusive.
  5. Li a crítica. Essa parte me pareceu particularmente significativa: "Entretenimento repugnante, filme comercial reflexivo, “Apocalypto” é um OVNI no meio do circuito cinematográfico, portanto indispensável. Nem Mel Gibson deve fazer a menor idéia do filme que ele próprio escreveu e dirigiu. Obra de um homem com uma visão seca do mundo a partir de uma perspectiva nada popular, mas que podemos identificar pela uniformidade de toda sua filmografia, “Apocalypto” parece o ápice de um fazer-cinema de colhões, irresponsável, impensado (não me refiro à pesquisa histórica). As filosofias de Gibson se infiltram na trama – ele pode ser refém delas e não ter mais controle sobre suas crenças. Repreensível que seja o sujeito por trás da câmera, “Apocalypto” é fascinante não apesar de Gibson, mas, sobretudo, por causa de Gibson". Ao contrário do que ocorreu com você, Dead, me pareceu que o Krivochein destroçou o filme mesmo, e de todas as formas possíveis. A fascinação a que ele se refere se deve ao fato de que muito da personalidade perturbada do Mel Gibson transparece no filme. Essa referência ao diretor não foi nada lisonjeira; pelo contrário, o texto o trata como uma aberração (a parte que eu negritei), tornando-o fascinante exatamente por isso.
  6. Fui eu. Não me referi à decupagem especificamente, mas às premissas dos roteiros dos dois filmes, que são bem parecidas (falência familiar, tentativas desastradas de superação de dificuldades etc.). O padrão estético adotado pelo Baumbach é bem diferente daquele que o Sheridan escolheu, e as soluções dadas aos personagens, mais ainda. E Terra de Sonhos é muito bonito. O que A Lula e a Baleia tem de acidez, Terra tem de doçura. Não deixe de vê-lo.
  7. Obrigado, pessoal. Será um prazer falar desse filme. Espero que alguém leia, já que quase ninguém leu a resenha de Fale com Ela.
  8. Nacka, eu imploro, de joelhos, por Blow Up, do Antonioni. Posso até abrir mão de um dos outros se não for possível ter três filmes para resenhar, mas me dê esse, pelamordedeus! Sim? Sim? Se for possível, como disse o Garami tão espirituosamente, Deus lhe pague!
  9. Terminei de ler a crítica, impressionante. O Forasteiro captou toda a essência do filme e o viés manipulativo que ele tem - não que isso seja algo ruim. Muito pelo contrário, ser guiado para ver algumas verdades óbvias é muito bom, vez em quando. Dogville é soberbo e as analogias que o Forasteiro fez com a xenofobia dos EUA, constrastando com a dependência do trabalho barato que os imigrantes proporcionam a eles, foram perfeitas. Parabéns! E concordo plenamente com a interpretação do final, a maior dádiva do filme. Quem não teve prazer ao ver Dogville sucumbir, que atire a primeira pedra (e se candidate à canonização pelo Vaticano). Duas coisas, Foras: seu uso de palavras é maravilhoso, tem umas passagens na resenha que são lindas, de cair o queixo. Mas procure trabalhar sua capacidade de síntese, de forma que o texto não fique tão longo ao ponto de se poder se tornar contraproducente (desencorajando a leitura). A segunda é o fato de que o Manifesto Dogma primava pela tentativa de buscar a maior proximidade possível da realidade, e cenários riscados no chão com giz são o oposto do real. Ainda assim, muito da essência do Dogma, da centralização absoluta nos personagens e no seu desnudamento perante o público, estão lá. Dogville confirma e desconfirma o Dogma ao mesmo tempo. Numa só palavra: estupendo.Alexei2007-01-21 12:45:53
  10. Você precisa resolver isso. Corra para a locadora, nem que seja para ver o nacional em VHS. Agora!
  11. Terei o maior prazer em comentar A Lula e a Baleia também, se ninguém mais se voluntariar para tanto. Um dos melhores filmes do ano passado não pode ficar órfão no Cineclube, de jeito nenhum.
  12. Dez minutos são uma diferença irrisória. Como suas aparições aqui são um tanto raras, Silentio, eu até prefiro que você escreva sobre o filme, que eu adoro. Depois vejo algum outro filme com o Nacka, se der. Alexei2007-01-17 10:36:56
  13. França. Além desses já citados, tem o Chabrol, o Chéreau, o Bresson, o Godard e, é claro, o Truffaut. Vive la France.
  14. São os mesmos, Dead. Foi só impressão sua, eu creio.
  15. Essas críticas até parecem com os posts do Chiquinho no tópico O Que Você Anda Vendo e Comentando. Pelo menos parecem com as últimas que eu li, pois há algum tempo entrei em denial mode e resolvi doutrinar minha mente para concluir que ele não existe - deve ser um um tipo de leprechaun mental - e, sendo assim, não pode postar.
  16. Mas ele disse que não se sente confortável para fazer críticas, Dook, e esse fato não retira sua legitimidade para oferecer feedbacks. Vi, inclusive, que ele reconheceu ter se expressado mal, mas nessas horas esse tipo de atitude humilde não parece contar (o garoto foi metralhado do mesmo jeito). Continuo achando que ele tem razão em grande parte das coisas que falou. E acho que a intenção, ao final, era dizer que a seleção de filmes já consagrados favorece o mecanismo da comodidade, no sentido de que as pessoas esperam por um filme já visto para só então passar no tópico e comentar (e filmes como Pulp Fiction e Encontros e Desencontros são um prato cheio para isso). Eu tinha chamando a atenção para esse fato há um bom tempo, basta voltar no tópico. Por que não tentar coisas novas, filmes mais obscuros? Anteontem eu vi Spider e Waking Life de bobeira na locadora, pedindo para serem analisados. Mas observe que esse não é um problema exclusivo do Cineclube. É sistêmico, está em todo o fórum. E me pergunto se eu, que comentei 8 dos 13 filmes expostos no Cineclube e talvez tenha mais posts lá que qualquer outro usuário, teria uma recepção mais amigável se dissesse a mesma coisa. P.S.: Nem sei como esse post resistiu ao meu deletamento, que anda implacável, heheh. Provavelmente por consideração a você mesmo, e pelo fato de eu ser um entusiasta do Cineclube desde o começo.
  17. Da minha parte, acho que estou ficando velho. Chego a fazer posts enormes comentando e rebatendo posições que eu discordo, mas depois desisto deles. Deleto. Aconteceu agorinha mesmo, quando eu iria sair em defesa do Gago lá no tópico do Cineclube. Cinco parágrafos deletados simplesmente por achar que não valeria a pena o desgaste. Será que é a hora de ir embora, como o Nacka sugeriu?
  18. Fazendo um apanhado geral das salas de cinema atuais: Excelentes (não deixe de vê-los de forma alguma): - Volver, de Pedro Almodóvar - O Céu de Suely, de Karim Aïnouz Muito bons (altamente recomendáveis): - A Última Noite, de Robert Altman - Filhos da Esperança, de Alfonso Cuarón - Happy Feet, O Pingüim, de George Miller Bons (recomendáveis): - O Labirinto do Fauno, de Guillermo del Toro - Cassino Royale, de Martin Campbell - Os Infiltrados, de Martin Scorsese Fracos (vá por sua conta e risco): - Pequena Miss Sunshine, de Jonathan Dayton e Valerie Faris - Uma Noite no Museu, de Shawn Levy Péssimos (fuja correndo!) - Eragon, de Stefen Fangmeyer - Diamante de Sangue, de Edward Zwick A conferir: - O Crocodilo, de Nanni Moretti - Mais Estranho que a Ficção, de Marc Forster - Perfume: A História de um Assassino, de Tom Tykwer - A Promessa, de Chen CaigeAlexei2007-01-14 12:57:14
  19. Diretores que eu realmente quero me aprofundar, pois vi muito pouco e o que vi foi excelente: # Claire Denis # Otto Preminger # Apichatpong Weerasethakul (vulgo "Joe", já que ninguém merece escrever isso; com esse nem você compete, ltrhpsm) # Jafar Panahi # Patrice Chéreau
  20. Alexei

    Mike Leigh

    Se eu gosto do Mike Leigh? Bem, faço uma prece com o rosto colado no chão e o corpo voltado para sua casa duas vezes por semana. Serve? Haha Falam que ele, realmente, tranforma os roteiros de seus filmes em um processo coletivo (O Godard deve sentir uma inveja...). A Imelda Staunton, por exemplo, ajudou a construir o soberbo Vera Drake não só com sua interpretação, mas com várias falas e situações mostradas no filme também. Pelo que sei, Topsy-Turvy é o filme onde essa metodologia foi mais utilizada. Meus preferidos dele são, além do próprio Vera Drake, Naked, All or Nothing e Secrets and Lies, que considero um dos melhores filmes da década passada, com folga. Ainda não vi Life is Sweet e Career Girls. Discutirei Naked contigo com o maior prazer, mas quero rever o filme antes (a primeira vez foi há muito tempo). Retomo o tópico assim que providenciar isso. P.S.: Alguém pedir para discutir o cinema de Leigh aqui é uma bênção.
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