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Forum Cinema em Cena

Noonan

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Everything posted by Noonan

  1. Hm... ótima desculpa para rever Fogo contra Fogo, que já está bem apagado na minha memória.
  2. O que falaram aí é verdade: educação é questão de cultura. E o brasileiro não só não tem cultura como foge dela.
  3. Noonan

    Nostalgia

    Me atacou esses tempos, e forte, quando comecei a ler o livro. É sobre um sujeito que perde a memória afetiva, ou seja, ele não lembra da mulher, dos amigos, mas lembra dos livros que leu, histórias que ouviu, etc., e é aí que ele vai tentar reconstruir o próprio passado.
  4. Noonan

    Nostalgia

    Foras, já leu A Misteriosa Chama da Rainha Loana, de Umberto Eco? Eu já gostava dos livros dele, agora virei fã. E tem muito a ver com o tema da nostalgia. Leia quando tiver oportunidade.
  5. A crítica do silva já foi postada?
  6. Prepare-se para a prova máxima de determinação que enfrentará na vida.
  7. http://www.youtube.com/watch?v=dMIi5JbmUhs&NR
  8. Aí ele vem e responde: 711 capítulos, ainda não terminei. Vou confessar, não li nenhum dos textos... Mas vou ler, é sério.
  9. Reduzir toda a história da TC em um único filme é meio inviável, ao meu ver. A única coisa que eu realmente arrancaria dela seriam os malditos Ewoks. Ninguém tem a obrigação de considerar Cidadão Kane o melhor filme da história (eu não considero; na verdade, não considero nem mesmo o melhor de Welles), mas realmente não consigo entender como os personagens foram "pouco desenvolvidos". O desenvolvimento do próprio Kane é incrível, um cara que começou com bons ideais e acabou sendo corrompido pelo enorme poder que adquiriu... E quando a tudo acontecer muito bruscamente (acho que foi o que você quis dizer), discordo. Não acho o filme episódico, inclusive esse para mim é um dos maiores méritos de Cidadão Kane. E o filme me envolveu. Noonan2006-9-16 18:36:25
  10. Cara, essas edições definitivas de Dragon Ball realmente valem a pena? Tenho várias das edições comuns (devo ter um quarto ou um terço do mangá inteiro ), e estava pensando em comprar as definitivas. Elas realmente valem o preço?
  11. Acho as duas partes equivalentes, com uma ligeira vantagem por parte do Volume II. Quando acenderemos a fogueira para queimar o Barrozo?
  12. Já aconteceu comigo, só não lembro com que filme. Mas foi a mesma história, comprei o DVD, marcado como disponível, e depois cancelaram o pedido dizendo que foi erro do banco de dados, etc., e perguntaram se queria reembolso ou vale-compras. Eu disse que não queria nenhum dos dois; paguei pelo DVD e queria o DVD. Não quiseram fazer isso, disseram que não tinham previsão de quando teriam o produto de novo. Eu simplesmente disse que não era problema meu, ou me entregavam o DVD, e rápido, ou iria atrás dos meus direitos. Em três dias o DVD chegou na minha casa.
  13. O livro é genial. E Meirelles provou ser digno de confiança, até o momento. Esperemos.
  14. O fundo da foto do carro de brinquedo me lembrou Janela Indiscreta. Muito boas as fotos, já pensou em se especializar nisso (faculdade na área, etc.)?
  15. Mas Jeffs, leve em conta uma coisa: o filme não é apenas sobre o Jesus humano, mas sobre o Jesus humano tentando se conciliar com sua parte divina. Aí entra todo o material (bastante) praticamente copiado e colado dos Evangelhos, contrastando com o material que mostra o lado humano. Na verdade, eu achei uma decisão acertada colocar todo esse trecho fiel aos Evangelhos, porque, para mim, ao invés de enfraquecer o conflito interno dele, esse trecho o fortalece. Vemos Jesus fazendo cruzes para os romanos, perturbado com a missão que recebeu e que não está certo se quer cumprir, e logo depois ele passando suas mensagens, e tudo o que você falou, ressuscitando Lázaro, evitando que Maria Madalena seja apredejada, etc. O contraste exterior, a meu ver, dá a noção do conflito interior pelo qual ele passava. (E não é porque o filme não é baseado nos Evangelhos que não pode ter parte deles... aliás, o livro tem a parte fiel à mesma proporção? Alguém já leu?)
  16. Tinha assistido a esse filme há um bom tempo, e, com minha mente na época fechada e fundamentalista (), achei desprezível, uma porcaria, etc. Só depois de algumas revisitas com o passar dos anos eu percebi a grandeza desse filme e da imagem de Jesus que ele passa. Enquanto todo mundo fica com a visão única de Jesus divino e esquece que Ele também foi homem, A Última Tentação de Cristo tenta ressaltar que um dos maiores méritos dEle foi justamente conviver com a própria condição humana e superar desafios/tentações que venceriam qualquer um de nós. O aspecto mais importante desse filme é a questão de Jesus ter escolhido morrer pela humanidade, mesmo tendo poder para simplesmente se recusar a fazê-lo; mesmo sabendo que poderia ter tido uma vida perfeita, se assim o desejasse; mesmo sabendo das atrocidades que viríamos a cometer depois; e ter feito essa escolha por amor, pura e simplesmente. Para mim, é sim uma obra-prima. E não só cinematográfica, como também cristã. É uma pena que os conservadores de plantão tenham crucificado o filme (isso não foi uma tentativa de trocadilho) sem ao menos tê-lo visto, pelo menos em sua maioria, e se manifestado tão veementemente contra ele que alguns cinemas se recusaram a exibi-lo, na época (1988, se não me falha a memória).
  17. Só agora vi que o KMF também escreveu uma crítica. Ele gostou. Scanner Darkly, A ESTADOS ALTERADOS Por Kleber Mendonça Filho Quarta, 24 de Maio 2006 Outra estréia mundial hoje foi o muito interessante A Scanner Darkly, de Richard Linklater, que passou na mostra paralela Un Certain Regard. É o segundo filme de Linklater em Cannes, o outro passou há uma semana na competição, Fast Food Nation. É material certo para culto esse filme, que expande a estética de animação vista em Waking Life (2001), longa experimental sobre filosofia e imagens que deixou muita gente coçando a cabeça, e outros encantados com a experiência. Desta vez, não há a sensação de fluxo contínuo de pensamento do primeiro filme, mas uma adaptação do livro de Philip K. Dick, um dos autores de ficção científica mais festejados pelo cinema (Blade Runner, Minority Report, Total Recall). Fascinado com o cérebro, a memória e a percepção cognitiva, Dick (falecido em 82) aborda a manipulação desses elementos com idéias fascinantes que, a cada ano, soam mais e mais críveis com o avanço da tecnologia e a maneira como a tentamos entendê-la. Situado "daqui a sete anos" na Califórnia, temos Bob (Keanu Reeves, finalmente como um rascunho artístico dele mesmo) é um policial que luta na guerra dos EUA contra as drogas. Instala um scanner especial na própria casa para vigiar os amigos drogaditos James (Robert Downey Jr, logo quem), Ernie (Woody Harrelson, logo quem), Donna (Winona Ryder, logo quem) e Charles(Rory Cochrane). A platéia descobre junto com ele que a sua percepção da realidade está seriamente comprometida pelo seu próprio uso de drogas. Fique ligado num filme onde há desorientação linguística do personagem lhe deixa em estado de alerta, e onde o nosso herói é vítima de um cabo de guerra entre o lado direito e o lado esquerdo do seu cérebro, vivendo, literalmente, numa camada mais baixa da realidade, algo que o visual anormal da animação acrescenta perfeita sintonia. A Scanner Darkly e Bug, de William Friedkin, exibido na Quinzena dos Realizadores, fazem a sessão dupla soberba sobre os estados alterados da mente humana, sejam eles alimentados pela loucura, ou pela dependência química. Bem interessante, muito embora a Warner deva esperar públicos restritos. Acompanhar os diálogos (sempre vivos e repletos de referências e informações instigantes) não é para pipoqueiro desavisado. Filme visto na Sala Bazin, Cannes, Maio de 2006
  18. Realmente, parece que será totalmente maluco. E como o rubysun disse, fluxo de consciência total... provavelmente esse filme terá muito de Lynch, o homem.
  19. Bem, sobre A Passagem, o Alexei já disse tudo. Queria sugerir o Defendendo uma Bomba inverso, talvez Destrua uma OP () ou algo parecido como nome, em que o usuário vai pegar um filme tido pela maioria como obra-prima (como O Poderoso Chefão, por exemplo) e tentar nos convencer de que ele é medíocre.
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