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Star Wars: Episódio III


Sith
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Crítica do Jorge Saldanha do site Scoretrack. Fico pensando pq ele mesmo não postou a crítica aqui já que ele é cadastrado no fórum...

A Vingança de Lucas

O Episódio final (?) de STAR WARS, produzido, escrito e dirigido por George Lucas, é um dos melhores capítulos da saga que, há 28 anos, mudou a história do cinema

Em 1977, o cinema andava amargo, contestatório. Não havia mais vilões e heróis, não havia o Bem e o Mal. Foi então que George Lucas teve a coragem de lançar um filme maravilhosamente maniqueísta e escapista, onde o mocinho se vestia de branco e o vilão, obviamente, de negro. Com o conteúdo raso como um pires e efeitos visuais inovadores para a época, STAR WARS EPISÓDIO IV: UMA NOVA ESPERANÇA trouxe de volta às telas o cinema-diversão e estabeleceu o blockbuster no coração de Hollywood. E, crianças, eu estava lá e assisti ao filme por duas sessões seguidas. Portanto, acho que posso falar de STAR WARS com alguma autoridade.

Dezesseis anos se passaram entre o lançamento do último filme da trilogia original de STAR WARS (EPISÓDIO VI: O RETORNO DE JEDI, 1983) e o primeiro da nova (EPISÓDIO I: A AMEAÇA FANTASMA. 1999), e não vou me alongar sobre a reação negativa de críticos e boa parte dos fãs. O que muitos pareciam não ter percebido é que Lucas continuou fazendo o mesmo tipo de filme, só que as platéias atuais já estavam acostumadas a efeitos mirabolantes e ao cinema pipoca. Obviamente o EPISÓDIO I e parte do EPISÓDIO II: O ATAQUE DOS CLONES (2002) sofriam de um certo infantilismo que já se manifestara em O RETORNO DE JEDI. Mas também não eram as porcarias que muitos apregoavam. 

Ao contrário da trilogia original, na qual Lucas em dois episódios contou com a ajuda do talentoso roteirista (que depois também virou diretor) Lawrence Kasdan e dos cineastas Irvin Kershner e Richard Marquand, nestes três filmes recentes ele decidiu assumir pessoalmente as funções de roteirista e diretor. Portanto, não são descabidas as críticas aos diálogos piegas, à direção frouxa dos atores e à fixação de Lucas nos efeitos visuais e em encher os filmes de alienígenas e criaturinhas de todo tipo (aliás, perfeitas para vender brinquedos). Algumas destas falhas são assumidas até pelo próprio diretor. E aos trancos e barrancos finalmente chegamos a este EPISÓDIO III: A VINGANÇA DOS SITH (2005), o capítulo essencial onde testemunhamos a destruição dos Cavaleiros Jedis, da democrática República e a transformação do jovem Jedi Anakin Skywalker (
Hayden Christensen) no mais célebre vilão do cinema, Darth Vader.

Abro aqui um parêntese: a crítica de cinema da revista Veja gastou três páginas para dizer que, fora O Império Contra-Ataca, a série STAR WARS não se sustenta como cinema, e que os méritos deste EPISÓDIO III são muito poucos para justificar o que nele foi investido. Mas a maior pérola é ela dizer que STAR WARS é uma obra totalmente dissociada do resto do cinema, um fruto de marketing que só é visto por um público cativo de fãs, e mesmo entre eles os novos filmes são muito criticados. E, para variar, também ela faz a comparação descabida da obra de Lucas com a trilogia O SENHOR DOS ANÉIS, de Peter Jackson. Mas na mesma revista a crítica é bem mais tolerante com um filme coreano no qual um maluco passa anos trancado num quarto, sai dele e numa cena come um polvo vivo; e também com um filme independente americano que tem seu ponto alto numa cena explícita onde o protagonista (que também é o diretor) recebe sexo oral... sem dúvida filmes edificantes e cheios de conteúdo, dignos dos elogios da crítica e que serão vistos várias vezes... por meia dúzia de espectadores. Mas isso não importa, afinal esses filmes são cinema, STAR WARS não... fecha parêntese.

Convenhamos, se os filmes de Lucas fossem tão ruins assim, não haveria marketing capaz de continuar a levar milhões de "masoquistas" aos cinemas. Certo, A VINGANÇA DOS SITH continua sendo um típico filme de Lucas: nele temos diálogos piegas, atuações por vezes caricatas - excetuando-se, claro, Ian McDiarmid (Palpatine) e
Ewan McGregor, que faz um soberbo Obi-Wan Kenobi - muitas criaturas e robôs exóticos e efeitos especiais numa profusão inédita. Mas também é um típico filme de STAR WARS, e digo isto no sentido positivo. Lucas mostrou ter absorvido boa parte das críticas e realizou um filme no qual os acertos superam em muito os deslizes. E se já esperava um capítulo mais sombrio e dramático, o cineasta foi além e surpreendeu. Aposto que ninguém imaginaria ver na tela cadáveres de crianças, ou mesmo uma descrição tão gráfica do destino de Anakin. Pois vemos isso, entre outras coisas. Finalmente, temos aqui o filme mais adulto, sério e empolgante que os fãs exigiam, que nos EUA recebeu a classificação PG-13. 

Em sua primeira metade, A VINGANÇA DOS SITH não difere muito dos filmes que lhe imediatamente antecederam. Mas nela já se nota uma trama mais sólida e focada, que não perde muito tempo com acessórios: desta vez, o principal é a história, que tem como força motriz não Anakin, mas sim o Chanceler Palpatine e sua busca pelo poder. No início de sua segunda metade, o filme conquista corações e mentes e, até por saber de antemão praticamente tudo o que acontecerá, o espectador sente-se como uma testemunha da história. E também testemunha como Lucas, ao som de uma magistral trilha de
John Williams que mescla composições novas com temas já conhecidos, soube belamente amarrar quase todas as pontas soltas e direcionar a saga não para um fim, mas para o início da trilogia original.

Contudo, o que mais me fascinou no filme foi ele se afastar do maniqueísmo que sempre caracterizou a franquia e tratar, basicamente, da zona cinzenta que fica entre a luz e as trevas, como o comportamento ambíguo dos Jedis ao tramarem um golpe de Estado; de como aliados tornam-se, repentinamente e numa reviravolta do destino, em inimigos traiçoeiros; de como heróis tornam-se vilões. STAR WARS EPISÓDIO III: A VINGANÇA DOS SITH (pelo menos é o que Lucas diz) completa a história da família Skywalker, é o melhor da série ao lado de O IMPÉRIO CONTRA-ATACA e dá a ela a consistência e coerência que lhe era cobrada. A partir de agora, ela pode ser julgada por inteiro e, com justiça, ser classificada como uma das maiores sagas do cinema. Mesmo que alguns ainda insistam em dizer que STAR WARS não é cinema.

Cotação: ****
*

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Acho que o Jorge, nessa parte, pisou em um grande "nada a ver":

"Mas na mesma revista a crítica é bem mais tolerante com um filme coreano no qual um maluco passa anos trancado num quarto, sai dele e numa cena come um polvo vivo; e também com um filme independente americano que tem seu ponto alto numa cena explícita onde o protagonista (que também é o diretor) recebe sexo oral... sem dúvida filmes edificantes e cheios de conteúdo, dignos dos elogios da crítica e que serão vistos várias vezes... por meia dúzia de espectadores. Mas isso não importa, afinal esses filmes são cinema, STAR WARS não... fecha parêntese. "

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Acho que ele quis dizer Serge que um marketing excessivo pontuado pela assiduidade dos fãs não descaracteriza o aspecto cinematográfico de um filme, não o torna 'menos' cinema... Na verdade, culpe a Isabela Boscov que sempre que pôde, fez esforço para excluir Star Wars da categoria de 'filmes', como se fosse uma aberração criada por corporativistas e não cineastas... Se é assim, Senhor dos Anéis e Matrix também se alimentaram de um marketing excessivo e da assiduidade dos fãs... Será que essas duas trilogias não são cinema?

Como vc disse no tópico da confusão com o FeCamargo 'olha o cheiro fétido da conveniência aí'...

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Acho que ele quis dizer Serge que um marketing excessivo pontuado pela assiduidade dos fãs não descaracteriza o aspecto cinematográfico de um filme' date=' não o torna 'menos' cinema... Na verdade, culpe a Isabela Boscov que sempre que pôde, fez esforço para excluir Star Wars da categoria de 'filmes', como se fosse uma aberração criada por corporativistas e não cineastas... Se é assim, Senhor dos Anéis e Matrix também se alimentaram de um marketing excessivo e da assiduidade dos fãs... Será que essas duas trilogias não são cinema?

Como vc disse no tópico da confusão com o FeCamargo 'olha o cheiro fétido da conveniência aí'...

[/quote']

Concordo plenamente. Acho que você não entendeu onde foi que eu questionei e o que eu questionei. Eu sou totalmente contra a visão que a Boskov tem de Cinema.

O que achei simplesmente nada a ver foi o Jorge citar as duas outras críticas dos dois outros filmes ("Old Boy" e "The Brown Bunny") para tentar questionar a Boscov e, pela impressão que tive, questionar os próprios méritos e qualidade destes dois filmes, inclusive aparentemente diminuindo-os ao dizer que serão vistos "várias vezes por... meia dúzia de pessoas."

Da mesma maneira que não tem nada a ver uma obra ter fãs, enorme marketing e tudo o mais, também não tem nada a ver uma obra mostrar alguém comendo um polvo vivo, ter elevadíssimo teor de violência e/ou exibir uma cena de boquete explícito. "Star Wars" não deve ser descaracterizado como Cinema por causa de seu aspecto "produto hollywood", fãs e poder comercial, assim como "Old Boy" e "Brown Bunny" não devem ser descaracterizados por estes pontos por ele - Jorge - citados (com ar de ironia, senti) e por mim levantados criticamente, tendo em vista como ele os comentou.

Serge Hall38496.5755671296
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Entendi... achei que tinha sido outra coisa. No final das contas' date=' ele acabou incorrendo no mesmo erro que ela desmerecendo outros filmes em detrimento de SW...

 

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Exatamente. Tava indo super bem, mas nesse ponto tive a clara impressão de que ele pisou no mesmo cocô que apontou e riu da Isabela pisar.

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Darth, o que isso tem a ver? Eu gostei muito do filme, o Pablo deu 5 estrelas, falou bem, e eu não gostei muito da crítica dele não.

A não ser que você esteja se referindo apenas ao ChosenOne; aí não posso bedelhar, já que não o conheço muito e nem sei se vocês já discutiram arduamente.

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Darth' date=' o que isso tem a ver? Eu gostei muito do filme, o Pablo deu 5 estrelas, falou bem, e eu não gostei muito da crítica dele não.

A não ser que você esteja se referindo apenas ao ChosenOne; aí não posso bedelhar, já que não o conheço muito e nem sei se vocês já discutiram arduamente.

[/quote']

Estou me referindo apenas a ele.

E relendo a critica do Villaça eu vi que ela está bem ruim mesmo. Pelo que ele escreveu ele deveria ter dado 2 estrelas para o filme.

Em compensação quando ele falou do Retorno do Ronco parecia que ia morrer tamanha sua empolgação. Defeitos? nenhum, naquele caso ele deveria ter passado das 5 estrelas e dado 6.

Senti muito rancor do Pablo quanto ao ultimo SW. Acho que foi aquele caso que citei no fim da minha crítica.

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Crítica do Celso Sabadin. Já gostei dele, mas de uns tempos pra cá ele sofre muito da síndrome do crítico datado, quase sempre dando a entender que só o Cinema mais antigo (da época em que ele tinha 20 anos pra trás - porque com 20 anos, 22, 23, você curte a sua época, ou muito boa parte dela, tudo fica marcado) é que presta, e que tudo do novo, do atual, fica muito aquém.

A crítica:

"Depois de 28 anos, finalmente a saga Star Wars chega ao fim. Agora, todos sabemos, afinal, como foi que Darth Vader ganhou o capacete asfixiante e aquela respiração que exaspera qualquer claustrófobo deste 1977. Está desvendada a criação de um dos maiores ícones do cinema de aventura e ficção das últimas décadas. A espera acabou. Star Wars: Episódio III - A Vingança dos Sith chega aos cinemas.

A grande pergunta é inevitável: o filme é bom? Só é possível responder com outra pergunta: comparado a quê? Se formos comparar este Episódio III aos recentes I e II, ele ganha longe. Tem muito mais emoções e conflitos humanos que os anteriores. Mas, se formos compará-lo aos jurássicos episódios IV, V e VI, ele perde: Lucas simplesmente nunca mais conseguiu recuperar o frescor, a jovialidade e a inventividade dos três filmes produzidos nos anos 70 e 80. A primeira trilogia, como se sabe, mudou a história do cinema com seu ritmo incessante, montagem alucinante, estratégias de marketing e personagens que, definitivamente, incorporaram-se à cultura pop. A segunda trilogia não tem, nem de longe, o fôlego da primeira, perdendo-se entre a profusão de efeitos especiais estéreis.

Star Wars: Episódio III - A Vingança dos Sith mostra o desgaste político e o inevitável racha que acontece entre o Chanceler Palpatine (Ian McDiarmid) e o Conselho Jedi. Anakin Skywalker (Hayden Christensen), jovem Cavaleiro Jedi e futuro Darth Vader, quer manter um vínculo de lealdade com o Chanceler, ao mesmo tempo em que luta para que seu casamento com Padmé Amidala (Natalie Portman) não termine na tragédia anunciada por suas próprias premonições. Por outro lado, o Conselho Jedi jura que existe na Galáxia apenas para defender a República e a Democracia, fato que Anakin reluta em acreditar. Abalado pela possibilidade de perder a esposa, descrente das forças do Bem e seduzido pelas promessas de imortalidade das forças do Mal, Anakin finalmente sucumbe à tentação, como sempre soubemos que aconteceria. Este é um dos pontos básicos do filme: já sabemos o que vai acontecer. Queremos ver é como.

A verdade é que muita água passou por debaixo da ponte de 1977 para cá. No primeiro episódio produzido, as vestes do Império e seus métodos violentos foram comparados ao Nazismo. Agora, a truculência do filme tem estilo Bush. “É assim que a Liberdade morre. Com aplausos estrondosos”, diz Amidala quando as forças do Mal tomam o poder diante de uma Assembléia que é impossível não recordar a da ONU. O Mestre Jedi Obi-Wan Kenobi (Ewan McGregor), quando se vê incapaz de derrotar um inimigo apenas com seu sabre de luz, apela para o tiroteio. Descarrega uma arma de fogo sobre o oponente, joga-a sobre o cadáver derrotado e diz: “Que falta de civilidade”. Até Yoda, que foi símbolo de sabedoria e paz numa era onde ainda havia resquícios da cultura hippie, é transformado em guerreiro violento. Este Star Wars parece querer validar qualquer tipo de violência, desde que se encontrem as armas de destruição em massa.

No Brasil também aconteceram mudanças. Nos primeiros filmes, “the dark side of the Force” era traduzido nas legendas como “o lado negro da Força”. Ou Escuro. Nas legendas politicamente corretas dos dias de hoje, agora fala-se de um lado “sombrio”. O jogador Grafite fez escola. E mais: para quem ainda não percebeu, o título da saga mudou. Nada de “Guerra nas Estrelas”. Em nome da globalização, tudo agora se chama “Star Wars”. Fica bem mais fácil na hora de licenciar camisetas, brinquedos, lancheiras e canetas.

Cinematograficamente falando, Star Wars: Episódio III é um filme de estética antiga e ultrapassada. Bebe na fonte dos velhos épicos dos anos 50, quando os personagens eram solenes, falavam como se estivessem recitando Shakespeare, e pareciam todos vítimas de lordose. Repare na figura do Chanceler: desde os velhos filmes de horror dos anos 30 não víamos um vilão tão histrionicamente rouco.

Os roteiros, talvez preocupados que o público médio não fosse entender a trama, não hesitavam em repetir a mesma idéia e o mesmo conceito três, quatro ou cinco vezes, como este Star Wars. Como o redundante O Senhor dos Anéis. E tanto naquela época como hoje, a profusão de espetaculares e espetaculosos efeitos especiais enchia os olhos do público, acobertando as várias falhas.

E, mesmo assim, repito, é o melhor episódio dos últimos três. Ainda que demore para chegar ao seu ápice, explora com talento as dúvidas e as angústias do personagem principal e dá dignidade ao lado negro, ops, sombrio da Força, ao legitimar os motivos de sua luta contra os Jedi.

Como os episódios I e II foram realmente muito sonolentos, a saga se encerra com saldo positivo, mas não a ponto de deixar saudades. Felizmente, faz tempo que George Lucas abandonou sua antiga idéia de fazer nove episódios. Seis estão de bom tamanho. Que venham novas idéias!"

by Celso Sabadin

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Darth' date=' o que isso tem a ver? Eu gostei muito do filme, o Pablo deu 5 estrelas, falou bem, e eu não gostei muito da crítica dele não.

A não ser que você esteja se referindo apenas ao ChosenOne; aí não posso bedelhar, já que não o conheço muito e nem sei se vocês já discutiram arduamente.

[/quote']

Estou me referindo apenas a ele.

E relendo a critica do Villaça eu vi que ela está bem ruim mesmo. Pelo que ele escreveu ele deveria ter dado 2 estrelas para o filme.

Em compensação quando ele falou do Retorno do Ronco parecia que ia morrer tamanha sua empolgação. Defeitos? nenhum, naquele caso ele deveria ter passado das 5 estrelas e dado 6.

Senti muito rancor do Pablo quanto ao ultimo SW. Acho que foi aquele caso que citei no fim da minha crítica.

Não sei se 2 estrelas, mas umas 3.

Sério, se as estrelas aparecessem no final dos textos, e não em cima, lendo a crítica eu juraria que, no fim, daria de cara com umas 3 estrelas. 4 seria até aceitável e tal, pelo que foi colocado, mas 5, com as críticas que ele fez, foi difícil de engolir (não por concordar ou discordar, mas por achar incoerente).

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Bem... depois de toda a euforia da estréia... depois da poeira baixar... e colocar a cabeça e o coração no lugar... posso dar a minha humilde opinião sobre o Episódio III:

Na MINHA opinião, é o melhor filme da saga, superando o Império Contra-Ataca.
Vejam os motivos que, na MINHA opinião, fazem desse filme o melhor:

- VÁRIOS empolgantes duelos de sabre de luz;

- A "sedução" de Anakin pelo lado negro da força (surpreendentemente por causa do amor, e não do ódio como todo mundo imaginava);

- O extermínio dos Jedi (achei positivamente chocante o "Darth Anakin" prestes a matar os pequenos padawans);

- A "queda" de Anakin e a "ascensão" de Darth Vader;

obs: Falaram tão mal do General Grievous, que eu esperei que a participação dele fosse curta e o duelo com o Obi-Wan fosse sem graça. Por isso me surpreendi com um ótimo duelo e uma boa participação do General, que com certeza se destacou bem mais do que o maravilhoso Darth Maul no Ep. I.

Os pontos fracos do filme aconteceram basicamente no finalzinho:

- É preciso ver o filme em slow motion para entender como o Obi-Wan, com 1 ou 2 golpes conseguiu decepar as pernas e o braço de Anakin;

- Acho que diante da amizada entre Anakin e Obi-Wan, não cabia o Obi-Wan esquartejar seu pupilo e ainda vê-lo agonizar pegando fogo. Ficou meio sádica essa sequencia.  Acho que ficaria melhor se Anakin tivesse caído dentro do rio de lava ou fosse soterrado por pedras encandescentes, de forma que Obi-wan não ficasse contemplando o Anakin agonizando.

- A montagem de Darth Vader parace que foi feita "nas coxas"... às pressas. O cara não passou por nenhum tratamento médico e a impressão que passou, é que a armadura foi montada em cima da roupa queimada. smiley5.gif

- Aquele "Nooooooooo!!!" do Vader no finalzinho foi totalmente desnecessário. smiley11.gif

Alguns furos:

- O já tão comentado fato de Léia ter lembranças da mãe (agora vão inventar que a lembrança que ela tem, é da madrastra smiley17.gif)

- Ben Kenobi, no Ep. 4, comenta com Luke que não usava o nome Obi-Wan "desde bem antes de você nascer". Bem.. o Ep 3 acaba e Obi-Wan ainda se chamava assim.

- No final do filme, Yoda comenta com Obi-Wan que o Qui-Gonn voltou dos mortos para falar com ele. Daí a cena muda e essa história morre! smiley5.gif

A pessoa tem que ser muito fã e entender muito de Star Wars, para forçar a imaginação e deduzir que a partir daí é que o Obi-Wan adquire conhecimento para aparecer em espírito para o Luke nos Ep. 5 e 6. smiley3.gif

Mas no geral, foi um filmaço!!! Vejam o meu rank pessoal sobre a saga:

1º) Ep. III - nota 10,0

2º) Ep. V- nota 9,5

3º) Ep. VI - nota 9,0

4º) Ep. IV - nota 8,5

5º) Ep. II - nota 8,0

6º) Ep. I - nota 7,0

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Achei essa critica muito ruim.

Pq ele falou bem do filme né? Tão previsível...

 

 

 

Nao. Eu tb falei bem do filme. Eu so achei a critica muito fazoide pro

meu gosto. Ele passou tempo demais se doendo pela critca da VEJA.

 

 

 

Fazoide ne?

 

 

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Cara..... acho que o Lucas deve ter alguma fixação em "membros" decepados! Vamos tentar contabilizar:  Ep IV - o braço de um alien na Cantina de Mos Eisley; Ep V - a mão de Luke; Ep VI - a mão de Vader; Ep II - o braço de anakin;

Ep III - as mãos de Dokan, a mão de Mace Windu, duas das mãos do Gal. Grievous, um braço e duas pernas de Anakin.

Esqueci alguma coisa?  smiley36.gif

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Crítica do Celso Sabadin. Já gostei dele' date=' mas de uns tempos pra cá ele sofre muito da síndrome do crítico datado, quase sempre dando a entender que só o Cinema mais antigo (da época em que ele tinha 20 anos pra trás - porque com 20 anos, 22, 23, você curte a sua época, ou muito boa parte dela, tudo fica marcado) é que presta, e que tudo do novo, do atual, fica muito aquém.

A crítica:

"Depois de 28 anos, finalmente a saga Star Wars chega ao fim. Agora, todos sabemos, afinal, como foi que Darth Vader ganhou o capacete asfixiante e aquela respiração que exaspera qualquer claustrófobo deste 1977. Está desvendada a criação de um dos maiores ícones do cinema de aventura e ficção das últimas décadas. A espera acabou. Star Wars: Episódio III - A Vingança dos Sith chega aos cinemas.

A grande pergunta é inevitável: o filme é bom? Só é possível responder com outra pergunta: comparado a quê? Se formos comparar este Episódio III aos recentes I e II, ele ganha longe. Tem muito mais emoções e conflitos humanos que os anteriores. Mas, se formos compará-lo aos jurássicos episódios IV, V e VI, ele perde: Lucas simplesmente nunca mais conseguiu recuperar o frescor, a jovialidade e a inventividade dos três filmes produzidos nos anos 70 e 80. A primeira trilogia, como se sabe, mudou a história do cinema com seu ritmo incessante, montagem alucinante, estratégias de marketing e personagens que, definitivamente, incorporaram-se à cultura pop. A segunda trilogia não tem, nem de longe, o fôlego da primeira, perdendo-se entre a profusão de efeitos especiais estéreis.

Star Wars: Episódio III - A Vingança dos Sith mostra o desgaste político e o inevitável racha que acontece entre o Chanceler Palpatine (Ian McDiarmid) e o Conselho Jedi. Anakin Skywalker (Hayden Christensen), jovem Cavaleiro Jedi e futuro Darth Vader, quer manter um vínculo de lealdade com o Chanceler, ao mesmo tempo em que luta para que seu casamento com Padmé Amidala (Natalie Portman) não termine na tragédia anunciada por suas próprias premonições. Por outro lado, o Conselho Jedi jura que existe na Galáxia apenas para defender a República e a Democracia, fato que Anakin reluta em acreditar. Abalado pela possibilidade de perder a esposa, descrente das forças do Bem e seduzido pelas promessas de imortalidade das forças do Mal, Anakin finalmente sucumbe à tentação, como sempre soubemos que aconteceria. Este é um dos pontos básicos do filme: já sabemos o que vai acontecer. Queremos ver é como.

A verdade é que muita água passou por debaixo da ponte de 1977 para cá. No primeiro episódio produzido, as vestes do Império e seus métodos violentos foram comparados ao Nazismo. Agora, a truculência do filme tem estilo Bush. “É assim que a Liberdade morre. Com aplausos estrondosos”, diz Amidala quando as forças do Mal tomam o poder diante de uma Assembléia que é impossível não recordar a da ONU. O Mestre Jedi Obi-Wan Kenobi (Ewan McGregor), quando se vê incapaz de derrotar um inimigo apenas com seu sabre de luz, apela para o tiroteio. Descarrega uma arma de fogo sobre o oponente, joga-a sobre o cadáver derrotado e diz: “Que falta de civilidade”. Até Yoda, que foi símbolo de sabedoria e paz numa era onde ainda havia resquícios da cultura hippie, é transformado em guerreiro violento. Este Star Wars parece querer validar qualquer tipo de violência, desde que se encontrem as armas de destruição em massa.

No Brasil também aconteceram mudanças. Nos primeiros filmes, “the dark side of the Force” era traduzido nas legendas como “o lado negro da Força”. Ou Escuro. Nas legendas politicamente corretas dos dias de hoje, agora fala-se de um lado “sombrio”. O jogador Grafite fez escola. E mais: para quem ainda não percebeu, o título da saga mudou. Nada de “Guerra nas Estrelas”. Em nome da globalização, tudo agora se chama “Star Wars”. Fica bem mais fácil na hora de licenciar camisetas, brinquedos, lancheiras e canetas.

Cinematograficamente falando, Star Wars: Episódio III é um filme de estética antiga e ultrapassada. Bebe na fonte dos velhos épicos dos anos 50, quando os personagens eram solenes, falavam como se estivessem recitando Shakespeare, e pareciam todos vítimas de lordose. Repare na figura do Chanceler: desde os velhos filmes de horror dos anos 30 não víamos um vilão tão histrionicamente rouco.

Os roteiros, talvez preocupados que o público médio não fosse entender a trama, não hesitavam em repetir a mesma idéia e o mesmo conceito três, quatro ou cinco vezes, como este Star Wars. Como o redundante O Senhor dos Anéis. E tanto naquela época como hoje, a profusão de espetaculares e espetaculosos efeitos especiais enchia os olhos do público, acobertando as várias falhas.

E, mesmo assim, repito, é o melhor episódio dos últimos três. Ainda que demore para chegar ao seu ápice, explora com talento as dúvidas e as angústias do personagem principal e dá dignidade ao lado negro, ops, sombrio da Força, ao legitimar os motivos de sua luta contra os Jedi.

Como os episódios I e II foram realmente muito sonolentos, a saga se encerra com saldo positivo, mas não a ponto de deixar saudades. Felizmente, faz tempo que George Lucas abandonou sua antiga idéia de fazer nove episódios. Seis estão de bom tamanho. Que venham novas idéias!"

by Celso Sabadin

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Tem alguns pontos bem interessantes, mas tem uns momentos de pura viagem na maionese... Será que o Celso Sabadin tá tomando umas biritas com o Sérgio Dávila?

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- No final do filme, Yoda comenta com Obi-Wan que o Qui-Gonn voltou dos mortos para falar com ele. Daí a cena muda e essa história morre! smiley5.gif

A pessoa tem que ser muito fã e entender muito de Star Wars, para forçar a imaginação e deduzir que a partir daí é que o Obi-Wan adquire conhecimento para aparecer em espírito para o Luke nos Ep. 5 e 6. smiley3.gif

 

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O que Yoda diz é que nesse tempo de exílio ele passará por um treinamento com um velho amigo que descobriu uma maneira de vencer a barreira da morte, ou coisa do gênero... seu velho mestre, Qui-Gon. Acho que não precisa forçar a imaginação para ter uma conclusão disso.

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Cara..... acho que o Lucas deve ter alguma fixação em "membros" decepados! Vamos tentar contabilizar:  Ep IV - o braço de um alien na Cantina de Mos Eisley; Ep V - a mão de Luke; Ep VI - a mão de Vader; Ep II - o braço de anakin;

Ep III - as mãos de Dokan, a mão de Mace Windu, duas das mãos do Gal. Grievous, um braço e duas pernas de Anakin.

Esqueci alguma coisa?  smiley36.gif

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Como ele mesmo diz... É o que dá brincar com espadas... O braço acaba sendo a mais vulnerável do corpo... E faltou no Episódio II, o braço da Zam Weezel... O Obi-Wan adora uma briga de bar!

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ROTS pode figurar no Top 10 do cinema mundial


Tendo estreado em um total de 105 países, A Vingança dos Sith bateu o recorde de melhor arrecadação em 5 dias no mercado internacional, com US$ 145,5 milhões de dólares, superando em US$ 15 milhões O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei, até então detentor do título. Incluindo o faturamento nos EUA, Episódio III atinge a marca dos US$ 303,5 milhões até o momento, segundo a revista especializada Variety.

O lançamento maciço e praticamente simultâneo de ROTS foi uma estratégia da Fox para aproveitar o crescimento do número de multiplexes fora dos EUA e também para cercar ao máximo a pirataria. Os únicos países que ainda não exibem Episódio III são o Japão e a Coréia do Sul, onde a estréia ocorrerá apenas no dia 9 de julho, seguindo uma tradição local de lançamentos da saga. Lembramos que o Japão abriga uma imensa base de fãs de SW, o que certamente vai resultar em mais uma arrecadação expressiva para o filme.

Além dos EUA, Episódio III bateu o recorde de melhor bilheteria de um dia de exibição na também na Bélgica, Bolívia, Equador, Alemanha, Holanda, Hungria e melhor arrecadação de fim de semana no Chile e Peru. Na América Latina, a recepção a ROTS foi bastante positiva, superando a de Ataque dos Clones. No Brasil, o filme arrecadou US$ 2.312,942 no primeiro fim de semana, cifra considerada expressiva para este mercado.

Avaliando a reação do público e da crítica, os executivos da Fox crêem que Sith ainda vai continuar gerando boas arrecadações nas próximas semanas, mesmo depois do frenesi inicial.

“É um filme que agrada às multidões”, observou Paul Hanneman, VP de estratégia e vendas internacionais. “As pessoas que já viram estão comprando ingressos de novo e a propaganda boca a boca em todo o mundo tem sido excelente. Acho que temos um vencedor em termos de desempenho.”

Apesar do grande otimismo, especialistas consideram improvável que Episódio III venha superar o recorde mundial de Titanic, de US$ 1,84 bilhão, mas a força do seu lançamento o coloca como sério candidato a terminar a temporada de grandes lançamentos, com uma arrecadação muito próxima de US$ 1 bilhão, ameaçando O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei (a 2.ª maior bilheteria mundial, US$ 1,12 bilhão), Harry Potter e a Pedra Filosofal (3.ª, US$ 976 milhões), O Senhor dos Anéis: As Duas Torres (4.ª, US$ 926, 3 milhões) e até Star Wars: Episódio I – A Ameaça Fantasma (5.ª, US$ 924,5 milhões).

« Noticia atualizada por Nadra »

postado por 24/5/2005 por Nadra as 3:00:52 PM
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