Members Tica Posted September 20, 2012 Members Report Share Posted September 20, 2012 Quais filmes dele valem à pena dar uma chance? Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Questão Posted September 20, 2012 Members Report Share Posted September 20, 2012 Acho que os dois primeiros filmes da "trilogia Zé Do Caixão" A MEIA NOITE LEVAREI A SUA ALMA e ESTA NOITE ENCARNAREI NO TEU CADÁVER, são os que mais valem a pena. Os outros dois são mais fracos. No começo eu gostei de ENCARNAÇÃO... Mas com o tempo ele caiu bastante. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Tica Posted September 21, 2012 Members Report Share Posted September 21, 2012 Vou tentar ver, mais por curiosidade do que por interesse. Filmes brasileiros de terror/horror são difíceis de achar e acredito que a falta de incentivo financeiro na ajuda também. Tenho um amigo que escreve contos e tem até livros publicados, não é famoso, mas escreve bem. Digo isso no sentido de que, histórias boas para virarem filmes nós até temos...Falta-nos incentivo. Enfim, ainda chegaremos lá. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members gui_jacintho Posted October 2, 2015 Members Report Share Posted October 2, 2015 Um Mito! Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Questão Posted November 2, 2015 Members Report Share Posted November 2, 2015 Visto RITUAL DOS SÁDICOS Este é o filme preferido de Mojica dentro de sua filmografia, e considerado um de seus mais controversos, tanto que apesar de ter sido finalizado em 1970, só foi de fato liberado ao publico no final da década de 80, devido a censura exercida pela ditadura. Visto hoje, RITUAL DOS SÁDICOS se mostra um trabalho um pouco irregular do diretor, embora ainda se mantenha um trabalho visualmente inventivo, e até um pouco incomodo em alguns momentos. O fiapo de narrativa se passa "no mundo real", onde Zé do Caixão não passa de um personagem e o diretor surge na tela interpretando a si mesmo, algo que se tornaria recorrente em outras obras do cineasta. A trama gira em torno de um debate televisivo, onde um grupo de críticos discute o polêmico livro escrito por um psiquiatra a respeito do uso de tóxicos (pronunciado no filme sempre como tochicos). Na primeira metade da narrativa, temos uma série de esquetes narradas pelo psiquiatra sobre casos bizarros de sexualidade envolvendo drogas. Embora uma ou outra história perturbe um pouco, já que são filmadas de maneira bem apelativa, bem ao estilo do filme, é também a metade mais chata do filme. A coisa se torna mais interessante a partir da segunda metade, quando o psiquiatra é confrontado pelos apresentadores do programa sobre a experiência que teria realizado com quatro viciados em drogas, que depois de expostos a figura de Zé do Caixão através de uma exibição de ESTA NOITE ENCARNAREI NO TEU CADÁVER, são injetados com LSD, e passam a sofrer alucinações com o icônico coveiro psicótico. É aqui que Mojica desenvolve melhor a sua inventividade visual e "primitiva", como o próprio filme afirma. Filmado em cores, as alucinações dos quatro viciados trazem visões verdadeiramente bizarras, como Zé do Caixão descendo uma escada formada por corpos humanos, e uma legião de rostos pintados em bundas que assombra um dos personagens. Tem alguns efeitos meio toscos, mas mesmo assim não dá pra não se impressionar com a engenhosidade mostrada por Mojica durante estas sequências. No geral, apesar da primeira metade chata, RITUAL DOS SÁDICOS é um filme interessante. Não fica entre os melhore do Mojica, mas vale pela engenhosidade visual e pela divertida metalinguagem, onde o cineasta brinca com o status alcançado pelo personagem que criou e pelo seu próprio status de amado e odiado pela crítica brasileira. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Questão Posted November 2, 2015 Members Report Share Posted November 2, 2015 Teaser da minissérie produzida pelo Space que vai contar a história por trás das produções mais famosas do Mojica, com Mattheus Nasthergale no papel do diretor. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Questão Posted April 9, 2016 Members Report Share Posted April 9, 2016 Visto EXORCISMO NEGRO Na trama, passando por uma grave crise criativa, o diretor José Mojica Marins (interpretado pelo próprio) resolve aceitar o convite feito por um amigo para passar as festas de fim de ano em uma casa de campo. Entretanto, enquanto os dias vão passando, Mojica passa a testemunhar uma série de eventos paranormais na casa, além de aquilo que parecem ser episódios de possessão. Um velho segredo ligado a figura de uma bruxa é a unica resposta para o mistério, que pode libertar a família das forças do mal, ou arrastar a todos, Mojica incluso, para as trevas. EXORCISMO NEGRO nasceu de um conceito puramente mercadológico. O filme foi encomendado a Mojica, que deveria realizar uma obra de horror cujo tema central fosse exorcismo, tudo para tentar pegar alguma carona no sucesso de O EXORCISTA de William Friedkin. Nesse sentido, percebe-se que é um filme bastante diferente do diretor, já que foi-lhe entregue uma verba considerável em mãos para que ele fizesse o que queria, e Mojica aproveita a grana, investindo em planos mais longos, e uma iluminação mais bem pensada. Além disso, Mojica volta a usar o artifício de mostrar Zé do Caixão se manifestando no "Mundo Real", truque já havia usado em RITUAL DOS SÁDICOS, e que voltaria a usar em DELÍRIOS DE UM ANORMAL; Mas dessa vez, Mojica vai fundo, já que surge como o protagonista da trama, e desta vez, entra em conflito direto com Zé do Caixão, aqui um demônio que escolheu a forma do coveiro para se manifestar na Terra. Pra mim, um plot que deveria ter ganhado mais atenção do que simplesmente as tentativas de emular O EXORCISTA. Como eu disse anteriormente, neste filme parece que temos um Mojica tentando um cinema levemente mais sofisticado e menos '"primitivo", através de cenas de susto mais ou menos funcionais, como a lâmpada que estoura, o livro que voa da parede, os animais peçonhentos na arvore de natal, e por ai vai. O Mojica profano continua aqui, mas um pouco mais civilizado. Deve-se admitir também, que embora pouca coisa aconteça na primeira metade do filme, o diretor sabe construir uma atmosfera bem sufocante em torno da casa nesse ritmo mais cadenciado. Por isso, é uma pena que o roteiro escrito a seis mãos por Mojica, seu velho colaborador Rubens Francisco Luchetti e Adriano Stuart não dão a versão cinematográfica de Mojica um cérebro muito bom. É totalmente inverossímil, que um homem, após ser atacado por um homem possuído segurando um machado, resolva deixar pra lá. Afinal, o papel de Mojica ali parecia ser o de proteger a família de seu amigo, mas no fim das contas, parece que ele não foi nada útil. Enfim, está longe de ser o pior filme do Mojica, mas recomendaria vários outros antes de indicar esse aqui. PS: A trama guarda algumas semelhanças com A HORA DO PESADELO 7: O NOVO PESADELO. Será que o saudoso Wes Craven assistiu esse filme do colega? Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
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