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Forum Cinema em Cena

SergioB.

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    SergioB. got a reaction from Gust84 in Venom - Tempo de Carnificina   
    375)
    Qualé, vou sair de moto à toda erguendo o dedo do meio pra você! Risos
    As piadas, como essa, funcionaram bem comigo. Muito, acredito, pela ótima dublagem da criatura alienígena. Adorei de verdade os primeiros trinta minutos, com aquela discussão de relacionamento, já que o filme é um caso extremo de "viver junto". Achei que o Tom Hardy mandou muito bem, pois se você for pensar bem, ele atua na verdade como "escada". Por outro lado, tem que se tomar cuidado com o excesso de piadas, em todo e qualquer momento, pois isso tem um quê infantilizador. Dito isso, a trama é muito pobre, de um caderno de rascunho, podia ter mais ambição... 
    O final é que é dose, concordo totalmente com você. Mas por outra razão. Não aguento mais essas batalhas apoteóticas, hiperbarulhentas, de 15 minutos. Era de se esperar em um filme da Marvel, mas meu cérebro desliga nessas horas. Estou velho. Nem acho mais legal.
    A cená pós-crédito é excelente. Vem aí o encontro tão esperado, a razão original do personagem existir.
     
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    SergioB. got a reaction from Big One in Venom - Tempo de Carnificina   
    375)
    Qualé, vou sair de moto à toda erguendo o dedo do meio pra você! Risos
    As piadas, como essa, funcionaram bem comigo. Muito, acredito, pela ótima dublagem da criatura alienígena. Adorei de verdade os primeiros trinta minutos, com aquela discussão de relacionamento, já que o filme é um caso extremo de "viver junto". Achei que o Tom Hardy mandou muito bem, pois se você for pensar bem, ele atua na verdade como "escada". Por outro lado, tem que se tomar cuidado com o excesso de piadas, em todo e qualquer momento, pois isso tem um quê infantilizador. Dito isso, a trama é muito pobre, de um caderno de rascunho, podia ter mais ambição... 
    O final é que é dose, concordo totalmente com você. Mas por outra razão. Não aguento mais essas batalhas apoteóticas, hiperbarulhentas, de 15 minutos. Era de se esperar em um filme da Marvel, mas meu cérebro desliga nessas horas. Estou velho. Nem acho mais legal.
    A cená pós-crédito é excelente. Vem aí o encontro tão esperado, a razão original do personagem existir.
     
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    SergioB. got a reaction from Jailcante in O Que Você Anda Vendo e Comentando?   
    370)
    Mais um domingo enfurnado em casa; o que faço para completar a sensação de morte em vida? Vejo a versão extensa de "Portal do Paraíso", com suas 3horas37min. Que filme detestável! Quilometricamente destestável!
    Na versão curta, de 2 horas e pouco, a interminável cena da graduação na faculdade, é cortada. Aqui, ela está no seu tamanho colossal, desnecessária, pois entendemos rápido sua crítica à elite sempre elogiar a si mesma como construtora do país. É assim em todas as cerimônias de faculdade brasileira também! Um autolisonjeamento infundado; pois, penso, na verdade, estamos é coletivamente afundando o país nos últimos 30 anos, sem crescimento. Mas divago...
    Tudo neste filme é bem bonito: Fotografia do Vilmos Zsigmond, Trilha, Design de Produção (e seus relatos de destruição à toa dos cenários, atrasando a filmagem), Figurino, centenas e centenas de figurantes... Tudo bem de acordo ao desejo megalomaníaco do diretor Michael Cimino - um "Nolan" daquela época, que levou à falência do estúdio, e deu, em termos históricos, um fim à Nova Hollywood e sua busca por um cinema de autor.
    O problema é que nada dessa grandiloquência funciona. Há vários personagens sem função (John Hurt, Jeff Bridges), o cerne do filme - o confronto histórico pela terra do estado do Wyoming - é mal dissecado, mal explicado. O confronto amoroso se sai melhor, graças a Isabelle Huppert e ao Christoffer Walken, porque o Kris Kristofferson quase acabou com o filme. Quase não. Acabou. O filme é tão enfadonho quanto a cara dele nesse filme. Claramente ele não entendeu o personagem: Um homem que só é melhor amorosamente quando vê um rival ser melhor do que ele. 
    É uma experiência épica e detestável.

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    SergioB. got a reaction from Jailcante in O Que Você Anda Vendo e Comentando?   
    364)
    Não resisti a rever "A Hora do Espanto", de 1985, que a Netflix pôs em cartaz recentemente. Curioso que esse filme pode ser analisado como uma reação aos slashers em alta naquele momento, muito pela série "Halloween". Tanto que há uma frase específica sobre isso, uma crítica do apresentador de tevê ao interesse dos jovens pelos "assassinos com máscara de esqui". Ou seja, havia um objetivo de reabilitar os "monstros" clássicos do Terror, aqui, a figura do vampiro.
    Na minha história pessoal, tenho que dizer que, eu, criança, sem internet, sem muitos amigos fãs de cinema, confundia os títulos. Pois todos os representantes do gênero receberam o nome "Hora" de alguma coisa. Por anos, achei que "A Hora do Pesadelo" era uma continuação desse, e todos tivessem a ver um com o outro.
    Voltando ao filme, me surpreendem as insinuações ousadas dele. A insinuação homossexual, com a presença daquele mordomo idiota, mais que satisfeito em proteger o chefe; bem como a insinuação da perda da virgindade, com a menina dando um gritinho e escorrendo sangue ao ser mordida sexualmente...
    Mas o melhor de tudo são os efeitos visuais, competentes até hoje. Muito bacanas para a época, e feitos de uma maneira humorada.
    Primeiro filme de Tom Holland, um sucessão; para três anos depois vir com "Brinquedo Assassino". 
    Ótimo.
     
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    SergioB. got a reaction from Muviola in O Que Você Anda Vendo e Comentando?   
    371)
    Tido muitas vezes como uma das obras-primas do cinema coreano, "Hanyo, a Empregada", ou, no inglês, "The Housemaid", é um filme de 1960, do diretor Kim Ki-young, que é influência clara e direta ao cinema de Chan-wook Park e Bong Joon-ho. Uma empregada sexy irá atanazar a vida dos patrões até não poder mais, levando-os à uma insana tragédia. É um thriller que mistura sexualidade, pensatas sociais, e reviravoltas de tom. Exatamente o que os mencionados diretores mais novos fazem com muito sucesso. 
    São muitos momentos WTF?!? ao longo da história. Mas o finalzinho do filme os redime de sua aparente incongruência. É também um retrato machista de sua época, de sua sociedade oriental, pois o personagem do marido é tratado cheio de panos...
    À parte de toda a ousadia da trama - com direito a assassinato infantil - gostei de ver o retrato do aspecto social: a família de clásse média adquirindo seus eletrodomésticos, e ficando feliz com a chegada da televisão, assim como em "Bom Dia", de Ozu. 
    Vi em cópia restaurada pela Fundação The Film Foudation, de Martin Scorsese, que preserva grandes filmes mundo afora, como por exemplo o já resenhado "Um Dia Quente de Verão".

  6. Haha
    SergioB. got a reaction from Big One in O Que Você Anda Vendo e Comentando?   
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    Mais um domingo enfurnado em casa; o que faço para completar a sensação de morte em vida? Vejo a versão extensa de "Portal do Paraíso", com suas 3horas37min. Que filme detestável! Quilometricamente destestável!
    Na versão curta, de 2 horas e pouco, a interminável cena da graduação na faculdade, é cortada. Aqui, ela está no seu tamanho colossal, desnecessária, pois entendemos rápido sua crítica à elite sempre elogiar a si mesma como construtora do país. É assim em todas as cerimônias de faculdade brasileira também! Um autolisonjeamento infundado; pois, penso, na verdade, estamos é coletivamente afundando o país nos últimos 30 anos, sem crescimento. Mas divago...
    Tudo neste filme é bem bonito: Fotografia do Vilmos Zsigmond, Trilha, Design de Produção (e seus relatos de destruição à toa dos cenários, atrasando a filmagem), Figurino, centenas e centenas de figurantes... Tudo bem de acordo ao desejo megalomaníaco do diretor Michael Cimino - um "Nolan" daquela época, que levou à falência do estúdio, e deu, em termos históricos, um fim à Nova Hollywood e sua busca por um cinema de autor.
    O problema é que nada dessa grandiloquência funciona. Há vários personagens sem função (John Hurt, Jeff Bridges), o cerne do filme - o confronto histórico pela terra do estado do Wyoming - é mal dissecado, mal explicado. O confronto amoroso se sai melhor, graças a Isabelle Huppert e ao Christoffer Walken, porque o Kris Kristofferson quase acabou com o filme. Quase não. Acabou. O filme é tão enfadonho quanto a cara dele nesse filme. Claramente ele não entendeu o personagem: Um homem que só é melhor amorosamente quando vê um rival ser melhor do que ele. 
    É uma experiência épica e detestável.

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    O diretor Alexandre Moratto recebeu o importante prêmio "Someone to Watch" no Spirit Awards há poucos anos com o seu primeiro filme "Sócrates", que eu não gostei muito por estar infestado de um "pobrismo" fácil. Mas "7 Prisioneiros", lançado recentemente pela Netflix, evita habilmente a ser rotulado como um "filme do PT". Trata de tráfico humano e trabalho escravo, mas com muitas nuances (que faltaram em "Sócrates"). Não cai no vitimismo social, podem ver tranquilamente! 
    Eu até me surpreendi. Tem ação, tem debate, tem ambiguidade, e tem duas atuações excelentes, do Christian Malheiros (num bis com o diretor) e especialmente do Rodrigo Santoro (ele descobriu uma voz rascante e um jeito brega de posicionar o pescoço para a frente que me chamaram a atenção).
    Há uma surpresa no roteiro que elevou o filme a meu ver. Seria muito fácil trabalhá-lo como uma "jornada do herói" (odeio essa expressão!, mas vou usar), mas aqui a sociologia das relações foi mais prestigiada. Pois é mostrado o problema da escravidão trabalhista como um ciclo, uma perpetuação, pois incorporada no cotidiano das relaçoes. E também como um enfoque urbano contemporâneo.
    Gostei bastante.
    E creio que se fosse o representante brasileiro ao Oscar teria mais chance pela sua universalidade temática.

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    369)
    "Tick, Tick...Boom!", primeiro filme dirigido pelo multitalentoso Lin-Manuel Miranda, estreou na Netflix há poucos dias, e elevou o nome de Andrew Garfield a uma das vagas da categoria do Oscar de Melhor Ator no ano que vem. Ele está ótimo, realmente, completamente à vontade para explorar sua simpatia peculiar, de perfil doce  (embora eu particularmente deseje vê-lo em um personagem mais soturno no futuro). 
    Os primeiros trinta minutos do filme funcionam às mil maravilhas, ajudado por duas das melhores canções do filme inteiro. Do meio para o final, porém, acredito que "Tick, Tick...Boom!" se beneficiaria muito se se dessem uma boa "limpada". Há várias musiquinhas menos boas, que não acrescentam tanto à narrativa, que poderiam ter ficado de fora, bem como creio que a maioria dos momentos de - vou chamar assim - "narração", que se dão em um auditório, apartadas da dramaturgia mesma, poderiam ter sido cortados. Ou eliminados de todos.
    Fora isso, a história do compositor da Broadway Jonathan Larson é maravilhosa, muito inspiradora para quem trabalha com arte. E que ironia triste do destino foi o seu fim. O título, eu pensei depois, ganha até matizes sombrias, mórbidas, se pensarmos que ele morrreu por um "boom!", um aneurisma da aorta. 
    A Montagem de Andrew Weisblum é muito boa, ele que foi indicado ao Oscar apenas uma vez por "Cisne Negro". Um trabalhão juntar tantas linhas de desenvolvimento. Como eu escrevi, achei esse um aspecto "sujo" do filme, mas não é culpa dele. Pelo contrário, ele que resolveu. Também chama a atenção o trabalho da Mixagem de Som, nas mãos do veterano Tod A. Maitland, tantas vezes indicado (a última por "Joker"), mas nunca ganhou seu Oscar.
    Ressalvados os problemas, gostei muito.

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    SergioB. reacted to Big One in O Que Você Anda Vendo e Comentando?   
    Adoro esse filme, vi na telona, agora que está em cartaz na Netflix, posso revê-los, não que eu não tenha visto algumas dezenas de vezes. De fato os efeitos são muito bem feitos, as insinuações, bem como o vampiro bonitão e sedutor. Gosto da trilha bem anos 80 tbm e o poster é show bola. 
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    SergioB. reacted to Jorge Soto in O Que Você Anda Vendo e Comentando?   
    Benedetta é a última razoável incursao do diretor de Robocop depois do bacanudo Elle. Aqui ele satiriza dogmas da igreja com sua protagonista principal, uma freira sapata e rebelde, mas eu acho que faltou dosar melhor o sarcasmo típico do diretor com a seriedade que o tema requer. Antes tivesse optado algo do naipe de Vida de Brian, do Monty Python. Fora isso o filme é muito bem produzido e sua atriz principal manda bem, pois é muito boa (em todos os sentidos) e tem cenas bacanas de putaria clerical.. Se olhar por outro ângulo o filme critica a onda mimimi que toma conta das midias, mas eu prefiro ficar com a bela homenagem ao exploitation setentista de freiras lésbicas assassinas.. É legal sim, mas eu esperava mais do diretor. 8-10

     
     
    Babysitter Must Die é um divertido filme B que consegue o que o último Esqueceram de Mim sequer chegou perto... divertir! É praticamente a mesma trama só que ao invés do Kevin é uma babá no exercicio do ofício defendendo um lar dum trio de invasores dispostos liberar o gramunhao pra dominar a Terra (!?)... sim é isso mesmo! E tome violência, sangue espirrando e muita inverossimilidade em tela! Feito com baixíssimo orcamento, este indie mistura clichês do home invasion, slasher e filmes demoníacos e os entorna aqui! Fora a precariedade da producao outro ponto baixo é a fraca protagonista principal, apesar de gostosinha e empoderada, faltou mais presenca em tela como badass.. atente pra cena pós-crédito que dá deixa pra sequencia. 8-10 

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    SergioB. got a reaction from Big One in O Que Você Anda Vendo e Comentando?   
    362)
    A maioria das pessoas está malhando "Alerta Vermelho", o mais caro lançamento já feito na Netflix; um filme de ação de Rawson Marshall Thurber, com as estrelas Dwayne Johnson, Gal Gadot e Ryan Reynolds. Eu, ao contrário, vi o filme sem qualquer expectativa, e gostei. Me divertiu. Não esperava nada diferente.
    Os filmes de ação atuais seguem uma fórmula batida de roteiro: perseguições, explosões, ambiente transnacional, mar, ar, terra...Neste filme também é assim. O diferencial dele é que é tatuado pelas personas dos 3 grandes astros: Força; charme; humor bobo...
    Um filme que é feito pelo seu pressuposto. Pela biografia dos três protagonistas. Um filme que se assenta num histórico conhecido e o expande. Ou o repete.

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    364)
    Não resisti a rever "A Hora do Espanto", de 1985, que a Netflix pôs em cartaz recentemente. Curioso que esse filme pode ser analisado como uma reação aos slashers em alta naquele momento, muito pela série "Halloween". Tanto que há uma frase específica sobre isso, uma crítica do apresentador de tevê ao interesse dos jovens pelos "assassinos com máscara de esqui". Ou seja, havia um objetivo de reabilitar os "monstros" clássicos do Terror, aqui, a figura do vampiro.
    Na minha história pessoal, tenho que dizer que, eu, criança, sem internet, sem muitos amigos fãs de cinema, confundia os títulos. Pois todos os representantes do gênero receberam o nome "Hora" de alguma coisa. Por anos, achei que "A Hora do Pesadelo" era uma continuação desse, e todos tivessem a ver um com o outro.
    Voltando ao filme, me surpreendem as insinuações ousadas dele. A insinuação homossexual, com a presença daquele mordomo idiota, mais que satisfeito em proteger o chefe; bem como a insinuação da perda da virgindade, com a menina dando um gritinho e escorrendo sangue ao ser mordida sexualmente...
    Mas o melhor de tudo são os efeitos visuais, competentes até hoje. Muito bacanas para a época, e feitos de uma maneira humorada.
    Primeiro filme de Tom Holland, um sucessão; para três anos depois vir com "Brinquedo Assassino". 
    Ótimo.
     
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    SergioB. got a reaction from Jorge Soto in O Que Você Anda Vendo e Comentando?   
    364)
    Não resisti a rever "A Hora do Espanto", de 1985, que a Netflix pôs em cartaz recentemente. Curioso que esse filme pode ser analisado como uma reação aos slashers em alta naquele momento, muito pela série "Halloween". Tanto que há uma frase específica sobre isso, uma crítica do apresentador de tevê ao interesse dos jovens pelos "assassinos com máscara de esqui". Ou seja, havia um objetivo de reabilitar os "monstros" clássicos do Terror, aqui, a figura do vampiro.
    Na minha história pessoal, tenho que dizer que, eu, criança, sem internet, sem muitos amigos fãs de cinema, confundia os títulos. Pois todos os representantes do gênero receberam o nome "Hora" de alguma coisa. Por anos, achei que "A Hora do Pesadelo" era uma continuação desse, e todos tivessem a ver um com o outro.
    Voltando ao filme, me surpreendem as insinuações ousadas dele. A insinuação homossexual, com a presença daquele mordomo idiota, mais que satisfeito em proteger o chefe; bem como a insinuação da perda da virgindade, com a menina dando um gritinho e escorrendo sangue ao ser mordida sexualmente...
    Mas o melhor de tudo são os efeitos visuais, competentes até hoje. Muito bacanas para a época, e feitos de uma maneira humorada.
    Primeiro filme de Tom Holland, um sucessão; para três anos depois vir com "Brinquedo Assassino". 
    Ótimo.
     
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    SergioB. reacted to Gust84 in Black Panther: Wakanda Forever (08/07/2022)   
    Mas não dá pra passar pano pra antivax.
     
    Se tá tendo fumaça, certeza que tem fogo. Ninguém especula ou alimenta uma polêmica idiota dessa. 
    Pra mim não tem condição. 
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    SergioB. reacted to Big One in Licorice Pizza (Paul Thomas Anderson, 2021))   
    Novo poster 
     

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    SergioB. got a reaction from Big One in Marighella   
    Pode representar o que for, o que quiserem, no final das contas, é só um filme fraco.
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    SergioB. got a reaction from Jorge Soto in O Que Você Anda Vendo e Comentando?   
    Você falou em anular-se e é isso que estou fazendo mesmo. Até pensei estar com depressão, mas é mais uma cautela neurótica própria desse hábito forçado. Que passe rápido!
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    SergioB. reacted to Big One in O Que Você Anda Ouvindo e Comentando   
    Só o Radiohead mesmo...que clipe!!!! Participação do Guy Pierce. 
     
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    SergioB. reacted to Muviola in O Que Você Anda Vendo e Comentando?   
    Parte da prolífica parceria entre Lina Wertmuller e Giancarlo Gianini, "Mimi Metalúrgico" é um filme que me surpreendeu. Digo surpresa porque confesso que não sou familiarizado com esta filmografia, portanto não esperava o tom satírico e jocoso quando li a sinopse.
    Mimi é um operário na Sicília que durante eleição local resolve votar no candidato do Partido Comunista em detrimento do candidato da Máfia. Ele é descoberto e resolve fugir para Turim. No entanto, ele também não escapa aos olhos dos capos no norte.
    Ele deixou sua mulher para trás e em Turim se apaixona por uma ativista meio trotskista, meio perdida e virgem. 
    Esta sequência muito poderia ser parte de um drama, mas a condução é feita de maneira cômica, talvez porque a linha entre a comédia e a tragédia é genuinamente tênue. Inclusive, Gianini tem feições que me lembram muito o Carlitos de Chaplin, aquela cara meio cão-sem-dono, mas aqui sendo vivido pelo típico macho italiano.
    Algumas ideias e sequências são muito boas, como a maneira de marcar como são as mesmas pessoas que controlam a política, a polícia e a religião; a troca de gestos entre os dois enamorados em Turim no meio da rua; e a briga no sul, em que fica claro que não há convicções políticas ou morais quando se ganha um par de chifres.

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    SergioB. reacted to Muviola in O Que Você Anda Vendo e Comentando?   
    Eu achei que a Abbie Cornish fosse se tornar alguém que frequentemente apareceria em filmes deste quilate, mas ela sumiu
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    352)
    É pena, mas não encontrei dois dos curta-metragens de Jane Campion, feitos entre 1984 e 1985, então revi o lindo "Bright Star"/ "O Brilho de uma Paixão", de 2009, e foi muito bom vê-lo com a filmografia dela toda na cabeça, já que se trata do último longa dela. Conta a breve história de amor entre o poeta inglês John Keats - um ícone do Romantismo - e sua vizinha, antes de ele morrer de tuberculose.
    Em quase todos os filmes dela, os homens abusam das mulheres. Mas aqui o sofrimento da protagonista aparece em outro diapasão: involuntariamente. É que, como todos sabemos, "love hurts", baby! 
    O filme é competente para sair da simples história de amor para algo maior, ilustrar como o Movimento Romântico se aproveitou da oportunidade histórica em que os movimentos do coração puderam ganhar importância, para se incorporarem definitivamente na Literatura, e outras artes, como um estilo.
    A jovem, vivida com graça por Abbie Cornish, era também nitidamente mais forte do que o poeta. Mais forte fisicamente, mas também mais determinada, confiante, direta. É ela quem toma a iniciativa amorosa, quem o procura. O que mostra mais uma vez um traço do feminismo de Campion, mas, como assinalei, com sutileza, com elegância, não é nada sublinhado, lacrador.
    A Fotografia é lindíssima, superromântica, de autoria do australiano Greig Fraser, que ganhará o Oscar por "Duna". 
    Não dá pra acreditar como esse filme tão delicado foi esnobado em 2009, a troco de "Precious", "A Última Estação", e outros filmes vulgares. Sua única indicação a prêmios e ao Oscar foi para o lindo Figurino de Janet Patterson, que consegue lentamento mudar o estilo da protagonista, uma estudante de moda, tornando-a mais simples em suas vestes, ao se apaixonar pelo pobre poeta. É trabalho de quem sabe das coisas: Imitamos quem amamos. 
    Então é isso, tendo visto tudo o que é disponível, meu ranking Jane Campion fica assim:
    1) "O Piano";
    2) "Um Anjo em Minha Mesa";
    3) "Bright Star";
    4) "2 Friends";
    5) "Retratos de uma Mulher"
     

  22. Sad
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    Minha esposa está exatamente assim. 
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    Eternos foi um filme que assisti mesmo com todo hype negativo no cinema e pasmem.... gostei bastante! Na boa, não consigo entender todos esses reviews negativos que tão bombando por aí!  De jeito nenhum esse filme ta entre os piores do MCU e não acho que fui só eu que me senti assim, na sala de cinema eu senti que as pessoas gostaram bastante também, até bateram palmas 2 vezes. Diferente do que dizem, não senti o filme arrastado, muito pelo contrario, em nenhum momento perdi o interesse pela trama e fiquei grudado à telona. No geral curti os personagens, achei as motivações deles muito bem construídas e as relações entre eles otimas. Visualmente é muito bonito mas a trilha sonora não é muito marcante. Tem bem mais ação do que eu esperava, muito bem distribuída durante o filme e ainda tem bastante humor, mas em quantidades menores. E ai que ta, acho que esse filme não se presta pra ter o “humorzinho Marvel” pois quebra o tesao que se constrói ate então. As cenas de ação são boas, mas nada de outro mundo que chegue a ser super memorável, uma vez que o ponto alto ta na relação dos personagens. Outro  ponto negativo que é recorrente no MCU: os vilões, genéricos demais! Tem até uma cena de sexo normalissima, nao dura nem 15seg, que a galera ta causando sei la porque.. Resumindo: é um filme Marvel diferente e so por isso vale a pena. Não é aquele lixo que tão falando.. longe disso! É claramente um filme da Marvel, mas quem é safo reconhece o estilo da diretora aqui e ali.. 8.5-10

    PS: assisti no cinema apenas com convite promocional na faixa de uma amiga que trampa com promocao e marketing de distribuidoras e nao pode utilizar o mesmo🤣.
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    Telinha, mas numa cópia excelente. Só tinha dublado na telona. 
    Estou sentindo uma coisa muito ruim, nessa fase da pandemia, que, apesar de vacinado, de ter meus pais vacinados com terceira dose, de não ter - ainda bem! - perdido ninguém, de ser o único ao meu redor a não ter ficado doente...Não sinto vontade de ir a um shopping. Não sinto vontade de ir a um restaurante. Nem mesmo de retornar ao cinema! 
    Cria que, nessa fase da pandemia, eu estaria louco para retomar o antigo nomal, mas não. Não tenho mais vontade de frequentar nada. 
    É tipo uma cautela mórbida, que se introjetou. Será só eu?
     
  25. Like
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    Last Night of Soho é um simpático thriller psicológico que é um deslumbre visualmente falando, e  se apoia muito no carisma e talento de sobra de suas duas protagonistas principais, o que é ponto positivo. Bebendo da fonte do Hitchcook, do giallo de Argento  e principalmente da psicodelia do Lynch (Cidade dos Sonhos!!) o diretor constroi uma boa película de mistério, que pode confundir pelo excesso de informacao. E certas paragens até da pra lembrar De Volta pro Futuro.. Mas o filme parece derrapar de leve no terceiro ato, onde se apressa (e coloca rápido nisso!) em amarrar pontas deixadas. Ainda assim vale a bizoiada, principalmente pela gostosa trilha sonora sessentista e linda sequencia de danca, onde as duas protagonistas se intercalam com o Matt Smith. Ah, e na performance da baladinha Downtown. É daqueles filmes que quanto menos se souber, melhor...que foi meu caso. 8,5-10


     
    O Ultimo Duelo é um razoável filme histórico onde tenta enfiar discurso progressista lacrador a forca. Sao três olhares sobre o mesmo assunto que envolvem misoginia, violencia contra mulher, etc. Lembrou de Rashomon?  Pois é! Muito bem feito, é aula de historia pra quem curte este tipo de filme, mas embora tenha boas atuacoes do seu elenco estelar a producao peca por certo desequilibrio narrativo e até na montagem. Sei la, Ridley Scott ultimamente ta no automático e depende muito da montage pro seu cinema vingar. Mas eu acho muito pretensioso ao tentar fazer analogias dos excessos medievais com os atuais, ainda mais nesta época mimimi onde qualquer coisa dói a alguem. É bom, mas poderia ser melhor sem enfiar sermao goela abaixo. Outra, sua duracao é excessiva sem necessidade. 8-10

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