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Forum Cinema em Cena

Gago

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  1. O que não é novidade em se tratando do Von Von. Ninguém lembra de Os idiotas? Tudo bem que o negócio não era cavalar, mas rolou registro de penetração mesmo, naquela orgia. Mas ok, parece ser realmente mais forte nesse Antichrist. Coincidentemente, ou não, revi Dogville há dois dias. E continua uma senhora obra-prima. Bem ansioso para que essas semanas passem logo.
  2. Gago

    Grêmio #2

    O seu raciocínio está correto, Tensor. Foda é que o Grêmio já perdeu fora de casa para boa parte desses times - Avaí, Barueri, Vitória, Sport, etc. -, então tá na hora de recuperar isso em cima desses que ele supostamente não deveria ter a obrigação de vencer. Na teoria, esse time do Grêmio pode tranquilamente entrar na briga pelo título. Tem um bom técnico, bom time e um fator casa excelente. Mas alguma coisa não tá dando liga fora de casa, mesmo que eventualmente. Aí não dá mesmo. E a diferença de pontos entre o líder e o Grêmio é contornável. Só que é isso aí, tá certinho mesmo: resta esperar algumas rodadas pra ter noção do que realmente pode sair daí.
  3. O Brett Favre desistiu da aposentadoria. Foi pra Minnesota, jogar pelos Vikings. Complicado fazer apostas desse tipo, mas como ele já está meio velho demais, é muito provável que não dê liga. Mas seria interessante vê-lo tendo uns rompantes da era Packers, mesmo que esporadicamente.
  4. Eu estou com o Bátima: sou mais Audition. Mas se é pra escolher um J-Horror, fico com Kairo, do Kiyoshi Kurosawa. Provavelmente a melhor dica que recebi de um amigo em muito tempo. É tão bom que o assisti três vezes num período pouco maior que vinte e quatro horas. Com relação a Sangue negro e o que foi falado, eu já tinha comentado anteriormente: é o tipo de amizade que parece fazer bem ao tarantino, como ele mesmo deixa claro no vídeo. Por isso que eu não sei até que ponto essa lista é 100% sincera. Não que ele não goste dos filmes - não é isso que eu quero dizer. Vocês entendem.
  5. Uma pena. Mas essa amizade é aparentemente muito importante pra ele. Olhando pelo lado bom, ele gosta de Quando os homens são homens, no mínimo um dos cinco melhores filmes desse mundo.
  6. Tensor, sua visão do futebol, para os fins dessa discussão, é capitalista demais: só serve aquilo que produziu, que deu resultado efetivo. O que fica nos quase não presta. Fica um tiquito marxista aí, rapaz! Haha. Sério, tenho que dizer que concordo com basicamente tudo o que o Travis disse até agora. Parabéns pelo seu posts, estão ótimos! E há um outro detalhe que muitos estão deixando de lado: o futebol nacional não nasceu em 1971, com a criação do Cameponato Brasileiro. Tudo bem que ele é um belo parâmetro (provavelmente o melhor mesmo), mas há muita história antes disso. Muita.
  7. Deixa esse autista viver no mundinho dele. Sobre o lance Botafogo e Atlético MG, Bat, o negócio é o seguinte: a gente não tá dizendo que eles são os maiores clubes do Brasil. Só que eles tem uma história que é muito maior do que Coritiba, Atlético PR, Goiás, Sport ou Vitória conseguiram fazer na última década. Independentemente de títulos e/ou má fase nos últimos anos. E mais uma coisa: quem colocou o Fluminense entre os dez e deixou Botafogo e Atlético MG de fora deveria ter vergonha. Um time que não teve a honra de voltar pra primeira divisão decentemente
  8. Gago

    Grêmio #2

    Essa discussão sobre pênalti é boa. Eu também acho que o jogador que faça menos gols no geral porém mais com a bola rolando deva ser mais valorizado. Mas nesses tempos me peguei pensando no seguinte: há muita diferença entre o jogador que só faz gol de pênalti e aquele que por exemplo só faz de cabeça? No fim das contas, ambos são muito parecidos. Ficou um pouco específico demais, mas vocês sabem o que eu quero dizer. E essa conversa ainda me fez lembrar de uma história bacana - e que revela que muitas vezes a verificação do histórico dos artilheiros-de-pênalti é incompleta: há uns três ou quatro anos, houve um campeonato num clube perto de casa. Na época, tinha um rapazinho de um time de azul que era o artilheiro do campeonato. Eu não lembro o nome e nem a quantidade de gols (era mais de dez, com certeza) dele até o momento em que sua habilidade foi contestada pelo fato de que todos os gols dele haviam sido marcados graças aos pênaltis. Ficou a maior disputa, até que um dos organizadores do evento foi buscar nos registros e viu que apenas uma das penalidades não havia sido sofrida por ele. Bem, no fim das contas o sujeito era bom mesmo, não? Haha.
  9. Mas sabe o que é complicado? É julgar a história do agora maior do que a passada. Quando você fala que o Botafogo nos últimos dez anos não foi nada, não há como discordar. Também há de se concordar que nesse mesmo período o Atlético PR conquistou um brasileiro e ainda foi vice de uma Libertadores. Fica difícil quando você compara os dois e conclui que o Atlético é maior. A história do Botafogo, por mais que não seja extremamente vitoriosa, cheia de títulos, é bacana. Poxa, ele também tem um título nacional. E, afinal de contas, é o clube que deu Mané Garrincha, Nílton Santos e mais uma porrada de outros grandes jogadores ao Futebol.
  10. Você deu enfoque o mais desprezível do meu comentário, Bat. Apesar da boa estrutura, dos bons times e da regularidade que o Goiás vem mantendo nesses últimos anos, ele não possui uma baita torcida ou um currículo invejável de títulos. Mas e aí, só porque o Guarani tem um brasileiro nas costas ele é tão melhor assim? E o caso do São Caetano? Ele fez muita coisa nos últimos 8 anos. Chegou à final de Libertadores e o caralho. Foi duas vezes segundo colocado no nacional. Retomo a pergunta do Travis: se ele tivesse sido campeão da Libertadores e de um Brasileiro ele seria maior que o Atlético MG e o Botafogo?
  11. Já viram o Ranking de pontos em campeonatos brasileiros? O Atlético MG é o oitavo maior da história, à frente do Grêmio, inclusive. Não estou dizendo que ele seja melhor que o time do olímpico. Mas é que olhar somente para o título em si pode ser perigoso e muito injusto. Dizer que o Fluminense, Sport e Atlético PR são maiores que o Galo é sacanagem.
  12. Eu estava pra fazer uma pergunta meio que parecida com a do Travis, mas essa é realmente uma questão complicada de abordar. O Guarani, que já foi campeão brasileiro, é maior do que o Goiás? O São Caetano, que já foi duas vezes vice-campeão brasileiro e chegou à final de uma Libertadores da América, é maior que o Vitória, um clube cujo o ápice foi apenas um vice-campeonato nacional e um terceiro lugar? Eu sinceramente não sei. E, uhm, não acho mesmo que um Sport ou Atlético PR seja maior que Atlético MG e/ou Botafogo.
  13. Resolvi rabiscar um pouquinho a respeito de Larisa (Elem Klimov, 1980). Não ficou grande coisa, mas este é um filme que precisa ser mais conhecido. Uma semana depois da sessão e ainda não consigo organizar de modo satisfatório tudo o que Larisa foi capaz de me proporcionar. A beleza da montagem inicial, por exemplo, é indescritível. O máximo que posso fazer é alertar para a brilhante sincronia entre imagens e trilha sonora. E, talvez, perguntar se essa colagem não fica realmente mais triste assim, na abertura, do que em sua tradicional função de desfecho. É um filme forte, cinzento, doído mesmo. E muito bonito também. Que parece abraçar com sucesso - e em menos de meia hora (!!) - vários temas: amor, perda e cinema. O genial, no entanto, é como essa elegia consegue conectar tudo isso. Um dos grandes méritos de Klimov é o de suscitar no espectador a vontade de conhecer o trabalho artístico de Larisa Shepitko, sua falecida esposa, ainda consideravelmente desconhecido no ocidente. Os comentários feitos pelas pessoas que se envolveram artisticamente com a diretora russa parecem desenhar um alguém cujo talento é milagroso, e as cenas de autoria da própria Larisa, ao mesmo tempo impressionantes e lindas, aparentemente não os deixa mentir. Entrementes, ela surge com depoimentos forrados de lucidez e sabedoria. Uma coisa linda. Truffaut certa vez disse que sua expectativa com relação a um filme era a de que ele expressasse ou a alegria ou o sofrimento de fazer cinema. Sempre pensei haver muita verdade nessas palavras. Hoje, Klimov me trouxe a certeza. Larisa saiu diretamente do seu coração. Um coração todo arranhado e ferido. E a minha impressão é a de que ele não busca uma cura, pois sabe que por mais que Larisa tenha ido, uma boa parte dela permanecerá nas imagens que ele mesmo capturou e, acima de tudo, nas obras que ela deixou. Gago2009-08-18 13:52:09
  14. Eu estava de TPM quando falei do filme. Passava, como disse um amigo, por um período muito ranzinza quando escrevi aquelas linhas. Devia ser falta de um dildo ou algo que o valha. Mas enfim, eu não vou com a cara dele mesmo. Acho que é no máximo bonzinho. Nota para os próximos dias: selar aquele espaço com um rest in peace definitivo.
  15. O Nolan não me convenceu disso, infelizmente. É apenas mais um entre o considerável número de filmes muitíssimo superestimados surgidos no ano passado, na minha opinião. E olha que nem gosto taaaaanto assim de Homem de ferro.
  16. Alguém viu essa partida da pré que terminou agorinha? Um pouquinho sonolenta, mas o final foi do balacobaco. Pra vocês terem uma idéia, os Panthers empataram a partida com um touchdown e mais dois pontos (!!) a menos de um minuto do fim. E mesmo assim os Giants tiraram um TD da manga quando o cronômetro zerou!
  17. Nem é inveja, hein. E eu também sou mais Homem de ferro.
  18. Gago

    De onde você é?

    RJ: 2 Rio de Janeiro: 2
  19. Penso o mesmo. E olha que eu considero esse O hospedeiro um ótimo filme.
  20. Sim, exige muita disciplina, interesse e vontade, mas o autodidatismo em línguas é muito mais comum do que você imagina. Sobre a questão principal do tópico, eu acho que mesmo que haja alguma dificuldade criada por uma possível grande semelhança entre as línguas estudadas, não é o caso de se confundir os idiomas a ponto de comprometer o entendimento ou uma razoavelmente inteligibilidade. Mas ok, não posso discordar que isso varia em cada um.
  21. Alguém já viu esse Memórias de um assassino citado na lista? É um filme tão maravilhoso e injustamente esquecido que ouso a dizer que é o melhor do gênero em décadas (e sim, eu gosto de O silêncio dos inocentes e Se7en).
  22. Eu continuo achando que o São Paulo vai levar outra vez caneco pra casa. E o principal adversário, pelo que pude perceber, será o Internacional. E o Goiás, talvez. No Palmeiras eu também não acredito.
  23. Dá uns sustos, é engraçado, divertido, etc., mas não cheguei a chorar de empolgação. É um bom filme.
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