Jump to content
Forum Cinema em Cena

Rayden

Members
  • Posts

    488
  • Joined

  • Last visited

Posts posted by Rayden

  1.  

     

     

    De fato importar os discos dos EUA sai bem mais barato que comprar aqui.
    Detalhe que sempre ressalto pra quem não sabe como funciona o sistema de importações:

     

    - Produtos enviados entre pessoas físicas (tem que ser tanto remetente como destinatário), com valor (produto + frete) inferior a US$ 50 não pagam imposto, desde que a quantidade não caracterize revenda - uma boa pedida seria comprar no eBay;

     

    - Igualmente acima, o produto tem que ser obrigatoriamente enviado pelos correios americanos (USPS). Se for enviado via UPS, FeDex, etc. também pagará imposto;

     

    - Sem ser pessoa física, qualquer valor é taxado, não importa se ficar abaixo de US$ 50. Se não foi taxado, é porque a Receita não pegou, mas tá na lei e eles podem taxar qualquer produto enviado por empresas.

     

    Agora o que é uma vergonha é mesmo lá fora uma mídia virgem de Blu-Ray custar 10, 15 dólares (enquanto um DVD custaria menos de 1 dólar). Só que pra uma distribuidora, duvido que ficasse muito caro prensar, ainda mais em quantidade.

     

    E nem precisaria importar, bastaria a matriz americana mandar pela internet, que a filial brasileira só teria o trabalho de prensar os discos. Aliás, duvido que as filiais já não tenham o material pronto, é ridículo achar que os caras teriam que importar cada cópia pra cá.

     

    Enfim, daria sim pra baratear esses preços, mas a quem interessa cortar gastos? Essa é a mentalidade do pessoal aqui, se podem lucrar 1.000 %, por quê raios lucrariam 100 % ????? Até porque o público que compra PS3, drive de Blu-Ray, TV de plasma, é bastante restrito.

     

    Mas também, a R$ 100 cada filme... 07

    Basta lembrar que o DVD de locação no Brasil custa o dobro do preço praticado no resto do mundo. 18

    Rayden2008-09-06 18:43:34

  2.  

     

    Parece que a Fox caiu na real. Cobrar R$ 119' date='00 por um BD nacional é ridículo.[/quote']Então 120 está caro, e 90 paus está bom pra você?

     

    Eu continuo achando uma verdadeira extorsão, um roubo, esses preços praticados aqui. 50 reais no máximo, já seria um preço bom pra começar. Agora dar quase 100 reais em cada filme, só um maluco mesmo pra achar que terá algum retorno, financeiramente falando, nesses títulos. 06

     

    Enquanto isso, lá nos Estados Unidos os DVDs e Blu-Rays estão quase que na mesma faixa de preço... 07

     

    EDIT: Só pra não perder meu raciocínio: 01

     

    No Brasil - filme Hitman:

     

    R$ 100,00 (Blu-Ray)

    R$ 40,00 (DVD, duplo). Detalhe, nas promos com certeza o preço deve cair, já vi HA 2 por exemplo, sendo vendido a R$ 20

     

    Nos Estados Unidos - filme Hitman (Amazon):

     

    US$ 28,00 (Blu-Ray)

    US$ 17,00 ou 19,00 (DVD)

    Rayden2008-09-06 16:00:34

  3.  

    Estou rindo com um tópico do IMDB das "500 coisas que você aprendeu com essa temporada", vejam só 06

     

    1) Tatuagens de corpo inteiro podem ser removidas pela noite se você tem uma incrível resistência à dor;

     

    1.1) Mesmo se você esteve nas principais manchetes e todo mundo faz idéia de quem você seja, todos irão esquecer como você se parece se remover suas tatuagens;

     

    2) Existem pequenos aparelhinhos de cor preta que podem capturar dados de qualquer dispositivo eletrônico, independente se o que está sendo transmitido contém informação ou não;

     

    2.1) Aparentemente, qualquer pessoa pode converter algo parecido com um Iphone numa maravilha tecnológica. Só levaria alguns mêses...

     

    2.2) E se você foi preso portando esse aparelhinho, ainda pode ficar com ele;

     

    3) Ter sua cabeça cortada não garante que você esteja morto;

     

    4) Se você está pensando em um bom roteiro pra uma temporada, use o de qualquer filme. Ei, Onze Homens e um Segredo seria legal...

     

    5) É fácil escapar de uma prisão;

     

    6) Pessoas que mataram e escaparam de duas penitenciárias podem sair sob fiança;

     

    6.1) Se você matou alguém no Panamá, pode ser condenado por aquele assassinato, ser transferido de volta pros EUA pra cumprir a sentença, só pra ser paga uma fiança pra livrá-lo da prisão por um assassinato cometido em outro país do qual você já havia sido condenado;

     

    6.2) Quando você rouba um banco, escapa de uma prisão, sai do país, escapa de outra prisão na América Central, comete não sei quantos outros delitos, pode ter sua fiança paga e liberado em questão de horas;

     

    7) Uma mulher mexicana pode ter um bebê perfeitamente normal em 6 mêses;

     

    8) Uma prisão feita de aço e concreto pode queimar até o chão;

     

    9) Depois de você ter sido acusado de assassinato, ser exonerado, e então ter realmente matado, é perfeitamente aceitável se entregar e deixar ser preso sem nem tentar fugir;

     

    10) Fugitivos procurados nunca deveriam cruzar carros da polícia;

     

    11) Depois de apanhar no meio da estrada, é melhor cruzar o deserto do que seguir pela mesma estrada;

     

    12) É aceitável "comer" alguém se essa pessoa tenta matar e comer você primeiro;

     

    12.1) Um sujeito (com uma mão) encalhado no meio do deserto pode cozinhar e comer outro sem nenhuma ferramenta que possa cortá-lo ou sem se sujar de sangue;

     

    12.2) E comer alguém pode causar indigestão!;

     

    12.3) Comer as páginas de um livro no meio do deserto ajuda a passar a sede/fome;

     

    13) Os cabelos podem crescer 20 cm em um mês. Eu quero o produto que a Sara tá usando!

     

    14) Pra recuperar super-dispositivos deixados dentro de uma casa fortemente protegida, você tem que arranjar uma perigosa e forçada invasão que ao mesmo tempo vai fazer você jurar que pode ouvir o tema de "Missão Impossível".

     

    Claro, você poderia pedir à Sara ir à parada de ônibus de novo e perguntar à empregada se ela viu o celular. Ela tinha quando conversava com ela. Mas qual seria a graça em tentar?

     

    14.1) Você pode caminhar em meio à um jardim de uma mansão fortemente protegida, com sensores de movimento e guardas armados, e isso sem acionar nenhum único alarme ou ser visto;

     

    14.2) A casa "mais segura" ao mesmo tempo tem muros incrivelmente baixos onde qualquer um pode pular e entrar;

     

    15) Você pode se tornar de um vilão à uma piada em um episódio (Bellick);

     

    15.1) Bellick não tem mais nada a fazer pra contribuir com o time - só a reclamar;

     

    16) Se você achou um telefone celular qualquer que nunca viu antes, deve ser do seu patrão, então é melhor colocar lá dentro de volta sem checar primeiro;

     

    17) Estranhos na rua não se importam em emprestar a bolsa à outros estranhos pra que possam dar uma melhor olhada;

     

    18) Quando os roteiristas não sabem como matar um protagonista, eles deixam ele/ela ficar doente;

     

    19) Se você avistar um branco, velho, e usando um terno caro, é provável que ele seja o vilão principal;

     

    20) O personagem Q da franquia 007/James Bond é agora um japinha;

     

    21) Sara conseguiu escapar dos vilões e voltar atééé Boston com pouco ou nenhum dinheiro/ajuda e parece ter passado o tempo todo num spa;

     

    22) Scofield adora aquela jaqueta marrom dele;

     

    23) A "Companhia" é na verdade a nova "SD-6" do seriado "ALIAS";

     

    24) Quando você está fugindo de uma global e maligna organização, é sempre uma boa idéia ter uma conversa na rua, num beco qualquer onde pode ser facilmente alvejado na cabeça;

     

    25) Se um cara forte, negro e usando óculos aparecer na sua porta, é porque ele veio pra matar você;

     

    25.1) E se ele está lá fora parado num carro tentando matar você, só se esconda na garagem e ele irá embora, nós iremos cortar pros próximos comerciais e todo mundo estará OK;

     

    26) Uma prisão como Sona sobreviveu de um ataque aéreo mas ainda assim queimou até o chão;

     

    26.1) E por quê o Scofield teve todo aquele trabalho pra tirar o Whistler da prisão, quando todos sairam dela 4 dias depois?;

     

    27) Tenho certeza que Scofield e Lincoln disseram que iam derrubar a Companhia antes, mas agora eu acho que é pra valer;

     

    28) A melhor maneira de ajudar sua namorada a superar a "experiência" de ser raptada e surrada é colocar ela em um esquema altamente estressante de derrubar a Companhia;

     

    29) Mesmo depois da Companhia ter matado seu pai e destruído sua vida, você não sente vontade de acabar com eles até eles tentarem matar você e sua namorada;

     

    30) Nunca viaje de primeira classe no México. E se precisar, pelo menos não deixe os "coiotes" saberem que você está carregando uma pequena fortuna na sua mala, ter apenas uma mão e não carregar nenhuma pistola consigo;

     

    31) Mercenários treinados não vão notar que você os está perseguindo, mesmo que esteja dirigindo alguns metros na cola deles;

    Rayden2008-09-07 14:53:23

  4.  

    Eu tenho a versão do diretor (dupla) de Donnie Darko, lá fora foi lançado pela Fox. Vou pegar esse DVD da Flashstar e quando chegar aqui eu comparo. 06

     

    Parece que em matéria de DVDs, o lucro superou bastante as bilheterias, dizem ter faturado 10 milhões enquanto que nos cinemas lucrou só 1 milhão (acho que o motivo disso foi que ele saiu na mesma época dos atentados ao WTC, aí seguraram e relançaram um ano depois). E ainda gastaram 6 milhões pra fazer.

    Rayden2008-09-06 11:01:41

  5.  

    Morre Julius Carry III' date=' o shogun do Harlem do filme O Último Dragão

    Ator tinha 56 anos e trabalhou mais na TV, mas será sempre lembrado como Sho 'Nuff

    shonuff.jpg

    Morreu na última terça-feira, aos 56 anos, o ator Julius Carry III. As circunstâncias ainda não foram divulgadas.

    Natural da cidade de Chicago, do alto dos seus 1,96m de altura, Carry estreou no cinema em 1979 e participou de diversas séries de TV, como Doctor Doctor, Murphy Brown e The District. Seu último trabalho foi no episódio nove da primeira temporada de The Unit, em 2006.

    Julius Carry é mais conhecido, porém, como Sho 'Nuff, o shogun do Harlem, do filme O Último Dragão (The Last Dragon, 1985). Era apenas o seu terceiro trabalho no cinema - depois ficar de 1980 a 1984 só atuando na televisão - e uma geração inteira se lembrará do vilão com os braços cruzados e as garras reluzentes que ensina ao herói "Bruce" Leroy quem é o mestre de verdade.

    [/quote']Ahhhhhhhh, agora que eu me liguei quem é! Bati o olho assim e nem reconheci, mas era ele quem fazia dupla com o Bruce Campbell no Brisco Jr., o personagem caricato dele era uma das melhores coisas do seriado. 04

     

  6.  

    Acho que o cinema de entretenimento não invalida o cinema de arte, assim como o cinema de massas não invalida o cinema de autor. Acho que há espaço para todas as correntes e formas de se fazer cinema, e o bom cinéfilo é capaz de apreciar todas, avaliando sua qualidade dentro do devido contexto.

     

    O cinema de qualidade é aquele que cumpre, com eficiência e talento, a tarefa à qual se propõe. Melhor ainda quando consegue unir as duas coisas: apelo ao público e qualidade artística.

     

    Concordo que o advento dos blockbusters trouxe MUITO mais mal do que bem ao cinema americano. Mas acho que isso é consequência da obtusidade dos profissionais da indústria, que não sabem realmente definir o que torna um filme de entrenimento bom e atraente, e respondem à esta questão da maneira simplória que sua incompetência permite.

     

    Assim, se temos um bom filme de "entretenimento" como Senhor dos Anéis, e ele faz sucesso, como a indústria responde? Financiando histericamente outros "N" filmes de fantasia, tentando imitar o que eles pensam ser o motivo de sucesso: efeitos especiais, batalhas com bilhões de seres, *ação cinética, animal, infernal, e por aí vai.

     

    O cinema de entretenimento, ainda que nas suas vertendes mais descomplicadas e diretas, tem o seu mérito e o seu lugar no coração de qualquer cinéfilo. Tanto que existe desde o início da história da sétima arte, sempre dividido em conjuntos amplamente desiguais de qualidade e porcaria.

     

    Tivemos musicais de qualidade e musicais que fariam corar o Rubens Edwald Filho. Tivemos "2001" e tivemos "Terremoto". O problema, como sempre, não é o objetivo da obra, mas a forma com que ela a cumpre. Isso nunca mudou. A única diferença é que agora as porcarias custam mais caro. BEM mais caro.

     

    E é possível fazer filmes autorais que desafiem o público e que mantenham qualidade artística? Claro que sim. Estão aí os grandes autores do cinema para provar. Mas é possível ser autoral e ao mesmo tempo pretensioso e vazio e manipulador? Claro. Um exemplo recente é o horroroso "Irreversível", na minha opinião um dos piores filmes que eu já vi.

     

    Do mesmo jeito é possível também fazer entretenimento de qualidade. Não é porque um filme só tem a pretensão de divertir o público que ele deve necessariamente ser ruim ou mal-feito. A maioria dos "filmes pipoca" hoje em dia é ruim e mal-feito, mas mesmo hoje há exceções.

     

    Na verdade eu cada vez mais começo a achar que só existem dois tipos de filmes: os BONS e os RUINSbigteeth

    Rayden2008-09-04 17:01:26

  7.  

     

     

     

     

    De fato' date=' Lucas estava cercado de bons profissionais como esses acima... A pergunta de como Star Wars se deu tão bem com essa "equipe" é algo cuja resposta permanece um mistério...

     

    17
    [/quote']Lucra$ é empresário, produtor e editor. Ele NUNCA foi nem diretor nem roteirista. Ele DETESTA set de filmagem, não tem a menor idéia de como lidar com atores, sem contar que ele é um dos piores escritores de diálogo que você pode encontrar na indústria.

     

    O pouco que ele sabe de direção, ele aprendeu com o Coppola faz mais de 30 anos e mesmo assim, eu acho que ele fez questão de esquecer. Basta assistir a uma entrevista dele para perceber que ele DETESTA dirigir. Comparem, por exemplo, com as trilhas de comentários dos dois primeiros "Godfather" (pra ficar em cima do Coppola), pra perceber a gritante diferença. Só não vê quem não quiser.

     

    Indo para anos mais recentes, Lucra$ vetou um roteiro pro novo Indiana Jones do mesmo cara que roteirizou "Um Sonho de Liberdade" (Frank Darabont), que já havia roterizado e dirigido alguns episódios do Jovem Indiana Jones (uma das melhores séries educativas já feitas). Durante dois anos ele com o apoio do Spielberg trabalhou no projeto, e o Spielberg havia até dito que esse era o melhor roteiro desde "Os Caçadores da Arca Perdida".

     

    Difícil afirmar o que quer que seja sem ver este roteiro, mas dificilmente sairia algo pior que o desse novo filme. O Lucra$ recusar roteiros alheios é uma coisa que me dá vontade de gargalhar histericamente. Deve ter sido inveja. 06

     

    Com relação ao envolvimento dele nos roteiros dos filmes de Indiana, foi só isso mesmo, um envolvimento. Algo do tipo "Indiana passa por muitos perigos atrás do Santo Graal, e enfrenta vários nazistas malvadões. A amante desta vez é traidora. Quero que o Marcus Brody se envolva mais na ação. Ponto". Ele é tão roteirista quanto o Dook é escritor. 06

     

    Ademais, tirando Os Caçadores da Arca Perdida (adivinhe? É, Lawrence Kasdan de novo, nos seus anos de ouro, mais Philip Kaufman), os demais dessa série são aventuras legais, com ótimos momentos aqui e acolá, mas não nada tão super assim (opinião de boa parte da crítica). Méritos ou deméritos, reportar aos verdadeiros roteiristas destes filmes.

     

    O Lucra$, junto com o Spielberg, ajudaram a levantar Hollywood que estava afundando no começo dos anos 70. O pessimismo era geral, principalmente moral, pela perda da Guerra do Vietnã e o Watergate.

     

    Lucra$ teve o único "mérito" de reinventar o cinema nos anos 70 e junto com o Spielberg criar os blockbusters de verão. Só que com o passar dos anos, o dinheiro falou mais alto e ele virou apenas mais um destes executivos de Hollywood preocupados com lucros e loiros do que qualquer outra coisa.

     

    A primeira trilogia de Star Wars é uma obra prima do gênero, mas a nova é apenas "encheção de linguiça". Na verdade, são produtos, e como tal devem ser encarados.

     

     

    Isso... o mesmo Lawrence Kasdan que fez O Apanhador de Sonhos' date=' fácil um dos PIORES filmes da década...[/quote']

    De fato! Eu ia lembrar esta enorme mancha no currículo de Kasdan. É

    pena, ele é um bom (ou FOI bom) roteirista, mas não é perfeito. Talvez

    tenham sido as más companhias! 06

    Rayden2008-09-03 16:36:01

  8.  

    Encurralado, Caçadores da Arca Perdida e Tubarão são realmente fantásticos. O primeiro Jurassic Park era um ótimo filme de ação. Schindler, se ignorarmos a melação final (típica do Spielberg, ele não consegue resistir a transformar tudo em novelão), também é uma obra-prima.

     

    Minority Report está looooonge de ser esta inteligência toda que alegam por aí. A.I. é um lixo do começo ao fim (o sonho é o de menos), nem pretendo relembrar por ora. Império do Sol é uma das maiores enganações da sua carreira: pretensioso e tão descarado nas suas tentativas de manipulação emocional (outro traço deplorável do diretor), que não é à tôa que caiu no limbo. Guerra dos Mundos realmente foi uma pagação de sapo, Munique agrada apenas quem gosta de trailers politicos.

    Os restantes? Varia muito, a maior parte das vezes mais na escala negativa do que na positiva. Acho Spielberg (considerando a maioria do seu trabalho) manipulador, simplista, exagerado, piegas, infantil e convencional, apesar de possuir invejável capacidade de narrativa visual e ser um virtuose da câmera.

     

    Está longe de ser toda esta unanimidade e, sinceramente, acho que sua carreira será reavaliada no futuro - para baixo. É claro que gosto é gosto, e certamente a carreira do Spielberg dá muito (mas MUITO MESMO) pano para controvérsias e debate, o que extrapola demais este tópico, ou mesmo de dezenas de tópicos...

     

    P.S. Citando mais alguns:

     

    1941 - Tentativa de fazer gozação com a 2° Guerra e com a própria carreira, vide o início do filme, uma tiração de sarro de Tubarão) - não foi bem de críticas ou bilheteria, mas eu pessoalmente me diverti. O John Belushi está impagável;

     

    Além da Enternidade - Tentativa frustrada de fazer romance e usar a tematica espírita e ainda ser engraçado. Ghost teve uma temática parecida e foi bem melhor.

     

    Hook - A Volta do Capitão Gancho - Filme cheio de estrelas, umas querendo aparecer mais que as outras faz o filme ser uma chateação só.

     

    Rayden2008-09-03 15:51:03

  9. Os extras dos DVDs são risíveis. Por eles, só falta dizer que foi Lucra$ quem compôs a trilha sonora em vez do John Williams, dirigiu a orquestra, esculpiu os modelinhos, pintou os cenários e projetou o figurino.

     

    É como se falassem que foi o Gene Roddenberry que criou tudo o que há em Star Trek, que na verdade foi "obra" de um porrilhão de gente, entre escritores, diretores, produtores, atores e outros artistas. É o mesmo que eu disse antes em outro tópico, em relação ao Lucra$: rabiscar um conceito ou historinha meia-boca num papel de padaria é MUITO fácil. Até eu gero um conceito "iupis-supimpa-trilegal" em pouco tempo.

     

    No que isso vai virar, ainda mais no caso de um filme ou série de TV, vai depender de MUITOS outros fatores. É o que faz toda a diferença entre um "Senhor dos Anéis" e um... "Eragon". Escrever a historinha básica de Star Trek ou Star Wars não leva mais do que uma meia hora e quatro neurônios semi-funcionais.

     

    Star Trek ter virado o que virou se deve muito mais ao desenvolvimento que lhe foi dado por toda a sua equipe e profissionais envolvidos, do que ao mero conceito inicial de Roddenberry. Que, aliás, contribuiu muito menos do que outros (Gene Coon, por exemplo) para o que é considerado como "qualidade" da série.

     

    O mesmo se aplica à trilogia original de Star Wars (seja nas suas qualidades, seja nos seus defeitos), por mais que queriam acreditar naquele monte de bullshitagem, auto-propaganda e auto-puxação-de-saco que ele intitulou "documentário", produzido especialmente para sua massa de fãs que ingenuamente considera ele um semi-deus portador da Verdade Universal.

  10. SINCERAMENTE EU ACHEI STAR WARS IV' date='V E VI BEM MELHOR E MUITO MÁGICA Q A ATUAL.

    [/quote']É porque na trilogia original tinha um cara chamado Lawrence Kasdan, além de diretores que, se não eram top, davam uma surra com a mão nas costas na nulidade que George Lucra$ é. O que, venhamos e convenhamos, é muito fácil. Pior roteirista e diretor que o mais-que-medíocre Lucra$, só mesmo Ed Wood ou o Uwe Bowl.

     

    Essa tal de "nova trilogia" em contrapartida tem um bom punhado de cenas patéticas e constrangedoras, como toda a forçada de barra pra transformar o Anakin em Vader (não só o ator parece ter saído de Malhação, mas a história não convence ninguém, em um dia o cara tá com raiva e no outro sai matando criancinhas na escola de jedis...).

     

    A trilogia clássica só foi o que foi devido aos inúmeros profissionais talentosos que transformaram os garranchos em papel de padaria de Lucras em uma história realmente interessante, com personagens carismáticos, cenas emocionantes e diálogos legais.

     

    Mas ainda assim você vê as falhas do Barbudinho Egocentrista. Star Wars IV carece de ritmo e mostra direção mais frágil se comparado com o V, o VI tem os Ewoks, que o cara inventou para vender brinquedos, e por aí vai. Mas pelo menos na época ele tinha bom senso de passar tarefas pra pessoas mais competentes. Isso infelizmente mudou.

     

    Talvez Star Wars ainda tenha uma chance no futuro, quando Lucra$ finalmente bater as botas.

  11.  

    O V é o melhor da hexalogia' date=' e fico imaginando quão impactante deve ter sido para quem assistia ao filme naquela época. Quao impactante e quao desesperador foi a espera depois que Darth Vader revelou ser o pai de Anakin.

     

    Deve ter sido terrível.

     

    Na minha opinião, o III é o único que consegue ficar a altura da trilogia clássica. O I e o II são "quase" dispensáveis...George Lucas não é uma boa escolha para dirigir...péssimo diretor de atores.[/quote']Este George Lucras, além de ser uma completa farsa como diretor e roteirista, se revelou também como um frustrado invejoso de ego descontrolado.

     

    http://www.cinematical.com/2007/02/10/george-lucas-empire-strikes-back-was-the-worst-star-wars-film/ 

     

    "George Lucas, giving the award to Sid Ganis, who was the in-house publicist on Star Wars: Episode Five - The Empire Strikes Back, said, 'Sid is the reason why The Empire Strikes Back is always written about as the best of the films, when it actually was the worst one.'"

     

    Ah, tá bom, Lucras!

     

    O Império Contra-Ataca é disparado o melhor da série, seja em termos de roteiro ou de direção, e atingiu um patamar de qualidade tão ou mais elevado que o original. Não graças a Lucras, diga-se de passagem. Talvez o problema esteja aí.

     

    Isso explica porque ele não entendeu a nossa birra com os filmes novos, e insiste em dizer que eles são obras primas e que as críticas são duras demais com ele. Ele não compreendeu realmente o porquê do sucesso do Star Wars e o porquê da paixão dos fãs pela serie.

     

    Ele realmente acha que só efeitos especiais e espadas de luz é que fizeram de Star Wars o que é, esqueceu os elementos dramáticos e a peculiaridade dos personagens que nos fizeram nos conectar com eles.

     

    A mediocridade deste cara nunca cansou de me surpreender. Alguém aí se lembra dos comentários dele na ocasião do lançamento de A Sociedade do Anel, de Peter Jackson?

    Rayden2008-09-02 16:30:18
  12. Especialistas discutem o que fazer para que o cinema nacional volte a ter público

     

    Em 2003, os filmes brasileiros dominaram quase um quarto do mercado —

    22%. Este ano, até agora, o número baixou para inquietantes 6,9%.

     

    O

    sinal de alerta foi aceso pelo produtor Luiz Carlos Barreto, o

    Barretão, no Prêmio Contigo de Cinema, quando disse que era

    “absolutamente ridículo continuar a aceitar essa taxa”.

     

    Os cineastas

    buscam entender por que o público não tem comparecido, já que os filmes

    têm sido feitos, a cada semana há novos lançamentos, e nunca a imagem

    do cinema nacional esteve tão boa.

     

     

    — Este ano vai ser ruim para o cinema no Brasil e, mais ainda, para o

    cinema brasileiro. É bom aprendermos a conviver com essa crise nos

    próximos anos — diz Paulo Sérgio Almeida, da Filme B, empresa de

    análise do mercado.

     

    E razões para o problema não faltam. — Os grandes

    vilões são o preço do ingresso e a concorrência estrangeira — diz

    Renato Aragão, que lançou “O guerreiro Didi e a Ninja Lili” e alcançou

    apenas 257 mil espectadores. — Saí de dezembro para julho porque a

    concorrência era grande. Foi pior. Nunca tinha estreado com oito

    concorrentes, que tomaram 3.300 salas. Fiquei espremido com 130 cópias,

    na periferia.

     

     

    Carlos Reichenbach, que viu seu “Falsa Loura” ter pouco mais de nove

    mil espectadores, mesmo com Cauã Reymond e Rosane Mulholland no elenco,

    lamenta que os filmes médios, independentes, só entrem em salas de

    arte.

     

    — O que me deprime particularmente é que não consigo chegar a

    meus protagonistas: operárias, proletárias. O tipo de público que era

    fiel aos filmes brasileiros sempre foi o das classes C e D. E cinema

    virou diversão de elite. O produtor Diler Trindade concorda:

     

     

    — Não há cinema em 92% dos municípios brasileiros. As salas são

    concentradas nos municípios de renda mais abastada. E a tendência é

    abrir mais e mais salas VIPs (como as que o Cinemark inaugurou em São

    Paulo, com preços entre R$ 35 e R$ 46). Procuram cada vez mais quem tem

    poder de compra, que é quem mais tem preconceito contra o cinema

    brasileiro.Quem aprecia o cinema nacional é justamente o povo. É ele

    que gosta de sua esquina.

     

     

    Ele diz que é preciso criar o vale-cultura.

     

     

    — O governo fomentou a produção, a distribuição e até a exibição, mas

    nunca fomentou o espectador. A exemplo do vale-transporte e do

    tíquete-refeição, a empresa poderia dar o vale, que seria dedutível do

    Imposto de Renda, para se assistir à cultura nacional.

     

     

    Barretão diz que há dois anos se luta pela instituição do vale-cultura.

     

     

    — São de 30 milhões a 35 milhões de trabalhadores de baixa renda que iriam se inserir no mercado cultural.

     

     

    Diler tem outra proposta, mais polêmica: ingressos diferenciados.

     

     

    — Afinal, as produções nacionais custam em média US$ 2 milhões, contra

    US$ 100 milhões das americanas. Reichenbach pensa parecido: — É uma

    solução de emergência, mas utópica: qualquer filme brasileiro deveria

    entrar ao preço de uma passagem de ônibus. Nos anos 60, eu deixava de

    comprar um maço de cigarros para ver dois filmes.

     

     

    Não é por falta de produção que o cinema brasileiro tem atraído pouco

    público. Segundo Paulo Sérgio Almeida, estão sendo produzidos 300

    filmes no país. Outros 300 estão em processo de captação. Há 14 sendo

    rodados, 69 em fase de montagem, 34 prontos que devem estrear este ano

    e 75 sem data de lançamento. — Mas estamos no modelo certo? Não sei —

    diz Almeida. — Ele é altamente democrático, mas não tem objetivo

    definido de fazer bilheteria.

     

     

    Críticas à forma como estatais investem

     

     

    Entre os mecanismos que financiam o cinema brasileiro estão os artigos

    1º e 1º A da Lei do Audiovisual — que concedem isenção fiscal às

    empresas patrocinadoras — e o artigo 3º — que permite às majors

    (distribuidoras estrangeiras) deduzir um percentual de suas remessas se

    investirem em filmes brasileiros.

     

     

    As principais empresas patrocinadoras são a Petrobras e o BNDES, que

    selecionam os projetos em suas comissões. Bruno Wainer, da Downtown,

    única distribuidora privada dedicada exclusivamente ao cinema

    brasileiro, lamenta que não haja preocupação em ser competitivo.

     

     

    — É escandalosa a forma como aplicam a verba. Beira a

    irresponsabilidade a maneira como as estatais investem esse caminhão de

    dinheiro no cinema brasileiro — diz ele, que apresentou em São Paulo a

    palestra “Por que o cinema brasileiro diminuiu a taxa de ocupação

    enquanto houve enorme aumento de títulos?”.

     

     

    Ele diz que, dos 38 filmes brasileiros lançados este ano, apenas sete

    são de mercado: “Meu Nome não é Johnny”, “Sexo com Amor”, “Era Uma Vez”, “O Guerreiro Didi e a Ninja Lili”, “Xuxa em Sonho de menina”,

    Polaróides Urbanas” e “Chega de Saudade”. E, dos cerca de 500 filmes

    brasileiros produzidos e distribuídos de 1994 a 2007, 140 venderam

    91,5% dos ingressos.

     

     

    — Esses são os que tiveram investimento pesado das distribuidoras na

    produção, os que o distribuidor olhou e falou: vou apostar nele porque

    é cavalo vencedor. Produz-se muito no Brasil, mas muito poucos se

    enquadram na categoria competitivos. Se você separasse esses 140 dos

    demais, a performance do cinema brasileiro seria uma das melhores do

    mundo. Para Almeida, também falta investir em filmes ambiciosos.

     

     

    — Participei de várias comissões de seleção e ouvia dizerem: “Esse filme não precisa de dinheiro, porque já tem artigo 3º .

     

     

    Vamos dar para esse pobre coitado.” Procurava-se bombardear esses

    filmes, independentemente do mérito. O resultado é que se criou um

    monte de filmes pequenos. Por que não se separa edital para filme

    comercial? Barretão também faz críticas.

     

     

    — Nunca se investiu tanto em produção quanto no governo Lula. Só que os

    critérios foram muito orientados numa política de fazer cinema-cabeça,

    de experimentação, de renovação de linguagem. Tem que ter, mas não ser

    a maioria.

     

    Cheguei a ouvir: “Agora vamos fazer uma substituição de

    geração”. Foram feitas comissões absurdas, numa política orientada pelo

    MinC. A ponto de Nelson Pereira dos Santos estar lutando para fazer um

    documentário sobre Tom Jobim e não conseguir captar. As estatais vêm

    corrigindo essa política equivocada, mas até dar resultado vai demorar.

     

     

    Investimento pode chegar a US$ 250 milhões em 2008

     

     

    Sérgio Sá Leitão, diretor da Ancine, garante que a agência está “extremamente preocupada” com a situação.

     

     

    — O modelo chegou ao esgotamento. Temos que favorecer o desenvolvimento

    do mercado, valorizar a meritocracia, a performance anterior, o fato de

    o filme já ter distribuidora. O Breno Silveira fez “2 Filhos de

    Francisco”, que gerou emprego e satisfez o público. Quando terminou,

    foi para o fim da fila. É como se ter feito um sucesso contribuísse

    muito pouco para o que vai acontecer depois — critica.

     

    E diz que o volume investido pelo Estado este ano no audiovisual vai ficar entre US$ 200 milhões e US$ 250 milhões.

     

     

    — Mas investe-se muito em produção e pouco em distribuição,

    exibição/comercialização e infra-estrutura. E boa parte do dinheiro em

    produção é injetado por critérios que não o de desempenho de mercado.

     

     

    Ele diz que os três únicos mecanismos que funcionam segundo uma lógica

    de mercado são o artigo 3º , os funcines — fundos de financiamento — e

    o prêmio adicional de renda, que toma como referência as bilheterias.

     

     

    — Precisamos aumentar o peso desses três mecanismos. É vamos ter um

    quarto, o Fundo Setorial do Audiovisual, que será o grande investimento

    para uma política efetiva de desenvolvimento de mercado. O fundo,

    prometido para outubro, vai contemplar todos os elos da cadeia

    produtiva, da produção à construção de salas. A idéia também é

    estimular a feitura de filmes competitivos.

     

     

    — Leva dinheiro e tem mais vantagens quem já demonstrou que obtém resultado econômico — diz Sá Leitão.

     

     

    Para Carla Camurati, falta no Brasil formação de platéia. Essa foi uma

    das razões que a levaram a criar o Festival Internacional de Cinema

    Infantil, que começa amanhã sua sexta edição.

     

     

    — As pessoas que assistem hoje a filmes são as que tiveram esse hábito desde a infância.

     

    Autor: Mauro Ventura

     

    Jornal O Globo, 28/08/2008

     

     

  13.  

    Estranhei que esse tópico não tenha sido criado, então aqui está, pra discutir tudo relacionado à esta franquia. 01

     

    O tópico do novo filme é esse:

     

    James Bond - Quantum of Solace (2008)

     

    http://img57.imageshack.us/img57/6208/bondsin6.jpg

    James Bond, também conhecido pelo código 007, é um agente secreto britânico fictício, criado pelo escritor inglês Ian Fleming em 1953. Bond trabalha no serviço de espionagem MI-6.

    James Bond foi primeiramente apresentado ao público em livros de bolso na década de 50 e logo tornou-se um sucesso de vendagem entre os britânicos. Em seguida tornou-se uma grande franquia no cinema, com vinte e um filmes desde 1962, sendo que o 22º está planejado para 2008. James Bond também apareceu em quadrinhos, videogames, e se tornou alvo de muitas paródias.

     

     

    http://images.usatoday.com/life/_photos/2006/11/15/bond-guys.jpg

    O personagem

    Em suas doze aventuras originais completas, entre elas Casino Royale, Dr. No, Goldfinger e Octopussy,

    Bond era descrito como um homem alto, moreno, de olhar penetrante,

    viril, porte atlético e sedutor na casa dos trinta anos, apreciador de vodka-martini (batido, não mexido) exímio atirador com licença 00 para matar (sétimo agente desta categoria especial, daí seu código 007) e perito em artes marciais, que combatia o mal pelo mundo (muitas vezes representado pela URSS naqueles tempos de Guerra Fria), a serviço do governo de Sua Majestade, sempre com charme, elegância e cercado de belas mulheres.

    http://www.stainlesssteeldroppings.com/images/moonrakerbig.jpg

     

    Literatura

    O primeiro livro estrelado por James Bond foi Casino Royale, lançado em 1953. Então, todo ano, Ian Fleming ia para sua casa na Jamaica, chamada GoldenEye, para escrever um novo livro, até sua morte em 1964. Após sua morte, seus herdeiros publicaram duas obras: The Man with the Golden Gun e Octopussy and The Living Daylights (livro de contos). As obras foram publicadas em 1965 e 1966, respectivamente.

     

    Após a morte de Fleming, Kingsley Amis, amigo de Fleming e sob o pseudônimo Robert Markham, escreveu Colonel Sun, em 1968. Em 1973, John Pearson lançou James Bond: The Authorised Biography of 007, uma "autobiografia" do espião.

    Nas décadas de 80 e 90, outro autor, o inglês John Edmund Gardner (1926-2007), escreveu quatorze livros originais, até se aposentar por problemas de saúde.

     

    Raymond Benson seguiu-o com seis livros originais e três histórias curtas. Retirou-se em 2002.

     

    http://www.jamesbond-007.info/images/bond_intro.jpg

    Em 2008, os herdeiros de Ian Fleming autorizaram a publicação de uma

    nova obra de James Bond. Esta foi escrita pelo britânico Sebastian

    Faulks. É ambientada no período da guerra fria e, como sempre, passa por locações diversas. Devil May Care lançou em 28 de maio de 2008, acompanhando o centenário de nascimento de Fleming.

    Além disso, filmes com enredos originais receberam novelizações. The Spy Who Loved Me e Moonraker foram escritos pelo roteirista Christopher Wood. Os "escritores oficiais" assinaram as seguintes obras: John Gardner - Licence to Kill e GoldenEye, e Raymond Benson - Tomorrow Never Dies, The World Is Not Enough e Die Another Day.

    O livro Moscou contra 007 foi publicado pela primeira vez no Brasil em 1965, mas tratava-se de uma segunda edição já que a mesma história fora publicada em 1963 com o título Espionagem. Traduzido do original em inglês por Maria Eugênia de Sousa Pacheco, é no capítulo 28 desse livro que o autor Ian Fleming

    narra a morte de seu mais famoso personagem, fato que nunca aconteceu

    no cinema.

     

    James Bond aparentemente morre no quarto 204 do Ritz Hotel

    em Paris e sua algoz, embora tenha sido capturada por ele próprio, é

    Rosa Klebb, que desfere-lhe um golpe com sua botina armada com uma

    pequena lâmina envenenada na ponta. Aparente, porque o mesmo retorna no

    romance seguinte, Dr. No, já que o livro anterior termina de maneira um tanto dúbia.

     

     

    http://artfiles.art.com/images/-/Pierce-Brosnan---Goldeneye-Photograph-C10101844.jpeg

    007 no cinema

    Filmes oficiais

    Os filmes de 007 foram produzidos inicialmente por Harry Saltzman e Albert Broccoli,

    detentores dos direitos cinematográficos de quase toda a obra já

    escrita por Ian Fleming e donos da produtora EON (Everything or

    Nothing). Em 1975, Saltzman abandonou a franquia. Desde 1995, os filmes são produzidos pela filha de Albert, Barbara Broccoli, e seu meio-irmão Michael G. Wilson.

    James Bond já foi interpretado por seis atores:

    Válido como curiosidade, James Bond também foi vivido no cinema pelo ator inglês David Niven, na primeira versão cinematográfica de Cassino Royale.

    Todavia, tal filme não pertence à série "oficial". Curioso, também é o

    fato de que o mencionado ator era o favorito de Ian Fleming para

    interpretar o espião, devido às suas características físicas e

    aparência elegante, refinada.

    Em 1962, foi lançado o primeiro filme, Dr. No, com o personagem James Bond interpretado pelo então semi-desconhecido escocês Sean Connery.

    O filme, feito com apenas um milhão de dólares (orçamento irrisório,

    até para a época), estourou nas bilheterias de todo o mundo,

    transformando Connery num ícone dos anos 60, que com a sua espetacular popularidade internacional fez surgir uma nova histeria mundial vinda da terra da beatlemania da época: a bondmania.

    Alguns dos fatores de maior empatia da série com o público, além do

    carisma e do charme de seu personagem principal, têm sido sem dúvida os

    mirabolantes vilões , os gadgets mortais e de alta tecnologia, suas canções-tema e suas maravilhosas bond-girls.

     

    http://i111.photobucket.com/albums/n148/seenos/blofeld.jpg

    Os vilões

    As mais variadas estrelas do cinema internacional já passaram pela

    pele dos terríveis inimigos de Bond, do pioneiro Dr. No interpretado

    por Joseph Wiseman; passando pelo vilão Goldfinger, interpretado por Gert Fröbe; Ernst Blofeld, o líder da organização criminosa SPECTRE vivido por Donald Pleasance, Telly Savallas e Charles Gray em filmes diferentes; Francisco Scaramanga, vivido por Christopher Lee em The Man with the Golden Gun; o capanga Jaws, interpretado pelo gigante Richard Kiel em The Spy Who Loved Me e Moonraker; até o Khamal Khan de Louis Jourdan em Octopussy, e o Renard de Robert Carlyle, principal vilão de The World Is Not Enough.

     

     

    BondTux.jpg

     

    Artefatos tecnológicos

     

     

    Bond também não seria o espião invencível que é se não fossem os

    brinquedos tecnológicos que o acompanham desde o início, e que por

    tantas vezes lhe salvaram a vida, todos produzidos no laboratório de

    pesquisas do MI-6 pelo irascível "Q", o gênio inventor da agência de espionagem, vivido por Desmond Llewelyn.

     

    Falecido num acidente de automóvel no fim de 1999, Lewellyn foi o ator que mais participou dos filmes de James Bond: esteve em todos, à exceção do pioneiro Dr. No e de Live and Let Die.

    Entre esses brinquedinhos tornaram-se famosos a Lotus Esprit, o carro esporte-submarino-lançador-de-misséis de The Spy Who Loved Me; o Aston Martin DB5 com chapa blindada à prova de balas que protegia o vidro traseiro de Goldfinger; Little Nellie, o mini-helicóptero desmontável de You Only Live Twice, e até mesmo um brinquedinho não criado por "Q", mas pela NASA, o jipe lunar usado por Sean Connery em uma de suas fugas no filme Diamonds Are Forever.

    As sempre inovadoras vinhetas de apresentação na abertura dos filmes, criadas pelo artista gráfico Maurice Binder, se tornaram uma atração à parte dentro do próprio filme e revolucionaram o design cinematográfico nos anos 60 e anos 70.

    Canções

    As famosas canções-título também marcaram época, como Goldfinger e Diamonds Are Forever, na voz da cantora britânica Shirley Bassey.

    Nobody Does It Better, tema de The Spy Who Loved Me, cantada por Carly Simon e líder de todas as paradas de FM do fim dos anos 70, ou Goldeneye, com Tina Turner, ajudaram os filmes de Bond a se tornar os mais populares filmes de aventura e espionagem em todo o mundo.

    No filme de 1973, Viva e deixe morrer, Paul McCartney interpreta a canção tema Live and Let Die.

    Até mesmo Madonna teve uma canção na abertura de Die Another Day, e o grupo Garbage também colaborou com uma canção de mesmo nome do filme The World is Not Enough, em 1999.

    O cantor Chris Cornell, ex-integrante das bandas Audioslave, Soundgarden e Temple of the Dog, foi o responsável pela canção-tema You Know My Name, em Casino Royale, de 2006.

    http://i8.photobucket.com/albums/a12/choco_lemon/bondgirl1.jpg

     

    Bond girls

    Mas são as famosas bond-girls, as namoradas do agente

    especial, que trouxeram aos filmes de 007 o ar de sofisticação, beleza

    e sensualidade, que são a sua marca registrada.

     

    Entre goles de champagne Bollinger e Dom Pérignon, lençóis de seda inglesa, peles de raposa, tapetes persas, castelos e cenários de sonho em todo o planeta, a série lançou ao mundo as atrizes: Ursula Andress, Daniela Bianchi, Honor Blackman, Claudine Auger, Mie Hama, Diana Rigg, Jill St. John, Jane Seymour, Britt Ekland, Barbara Bach, Lois Chiles, Carole Bouquet, Maud Adams, Kim Basinger, Tanya Roberts, Maryam D'Abo, Carey Lowell, Izabella Scorupco, Michelle Yeoh, Teri Hatcher, Sophie Marceau, Denise Richards, Mary Stavin, Halle Berry, Barbara Carrera e Eva Green

     

    Filmes não-oficiais

    Bond estrelou também três filmes "bastardos": em 1954, uma adaptação para a televisão de Casino Royale teve Barry Nelson no papel do espião; a paródia Casino Royale, de 1967, com David Niven; e Never Say Never Again, de 1983, refilmagem de Thunderball, estrelada por Sean Connery.

    Paródias

    James Bond virou referência no gênero espionagem, com diversas paródias, sendo as mais conhecidas a série Austin Powers, criado pelo canadense Mike Myers e iniciada em 1997, formada por filmes como Austin Powers: International Man of Mystery, Austin Powers: The Spy Who Shagged Me e Austin Powers in Goldmember.

     

    As paródias incluem também seriados de televisão durante a "bondmania", nos anos 60, como Agente 86, Sou Espião (essa paródia inclusive mencionou os filmes de 007 em um de seus episódios), James West, O Agente da U.N.C.L.E., além de diversos filmes, como Flint, Perigo Supremo e Johnny English.

    Rayden2008-08-27 07:55:00
  14. Quando a lenda for mais interessante que a realidade, imprima-se a lenda.

     

    Em terra de cegos, quem tem um olho é rei.

     

    Quase todos os homens são capazes de suportar adversidades, mas se quiser por à prova o caráter de um deles, dê-lhe poder.

    É perigoso estar certo quando o governo está errado. 16

     

     

  15. na verdade o buscape jah foi melhor' date='  hoje em dia americanas, submarino, arena, 2001, video norte, pacific music nao aparecem mais na consulta, tem que entrar em cada uma pra ver as promocoes :P

    [/quote']Se não aparecem é porque não renovaram "assinatura" com eles, o Buscapé só mostra produtos de sites que pagam uma taxa pra aparecerem lá.

     

  16. 3) O Brandon Routh poderia continuar também' date=' mesmo porque não vai ser fácil acharem outro, que consegue lidar tão bem com dois papéis distintos (Superman e Clark).[/quote']Tá de sacanagem hein Jail? 06

     

    Uma coisa que ele nunca conseguiu durante o filme foi diferenciar o Superman do Clark Kent. Um dos motivos pro Christopher Reeve ter sido tão bom foi justamente esse. Ele sim tinha talento e carisma, o que falta em muita gente hoje.

     

    Desde que o viadinho do Bryan Singer e o Brandon Routh saiam, já ficarei satisfeito, venha quem vier. E espero que dessa vez o Super não seja um banana politicamente correto, e chute muitas bundas. 16

     

    http://img291.imageshack.us/img291/7362/supermandc0.jpg

     

  17.  

     

    O problema maior da TNT não é passar filmes dublados. Até porque eles passam legendado às vezes. É mutilar vários destes sem necessidade (cortando cenas, ou passando tudo em foolscreen). Eu imaginava que os canais de TV fechada representariam, enfim, um avanço com relação à TV aberta, mas me enganei redondamente... É tudo farinha do mesmo saco. 07

     

    O único canal que conheço e que exibe sem cortes (e sem comerciais) é o TCM Classic Hollywood, mas também só passa em foolscreen e dublado. Não sei o que custa alternar entre cópias legendadas e no formato original de vez em quando.

    Rayden2008-08-21 18:33:28

×
×
  • Create New...