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Forum Cinema em Cena

SergioB.

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Everything posted by SergioB.

  1. F I N A L M E N T E!!! Há muitos anos eu esperava para ver essa adaptação. A primeira adaptação de um livro, de 1 dos 3 únicos livros - escritos um a cada década - de uma das maiores escritoras do mundo, a americana, excêntrica e linda, Donna Tartt. Ler algo dela é entrar em contato com minúcias, detalhes e sentido de realidade, algo Tosltiano, é entrar em contato com uma abrangência enorme da vida contemporânea, é como... " estar vendo um filme". "O Pintassilgo", livro, ganhou o Pulitzer, mas "O Pintassilgo", filme, não irá ganhar nenhum Oscar. É que a adaptação de um romance de 800 páginas não é trivial, é difícil mesmo fazer tudo ficar fiel, e dentro de compasso de tempo que ainda seja comercial. O que posso dizer é que Peter Straughan fez um ótimo trabalho, dentro dos limites. A adaptação está fidelíssima! O design de K.K. Barret é incrível, é o livro estampado. Oakes Fegley está excelente, assim como Nicole Kidman, e outros do elenco. Por muito tempo, vislumbrei uma indicação ao Oscar para os coadjuvantes Sarah Paulson e Finn Wolfhard, pois eles ficaram com personagens deliciosos. Os dois, felizmente, estão muito bem; corresponderam. Embora, claro, no livro, os personagens se desenvolvem muito mais, com muito mais nuances. Eu realmente não entendo alguém dizer que esse filme é "ruim". Podem até dizer que "não funciona", já que há muita história a ser contada. Mas dizer que é ruim? Não o é, de jeito nenhum. As críticas e as notas baixas são muito injustas, a meu ver. O filme, mesmo com suas 2h: 29, vale muito a pena! Um trabalho muito injustiçado.
  2. Lembro-me vagamente (mas lembro) da empolgação popular e midiática quando o excelente "O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final" apareceu em 1991. Foi um acontecimento, que gerou 6 indicações e 4 estatuetas no Oscar de 1992. O futuro era uma ameaça, sim, mas também era tecnológico, forte, e sexy. Os filmes que se seguiram não entenderam bem essa nuance: o futuro tornou-se apenas um apocalipse de lama e caos. Apesar do fracasso de bilheteria, esse "Terminator: Dark Fate" tem alguns méritos. Apaga as linhas cronológicas doidas dos últimos filmes, e retoma o fio da meada original - sediando-se de início a poucos meses após o segundo filme - tomando, então, uma decisão que surpreende quem é fã. Porém, os 40 minutos seguintes são muito ruins. Uma repetição de cenas de tiro e perseguição, mas agora ao sabor da onda de representatividade feminina e de representatividade latina: O presente no cinema, não ouse discordar, é uma máquina de lacrar! Aí, depois de 1 hora, eu comecei a tomar gosto de novo, quando os personagens clássicos aparecem: Que delícia o passado! Linda Hamilton e Arnold Schwarzenegger! Que delícia o passado que volta, com seu carisma ou sua deliciosa falta de carisma. Sessão nostalgia. Depois há muita pancadaria, tiro, explosões, e diálogos expositivos. Sinceramente, esperava mais de James Cameron retomando o Roteiro e a Produção. Resta, ao final, a certeza de que "O Futuro nao é mais como era antigamente". Na bela frase que todos atribuem a Renato Russo, mas na verdade é do poeta Paul Valéry. Que pena!
  3. Pega o Oscar de Diretor, seu coreano lindo!!!! Pega pa tu, mano!!!
  4. Não aguento a voz dessa mulher. O filme parece tenebroso.
  5. Não me pergunte a razão, mas a Netflix está fazendo campanha de "The Two Popes" para Roteiro Original! Bobagem, pois teria mais chance em Adaptado. A Academia, creio, não vai concordar com isso.
  6. Final de Semana bem bom para o esporte olímpico brasileiro. * A notícia mais importante a meu ver é a consolidação de Maicon Siqueira do Taekwondo entre os grandes de sua categoria. Após ser Prata na semana passada na Croácia, Maicon foi Ouro no Open da Romênia neste final de semana, acumulando, portanto, valiosos pontos na corrida olímpica. O ranking atualizado ainda não saiu, mas espera-se que ele já esteja entre os 8 primeiros da categoria +80kg. No complicado e quase ininteligível sistema de classificação do esporte, a única garantia para estar em Tóquio é estar entre os 5 melhores do ranking, ou até em 6º, caso o vencedor do Grand Slam de Moscou, em Dezembro, esteja nessa lista. De qualquer jeito, um grande ano para o nosso medalhista de Bronze no Mundial e também Bronze no Rio 2016. * Mesma situação acontece com Hugo Calderano - mas ele já está classificado pelo Ouro no Pan. Está cada vez mais firme entre os 6 primeiros do ranking, o que lhe dá a grande vantagem de ser cabeça-de-chave e escapar de chineses até a semifinal olímpica. Calderano avançou até à semifinal do Grand Slam da Áustria neste fim de semana, perdendo para um chinês. É foda. Mas semifinal em Olimpíada no Tênis de Mesa significa Bronze. Vamos, Hugo! (Foto: Diana Yalico) * Acompanhei bastante coisa do prestigiado STU Open, evento de Skate no Rio de Janeiro, e pude ver que Pâmela Rosa e Rayssa Leal estão realmente sobrando no Street feminino. Só uma japonesa, que foi Bronze, consegue chegar algo perto das duas, mas nem tão perto, quase 2 pontos de distância. Talvez venha uma dobradinha em Tóquio para o nosso país. Atualmente, coloco as duas brasileiras com Ouro e Bronze. Mas acho que vou mudar. E ainda teremos Letícia Bufoni... Infelizmente, fico com muita expectativa pelo Pedro Barros, que é uma lenda, diga-se de passagem, mas comecei a enxergar melhor a situação no Park masculino. Há muitos americanos fantásticos na disputa com ele. Pedro, nesse evento, terminou em 7º, e errou as três tentativas dele. Saiu rindo, feliz em participar, com aquele carisma que lhe é peculiar...Gente...Este ano não foi o melhor dele, é preciso que se diga. Estou começando a achar que esse Ouro que dou a ele, desde o começo do ano, pode ser, na verdade, um Bronze. Em termos de pontuação, a diferença para os 3 americanos do pódio foi nada...Vamos ver como o Pedro atua no ano que vem. Só ele, Luizinho (que ficou em 9º, fora da final), um sueco, e os 3 americanos, são candidatos à medalhas. É dizer: 6 para 3. Mas Ouro...para ganhar Ouro precisa querê-lo muito...não apenas ficar feliz em participar... ficar feliz em divulgar o skate... No Park feminino, nosso pior estilo, só Yndiara Asp tem condições de enfrentar as japonesas (Ouro e Prata no evento) e a britânica-sensação (Bronze). Ela não competiu devido a uma lesão. Dou atualmente a Prata para ela, em virtude dos ótimos resultados do meio do ano. Vamos ver...Talvez a medalha seja de outra cor... Já no Street masculino, Kelvin Hoefler, assim como o Pedro, foi muito mal no evento, terminado em 8º. Cabeça, gente! O Brasil foi Bronze com Lucas Rabelo, pouco atrás de japonês e americano. Mas...a lenda do Street, Nyjah Huston, terminou em sétimo. Nunca mais tira um 7º lugar na vida. Uma das medalhas olímpicas com certeza será do americano. No meu quadro atual, o Skate dará 6 medalhas para o Brasil. É possível, afinal conquistamos 5 medalhas nos Mundiais, e a Yndiara não competiu. Mas, reconheço, 6 talvez seja um número exagerado. Acho que do Park masculino, infelizmente, só virá uma.
  7. Produção da Amazon, "The Aeronauts" é um filme apenas razoável, na média de sua péssima primeira hora, e seus excelentes 10 minutos finais. O filme, porém, tem um roteiro fraudulento (que tenta contemporizar com o alerta "inspirado em fatos verdadeiros" debaixo de seu título), que é na verdade uma chicana cinematográfica. Como é possível mudar o sexo do cientista apenas para "lacrar" perante a nossa sociedade? Nem a estudantada canhota brasileira pode consentir com uma aberração dessas. É muito pra minha cabeça. Tudo no filme, então, se torna uma nota de 3; um uísque paraguaio. Não dá pra acreditar em nada, e perde-se uma boa história de cunho científico. Eu realmente queria saber o que tem de verdade nisso tudo. Tirando isso, Felicity Jones é realmente uma boa atriz, escapa. Eddie Redmayne, que é bom ator, precisa urgentemente sair desse esquema de filmes de época, e quebrar sua "casca". Fazer um filme de ação, fazer um filme de putaria, fugir rapidamente das biografias. Em termos de Oscar, não dá para descartar a já oscarizada Alexandra Byrne em Figurino. Sempre um nome forte. Indicada em 2019, novamente, por "Mary Queen of Scots", ou seja, um filme do radar de baixo. É muito querida pela Academia.
  8. Produção da Amazon, "The Aeronauts" é um filme apenas razoável, na média de sua péssima primeira hora, e seus excelentes 10 minutos finais. O filme, porém, tem um roteiro fraudulento (que tenta contemporizar com o alerta "inspirado em fatos verdadeiros" debaixo de seu título), que é na verdade uma chicana cinematográfica. Como é possível mudar o sexo do cientista apenas para "lacrar" perante a nossa sociedade? Nem a estudantada canhota brasileira pode consentir com uma aberração dessas. É muito pra minha cabeça. Tudo no filme, então, se torna uma nota de 3; um uísque paraguaio. Não dá pra acreditar em nada, e perde-se uma boa história de cunho científico. Eu realmente queria saber o que tem de verdade nisso tudo. Tirando isso, Felicity Jones é realmente uma boa atriz, escapa. Eddie Redmayne, que é bom ator, precisa urgentemente sair desse esquema de filmes de época, e quebrar sua "casca". Fazer um filme de ação, fazer um filme de putaria, fugir rapidamente das biografias. Em termos de Oscar, não dá para descartar a já oscarizada Alexandra Byrne em Figurino. Sempre um nome forte. Indicada em 2019, novamente, por "Mary Queen of Scots", ou seja, um filme do radar de baixo. É muito querida pela Academia.
  9. Vi ontem à noite no Canal Brasil esse "O Abismo Prateado", filme de 2011 do Karim Aynouz, que eu tinha passado por cima à época do lançamento. Tô louco pra ver o novo trabalho dele, nosso candidato ao Oscar, mas vou aproveitando para ver os antigos. "O Abismo Prateado" é uma livre intepretação da música Olhos nos Olhos de Chico Buarque, é dizer, como uma mulher se refaz depois de uma abrupta separação. A verdade é que eu gosto da cabeça do Karim. Ela é muito cinemática. Nos seus filmes, e neste não é diferente, o roteiro não se apoia muito nos diálogos ou nas palavras. Mais na imagens, e na força dos atores. É legal observar como ele tem certa obsessão com o mar, com ondas se quebrando, espuma das ondas ("Praia do Futuro", por exemplo); seu pouco pudor em mostrar o corpo nu masculino frontalmente; e sua vontade de mostrar o Rio de Janeiro visto de ângulos menos paradisíacos, com recortes mais vistos da cidade por dentro. Se, todavia, o filme é bem realizado; ele não é "legal". Quem se destaca mesmo é a deusa Alessandra Negrini, numa excelente interpretação. Meu filme preferido dele, não obstante, continua sendo "O Céu de Suely".
  10. Weekend Results:1. Ford v. Ferrari – $31.03 million2. Midway – $8.75 million3. Charlie’s Angels – $8.6 million4. Playing with Fire – $8.55 million5. Last Christmas – $6.7 million6. Doctor Sleep – $6.18 million7. The Good Liar – $5.65 million
  11. Detesto automobilismo, mas adorei o filme, ressalvando que ele poderia tranquilamente ser um pouco menor. Não precisamos de um filme de 24 horas, como a tal corrida de Le Mans. Não quero dizer com isso que a Montagem seja ruim. Muito pelo contrário, tenho colocado a Montagem desse filme em primeiro lugar nas minhas previsões ao Oscar desde o começo do ano, e não vou tirar. Um trabalho excelente, ainda que tenha muitos menos momentos de "corrida" do que todos imaginávamos. Mesmo assim, quando as tem, é fantástico. Normalmente, o Oscar de Montagem vai para o filme que tenha "mais" cortes, que "apareça" mais. Mesma coisa nas categorias de Som. Quanto "mais" Som, quanto mais barulhento, ,maiores as chances. Acho que "Ford v Ferrari" é fortíssimo candidato para ganhar os 3: Montagem (Michael McCurskey), Edição de Som, e Mixagem de Som. As de Som, imagino, brigando diretamente com "1917". Matt Damon, é um ator sempre eficiente; porém o show é de Christian Bale, numa interpretação física (reparem no queixo para dentro, e no andar curvado), mas muito técnica também, transmitindo muitas emoções como humor, raiva, doçura, coragem, sapiência. Ele é dos maiores atores em atividade, sem lugar a dúvidas. Contudo, não acho que será indicado. Quem também mandou muito bem foi o Tracy Letts, mostrando que lhe falta um papel maior em Hollywood. Amei o Figurino. Desde o começo do ano, imaginava que Daniel Orlandi (nunca indicado) pudesse arrasar aqui, e assim foi feito. Reconstituição de época excelente. Pena que filmes de esporte não costumem ser apreciados pelos votantes. Mesma coisa com a Trilha Sonora de Marco Beltrami. Desde o começo do ano, a imaginei chegando forte. E ela é muito boa de fato, embora não nescessariamente deslumbrante aos ouvidos. Não acho que ganhe. Luta pela quinta vaga, no momento. Retirei o grego Phedon Papamichael, indicado por "Nebraska", das minhas previsões em Fotografia, mas acho que vou reconsiderar, em virtude da maravilhosa cena na chuva. James Mangold me arrebatou em "Logan", e aqui, como chefe dessa enorme equipe, realiza um ótimo trabalho também. Na minha última previsão, não coloquei o filme entre os 10 indicados. É que o ano está bem forte.
  12. Detesto automobilismo, mas adorei o filme, ressalvando que ele poderia tranquilamente ser um pouco menor. Não precisamos de um filme de 24 horas, como a tal corrida de Le Mans. Não quero dizer com isso que a Montagem seja ruim. Muito pelo contrário, tenho colocado a Montagem desse filme em primeiro lugar nas minhas previsões ao Oscar desde o começo do ano, e não vou tirar. Um trabalho excelente, ainda que tenha muitos menos momentos de "corrida" do que todos imaginávamos. Mesmo assim, quando as tem, é fantástico. Normalmente, o Oscar de Montagem vai para o filme que tenha "mais" cortes, que "apareça" mais. Mesma coisa nas categorias de Som. Quanto "mais" Som, quanto mais barulhento, ,maiores as chances. Acho que "Ford v Ferrari" é fortíssimo candidato para ganhar os 3: Montagem (Michael McCurskey), Edição de Som, e Mixagem de Som. As de Som, imagino, brigando diretamente com "1917". Matt Damon, é um ator sempre eficiente; porém o show é de Christian Bale, numa interpretação física (reparem no queixo para dentro, e no andar curvado), mas muito técnica também, transmitindo muitas emoções como humor, raiva, doçura, coragem, sapiência. Ele é dos maiores atores em atividade, sem lugar a dúvidas. Contudo, não acho que será indicado. Quem também mandou muito bem foi o Tracy Letts, mostrando que lhe falta um papel maior em Hollywood. Amei o Figurino. Desde o começo do ano, imaginava que Daniel Orlandi (nunca indicado) pudesse arrasar aqui, e assim foi feito. Reconstituição de época excelente. Pena que filmes de esporte não costumem ser apreciados pelos votantes. Mesma coisa com a Trilha Sonora de Marco Beltrami. Desde o começo do ano, a imaginei chegando forte. E ela é muito boa de fato, embora não nescessariamente deslumbrante aos ouvidos. Não acho que ganhe. Luta pela quinta vaga, no momento. Retirei o grego Phedon Papamichael, indicado por "Nebraska", das minhas previsões em Fotografia, mas acho que vou reconsiderar, em virtude da maravilhosa cena na chuva. James Mangold me arrebatou em "Logan", e aqui, como chefe dessa enorme equipe, realiza um ótimo trabalho também. Na minha última previsão, não coloquei o filme entre os 10 indicados. É que o ano está bem forte.
  13. Vivendo situação parecida, revi ontem "Amizade Colorida", essa boa comédia romântica de 2011 - um dos gêneros mais difíceis de se fazer, pois tudo já foi feito. Justin Timberlake e Mila Kunis estão lindos, charmosos e eficientes, em boa química como "amigos com benefícios". Engraçado como as comédias românticas precisam estar "up to date". Com distanciamento, é engraçado ver como "flash mob" era considerado algo inovador, ou mesmo certas funções de celular... Mas meu filme favorito do Will Gluck, na sua boa filmografia, continua sendo "Easy A".
  14. "Klaus" é uma produção espanhola em 2D, para o Natal da Netflix, que disfarçadamente tenta se projetar para o Oscar de Melhor Animação. Aborda, de viés, a figura do Papai Noel de uma perspectiva original, humana, sem toques mágicos, ou resquícios religiosos. De viés, por que o protagonista seria seu "ajudante de cartas", um riquinho esnobe que vai ser obrigado a se virar em um lugar isolado e frio. Parece ótimo. Mas eu não gostei tanto assim. Faltou graça, faltou piada. Concorrerá ao Oscar de Animação? Nathaniel Rogers diz que sim. E alguns poucos o enxergam brigando pela quinta vaga. Mas não será com esse filme que a Netflix ganhará a sua primeira estatueta na categoria. Há uma canção bem bonita - Invisible - de Zara Larson. É pra ficar de olho nesta categoria também. Foi o que eu mais gostei do filme. Deixo o link.
  15. "Klaus" é uma produção espanhola em 2D, para o Natal da Netflix, que disfarçadamente tenta se projetar para o Oscar de Melhor Animação. Aborda, de viés, a figura do Papai Noel de uma perspectiva original, humana, sem toques mágicos, ou resquícios religiosos. De viés, por que o protagonista seria seu "ajudante de cartas", um riquinho esnobe que vai ser obrigado a se virar em um lugar isolado e frio. Parece ótimo. Mas eu não gostei tanto assim. Faltou graça, faltou piada. Concorrerá ao Oscar de Animação? Nathaniel Rogers diz que sim. E alguns poucos o enxergam brigando pela quinta vaga. Mas não será com esse filme que a Netflix ganhará a sua primeira estatueta na categoria. Há uma canção bem bonita - Invisible - de Zara Larson. É pra ficar de olho nesta categoria também. Foi o que eu mais gostei do filme. Deixo o link.
  16. "Brooklyn - Sem Pai Nem Mãe" é a adaptação de uma trama policial, fruto de um livro de Jonathan Lethem que eu não li, mas parece que é pouco fiel, como por exemplo, levando a trama de 1990 para os anos 1950. Edward Norton ficou anos em cima desse projeto, dirigiu e roteirizou, mas... É muito sem ritmo, é confuso, e, aff, dá nos nervos acompanhar os tiques nervosos do personagem, aliás, não tive admiração nenhuma pela atuação do Norton, repetindo fisicalidades já vistas como no ótimo "Primal Fear". Gostei mais das atuações do Alec Baldwin e da Gugu Mbatha-Raw. Mas o pior desse filme é que ele acredita que está estourando a boca do balão, e não é nada demais. O final crê entregar uma grande revelação ao público que, na verdade, já tinha percebido aquilo faz tempo. Não gostei, e não pretendo rever nunca mais em minha vida.
  17. Fiquei supreso. Achei que não fosse gostar nada de "Doutor Sono", pois "O Iluminado", pra mim, é uma obra-prima, uma maravilha, e jamais poderá ser superada, mas o fato é que eu gostei. Como não li o livro, não posso dizer nada sobre a fidelidade do roteiro. O que posso dizer é que mesmo não tendo achado os "vilões", e seus truques, tão interessantes assim, a Rebecca Ferguson mandou muito bem. E gostei sobremaneira da garota, Kylieg Curran, e do personagem da garota. Foi legal reviver aqueles ambientes do passado. E toda a parada sobre alcoolismo, que fez o King se decepcionar com o filme do Kubrick, aqui realmente está explicitado em uma cena muito boa. E o texto cheio de lição de redenção familiar do King pode novamente aparecer. Bom e difícil trabalho do Mike Flanagan, ao lidar com tantas expectativas de todos os lados.
  18. The Academy just unveiled the 159 contenders that are eligible for Best Documentary Feature: “Advocate” “After Parkland” “The All-Americans” “Always in Season” “The Amazing Johnathan Documentary” “American Dharma” “American Factory” “American Relapse” “Angels Are Made of Light” “The Apollo” “Apollo 11” “Aquarela” “Ask Dr. Ruth” “At the Heart of Gold: Inside the USA Gymnastics Scandal” “Bethany Hamilton: Unstoppable” “The Biggest Little Farm” “The Black Godfather” “Blink of an Eye” “Blowin’ Up” “Blue Note Records: Beyond the Notes” “The Boy Band Con: The Lou Pearlman Story” “Bridges of Time” “The Brink” “Broken Dreams” “The Bronx USA” “Bruno Sammartino” “Buddha in Africa” “Call Me Intern” “Carmine Street Guitars” “The Cave” “Chasing Einstein” “Cinema Morocco” “Citizen K” “The Cold Blue” “Cold Case Hammarskjold” “Combat Obscura” “The Cordillera of Dreams” “Cracked Up” “Cunningham” “David Crosby: Remember My Name” “Debut” “Diego Maradona” “The Disappearance of My Mother” “Don’t Be Nice” “Echo in the Canyon” “The Edge of Democracy” “The Elephant Queen” “Emanuel” “Ernie & Joe: Crisis Cops” “Fantastic Fungi” “#Female Pleasure” “Fiddler: A Miracle of Miracles” “Fiddlin’” “Finding Farideh” “Finding the Way Home” “5B” “For Sama” “For the Birds” “Foster” “The Fourth Kingdom. The Kingdom of Plastics” “Framing John DeLorean” “Fyre: The Greatest Party That Never Happened” “The Game Changers” “Gay Chorus Deep South” “Gaza” “Ghost Fleet” “The Gift: The Journey of Johnny Cash” “The Gospel of Eureka” “The Great Hack” “Hail Satan?” “Halston” “Hate among Us” “Heading Home: The Tale of Team Israel” “Heimat Is a Space in Time” “Hesburgh” “Honeyland” “Hope Frozen” “The Hottest August” “Humberto Mauro” “I Had a Dream” “Immortal” “The Inventor: Out for Blood in Silicon Valley” “It’s a Hard Truth Ain’t It” “Janani’s Juliet” “Jawline” “Jay Myself” “Jim Allison: Breakthrough” “Joseph Pulitzer: Voice of the People” “The Kingmaker” “Knock Down the House” “Letter to the Editor” “Liberty: Mother of Exiles” “Linda Ronstadt: The Sound of My Voice” “Love, Antosha” “M for Malaysia” “Maiden” “Making Waves: The Art of Cinematic Sound” “Marianne & Leonard: Words of Love” “Meeting Gorbachev” “Midnight Family” “Midnight Traveler” “Mike Wallace Is Here” “Miles Davis: Birth of the Cool” “Moonlight Sonata: Deafness in Three Movements” “The Most Dangerous Year” “Mosul” “Moti Bagh” “My Home India” “My Name Is Daniel” “On the President’s Orders” “One Child Nation” “Pavarotti” “The Proposal” “Prosecuting Evil: The Extraordinary World of Ben Ferencz” “Q Ball” “The Quiet One” “Raise Hell: The Life and Times of Molly Ivins” “Reason/Vivek” “Recorder: The Marion Stokes Project” “Reinventing Rosalee” “The Rememberer” “The River and the Wall” “Roll Red Roll” “Rolling Thunder Revue: A Bob Dylan Story by Martin Scorsese” “Running with Beto” “The Russian Five” “Satan & Adam” “Scandalous” “Sea of Shadows” “Serendipity” “The Serengeti Rules” “Shooting the Mafia” “16 Bars” “16 Shots” “The Spy behind Home Plate” “Super Size Me 2: Holy Chicken” “Talking about Trees” “Tell Me Who I Am” “Tesla Nation” “This Changes Everything” “This One’s for the Ladies” “Tigerland” “To Be of Service” “Toni Morrison: The Pieces I Am” “True Justice: Bryan Stevenson’s Fight for Equality” “A Tuba to Cuba” “Walking on Water” “Watson” “Western Stars” “What She Said: The Art of Pauline Kael” “What You Gonna Do When the World’s on Fire?” “When Lambs Become Lions” “When Tomatoes Met Wagner” “Where’s My Roy Cohn?” “Who Will Write Our History” “Woodstock: Three Days That Defined a Generation” “Wrestle” “XY Chelsea” “Ximei” The 15 semifinalists that will be shortlisted for official Oscar nominations will be announced on December 16. https://www.oscars.org/news/159-documentary-features-submitted-2019-oscarr-race
  19. A Netflix vai aos poucos apresentando seus candidatos ao Oscar nas categorias de curtas. E esse "Fire in Paradise" tem muita chance de figurar entre os cinco indicados a Curta de Documentário. Trata de colocar o espectador dentro do maior incêndio que já atingiu a Califórnia, matando 85 pessoas em 2018, e que destruiu uma cidade inteira. É desesperador! As pessoas ficaram encurraladas, no meio do fogaréu que vinha por todos os lados. Os documentaristas conseguiram reunir as imagens dos celulares de muitas pessoas, e sentimos e vemos a tragédia de muitos pontos de vista. O que era exceção está ficando cada vez mais normal. 39 minutos.
  20. Fazia um tempinho que não lia nada da nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie, maior escritora africana da atualidade, e esse "Hibisco Roxo" é dos livros dela mais queridos. Com sua escrita envolvente, contemporânea, ela vai tratar de novo sobre a influência ocidental em seu país, como a imposição religiosa de matriz cristã substituindo as crenças ancestrais.
  21. Nossa!! Eu tinha escrito que seria muito difícil um documentário me conquistar tanto quanto "American Factory" da Netflix, mas seu principal concorrente, da Amazon, "One Child Nation", é igualmente esbabacante! É sobre a Política do Filho Único na China, com suas consequências terríveis. Pra mim, esse foi um assunto presente no ano, pois li o estupendo "As Rãs" do Nobel Mo Yan, que trata também sobre o tema, e, claro, esse doc serviu como um irmão gêmeo para o livro. Quase as mesmas situações inacreditáveis. E dá pra ver o poder das duas formas de arte. A conclusão desse doc é estupenda e bastante atual, fazendo um link perfeito com outras partes do mundo. A linguagem é do tipo que eu gosto, privilegiando o momento, a câmera na mão, com um assunto muito poderoso por trás. É o terceiro trabalho da diretora, que quase foi indicada pelo primeiro filme, "Hooligan Sparropw", chegando às semifinais no ano de "O.J: Made in America". A China pode ser um país assustador. O país não tem escapatória neste ano, sairá com a imagem defenestrada seja por "American Factory" seja por "One Child Nation". Não sei dizer qual o favorito. Qual o meu favorito.
  22. Nossa!! Eu tinha escrito que seria muito difícil um documentário me conquistar tanto quanto "American Factory" da Netflix, mas seu principal concorrente, da Amazon, "One Child Nation", é igualmente esbabacante! É sobre a Política do Filho Único na China, com suas consequências terríveis. Pra mim, esse foi um assunto presente no ano, pois li o estupendo "As Rãs" do Nobel Mo Yan, que trata também sobre o tema, e, claro, esse doc serviu como um irmão gêmeo para o livro. Quase as mesmas situações inacreditáveis. E dá pra ver o poder das duas formas de arte. A conclusão desse doc é estupenda e bastante atual, fazendo um link perfeito com outras partes do mundo. A linguagem é do tipo que eu gosto, privilegiando o momento, a câmera na mão, com um assunto muito poderoso por trás. É o terceiro trabalho da diretora, que quase foi indicada pelo primeiro filme, "Hooligan Sparropw", chegando às semifinais no ano de "O.J: Made in America". A China pode ser um país assustador. O país não tem escapatória neste ano, sairá com a imagem defenestrada seja por "American Factory" seja por "One Child Nation". Não sei dizer qual o favorito. Qual o meu favorito.
  23. GENTE..."One Child Nation" !!!!!!
  24. Há uma certa pausa nos campeonatos mundiais neste mês. Apenas alguns torneios rolando. Um site espanhol que faz projeção de medalhas atualizou seu ranking hoje: Brasil em 13º lugar com 6 medalhas de Ouro, 6 de Prata e 9 de Bronze; 21 no total. Mas o site cobre a parte de Skate muito mal, considera os Roller Games...De qualquer forma, os números são mais ou menos parecidos com os meus. A Espanha olha de perto o Brasil. Nos Jogos do Rio ficamos um posto à frente deles. E os dois países brigam cabeça a cabeça pelos lugares mais próximos do TOP10. Neste site, eles estão em 17º, com 4 Ouros. Em um site inglês, que também atualizou suas previsões recentemente, os números são: Brasil em 15º lugar, com 5 medalhas de Ouro, 6 de Prata, e 12 de Bronze; 23 no total. Mas eles computam 2 medalhas no Caratê, Ouro no Futebol...Medalhas que eu não conto.
  25. "Harriet" é um filme apenas razoável. Tem bons figurinos de Paul Tazawell (que alguns apostam ainda com chances de ser indicado) e uma ótima atuação de Cynthia Erivo. Só. No momento, só vejo o filme indicado em Canção (que também não é lá grandes coisas) e em Atriz. Cynthia, como disse, tem uma ótima atuação, mas é extremamente prejudicada pelo PÉSSIMO Roteiro. Imaginava-se que com um papel como esse, uma importância histórica como essa, Cynthia seria pule de dez para o Oscar em Atriz. Mas, quando o filme saiu, as críticas ao filme foram muito mornas. Há momentos terríveis de abandono do realismo histórico. Do nada, a personagem está fugindo dos fazendeiros e...começa a cantar!! Vem uma canção "do nada". Socorro! Fora uma parte "sobrenatural", infantil, boba...Uma visão melodramática, espiritual, que ficou muito mal empregada. Não curti também a montagem, acelerando passagens da vida dessa lutadora emblemática. Tão emblemática que será a estampa da futura cédula de 20 dólares.
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