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Closer - Perto Demais


Moviolavídeo
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Closer - Perto Demais

12054ctz_aol.jpg(smiley10.gifsmiley10.gifsmiley10.gifsmiley10.gifsmiley10.gif/5)

 

Mike Nichols resolveu contar uma história de amor. Mas não pense tratar-se de um filme fácil, tipo água-com-açúcar para assistir com a(o) namorada(o) e depois sair incólume do cinema. Nichols conta esta história de uma forma bastante cruel e impactante. Sem falsos moralismos ou superficialidades. Sua lente de aumento mostra-nos a dor da separação, a difícil convivência entre casais que se amam (ou se odeiam). Relacionamentos sempre no fio da navalha entre a verdade (que nem sempre redime) ou a mentira (que atormenta mas que aproxima). Quatro destinos que se cruzam, como no poema de Drumond: Alice que amava Dan que amava Anna que amava Larry ... um círculo de amantes e relacionamentos conflituosos de diálogos sarcásticos onde a verdade pode não ser a melhor escolha. Tudo muito perto. Perto demais como sugere o título deste ótimo filme.


Alice a personagem mais enigmática do filme (brilhantemente interpretado por Natalie Portman) consegue ser ao mesmo tempo a vítima inocente de um amor não correspondido e causadora de sofrimento pelo amor conquistado. Sua identidade verdadeira é segredo e só no final do filme percebemos que era a única pessoa que manteve-se fiel à sua verdadeira identidade. Mesmo quando estava nua e aparentemente desprotegida, conseguiu controlar a situação e mostrar sua verdadeira face e personalidade.


O mais cínico e cruel jogador neste troca-troca todo de relacionamentos é Larry que consegue ser o grande articulador e que melhor usa sua metralhadora giratória de palavras para ferir aqueles que ama ou que odeia.


Dan por sua vez é o conquistador barato que acaba caindo na sua própria armadilha. Don Juan de frases prontas e atitudes por vezes levianas, acaba sofrendo na mão das duas mulheres já que não consegue lidar muito bem com a verdade e menos ainda com a mentira.


Anna é o centro gravitacional destes destinos. Causa e conseqüência das alegrias e tristezas dos demais e de sí própria. Não consegue amar ou ser amada verdadeiramente nem por Larry (que a usa) nem por Dan (que a subestima).


Mas apesar do filme destilar tanto fel e sofrimento, não é um filme amargo e rancoroso. Existem momentos sensíveis e de completo encantamento quando se está apaixonado em início de relacionamento amoroso e finalmente encontramos nossa cara-metade. Mas nem tudo são flores neste caminho e Nichols mostra esta faceta e esta transformação de forma a não conceder perdão à ninguém. Como numa ópera: onde tudo é sublime e trágico. Assim como do livro de Dan “O Aquário” ficamos nós como meros observadores dos destinos destes personagens complexos. Talvez possamos aprender alguma coisa após duas horas do mais puro filme romântico adulto e sem concessões dos últimos tempos. Nichols é um mestre e fez um verdadeiro filme de interpretação de atores. Júlia Roberts (Anna) está soberba. Jude Law (Dan), como sempre, impecável. Mas o que surpreende mesmo é a interpretação de Natalie Portman (Alice) e Clive Owen (Larry).  Não resisti e revi esta semana...


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Esta crítica do Moviola me fez ter vontade de rever o filme ...

Só você??? smiley5.gifsmiley36.gif Estou a ponto de alugá-lo de novo, se bobear amanhã, estarei pegando-o. Enfim, é um filme duro; forte e, acima de tudo, lindo, lindo, lindo... Natalie Portman perfeita, e Clive Owen/Jude Law idem. Talvez Julia Roberts não tenha me convencido tanto da primeira vez. Nichols fez de todas as cenas uma aula de cinema, direção arrebatadora. Muito provavelmente, um dos melhores da década; ainda preciso compreendê-lo melhor, daí também ter o interesse em revê-lo.

ltrhpsm2006-9-21 17:2:34
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Esta crítica do Moviola me fez ter vontade de rever o filme ...

Só você??? smiley5.gifsmiley36.gif Estou a ponto de alugá-lo de novo' date=' se bobear amanhã, estarei pegando-o. Enfim, é um filme duro; forte e, acima de tudo, lindo, lindo, lindo... Natalie Portman perfeita, e Clive Owen/Jude Law idem. Talvez Julia Roberts não tenha me convencido tanto da primeira vez. Nichols fez de todas as cenas uma aula de cinema, direção arrebatadora. Muito provavelmente, um dos melhores da década; ainda preciso compreendê-lo melhor, daí também ter o interesse em revê-lo.

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Este é o único filme recente que vi de Nichols e já fico confiante o bastante para classificar este diretor como um dos melhores da atualidade.

 

Nichols demonstra em seus diversos filmes, sua direção ótima e eclética (são poucos os diretores que dirigem com a mesma intensidade, dramas, comédias e terrores) e mesmo que eu tenha visto apenas três filmes de sua filmografia (sendo que não conferi o que é considerado por muitos os seu melhor), posso dizer que é um de meus diretores prediletos.

 

Aliás, sobre o elenco, Natalie Portman é uma das melhores atrizes desta geração (três palavras: V de Vingança) e Jude Law é igualmente ótimo, mas quanto ao elogiado Clive Owen, não acho que ele seja toda esta Brastemp não ... Pô, seus papéis, suas expressões faciais, sua voz, etc. é sempre a mesma !! O Plano Perfeito, Sin City, Amor sem Fronteiras ... Em todos eles, parece interpretar o mesmo personagem. Talvez Closer tenha sua melhor atuação mesmo ... A mais diversificada pelo menos.

Graxa2006-9-21 17:16:22

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                 Eaew Pessoal sou novo aqui mais já vou opinar...

                 Eu achei esse filme (Closer Perto  De  Mais), Mto chato cara a  

                 Historia num tem nada ave, Convenhamos esse filme vai muto   

                 Pro esquisito lado dos Norte Americanos...

 

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Exijo esse filme no Cineclube em Cena! smiley36.gif

Eu também gostaria. smiley1.gif

Por que não 5 estrelas' date=' Movio? Acho o filme perfeito, irretocável. TOP 2.

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Ora, ele deu cinco estrelas. smiley36.gif


                 Eaew Pessoal sou novo aqui mais já vou opinar...
                 Eu achei esse filme (Closer Perto  De  Mais), Mto chato cara a  
                 Historia num tem nada ave, Convenhamos esse filme vai muto   
                 Pro esquisito lado dos Norte Americanos...

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Estou imaginando como você será recebido... smiley36.gifsmiley36.gif De qualquer forma, bem-vindo, espero que possa participar de boa forma e ativa por aqui. Tente justificativas melhores, aliás acho melhor nem falar sobre este filme aqui. smiley36.gif

Edit: foi só eu falar...

Exijo esse filme no Cineclube em Cena! smiley36.gif

Por que não 5 estrelas' date=' Movio? Acho o filme perfeito, irretocável. TOP 2.

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Quando vi seu nome aqui, já pensei: "Putz, lá vem a tiete da Natalie Portman para endeusá-la". smiley36.gif

Também queria ver este filme no Cineclube em Cena, com uma crítica bem comprida.

Que tal você fazê-la?

ltrhpsm2006-9-21 17:38:27
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Exijo esse filme no Cineclube em Cena! smiley36.gif

Por que não 5 estrelas' date=' Movio? Acho o filme perfeito, irretocável. TOP 2.

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Quando vi seu nome aqui, já pensei: "Putz, lá vem a tiete da Natalie Portman para endeusá-la". smiley36.gif

 

 

 

Também queria ver este filme no Cineclube em Cena, com uma crítica bem comprida.

 

 

                 Eaew Pessoal sou novo aqui mais já vou opinar...

                 Eu achei esse filme (Closer Perto  De  Mais), Mto chato cara a  

                 Historia num tem nada ave, Convenhamos esse filme vai muto   

                 Pro esquisito lado dos Norte Americanos...

 

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E este é seu primeiro post? smiley36.gif Você daria um belo amigo pro lordshake ... Aliás, vou tomar a liberdade de copiar sua mensagem e mostrar pro Dook como existe gente que não gosta de Closer.

Graxa2006-9-21 17:40:3

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                 Eaew Pessoal sou novo aqui mais já vou opinar...
                 Eu achei esse filme (Closer Perto  De  Mais), Mto chato cara a  
                 Historia num tem nada ave, Convenhamos esse filme vai muto   
                 Pro esquisito lado dos Norte Americanos...

               smiley11.gifsmiley11.gifsmiley11.gif


 
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Poxa, queria "ouvir" mais da sua opinião.

Seja bem-vindo, de qualquer forma. smiley36.gif

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                 Eaew Pessoal sou novo aqui mais já vou opinar...
                 Eu achei esse filme (Closer Perto  De  Mais), Mto chato cara a  
                 Historia num tem nada ave, Convenhamos esse filme vai muto   
                 Pro esquisito lado dos Norte Americanos...

               smiley11.gifsmiley11.gifsmiley11.gif


 
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Moviola, é disso que eu falava ontem...

Pois é... Mas vamos dar um crédito ao novo usuário. Quem sabe em nossa companhia possamos mudar este conceito... Ou não.

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Como vc espera encontrar argumentos se não se encontra nem o português?

Que maldade! Ele vai perceber que aqui não é uma Sala de Bate-Papo e com certeza vai melhorar o vocabulário. Assim espero smiley2.gif

Eu acho que após nossa recepção "calorosa", ele resolviu pegar sua trouxinha e partir, coitado. smiley36.gif

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Como vc espera encontrar argumentos se não se encontra nem o português?

Apesar da agudeza da observação, é vero. Mas ao menos o avatar dele é maneiro, Amfíbio.

Ademais, é outra pessoa que, como eu, não parece ver nada demais em Closer, um filme que considero de boas idéias e temas, porém excessivamente teatral e artificial, com um Clive Owen muito careteiro (eu sei que vocês gostam demais do sujeito em cena, mas não consigo pensar de outra forma; peço desculpas antecipadas!) e um Jude Law nulo. Tem duas coisas que eu realmente gosto em Closer: Julia Roberts, que tem o personagem mais consistente dos quatro e o desenvolve muito bem, e a direção de arte, com seus cenários sofisticados e elegantemente iluminados. Direção e edição de imagens muito preguiçosas, quase point-and-shoot. Pra mim Nichols rodou o filme no automático, numa transição palco/telona pífia.

Não que eu ache o filme ruim, apenas o considero mediano, com algum esforço. Mas já falei tanto disso (num tópico intitulado "filmes superestimados", algo assim) que todos os demais usuários, que em sua quase totalidade gostam muito do filme, já devem estar cansados...

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Closer é um filme que revitalizou o meu gosto por cinema. Não que este estivesse desgastado, mas as vezes a gente assiste a tanta porcaria que acaba ficando meio frustrado. Esse filme é tão intenso e visceral que a gente acaba transportado para o universo dos quatro personagens de tal forma que acaba esquecendo por um tempo o mundo ao redor. Enfim, é daqueles filmes obrigatórios que devem ser vistos e revistos.

 

E a cena inicial com Jude Law e Natalie Portman em meio à multidão ao som da belíssima canção de Damien Rice é um espetáculo à parte. And so it is...


9/10
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Eu amo esse filme.

Achei um roteiro maravilhoso, não tive a felicidade de assistir a peça, mas pelo que dizem o filme ficou bem fiel.

Closer tem uma história de amor, o centro da trama é uma história de amor, mas uma história de amor dolorosa e bem verossimil, pois essa história pode acontecer com qualquer um.

Esse filme tem diálogos perfeitos, o que dizer do diálogo no final onde a personagem de Natalie Portman pergunta a personagem de Jude Law: "Onde está o amor, que ela não pode senti-lo, vê-lo... ela pode escutá-lo, ela escuta algumas palavras, mas ela não pode fazer nada com aquelas palavras vazias...", (não é bem assim, mas foi o que lembrei XD), esse frase é perfeita.

As atuações são perfeitas, incluse de Julia Roberts, enfim esse filme é perfeito.

 

10/10 
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Concordo com o Amfíbio.

 

Acho até que a teatrialidade do filme é necessária (ressaltada pela direção e edição "preguiçosas", segundo a sua opinião), já que o grande foco dele está nos personagens e nas suas relações. E quanto ao personagem caricato do Clive Owen: talvez, por ser o personagem mais "sem escrúpulos" do filme, tenha ficado essa impressão. Mas de forma alguma eu o considero caricato, pelo contrário.
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Como vc espera encontrar argumentos se não se encontra nem o português?

Apesar da agudeza da observação' date=' é vero. Mas ao menos o avatar dele é maneiro, Amfíbio.

Ademais, é outra pessoa que, como eu, não parece ver nada demais em Closer, um filme que considero de boas idéias e temas, porém excessivamente teatral e artificial, com um Clive Owen muito careteiro (eu sei que vocês gostam demais do sujeito em cena, mas não consigo pensar de outra forma; peço desculpas antecipadas!) e um Jude Law nulo. Tem duas coisas que eu realmente gosto em Closer: Julia Roberts, que tem o personagem mais consistente dos quatro e o desenvolve muito bem, e a direção de arte, com seus cenários sofisticados e elegantemente iluminados. Direção e edição de imagens muito preguiçosas, quase point-and-shoot. Pra mim Nichols rodou o filme no automático, numa transição palco/telona pífia.

Não que eu ache o filme ruim, apenas o considero mediano, com algum esforço. Mas já falei tanto disso (num tópico intitulado "filmes superestimados", algo assim) que todos os demais usuários, que em sua quase totalidade gostam muito do filme, já devem estar cansados...

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Porra, isso que eu gosto de ver. Por favor discordem de mim assim, com argumentos. Pois assim se constrói uma boa discussão.

Então cara, sobre a teatrialidade (!) do filme, eu acho que esta foi a melhor forma encontrada para expor a idéia sem fazer o filme ter três horas. E particularmente gosto disso. Realmente, como no teatro, os diálogos aqui não se perdem em enrolações. Cada coisa que é dita tem uma razão pra ser dita. É como se o diretor pegasse os "melhores momentos" da vida dos quatro personagens.

Sobre o Owen, eu o considero uma das maiores revelações dos últimos anos e neste filme ele está soberbo. Inclusive estou me esforçando pra lembrar alguma careta dele. É genial a forma com que ele trata seu personagem. Ele sabe que não pode competir com o personagem do Law, mas ao contrário deste, é inteligentíssimo e usa isso pra conseguir o que quer...

Sobre a Roberts, acho que ela até se sai bem com o personagem mais manipulável e fraco (no sentido de pessoa fraca) da trama. Ela é seduzida e ludibriada com uma facilidade absurda. Uma marionete nas mãos dos dois homens. Um a controla com seu charme e o outro com sua inteligencia.

Quanto à direção do Nichols eu penso assim. Ele sabia o roteiro que tinha em mãos e não quis "atrapalhar" isso criando planos elaborados ou qualquer coisa do tipo. Mas por exemplo, eu achei genial a forma com que ele conduz as transições de tempo. Sem artimanhas ou letreiros e sem nos deixar perdido.

Bom, já deu pra ver que eu tenho orgasmos com esse filme, hehe.

Ps: Porra, esse tipo de discordância com argumentos é tudo que eu queria neste forum.Aplausos

(com alguns spoilers)

 

Estas suas observações são muito interessantes porque me remetem a outros aspectos que dão boa margem pra discussão.

 

Lembro que, quando vi o filme, percebi como é fácil para o público torcer pelo Larry, e talvez até se identificar com ele. O cara tem aparência apenas mediana mas é muito inteligente, sabe o que quer e não tem pudor nenhum para fazer de tudo para conseguir seus objetivos (e consegue: leva para a cama as duas mulheres da trama e praticamente destrói o relacionamento do outro, o bonitinho porém ordinário Dan). Que cara não gostaria de ter a liberdade de ser assim? O Larry é o avatar masculino da tríade sexo, dinheiro e poder.

 

Só que o Larry também é um grandecíssimo filho da puta não ama ninguém a não ser ele mesmo e é um personagem tão marcado como um rolo compressor que, pelo menos pra mim, ficou artificial. Daria um ótimo vilão de estórias em quadrinhos, mas como gente de verdade, que é a proposta do filme, deixou a desejar.

 

Julia Roberts é outra estória. Como você disse ela é realmente vulnerável, mas tem mais: é insegura, leviana e auto-destrutiva, apesar de ser uma mulher bonita, inteligente e bem-sucedida. Eu acho a Anna muito mais palpável, mais redonda como personagem, e Roberts a sustenta de uma maneira que me surpreendeu, dizendo muito mais com os olhares e com as expressões faciais do que com suas falas.

 

Não creio que Closer seja um filme sobre o amor. É um filme sobre as disputas de poder existentes nas relações humanas, havendo amor ou não, e nelas dois personagens (Larry e Alice) são máquinas destruidoras e os outros dois alternam fortalezas e fraquezas, o que deixa o filme desbalanceado por ter um lado mais natural e o outro mais sintético. Você poderia dizer, Amfíbio, e com razão: "mas a vida é assim mesmo, tem gente que é mais vulnerável e gente que é mais cruel". Mas Larry e Alice não abandonam suas personas predatórias nem por um segundo. Isso, e a verborragia incontida do roteiro (todos, exceto Anna, falam demais!), derivada do fato de ser, pra mim, apenas uma peça filmada, é que me tira tantos pontos com o filme.

 

Bem, um monólogo deste tamanho já é digno de Closer, heh. Mas pode ter certeza que vou ruminar sobre o que você escreveu. Estas diferenças de opinião poderiam estar sendo abordadas no Cineclube (onde eu certamente seria metralhado, hahah) também, mas o fato de uma discussão bacana como essa sair em um tópico isolado é saudável. Trocas de idéias devem ser a tônica do Cineclube mas não uma exclusividade dele.
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Me intrometendo um pouco mais na discussão: Acho que o personagem mais "forte" desse filme, apesar de ser uma errante, uma nômade, é o da Natalie Portman: apesar da sua aparência frágil, ela é mais manipuladora. E ainda mais: sabe perfeitamente que têm esse poder. Uma cena que na minha opinião ressalta isso é a cena na boate de strip com ela e o Clive Owen: a princípio, poderíamos pensar que o Clive detém o controle daquela situação, mas não demora muito para percebermos que é justamente o contrário...
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Certamente. Eu havia dito no Cineclube, em um tom meio que de brincadeira, confesso, que Alice era uma devoradora de homens e todo mundo riu, mas é verdade!

 

Quem resiste a uma ninfetinha em roupas sumárias e caras e bocas maliciosas rebolando num palco? Nestas horas (não leiam isso, garotas), não há como não pensar com a cabeça de baixo...

 

Só depois é que eu comecei a refletir como a Alice é um personagem bidimensional. Na hora, filho, não dá pra pensar em mais nada!
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  • 5 months later...

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