Members Highlander Posted October 5, 2006 Members Report Share Posted October 5, 2006 Acabei de ver este filmaço. Só a tomada inicial já vale o filme; são mais de 3 minutos sem corte com a câmera "andando" muuiiittooo... Fora isso uma trama muito legal e uma atuação de luxo de Orson Wlles. Filmaço... Quote Link to comment
Members Highlander Posted October 7, 2006 Author Members Report Share Posted October 7, 2006 Putz, onde estão os caras q curtem foilmes clássicos desse fórum?? Eu sei q tem um monte... Quote Link to comment
Members Noonan Posted October 7, 2006 Members Report Share Posted October 7, 2006 Hm, já faz muito tempo que assisti pela última vez, mas lembro que tinha gostado. Sim, a tomada inicial vale o filme, e o final também é foda. Vou tentar reassistir nos próximos dias. Quote Link to comment
Members rubysun Posted October 7, 2006 Members Report Share Posted October 7, 2006 eu vi esse filme esse ano e digo: é melhor que Cidadão Kane. tem uma direção fudida do Welles, planos inspiradíssimos (algo além da antológica cena inicial) e atores super fodões. Um roteiro bem interessante e uma condução de mestre. E tem um final bem fodão, e aquela história da pianola é bem curiosa. Tem a estrutura de um noir com policiais corruptos, só que muito bem contada. Quote Link to comment
Members silva Posted October 7, 2006 Members Report Share Posted October 7, 2006 Se é melhor que "Cidadão Kane" não posso dizer (ainda não o vi...), mas que "A Marca da Maldade" é um dos melhores noir que assisti, disso não tenho dúvidas...Toda aquela atmosfera corrupta do filme, Orson Wlles chutando bundas, Charlton Heston também, Janet Leigh deliciosa, direção fuderosa (o que é aquela sequência incial), enfim...Não consigo ver nenhuma falha... Quote Link to comment
Members Highlander Posted October 8, 2006 Author Members Report Share Posted October 8, 2006 O. Welles não se contentava em matar a pau como diretor, tb era um ator extraordinário... Quote Link to comment
Administrators Pablo Villaça Posted October 8, 2006 Administrators Report Share Posted October 8, 2006 Pra incentivar o debate: http://www.cinemaemcena.com.br/crit_editor_filme.asp?cod=517 Quote Link to comment
Members Highlander Posted October 8, 2006 Author Members Report Share Posted October 8, 2006 Bela crítica... realmente, o personagem de Welles é controverso. Ele é um FDP, mau caráter, mas ele parece realmente acreditar q está cumprindo seu dever, q apenas "dá uma mãozinha" pra justiça plantando as provas... Se enche de convicção de q o cara é culpado; e se o cara é culpado tem de ser condenado, ainda q seja preciso um "empurrãozinho" ...Tb achei o Heston meio caricato como detetive mexicano; e olha q eu sou fã dele... O detetive Menzies pra mim é um cara cheio de dúvidas... Na minha opinião ele sabe q o que Quinlan faz é errado, mas tenta convencer a si mesmo de q afinal se a justiça necessita mesmo dessa "ajuda", só um grande homem como Quinlan pra fazê-lo... E ele tem um misto de admiração/medo e ao mesmo tempo uma certa repulsa... Uma coisa curiosa é a frase a respeito de 2300 Kms de fronteira sem uma única metralhadora... Tempos q não voltam mais... Nessa época não havia o imenso problema de imigração q existe hj, onde a fronteira é vigiada de forma quase paranóica... De todo modo, um filme excelente como praticamente tudo em q Welles botava a mão... e é impressionante como em cada filme do cara há uma cena realmente antológica q fica pra sempre na memória de quem assiste, como o caso da morte do Kane, com a quebra da bolinha de cristal em Cidadão Kane, ou a cena dos espelhos em A Dama de Shangai, e a maravilhosa cena inicial de A Marca da Maldade... Quote Link to comment
Members Dan... Posted October 8, 2006 Members Report Share Posted October 8, 2006 Como já falei em meu post no tópico "Filmes X Filmes", "A Marca da Maldade" é uma das minhas obras cinematográficas mais apreciadas. Mesmo tendo humildade suficiente para admitir que, em matéria de qualidade, "Cidadão Kane" continua sendo a grande obra de Orson Welles, principalmente por ser a mais inovadora da história, ela fica, em meu gosto pessoal, abaixo deste maravilhoso film noir. A supracitada seqüência inicial é brilhante mesmo: três minutos sem cortes, trabalho de grua perfeito, milimetricamente detalhado, e um resultado que está acima de qualquer coisa. É uma grande prova da genialidade de Welles. Porém, esta é apenas uma das grandes qualidades da obra. Não podemos resumí-la àpenas uma cena, já que, como podem comprovar todos aqueles que viram a obra, ela é recheada, do início ao fim, de seqüências impecáveis, tanto técnicamente como narrativamente. O roteiro é maravilhoso, cheio de sub-tramas e fortes contextos sociais empregados nas diversas e intrincadas situações da obra, e possui a marca de Welles em cada página. Os diálogos são rápidos, diretos e muito inteligentes (reparem como poucos momentos do filme ficam sem ter ao menos um personagem falando - algo que é de dificil aceitação do público atual, ao passo que o texto inteligente fora substituido pela pirotecnia e pela pornografia nas história filmadas por Hollywood ultimamente). E, o melhor: cada plano de Welles é um show de técnica cinematográfica: os enquadramentos, os longos e minusciosos travellings, a fotografia autenticamente "noir", a montagem impecável, etc., tudo em imprescindível armonia. Para finalizar: apesar da inesquecível cena inicial, a seqüência final é, para mim, a mais interessante da obra: a direção de Welles nestes últimos minutos é algo sobrenatural, em especial por suas inusitadas experimentações de enquadramentos de câmera. É um dos momentos mais espetaculares do film noir, merecedor de presença em qualquer antologia do gênero - tanto quanto o filme. Quote Link to comment
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