Jump to content
Forum Cinema em Cena

Meu Nome Não é Johnny


Administrator
 Share

Recommended Posts

  • Members

Bom filme, valeu a pena ter ido ao cinema para assistir.

 

Na saída do cinema ouvi uma menina comentar: "Filme brasileiro tá ficando bom, só falta parar de usar palavrão".

Deve achar que legendas do tipo "Caramba" e "dane-se" traduzem fielmente as falas dos filmes gringos. 01
Link to comment
Share on other sites

  • Members

 Essa não é a minha opinião sobre o filme, só achei legal postar aqui.

Uma fraude chamada 'Johnny'

 

Por Sylvia Colombo (da Reportagem Local)

 

 A pior produção do cinema brasileiro desde a fraude de "O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias", "Meu Nome Não É Johnny" atingiu nesta semana 1 milhão de espectadores no Brasil. É uma pena que, depois do show de roteiro e montagem de “Tropa de Elite”, um filme com a trama levada de modo tão arrastado e preguiçoso faça tanto sucesso. Era de se esperar pelo menos um pouco mais de rigor crítico por parte das platéias. 

Se o filme de Cao Hamburger procurava copiar as fórmulas de sucesso de filmes latino-americanos como “Kamchatka” ou “Machuca”, o de Mauro Lima descaradamente reúne ingredientes manjados da produção recente brasileira. Estão ali a malandragem carcerária de “Carandiru”, os horrores de uma prisão psiquiátrica de “Bicho de Sete Cabeças”, um banditismo nostálgico de “Cidade de Deus”, o encanto da violência e o “charme” do submundo urbano de filmes de Beto Brant.

A prática não se limita ao cinema nacional; "Johnny" absorve até elementos típicos de Quentin Tarantino. A certa altura, há um diálogo, conversa fiada, entre dois personagens que confundem Tarcísio Meira e Francisco Cuoco. Seria gracioso se não fosse uma verdadeira cópia de um recurso usado por Tarantino _sacar fantasmas do esquecimento e transformá-los em referência cult. A menção poderia ser um gesto carinhoso de reverência ao diretor norte-americano. Porém, num contexto de tantos pequenos plágios, a cena acaba virando só mais um deles.

“Meu Nome Não É Johnny” segue uma toada previsível. João Estrella é um garoto de classe média que era arruaceiro na infância e torna-se um adolescente revoltado após a separação dos pais. Num inocente encontro com amigos na praia, dá seu primeiro “pega”. E do inocente baseado, logo se transforma em viciado em cocaína. Sem o apoio dos pais _a mãe, distante, e o pai, adoecido, com um apelativo câncer de pulmão_ João “se perde” nas drogas”. Dizer que essa trama é um exemplo de moralismo raso seria um chavão. Dá até preguiça...

Link to comment
Share on other sites

  • 2 weeks later...
  • Members
MEU NOME NÃO É JOHNNY – 6/10 – O filme é estranhamente divertido graças ao carisma de João Guilherme e ao talento de Selton Mello. Digo estranhamente, pois o envolvimento com a diversão que Johnny propõe é contagiante, mas a impessoalidade (imparcial não é ser impessoal) do roteiro compromete a identificação com o drama do protagonista. Quem se importa com ele? Eu não me importei e ainda digo “bem feito!”. O roteiro é falho ao estabelecer o núcleo familiar do personagem e parece mais preocupado com o “modus operantis” do tráfico do que com algum tipo sensibilização (conhecemos os mínimos detalhes dos seus negócios), a participação da Cléo Pires só serve pra ela mostrar o seu belo par de coxas, mas o elenco de apoio, de uma maneira geral, é eficiente. Quando nos deparamos com a frase da juíza de que João Guilherme é um exemplo de como vale a pena investir na recuperação das pessoas, nos perguntamos de que forma? Ele só criou juízo, pois ficou mais perto do inferno. Essa foi a contribuição do Estado. Nessas passagens o filme se transforma em uma produção fraca e genérica, um mini-“Carandiru” misturado com um mini-“O Bicho de Sete Cabeças”. A direção de Mauro Lima é orgânica, a linguagem é voltada ao público jovem, mas o seu trabalho assim como da edição é bastante irregular com momentos fracos e outros apenas medianos. Vale muito mais como um filme escapista do que necessariamente um drama humano. E sinceramente acho que essa não era a intenção.
Link to comment
Share on other sites

  • Members

 Essa não é a minha opinião sobre o filme, só achei legal postar aqui.

Uma fraude chamada 'Johnny'

 

Por Sylvia Colombo (da Reportagem Local)

 

 A pior produção do cinema brasileiro desde a fraude de "O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias", "Meu Nome Não É Johnny" atingiu nesta semana 1 milhão de espectadores no Brasil. É uma pena que, depois do show de roteiro e montagem de “Tropa de Elite”, um filme com a trama levada de modo tão arrastado e preguiçoso faça tanto sucesso. Era de se esperar pelo menos um pouco mais de rigor crítico por parte das platéias. 

Se o filme de Cao Hamburger procurava copiar as fórmulas de sucesso de filmes latino-americanos como “Kamchatka” ou “Machuca”, o de Mauro Lima descaradamente reúne ingredientes manjados da produção recente brasileira. Estão ali a malandragem carcerária de “Carandiru”, os horrores de uma prisão psiquiátrica de “Bicho de Sete Cabeças”, um banditismo nostálgico de “Cidade de Deus”, o encanto da violência e o “charme” do submundo urbano de filmes de Beto Brant.

A prática não se limita ao cinema nacional; "Johnny" absorve até elementos típicos de Quentin Tarantino. A certa altura, há um diálogo, conversa fiada, entre dois personagens que confundem Tarcísio Meira e Francisco Cuoco. Seria gracioso se não fosse uma verdadeira cópia de um recurso usado por Tarantino _sacar fantasmas do esquecimento e transformá-los em referência cult. A menção poderia ser um gesto carinhoso de reverência ao diretor norte-americano. Porém, num contexto de tantos pequenos plágios, a cena acaba virando só mais um deles.

“Meu Nome Não É Johnny” segue uma toada previsível. João Estrella é um garoto de classe média que era arruaceiro na infância e torna-se um adolescente revoltado após a separação dos pais. Num inocente encontro com amigos na praia, dá seu primeiro “pega”. E do inocente baseado, logo se transforma em viciado em cocaína. Sem o apoio dos pais _a mãe, distante, e o pai, adoecido, com um apelativo câncer de pulmão_ João “se perde” nas drogas”. Dizer que essa trama é um exemplo de moralismo raso seria um chavão. Dá até preguiça...

[/quote']

 

O filme não esconde ser moralista mesmo, mas lendo esse comentário lembrei de um aspecto do filme que me incomodou um pouco no começo. Como a história se passa nos anos 80, o roteiro sente muito a necessidade de mencionar produtos e/ou filmes e/ou novelas daquela época pra se climatizar com a época. Se não bastasse há uma cena de Johnny como uma camisa ... "não sei o que lá 83" ... ou seja ... é de uma insegurança total ...09
Link to comment
Share on other sites

  • Members
 Acho válido isso de caracterizar bem cenários, roupas e tals.

 P/ vc pode parecer demais pq tu  é experiente e tem os olhos bem treinados p/ este tipo de detalhe

 

 
[/quote']

 

Modéstia parte ... rs

 

Acho que uma coisa é vc usar um figurino dos anos 80 como acontece em "O Gângster", abusando do jeans, coisa e tal, por exemplo ... outra coisa é vc ficar fazendo com que os personagens mencionem gratuitamente nos diálogos coisas da época (note como o primeiro fornecedor de drogas vomita um monte de coisas recém-saídas daquele e-mail "Saudades da minha infância" ... só faltou ele falar do charuto de chocolate ... rs) e colocar o protagonista com camisa escrita "Rio de Janeiro 82"ou coisa do tipo ... a sutileza e a discrição mandaram lembranças ...  0903  
Link to comment
Share on other sites

  • 3 weeks later...

Join the conversation

You can post now and register later. If you have an account, sign in now to post with your account.

Guest
Reply to this topic...

×   Pasted as rich text.   Paste as plain text instead

  Only 75 emoji are allowed.

×   Your link has been automatically embedded.   Display as a link instead

×   Your previous content has been restored.   Clear editor

×   You cannot paste images directly. Upload or insert images from URL.

Loading...
 Share

Announcements

×
×
  • Create New...