Era Uma Vez, Breno Silveira (2008)

[CACO/CAMPOS]

 

Sinopse: O filme transporta para o Rio de Janeiro atual a clássica história de Romeu e Julieta. Só que desta vez, o romance aparentemente impossível entre dois jovens enfrenta os limites do asfalto e da favela. O amor entre um garoto pobre do Morro do Cantagalo, Dé, e uma menina de família rica de Ipanema, Nina. Eles se conhecem no democrático espaço da praia e se apaixonam, mas suas diferenças logo começam a pipocar e a virar empecilho para o amor dos dois.

 

Estréia:       25/7/2008 (Brasil)

 

Era Uma Vez...

Diretor de 2 Filhos de Francisco reconta Romeu e Julieta no Rio de Janeiro dos dias de hoje.

 

A frase "Era uma vez..." é muito ligada aos contos de fada, aqueles bonitinhos em que a a princesa se casa com o príncipe encantado e os dois vivem felizes para sempre. No mundo real a história é outra. Os desafios são maiores que qualquer gigante, mais feios que os dragões e mais cruéis que madrastas com verruga na ponta do nariz. Apesar de alguns elementos estrategicamente plantados para justificar o título, o filme Era Uma Vez... (2008) tem pouco das histórias felizes que são contadas para as crianças.

O cenário é o Rio de Janeiro. A princesa, Nina (Vitória Frate), não mora em um castelo, mas sim em um apartamento de frente para a praia de Ipanema. E seu príncipe encantado é Dé (Thiago Martins), um dos milhares de jovens que desce o morro diariamente atrás de trabalho honesto. Da barraca de côco que fica na frente do apartamente dela, Dé acompanha o dia-a-dia da moça, as festas, as amigas, os problemas com os namorados. Sonha com o dia em que vai vencer a timidez e falar com ela.

A distância entre o casal é física, cultural e social, mas seria também intransponível? Não para os dois, que querem ficar juntos apesar de seus caminhos apontarem para horizontes diferentes.

O que acabou se tornando este romance dramático que você vai ver no cinema - e os lindos enquadramentos que eles fizeram do Rio de Janeiro merecem esse esforço seu - teve um início bem diferente. Quando Breno Silveira era o diretor de fotografia de Santa Marta - Duas Semanas no Morro (1987), de Eduardo Coutinho, ele passou um tempo na favela e decidiu que aquele duro cotidiano continha tudo o que era necessário para a sua estréia como diretor. Tentou, então, comprar os direitos de um livro chamado Cidade de Deus, de Paulo Lins. Chegou atrasado. Fernando Meirelles já tinha passado antes e o resto é história.

A solução foi chamar o mesmo Paulo para ajudá-lo a escrever uma nova história. Mas mesmo com o roteiro pronto e em mãos, Breno acabou se envolvendo com um outro projeto: 2 Filhos de Francisco, a história de Zezé de Camargo e Luciano. No papel, o filme tinha elementos para carregar o que a palavra popular tem de negativo. No entanto, o que se viu na tela foi um belo drama, muito bem filmado, que usou a popularidade dos biografados e se converteu na maior bilheteria nacional desde a Retomada.

Breno gosta de contar que fazer 2 Filhos de Francisco criou nele um gosto muito forte em falar de amor e emocionar as pessoas. Foi este sentimento que o levou a pegar a história escrita com Paulo Lins, que era bem mais violenta e reescrever, desta vez com a ajuda de Patrícia Andrade, a mesma que assinou o roteiro de 2 Filhos com Carolina Kotscho.

Se adicionou dramaticidade e elementos românticos, a trama caiu no clichê de recontar a história de Romeu e Julieta. Apesar de clássica e muito bem interpretada (com exceção do pai de Nina, papel do Paulo César Grande), a opção era óbvia demais. Mas Breno sabia disso e usou a última cena para fazer tudo ganhar novo sentido. Sabemos que no mundo real não dá para vivermos todos "felizes para sempre", mas ainda dá para melhorar muito!

Crítica: Omelete

 

 

 E realmente supreendente como o Breno Silveira se manteve fiel ao seu projeto original e não pegou outra biografia musical que lhe foi oferecido para encher o seu " cofrinho de dinheiro".

Mesmo sabendo que algumas pessoas estão até meia saturadas da violência do dia e de algumas produções nacionais: Cidade de Deus,Tropa de Elite,Cidade dos Homens etç.

 E rola até aquele preconceito espontâneo de ver favelas de novo, tráfico de droga e tal. Mas uma coisa e certa e uma infeliz relidade que acontece no Brasil e como outros países também.

E como tal e um assunto que nunca vai faltar recursos a serem explorados. Gostei do trailer e mostrou um Rio em no seu 2 opostos rico e pobre e a mesmo tempo bonito e trágico.

 

 

Gosto do Thiago Martins e Rocco Pitanga, tó muito a fim de ver, mas com o fenomeno do TDK vai prejudicar e muito a projeção deste longa no cinemas, pois até agora as resenhas foram favorável. Assim que eu assitir posto a minha opinião

 

ironsunder2008-10-17 18:36:01

[Bart Scary]

Eu ví o filme.

Uma mistura de Cidade de Deus com Romeu e Julieta (é serio)

No fim, fica na média

 

6/10

[Josefel Zanatas]

Não quis arriscar.

 

Já tive minha dose de trauma esse ano com "Maré uma História de Amor" (a sinopse é a mesma q essa, mas com a Marisa Orth no elenco ).

[pantalaimon]

nem eu, nao verei nem no dvd!

[Rob Gordon]

Assisti esse filme....não sabia mta coisa dele, gostei mto do filme. O final, por sinal, cabe bem ao que aconteceu essa semana.

 

 

 

[xixaveron]

Gostei do filme a única coisa que dou de negativo é o fato de no fim depois de terem saído da favela o rapaz vai de arma em punho(não lembra ao diabo) sabendo que é procurado pela policia . Acho que podiam fazer de maneira diferente mesmo que morrecem á mesma .

[CACO/CAMPOS]

Assiti o filme e encanta pelo romance de Dé (Thiago Martins) e Nina (Vitoria Prate) e as diferenças entre ambos, mas o retorno do irmão mais velho(Rocco Pitanga) e envolvimento com submundo traz a tona um desfecho trágico e difícil de se ver. muito bom maso final muito triste de se ver.