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Uma faculdade pública? Fácil? Temos uma visão diferente então...

 

Em momento nenhum você falou em faculdade pública... Você falou de ensino superior...03

Primeiro que vagas deveriam haver para todos' date=' e como isso não ocorre, no número reduzido que é oferecido boa parte é ocupada por alunos de instituições particulares, ou que puderam pagar um cursinho. E ainda mais estressante é o método de seleção que arrumaram, o ENEM, que, em vez de testar o conhecimento médio de um aluno, parece mais um teste de resistencia física, com 200 questões.[/quote']

 

Faltas vagas no sistema de ensino público superior do Brasil? É fato... Agora, também faltam alunos com capacidade para terminar o curso... Meu irmão faz matemática na UFES... Entraram com ele 140 alunos... Atualmente tem pouco mais de duas dezenas... E a turma dele está indo para o quinto período, de oito num total... Física é normal formarem apenas 3 alunos, de uma turma de 40... Mas alguns podem falar que eu estou dizendo de casos específicos... E, realmente, estou... Mas, é público e notório que apenas cerca de 60% dos alunos que entram nos cursos formam em período ideal (se não me falha a memória)...

 

Quanto ao método... Sou de um período no qual o ENEM não era a prova "única"... Quando prestei vestibular, no ano de 2001, prestei para cinco faculdades diferentes... 3 eram federais (UFES, UFOP, UFV) e duas eram particulares (UVV e FDV)... Passei em uma federal (UFOP) e nas duas particulares... Não morri por causa disso e estou aqui até hoje... Concordo com o método utilizado para se avaliar e para dar entrada aos alunos nas instituições federais de ensino superior? Não concordo mesmo... Mas, a questão é que pessoas gostam de criticar, mas apontar formas de melhorar e deixar o sistema menos "cruel", ninguém aponta... O ENEM como forma de avalição única é um meio de deixar menos cruel e democratizar o acesso sim, só não enxerga isso quem não quer...

E sim' date=' acho desnecessário alguem ter que deixar de durmir, varando noite não estudando, mas decoranndo o assunto, sim porque é isso que acontece, não só pela cultura do aluno brasileiro, mas pela cultura das provas aplicadas no Brasil, e incluo provas de concurso.[/quote']

 

Então vc acha desnecessário o esforço para que se alcance o resultado desejado e acha que o melhor é dar de mão beijada a vaga para o aluno?

 

Virei várias noites estudando... 30 horas foi meu máximo... E não foi no cursinho pré-vestibular não, foi dentro da faculdade mesmo... Me esforça como um desesperado, lendo cerca de 200 a 300 páginas de artigos acadêmicos das áreas de ciências humanas, por semana... O estudar é necessário sim, virar a noite se esforçando é necessário sim... E a decoreba, infelizmente, existe em todo o sistema de ensino que você imaginar e que existe no globo terrestre... Esse negócio de sistema de ensino que valoriza apenas o entendimento e não tem decoreba é utopia de pedagogo... Não existe, infelizmente (e felizmente tb!) 

E odeio essa concepção meritória de vestibular.

 

E não há mérito em alcançar as coisas que deseja e pelas quais se esforçou? Faça-me o favor!
sunderhus2011-01-18 13:49:08
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Mas acho que isso tem a ver com o fato do aluno ser treinado a decorar desde a escola. Isso ainda é um processo que vai demorar muito tempo pra mudar' date=' muito mesmo.

Eu gostava das questões do ENEM antes dele se tornar a principal avaliação pra entrar numa faculdade. Eram questões que envolviam raciocío lógico e estavam de acordo com assuntos atuais. Hoje em dia a prova tem 200 questões mais uma redação, seria melhor se reduzissem o numero de questões e investissem na qualidade das perguntas, como o Shico falou, o rendimento iria cair absurdamete de um ano pro outro, mas tem que ter um início. [/quote']

 

Acho que deve haver um balanço entra a decobera e a questão do raciocínio... Não tem como, é impossível deixar a decoreba completamente de lado...

 

Quanto a quantidade de questões do ENEM... 200 é algo exagerado, sem dúvida... Cair para 160 ou 150 seria o ideal...
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Uma faculdade pública? Fácil? Temos uma

visão diferente então...

 

Em momento nenhum você falou em faculdade pública... Você falou de

ensino superior...03

 

Estava comentando o video que o Lumi postou' date=' achei que estivesse subentendido.03

 

 

 

Faltas vagas no sistema de ensino público superior do Brasil? É

fato... Agora, também faltam alunos com capacidade para terminar o

curso... Meu irmão faz matemática na UFES... Entraram com ele 140

alunos... Atualmente tem pouco mais de duas dezenas... E a turma dele

está indo para o quinto período, de oito num total... Física é normal

formarem apenas 3 alunos, de uma turma de 40... Mas alguns podem falar

que eu estou dizendo de casos específicos... E, realmente, estou... Mas,

é público e notório que apenas cerca de 60% dos alunos que entram nos

cursos formam em período ideal (se não me falha a memória)...

 

 

Mas aí tu estas desconsiderando diversos fatores que levam alguem a desistir um curso alem da "capacidade" ou "aplicação" de um aluno. Meu pai se formou em física com apenas 5 alunos, a maioria abandonou porque não conseguia conciliar trabalho e estudo na época ou porque foram fazer outros cursos.

 

 Mas esses curso técnicos são conhecidos pela grande número de vazão mesmo. Mas olha a porcentagem de formandos de uma turma de direito, medicina, odonto, farmácia, não deve chegar nem a 15%.

Concordo com o método utilizado para se avaliar e para dar entrada aos

alunos nas instituições federais de ensino superior? Não concordo

mesmo... Mas, a questão é que pessoas gostam de criticar, mas apontar

formas de melhorar e deixar o sistema menos "cruel", ninguém aponta... O

ENEM como forma de avalição única é um meio de deixar menos cruel e

democratizar o acesso sim, só não enxerga isso quem não quer...

 

Uai, mas críticas devem ser feitas por todo mundo que achar necessário. Se só pudessemos criticar aquilo que soubessemos resolver, nenhum país andaria pra frente, e o Pablo perderia o emprego dele06

Uma solução? Acho que seria mais razoável avaliar o histórico escolar do aluno desde o ensino fundamental, assim um bom aluno na escola, provavelmente seria um bom aluno na faculdade, claro que deveria ser apenas uma fase da seleção, de uma forma ou de outra, a prova, nunca vai ser anulada.

 

Então vc acha desnecessário o esforço para que se alcance o

resultado desejado e acha que o melhor é dar de mão beijada a vaga para o

aluno?

 

Virei várias noites estudando... 30 horas foi meu máximo... E não

foi no cursinho pré-vestibular não, foi dentro da faculdade mesmo... Me

esforça como um desesperado, lendo cerca de 200 a 300 páginas de artigos

acadêmicos das áreas de ciências humanas, por semana... O estudar é

necessário sim, virar a noite se esforçando é necessário sim... E a

decoreba, infelizmente, existe em todo o sistema de ensino que você

imaginar e que existe no globo terrestre... Esse negócio de sistema de

ensino que valoriza apenas o entendimento e não tem decoreba é utopia de

pedagogo... Não existe, infelizmente (e felizmente tb!)

 

Desculpa Sunder, mas eu sou chato demais pra cair nesse argumento "isso acontece no mundo todo". Sério? Oh, não me convence. Passar 30 horas acordado "estudando" é um absurdo, provavelmente você não rendeu tanto quanto se tivesse descansado e soubesse aproveitar bem algumas horas de acordo com o seu método de aprendizado (auditivo, visual, etc.)

 

E não há mérito em alcançar as coisas que deseja e pelas quais se

esforçou? Faça-me o favor!

 

Ah, então quem não passa é porque não merecer? Faça-me o favor! Essa ideia meritória ridícula que criaram pro vestobular só reafirma a divisão de classes da sociedade. São poucas vagas, o vestibular é concorrido e quem passa? Quem teve um bom ensino na particular desde criança, quem pode pagar cursinho, quem teve acesso aos melhores livros.

 

"Ah, mas fulaninho estudou a vida inteira numa escola publica e pasou pra direito e nem usou as cotas." São casos como esses que justificam essa classificação meritória que faz você acreditar que basta você se esforçar, você ter fé que você vai ter sua vaga na faculdade pública. E não é.

 

tigo2011-01-18 14:26:08

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O problema não é nem a quantidade de perguntas, mas a maneira como ele é aplicado. A Fuvest já teve 180 questões, mas eram em dois fins de semana não consecutivos. Prestei ENEM esse ano e realmente é cansativo, além de não existir um consenso sobre o que é cobrado (vide as questões de química desse ano que estavam extremamente mais difíceis que as demais).

 

 

 

Além dos textos quilométricos (que foram reduzidos, mas ainda são muitos e de utilidade questionável), dos erros de impressão, da falta de planejamento na hora de distribuir os locais de prova, etc. Tudo contribui para que a prova seja de paciência e não de conhecimento.

 

 

 

E Sunder, não vejo tamanha democratização criada pelo Enem. São distribuídas mais de 80 mil vagas, claro, mas ainda é privilegiado quem tem recurso financeiro pra investir em "educação". Estudei em escola pública e garanto que aluno formado ali não tem condições de se sair tão bem no Enem, mesmo com cotas, e muitas vezes não é nem questão de conteúdo didático mas sim de postura, criação e falta de aconselhamento.

 

 

 

Além do que, apesar de abrir vagas pro país inteiro, tem que ter condições e os culhões de mudar de cidade/estado pra estudar. Maioria dos relatos que vejo são de pessoas bancadas pelos pais, essas que tiveram seu colégio/cursinho tam´bem bancado pelos pais e por aí vai...

 

 

 

Quanto a analisar o histórico escolar do aluno, acho inviável, ao menos por enquanto. O sistema de ensino aplicado aqui não privilegia os interesses do aluno nem suas capacidades, o que torna boa parte do conteúdo uma grande besteira que o aluno faz questão de esquecer no momento em que pisa na faculdade ou no mercado de trabalho. Portanto tal avaliação seria de comportamento, e não de conhecimento, avaliando mais a atitude do aluno perante a escola que sua capacidade em determinada área.Shico2011-01-18 15:07:12

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E eu aqui falando de estudo e vestibular nas minhas férias que eu tanto desejei semestre passado. Eu preciso de um médico  06.gif

 

 

 

 

06.gif Sei como é isso. Passei o ano estudando e só fui entrar de férias quarta feira passada, quando acabaram minhas provas e minhas aulas. O mais "divertido" é que muito provavelmente eu vou passar e não irei cursar 06.gif

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    O sotaque do Renato é muito ridiculo...tosco...se acha o carioca malandro...falo merrrrrmo 0606

 

nem é de propósito... desculpe06

O sotaque nem irrita tanto.

O que me irrita são exemplos como Meismo (mesmo), Feista (festa), Oeiste (oeste), gáisssh (gás).....

06
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    O sotaque do Renato é muito ridiculo...tosco...se acha o carioca malandro...falo merrrrrmo 0606

 

nem é de propósito... desculpe06

O sotaque nem irrita tanto.

O que me irrita são exemplos como Meismo (mesmo)' date=' Feista (festa), Oeiste (oeste), gáisssh (gás).....

06
[/quote'] 

 

"E aí, tu tem shhhhhhhkkiiiipe?"
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O problema não é nem a quantidade de perguntas' date=' mas a maneira como ele é aplicado. A Fuvest já teve 180 questões, mas eram em dois fins de semana não consecutivos. Prestei ENEM esse ano e realmente é cansativo, além de não existir um consenso sobre o que é cobrado (vide as questões de química desse ano que estavam extremamente mais difíceis que as demais).

 

 

 

Além dos textos quilométricos (que foram reduzidos, mas ainda são muitos e de utilidade questionável), dos erros de impressão, da falta de planejamento na hora de distribuir os locais de prova, etc. Tudo contribui para que a prova seja de paciência e não de conhecimento.

 

 

 

E Sunder, não vejo tamanha democratização criada pelo Enem. São distribuídas mais de 80 mil vagas, claro, mas ainda é privilegiado quem tem recurso financeiro pra investir em "educação". Estudei em escola pública e garanto que aluno formado ali não tem condições de se sair tão bem no Enem, mesmo com cotas, e muitas vezes não é nem questão de conteúdo didático mas sim de postura, criação e falta de aconselhamento.

 

 

 

Além do que, apesar de abrir vagas pro país inteiro, tem que ter condições e os culhões de mudar de cidade/estado pra estudar. Maioria dos relatos que vejo são de pessoas bancadas pelos pais, essas que tiveram seu colégio/cursinho tam´bem bancado pelos pais e por aí vai...

 

 

 

Quanto a analisar o histórico escolar do aluno, acho inviável, ao menos por enquanto. O sistema de ensino aplicado aqui não privilegia os interesses do aluno nem suas capacidades, o que torna boa parte do conteúdo uma grande besteira que o aluno faz questão de esquecer no momento em que pisa na faculdade ou no mercado de trabalho. Portanto tal avaliação seria de comportamento, e não de conhecimento, avaliando mais a atitude do aluno perante a escola que sua capacidade em determinada área.[/quote']

Eu sou radical quanto ao enem. Acho absolutamente estúpido provas com mais de 100 questões. A UFMG daqui é uma das melhores universidades do país, vinha reduzindo o número de questões da primeira etapa com utilização do conteúdo com qualidade em uma espiral crescente e o Enem pôs tudo a perder. E discordo do Tigo, a prova SEMPRE foi uma bosta (só que antes era completamente mal feita, agora é só ruim mesmo)

 

A prova é horrível. Além de extremamente cansativa, não dá condições físicas para o aluno testar seus conhecimentos e acaba se tornando um teste de resistência completamente desnecessário. Desculpa, naturalmente para disfarçar uma prova chata, cheia de altos e baixos, com textos ainda longos e moralistas. Sem contar a alternância de questões ofensivas à inteligência e outras de conteúdo completamente absurdo. 07

 

 

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Desculpa Sunder' date=' mas eu sou chato demais pra cair nesse argumento "isso acontece no mundo todo". Sério? Oh, não me convence. Passar 30 horas acordado "estudando" é um absurdo, provavelmente você não rendeu tanto quanto se tivesse descansado e soubesse aproveitar bem algumas horas de acordo com o seu método de aprendizado (auditivo, visual, etc.)

[/quote']

 

Boa formação na área de humanas requer dedicação... E em todas as áreas tb meu caro... Conheço inúmeros de outras áreas (medicina, odontologia, agronomia, letras, direito, etc...) que passaram mais horas do que isso estudando... Não porque quiseram, mas pq o próprio sistema de ensino exigiu e pronto...

 

Mas uma pergunta é importante de ser feita, e não é por falta de respeito, mas só para entender direito com quem estou conversando:

 

Fazes curso superior?

 

Não se ofenda, por favor... É só por curiosidade...
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    O sotaque do Renato é muito ridiculo...tosco...se acha o carioca malandro...falo merrrrrmo 0606

 

nem é de propósito... desculpe06

O sotaque nem irrita tanto.

O que me irrita são exemplos como Meismo (mesmo)' date=' Feista (festa), Oeiste (oeste), gáisssh (gás).....

06
[/quote'] 

 

"E aí, tu tem shhhhhhhkkiiiipe?"

 

recalque...06

 

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Desculpa Sunder' date=' mas eu sou chato demais pra cair nesse argumento "isso acontece no mundo todo". Sério? Oh, não me convence. Passar 30 horas acordado "estudando" é um absurdo, provavelmente você não rendeu tanto quanto se tivesse descansado e soubesse aproveitar bem algumas horas de acordo com o seu método de aprendizado (auditivo, visual, etc.)

 

[/quote']

 

Boa formação na área de humanas requer dedicação... E em todas as áreas tb meu caro... Conheço inúmeros de outras áreas (medicina, odontologia, agronomia, letras, direito, etc...) que passaram mais horas do que isso estudando... Não porque quiseram, mas pq o próprio sistema de ensino exigiu e pronto...

 

Mas uma pergunta é importante de ser feita, e não é por falta de respeito, mas só para entender direito com quem estou conversando:

 

Fazes curso superior?

 

Não se ofenda, por favor... É só por curiosidade...

 

Se dedicar aos estudos é uma coisa. Deixar de ter uma vida é outra completamente diferente. Há como conciliar as coisas, e talvez vez ou outra você tenha que ceder pra um lado, mas não ao ponto de deixar de durmir, que BTW também é essencial.

 

E respondendo a sua pergunta, sim, curso o 6º período de Direito.

 

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Ah' date=' então quem não passa é porque não merecer? Faça-me o favor! Essa ideia meritória ridícula que criaram pro vestobular só reafirma a divisão de classes da sociedade. São poucas vagas, o vestibular é concorrido e quem passa? Quem teve um bom ensino na particular desde criança, quem pode pagar cursinho, quem teve acesso aos melhores livros.

 

"Ah, mas fulaninho estudou a vida inteira numa escola publica e pasou pra direito e nem usou as cotas." São casos como esses que justificam essa classificação meritória que faz você acreditar que basta você se esforçar, você ter fé que você vai ter sua vaga na faculdade pública. E não é.

 

[/quote']

Pô, Tigo, aí eu discordo. Eu até estudei em escola particular (MUITO ruim, provavelmente pior que diversas públicas por aí, daquele tipo pagou passou), mas foi por esforço MESMO que eu passei na federal (3 vezes e esse ano estou tentando outro curso). O problema que eu vejo em geral é que muita gente tem preguiça de estudar e abrir mão de lazer para o futuro.

A única exceção considerável (ao menos em MG) é Medicina (que você pode ser um aluno espetacular e não passar do mesmo jeito).

 

Quanto ao curso superior o Sunder tem plena razão. Tem que ralar mesmo e passar noite sem dormir (claro, se você for uma pessoa "normal", tem casos de alunos acima do normal em todas as áreas, especialmente a de exatas)

 

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O problema não é nem a quantidade de perguntas' date=' mas a maneira como ele é aplicado. A Fuvest já teve 180 questões, mas eram em dois fins de semana não consecutivos. Prestei ENEM esse ano e realmente é cansativo, além de não existir um consenso sobre o que é cobrado (vide as questões de química desse ano que estavam extremamente mais difíceis que as demais).

Além dos textos quilométricos (que foram reduzidos, mas ainda são muitos e de utilidade questionável), dos erros de impressão, da falta de planejamento na hora de distribuir os locais de prova, etc. Tudo contribui para que a prova seja de paciência e não de conhecimento.[/quote']

 

Sem dúvida, o ENEM é cansativo e uma melhor logística deve ser pensada, não duvido mesmo... Mas, temos de ser construtivos e não apenas jogar pedra no que está sendo feito... Tigo fez uma proposta, que é interessante, mas logisticamente pode ser perigosa... Avaliar o currículo do aluno é algo bacana, e pode ser uma das etapas, sem dúvida... Vejo faculdades particulares utilizarem tal critério em sua forma de seleção e até para prover para os alunos bolsas de estudo (um primo meu ganhou todo o material básico para fazer sua faculdade por conta de suas notas, e tem 100% de bolsa devido ao ProUni)... Medidas estão sendo tomadas pelo governo federal para que as pessoas tenham acesso ao ensino superior, e temos que contribuir tb para que nossas ideias chegam nas mãos das pessoas que podem mudar alguma coisa...

 

Posso parecer um idealista nesse assunto, mas continuarei o sendo... Faço meus contatos com pessoas que acho que podem influenciar em diversos assuntos, inclusive dentro da área educacional... Isso é algo que se consegue com o tempo... Emails de deputados e senadores, telefones de vereadores, tenho isso em minha agenda e saco quando acho necessário... Também fico atento quando tenho a oportunidade de abordar alguma dessas pessoas e faço valer a chance ao abordá-las, como fiz meses atrás ao encontrar na rua o prefeito da cidade onde moro e tive um bom papo de 30 minutos com ele a respeito de questões relacionadas a minha cidade... E todos podem correr atrás de ter esse rede de contatos, é só correr atrás... Mas, é o que disse no tópico sobre Educação... O brasileiro é acomodado e quer ser democrático e politizado apenas nas eleições, e esse é um dos defeitos mais graves do brasileiro...

E Sunder' date=' não vejo tamanha democratização criada pelo Enem. São distribuídas mais de 80 mil vagas, claro, mas ainda é privilegiado quem tem recurso financeiro pra investir em "educação". Estudei em escola pública e garanto que aluno formado ali não tem condições de se sair tão bem no Enem, mesmo com cotas, e muitas vezes não é nem questão de conteúdo didático mas sim de postura, criação e falta de aconselhamento.

Além do que, apesar de abrir vagas pro país inteiro, tem que ter condições e os culhões de mudar de cidade/estado pra estudar. Maioria dos relatos que vejo são de pessoas bancadas pelos pais, essas que tiveram seu colégio/cursinho tam´bem bancado pelos pais e por aí vai... [/quote']

 

Se você acha que ENEM não democratizou é porque você não acompanha tudo que o ENEM trouxe para a educação em nível superior no Brasil...  O primeiro fator que mostra que o ENEM é um fator democratizante na educação brasileira é ser um exame único, trazendo a proposta de colocar para todo o país um único exame, no qual o mesmo assunto será cobrado para todos os estudantes do E.M. no Brasil, e não mais existir aquela questão da história regional influenciando e dificultando o acesso dos candidatos às universidades públicas e privadas...

 

Um outro fator que leva ao caráter democratizante do ENEM é o fato do mesmo ser utilizado na destribuição de bolsas do PróUni, o que vem a facilitar o acesso do estudante de baixa renda às faculdades particulares...

 

Sobre essa questão de pessoas bancadas pelos pais... Eu me encaixo nisso, porque meus pais assim quiseram... Se endividaram, a bem da verdade, e ainda pagam o empréstimo que tiveram que fazer para me manter em Minas Gerais, longe de casa... Então, posso e devo me considerar um privilegiado... Agora, vi vários colegas tendo que trabalhar enquanto estudavam em federal... Minha noiva é uma dessas pessoas que mesmo estudando em federal tem de trabalhar para conseguir pagar suas contas, e olha que ela mora com os pais dela e sempre que posso eu ajudo (no mínimo que ela me deixa ajudar, pois ela é muito autossuficiente)... Não é fácil, não mesmo... Mas a pessoa tem de se esforçar e pronto...

Quanto a analisar o histórico escolar do aluno' date=' acho inviável, ao menos por enquanto. O sistema de ensino aplicado aqui não privilegia os interesses do aluno nem suas capacidades, o que torna boa parte do conteúdo uma grande besteira que o aluno faz questão de esquecer no momento em que pisa na faculdade ou no mercado de trabalho. Portanto tal avaliação seria de comportamento, e não de conhecimento, avaliando mais a atitude do aluno perante a escola que sua capacidade em determinada área.[/quote']

 

E você acha que um adolescente de 15 anos de idade tem condições de dzier o que realmente ele quer fazer e qual realmente é a área de estudos dele, para qual ele vai se dedicar? Se fosse assim, hoje eu seria um frustrado que teria largado algum curso da área de exatas, pq com 15 anos de idade eu só pensava em exatas, e só vim a mudar para a área de humanas sete meses antes do vestibular...

 

A proposta da avaliação com base no currículo escolar é interessante, como já disse mais acima... Agora, penso no comércio de currículos e na possibilidade de manipulação dos mesmos, algo que pode ser deveras perigoso...
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Tarde...

 

Comofas pra recusar uma solicitação de amizade no Facecoo? Só tem confirmar e "não agora" 09

Tarde

Tem um que eu confirmei "não agora" eu não achei como recusar e também não achei nenhum xizinho, nadica de nada para deletar
Kikas2011-01-18 17:04:24
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Ah' date=' então quem não passa é porque não merecer? Faça-me o favor! Essa ideia meritória ridícula que criaram pro vestobular só reafirma a divisão de classes da sociedade. São poucas vagas, o vestibular é concorrido e quem passa? Quem teve um bom ensino na particular desde criança, quem pode pagar cursinho, quem teve acesso aos melhores livros.

"Ah, mas fulaninho estudou a vida inteira numa escola publica e pasou pra direito e nem usou as cotas." São casos como esses que justificam essa classificação meritória que faz você acreditar que basta você se esforçar, você ter fé que você vai ter sua vaga na faculdade pública. E não é.


[/quote']
Pô, Tigo, aí eu discordo. Eu até estudei em escola particular (MUITO ruim, provavelmente pior que diversas públicas por aí, daquele tipo pagou passou), mas foi por esforço MESMO que eu passei na federal (3 vezes e esse ano estou tentando outro curso). O problema que eu vejo em geral é que muita gente tem preguiça de estudar e abrir mão de lazer para o futuro.
A única exceção considerável (ao menos em MG) é Medicina (que você pode ser um aluno espetacular e não passar do mesmo jeito).

Quanto ao curso superior o Sunder tem plena razão. Tem que ralar mesmo e passar noite sem dormir (claro, se você for uma pessoa "normal", tem casos de alunos acima do normal em todas as áreas, especialmente a de exatas)

 

Caraca Scofa, já vai para o terceiro curso...? Quais você tentou antes? Por que largou-os? Qual vc vai tentar agora?
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Tarde...

 

Comofas pra recusar uma solicitação de amizade no Facecoo? Só tem confirmar e "não agora" 09

Tarde

Tem um que eu confirmei "não agora" eu não achei como recusar

 

Pra recusar vc tem que ir na páginas de amigos e lá tem a opção de recusar, se não me engano
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Ah' date=' então quem não passa é porque não merecer? Faça-me o favor! Essa ideia meritória ridícula que criaram pro vestobular só reafirma a divisão de classes da sociedade. São poucas vagas, o vestibular é concorrido e quem passa? Quem teve um bom ensino na particular desde criança, quem pode pagar cursinho, quem teve acesso aos melhores livros.

 

"Ah, mas fulaninho estudou a vida inteira numa escola publica e pasou pra direito e nem usou as cotas." São casos como esses que justificam essa classificação meritória que faz você acreditar que basta você se esforçar, você ter fé que você vai ter sua vaga na faculdade pública. E não é.

 

[/quote']

Pô, Tigo, aí eu discordo. Eu até estudei em escola particular (MUITO ruim, provavelmente pior que diversas públicas por aí, daquele tipo pagou passou), mas foi por esforço MESMO que eu passei na federal (3 vezes e esse ano estou tentando outro curso). O problema que eu vejo em geral é que muita gente tem preguiça de estudar e abrir mão de lazer para o futuro.

A única exceção considerável (ao menos em MG) é Medicina (que você pode ser um aluno espetacular e não passar do mesmo jeito).

 

Não se onfenda com o que eu vou dizer, mas talvez você se inclua na categoria "fulaninho" que citei acima. É meio lógico, quem teve melhor ensino acaba pegando as melhores vagas. E é obvio também que nesse meio deve-se considerar as exceções, como o seu caso, ou daqueles que tiveram a oportunidade de ter um bom ensino, mas vagabundaram.

 

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