Fred Zinnemann

[Cremildo]

 

Ficha

 

Nascimento e local: 29/05/1907, Vienna, Austria

Morte e local: 14/03/1997, Londres, Inglaterra, ataque cardíaco

Ocupação: diretor

Nacionalidade: autríaca

Casamento: Renee Bartlett

Filhos: Tim Zinnemann

 

Biografia

 

Zinnemann nasceu em Viena na Áustria. De

família judia, ele queria se tornar um músico, mas passou a estudar

Direito. Enquanto estava na Universidade de Viena, acabou se tornando

cameraman. Trabalhou com outros iniciantes, como Billy Wilder e Robert

Siodmak antes de ir para os Estados Unidos estudar cinema.

Um de seus

primeiros trabalhos em Hollywood foi como extra em  All Quiet on the

Western Front (1930), sendo demitido no meio do trabalho por Lewis

Milestone. Após alguns curtas, graduou-se em 1942 e passou a produzir

filmes tipo B. Sua grande chance veio com The Seventh Cross (1944),

estrelado por Spencer Tracy.

Dirigiu entre thrillers, westerns, noir e

várias adaptações. Fred foi o primeiro diretor a dar a oportunidade a

Marlon Brando em seu primeiro papel nas telas. 

Sua carreira durou

seis décadas, dentre as quais ele dirigiu 22 longas e 19 curtas

metragens, e ganhou quatro Oscars. Seu trabalho mais conhecido é High

Noon (1952), um dos primeiros 25 filmes americanos escolhidos em 1989

para a National Film Regitry.

 

 

Cremildo2011-07-02 12:33:02

[Questão]

 

 Assisti A UM PASSO DA ETERNIDADE que é tudo que o PEARL HARBOR do Bay queria ser e não foi, e tambem assisti a MATAR OU MORRER, um dos faroestes mais tensos que eu já vi.

[Cremildo]

 

 

 Assisti A UM PASSO DA ETERNIDADE que é tudo que o PEARL HARBOR do Bay queria ser e não foi

 

De acordo. Belo clássico, com grande elenco.

 

 

Meu ranking ficaria assim:

1. Uma Cruz à Beira do Abismo: *****/*****
2. A Um Passo da Eternidade: ****/*****
3. O Homem que Não Vendeu Sua Alma: ****/***** = comentário

4. Julia: ****/*****
5. Matar ou Morrer: ***/*****
6. Peregrinos da Esperança: ***/*****

Próximo: Perdidos na Tormenta.

 

 

[Jack Ryan]

Vi pouca coisa: Matar ou Morrer, A Um Passo da Eternidade e O Dia do Chacal, em ordem de preferência.

[Administrator]

Vi apenas Matar ou Morrer (muito bom, porém não achei a obra-prima que alguns dizem) e Uma Cruz à Beira de um Abismo (drama arrastado e extremamente morno, mas não que chega a ser ruim nem nada).

 

[Questão]

 Visto ESPIRITOS INDÔMITOS

 

 

 

  Um interessante drama que acompanha a trajetória de Ken Wilcheck (Marlon Brando) um soldado que após ser ferido em combate, tenta se adaptar a sua nova condição de paraplégico, com a ajuda de sua namorada Ellie (Teresa Wright) e de seu médico, o Dr. Brock (Everett Sloane).

 

 Um trabalho um pouco irregular do Zinnerman, mas que com certeza, vale a conferida, já que tem seus momentos de brilhantismo. A maior parte da historia se passa no hospital dos vetêranos de Guerra, onde somos apresentados pelo Dr. Brock ao mundo desses homens que privados dos movimentos de suas pernas, sentem-se marginalizados. Zinnerman nos apresenta este ambiente em duas sequências quase sem cortes. Na primeira, vemos uma palestra do Dr. Brock sobre paraplegia para as esposas, filhas e mães de seus pacientes. Na segunda, acompanhamos as visitas do médico a cada um de seus pacientes até enfim chegarmos ao protagonista. Ao meu ver, Zinnerman deu aqui uma aula de como se introduzir o universo de um filme.

 

 Embora a medicina tenha evoluido bastante dos anos cinquenta pra cá, e se feito hoje, o discurso do Dr. Brock (vivido de forma brilhante por Sloane, ) se tornaria menos pessimista, o filme ainda mantém certa atualidade em sua tematica. Tem a minha recomendação.

[Questão]

 

 Visto OKLAHOMA

 

 

 

  Na trama situada nos anos 1900, Curly (Gordon MacRae) é um carismático vaqueiro, apaixonado por Laurey Williams (Shirley Jones) que vive  em uma pequena fazenda juntamente com a sua Tia Eller (Charlotte Greenwood). O único empregado da fazenda é o sinistro Jud Fry (Rod Steiger), que tem uma perigosa fixação por Laurey. Embora Curly e Laurey se amem, eles não conseguem se entender, e em um momento de raiva, a garota acaba aceitando o convite de Jud para ir ao baile, o que se revela um erro. Ao mesmo tempo, a espevitada Ado Annie (Gloria Grahame) tenta decidir se quer casar com seu namorado de infância (Gene Nelson), ou com um mascate malandro (Eddie Albert).

  Único musical da carreira de Fred Zinnermann, OKLAHOMA, é um filme esteticamente deslumbrante, utilizando-se muito bem do formato CinemaScope 75mm pra criar belíssimos quadros, que também é apoiado por uma direção de arte muito bem pensada. O roteiro escrito pelo mesmos autores do musical é extremamente simples e esquemático, mas funciona, e traz alguns subtextos sexuais bem ousados para a época. O elenco é bem entrosado, mas o destaque acaba indo para Rod Steiger, que consegue nos detalhes, dar pequenos detalhes consegue dar certa profundidade ao vilão Jud, fazendo com que o público tenha até alguma empatia por ele. Quanto a música e as coreografias, são bem feitas, mas poucas parecem ter potencial pra se tornar memoráveis, excetuando talvez "Pore Jud is Dead" cantada por MacRae e Steiger. Não sou grande fã de musicais, mas esse até é interessante. Peca apenas por ser longo demais. Podia tirar uma meia hora que não faria diferença.