Jump to content
Forum Cinema em Cena

Oscar 2006


Sync
 Share

Recommended Posts

  • Members

off-toppic Ah' date=' Ronny, eu AMO essa música da sua assinatura... "Could you find a love in me, would carve me in a tree, don`t fill my heart with lies I will love you when you`re blue, but tell me darling true, what am I to you." LINDA DEMAIS!!! smiley1.gif [/quote']


smiley36.gifsmiley36.gifsmiley36.gif


V, eu ouço essa música quase que todo dia, religiosamente. É das poucas que realmente me toca!!


E Mrs. Jones é Mrs. Jones!!!


 


* Mas como voce pode notar, fiz uma adaptação!!!


smiley36.gif


Nem fala...
Eu amo a Norah Jones, ela é foda!
WHAT AM I TO YOU, THE PRETTIEST THING, SUNRISE, THOSE SWEET WORDS, BE HERE TO LOVE ME, IN THE MORNING, todas elas me marcaram de alguma manira em um relacionamento recente...foi legal!
Enfim, bom gosto o seu smiley36.gif

Putz, cara, bom gosto o nosso!!!

Voce deve ter curtido altas ao som de Norah Jones, não???

rsssssssssssssssssssssss...

Mas, então, chorei quando ouvi THE PRETTIEST THING pela primeira vez!!! Muito pelo momento em que me encontrava...

(... Não conta a ninguém...!!!)

smiley36.gif

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Crash aposta em temática polêmica e elenco estrelado

Uma temática polêmica e um elenco estrelado, com nomes como Sandra Bullock e Brendan Fraser, marcam o filme Crash, do diretor Paul Haggis.

Crash, primeiro filme dirigido por Paul Haggis, roteirista de Menina de Ouro, faturou o Grande Prêmio do Festival de Cinema Americano de Deauville, na França, em setembro de 2005. A obra foi colocada na lista de exibições do Festival de Cinema do Rio de Janeiro, também em 2005.

O longa conta a história de pessoas de raças e situações sociais diferentes que se cruzam em Los Angeles após um acidente de carro.

A trama coloca em conflito ladrões de carros que vivem teorizando sobre a sociedade, um velho policial racista, um detetive negro que tem a mãe problemática e um irmão delinqüente, um imigrante persa que se arma para proteger sua loja e outros tipos.

A temática polêmica de Crash levou o filme a sofrer restrições de exibição nos Estados Unidos e no Reino Unido. Parte da crítica estrangeira chegou a classificá-lo como "perturbador".

Polêmicas à parte, Crash coloca na telona um elenco estrelado, digno dos grandes sucessos de Hollywood. Merecem destaques especiais Brendan Fraser e Sandra Bullock, que encarnam papéis bem distantes das comédias - especialidade dos dois atores. Don Cheadle e Matt Dillon também atuam no longa.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Enviado por Jaime Biaggio - 3/10/2005 - 18:34

MENINOS, EU VI:

poster.jpg

O Jardineiro Fiel, a adaptação de Fernando Meirelles para o livro de John Le Carré, com Ralph Fiennes e Rachel Weisz.

Vi e é excelente. Um raro thriller de grande orçamento realmente adulto na temática e no desenvolvimento. Nem tudo na trama é explicadinho, bonitinho, pra que os preguiçosos entendam tudo direitinho. É um filme que parte do pressuposto de que se dirige a gente informada. Em função disso, no IMDB tem uns coitados dizendo que é "chato", "confuso". Possivelmente será, pra quem não tem um mínimo de informação sobre o que ocorre na editoria O Mundo dos jornais e se habituou a depender de sinopses de filmes para se informar sobre o que acontece ali do lado de fora do estacionamento do shopping.

Mas não é nada disso, claro. Chato? É tão inquieto quanto Cidade de Deus. Talvez se mova a 60 por hora, enquanto aquele filme se movia a 80, tá bem. Mas só isso. Confuso? É só ter um mínimo de informação e consciência político-social e ele desce fácil, fácil (não precisa ser de esquerda; eu não sou, longe disso, aliás. É só não ser um completo bitolado).

Ralph Fiennes está brilhante, frase que eu só tinha proferido uma vez até hoje (na época de Spider). Ele tem certa propensão aos esgares "intensos", que é mais irritante quão mais convencional for o filme. Sempre parece estar dando mais importância ao papel do que merece. Com ele, quanto mais pretensioso e sorumbático o filme, melhor, pois ele melhor se encaixa.

Pois aqui, num filme sério, lúgubre, cinzento, Fernando Meirelles conseguiu domá-lo. Pela primeira vez num filmão de multiplex que tenha Ralph Fiennes como astro, vi na tela um ser humano capaz de rir na desgraça, se conter mesmo quando está explodindo por dentro, sentir uma coisa, tentar expor outra e dar bandeira pra quem está atento. E não os vícios do ator Ralph Fiennes.

É material pra Oscar? Olha, eu acho que é. Ano passado, esperei que Hotel Ruanda tivesse um monte de indicações, como efeito da consciência-culpada-do-Primeiro-Mundo-acordada-pela-tragédia -dos-tsunami. Não vieram. Tá, mas, recapitulando, aquele era um filme com protagonista negro, totalmente passado na África, com o qual o cidadão comum do Primeiro Mundo (leia-se o acadêmico menos informado sobre o que rola longe do estacionamento do shopping dele) não tinha por onde se identificar.

Este ano, além do fator consciência culpada estar mais presente ainda na cabeça do anglo-saxão de alta classe que ano passado (Live 8, essas coisas), o filme tem um apelo muito mais forte para eles. O Jardineiro Fiel tem protagonista branco com pinta de nobre (além de o personagem ser um diplomata, há o porte de príncipe dinamarquês de Fiennes). Além disso, a relação entre o mundo miserável registrado pela câmera na maior parte do tempo e o fausto do Primeiro Mundo é estabelecida na tela. Algo que, aliás, faltava em Cidade de Deus; era o defeito mais grave do filme, que tinha, sim, um quê de parque temático da miséria.

Em suma, acho que rolam indicações, sim. Não será o filme que vai sair na frente na disputa, certamente não. Mas umas três, quatro indicações? Acho que sim.

Em janeiro a gente vê.

E o filme, dentro de duas semanas vocês vêem. Estréia dia 14. Antes disso, passa quinta-feira no Paissandu, às 14h e às 19h, e no Leblon, às 16h30m e às 21h30m.

Ah, sim, tem a sessão "de gala" quarta-feira no Odeon. Mas essa aí esquece. Tem mais ingresso não. Mas, bem, se alguém quiser ficar na porta pra ver o Ralph Fiennes passar, é às 21h30m.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Enviado por Jaime Biaggio - 3/10/2005 - 18:34

MENINOS' date=' EU VI:

poster.jpg

O Jardineiro Fiel, a adaptação de Fernando Meirelles para o livro de John Le Carré, com Ralph Fiennes e Rachel Weisz.

Vi e é excelente. Um raro thriller de grande orçamento realmente adulto na temática e no desenvolvimento. Nem tudo na trama é explicadinho, bonitinho, pra que os preguiçosos entendam tudo direitinho. É um filme que parte do pressuposto de que se dirige a gente informada. Em função disso, no IMDB tem uns coitados dizendo que é "chato", "confuso". Possivelmente será, pra quem não tem um mínimo de informação sobre o que ocorre na editoria O Mundo dos jornais e se habituou a depender de sinopses de filmes para se informar sobre o que acontece ali do lado de fora do estacionamento do shopping.

Mas não é nada disso, claro. Chato? É tão inquieto quanto Cidade de Deus. Talvez se mova a 60 por hora, enquanto aquele filme se movia a 80, tá bem. Mas só isso. Confuso? É só ter um mínimo de informação e consciência político-social e ele desce fácil, fácil (não precisa ser de esquerda; eu não sou, longe disso, aliás. É só não ser um completo bitolado).

Ralph Fiennes está brilhante, frase que eu só tinha proferido uma vez até hoje (na época de Spider). Ele tem certa propensão aos esgares "intensos", que é mais irritante quão mais convencional for o filme. Sempre parece estar dando mais importância ao papel do que merece. Com ele, quanto mais pretensioso e sorumbático o filme, melhor, pois ele melhor se encaixa.

Pois aqui, num filme sério, lúgubre, cinzento, Fernando Meirelles conseguiu domá-lo. Pela primeira vez num filmão de multiplex que tenha Ralph Fiennes como astro, vi na tela um ser humano capaz de rir na desgraça, se conter mesmo quando está explodindo por dentro, sentir uma coisa, tentar expor outra e dar bandeira pra quem está atento. E não os vícios do ator Ralph Fiennes.

É material pra Oscar? Olha, eu acho que é. Ano passado, esperei que Hotel Ruanda tivesse um monte de indicações, como efeito da consciência-culpada-do-Primeiro-Mundo-acordada-pela-tragédia -dos-tsunami. Não vieram. Tá, mas, recapitulando, aquele era um filme com protagonista negro, totalmente passado na África, com o qual o cidadão comum do Primeiro Mundo (leia-se o acadêmico menos informado sobre o que rola longe do estacionamento do shopping dele) não tinha por onde se identificar.

Este ano, além do fator consciência culpada estar mais presente ainda na cabeça do anglo-saxão de alta classe que ano passado (Live 8, essas coisas), o filme tem um apelo muito mais forte para eles. O Jardineiro Fiel tem protagonista branco com pinta de nobre (além de o personagem ser um diplomata, há o porte de príncipe dinamarquês de Fiennes). Além disso, a relação entre o mundo miserável registrado pela câmera na maior parte do tempo e o fausto do Primeiro Mundo é estabelecida na tela. Algo que, aliás, faltava em Cidade de Deus; era o defeito mais grave do filme, que tinha, sim, um quê de parque temático da miséria.

Em suma, acho que rolam indicações, sim. Não será o filme que vai sair na frente na disputa, certamente não. Mas umas três, quatro indicações? Acho que sim.

Em janeiro a gente vê.

E o filme, dentro de duas semanas vocês vêem. Estréia dia 14. Antes disso, passa quinta-feira no Paissandu, às 14h e às 19h, e no Leblon, às 16h30m e às 21h30m.

Ah, sim, tem a sessão "de gala" quarta-feira no Odeon. Mas essa aí esquece. Tem mais ingresso não. Mas, bem, se alguém quiser ficar na porta pra ver o Ralph Fiennes passar, é às 21h30m.

[/quote']

E a Rachel Weisz como está?

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Mancada dele... todo mundo tem elogiado Rachel Weisz pelo seu desempenho em O Jardineiro Fiel .<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

Pelo menos , o Jaime Biaggio disse algumas coisas que eu adorei ... 

 Um raro thriller de grande orçamento realmente adulto na temática e no desenvolvimento. Nem tudo na trama é explicadinho, bonitinho, pra que os preguiçosos entendam tudo direitinho. É um filme que parte do pressuposto de que se dirige a gente informada. Em função disso, no IMDB tem uns coitados dizendo que é "chato", "confuso". Possivelmente será, pra quem não tem um mínimo de informação sobre o que ocorre na editoria O Mundo dos jornais e se habituou a depender de sinopses de filmes para se informar sobre o que acontece ali do lado de fora do estacionamento do shopping.

Confuso? É só ter um mínimo de informação e consciência político-social e ele desce fácil, fácil (não precisa ser de esquerda; eu não sou, longe disso, aliás. É só não ser um completo bitolado).

Ralph Fiennes está brilhante, frase que eu só tinha proferido uma vez até hoje (na época de Spider). Ele tem certa propensão aos esgares "intensos", que é mais irritante quão mais convencional for o filme. Sempre parece estar dando mais importância ao papel do que merece.
Pois aqui, num filme sério, lúgubre, cinzento, Fernando Meirelles conseguiu domá-lo. Pela primeira vez num filmão de multiplex que tenha Ralph Fiennes como astro, vi na tela um ser humano capaz de rir na desgraça, se conter mesmo quando está explodindo por dentro, sentir uma coisa, tentar expor outra e dar bandeira pra quem está atento. E não os vícios do ator Ralph Fiennes.


Este ano, além do fator consciência culpada estar mais presente ainda na cabeça do anglo-saxão de alta classe que ano passado (Live 8, essas coisas), o filme tem um apelo muito mais forte para eles. O Jardineiro Fiel tem protagonista branco com pinta de nobre (além de o personagem ser um diplomata, há o porte de príncipe dinamarquês de Fiennes). Além disso, a relação entre o mundo miserável registrado pela câmera na maior parte do tempo e o fausto do Primeiro Mundo é estabelecida na tela. Algo que, aliás, faltava em Cidade de Deus; era o defeito mais grave do filme, que tinha, sim, um quê de parque temático da miséria.

[/quote']
Link to comment
Share on other sites

  • Members

Voces já viram as fotos de JARHEAD disponibilizadas no site do longa??

Acho que todas são tiradas do trailer, mas vale uma conferida, como a de Sarsgaard e Gyllenhaal empunhando arma - enquanto Gyllenhaal faz bolinha de chiclete!!!

Cool!!!

www.jarheadmovie.com

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Phoenix e Whiterspoon vão cantar com suas próprias vozes na trilha de WALK THE LINEsmiley32.gif

Joaquin Phoenix e Reese Witherspoon começaram a gravar em estúdio o CD da trilha da biografia filmada de Johnny Cash. Parece que o CD chega nas lojas tres dias antes da estréia do filme nos EUA, em novembro.

Phoenix gravou clássicos de Johnny Cash como "Ring of Fire", "I Walk the Line" e "Folsom Prison Blues", além de fazer duetos com Whiterspoon em "It Ain't Me Babe" e "Jackson". A atriz canta sozinha versões de "Wildwood Flower" e "Juke Box Blues". Ahhh, nada menos que clássicos da era de ouro de Johnny e June Cash.

A trilha ainda terá colaboração de voz dos atores que intepretam Waylon (pai de Cash), Roy Orbinson, Jerry Lee Lewis e ninguém menos que Elvis, o Rei.

CARÁÁÁÁÁCA (odeio dizer isso, é tão cariocasmiley11.gif)...já estou LOUCOsmiley29.gif pra ouvir essa trilha...

LEMBRANDO QUE A ACADEMIA SIMPLESMENTE ADORA ATORES CANTANDO EM CENA...fator que ajudou muito nas premiações de Liza Minnelli, Joel Grey, Rita Moreno, Catherine Zeta-Jones, Judy Garland e indicações de Zellweger, Kidman, C. Reilly, Latifah, Scheider, Hulce, Mrs. Andrews...e outros...

Tomara que tenham criado uma cançãozinha original, para concorrer ao Oscar, e quem sabe pudermos ver JP e RW cantando ao vivo...

thitop38629.8333333333
Link to comment
Share on other sites

  • Members

Analisando os festivais e as estréias, aqui vão os filmes que hoje considero mais cotáveis:

<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

Brokeback Mountain: Vencedor de Leão de Ouro no Festival de Veneza e muito bem recebido no Festival de Toronto, este filme deve fazer a festa nas premiações de críticos dentro dos EUA, o que já pode lhe garantir uma vaga entre os indicados. Vale salientar ainda que a Academia gosta muito de Ang Lee, haja vista ter indicado dois filmes dele para o Oscar de Melhor Filme, um deles nem falado em inglês. E mais: a Academia gosta de jovens atores, candidatos a astros de cinema, provando serem talentosos. O revés do filme seria o tema “polêmico”, no entanto, creio que a delicadeza e a sensibilidade de Ang Lee, acabem por dar efeito inverso, isto é, termine agradando em cheio a Academia. Por fim, a Focus Features deve investir pesado neste filme, assim como fez vitoriosamente com O Pianista e Encontros e Desencontros.

Walk The Line: Tem tudo pra ser o Ray deste ano, e a vantagem de ser melhor que aquele, como afirmam alguns críticos. É uma cinebiografia de uma lenda morta da musica americana, num misto de drama e musical, que tem uma dupla de protagonistas bem inspirada. Creio que é outro filme que vem com tudo no próximo Oscar.

Good Night and Good Luck: Muitíssimo bem recebido no Festival de Veneza, tem um astro hollywoodiano na direção: George Clooney. Todavia, me parece um filme muito politizado e pequeno demais para pretender a indicação na categoria principal.

Crash: Sucesso de crítica e público nos EUA, este drama denso, recheado de astros do cinema, pode ter naturalmente uma vaga entre os indicados da categoria principal. É lógico que o lançamento em DVD deve ser bem generoso. Paul Haggis é estreante na cadeira de diretor, mas já virou o roteirista do momento, vide o sucesso deste filme e do Oscarizado Menina de Ouro.

Cinderella Man: Esse filme foi bem elogiado nos EUA, mas foi muito mau de  bilheteria. Espero que o lançamento em DVD salve o filme e o recoloque na briga. E mais: Ron Howard pode até ser considerado um querido da Academia (pessoalmente não gosto dos filmes dele).

A History of Violence: Um dos filmes mais bem elogiados do ano, e tem todos os méritos para se figurar entre os indicados. O problema é esperar como vai ser de bilheteria, pois se se der mal, perde totalmente suas chances. Pra mim acho que tem mais chance na categoria de diretor, do que na de Filme.

O Jardineiro Fiel: Outro sucesso de crítica da temporada americana e ainda teve uma razoável bilheteria (algo em torno de $ 30mi), e assim como o filme de Cronnenberg acho que tem mais chances como diretor. Ralph Fiennes e Rachel Weisz foram bem elogiados o que pode levar o filme às premiações de fim de ano. No entanto, como este filme foi distribuído pela Focus Features, esta deve depositar suas fichas em Brokeback Mountain.

Capote: Cinebiografia do escritor Truman Capote, este sucesso de crítica tem uma unanimidade: a atuação de Philip Seymour Hoffman. A força de sua atuação é tamanha que pode empurrar o filme na categoria principal.

The Three Burials: Premiado no Festival de Cannes deste ano (melhor ator e melhor roteiro), este western dirigido por Tommy Lee Jones, se tiver um excelente lobby, tem grandes chances de estar entre os indicados anunciados no dia 31 de janeiro. O próprio Lee Jones pode ter indicação dupla.

 

Filmes que ainda não estrearam, mas que tem “buzz” de oscarizável:

 

Munich: Um filme de Steven Spielberg.

Jarhead: Novo filme do talentoso Sam Mendes, tem um trailer magnífico. Pode se tornar favorito a vitória.

All The King’s Men: Refilmagem de um filme vencedor do Oscar em 1949, tem um elenco estelar (Sean Penn parece que vem pra acabar com a concorrência) e um diretor que já ganhou um Oscar como roteirista.

The New World: Um filme de Terence Malick. Mas Colin Farrell ainda me deixa com um pé atrás.

Memoirs of a Gueisha: Novo filme do talentoso Rob Marshall (do oscarizado Chicago). Tem alguns dos astros do cinema asiático, é uma adaptação de um best-seller que se passa no Japão, só que o filme é falado em inglês. O trailer me pareceu meio cafona.

saulomeri38630.4052662037
Link to comment
Share on other sites

  • Members

O 'film noir' de Egoyan


Kevin Bacon estrela filme mais comercial do diretor


O diretor armênio naturalizado canadense Atom Egoyan construiu carreira fundamentada em dramas de narrativa enviesada, protagonizadas por personagens quase reais. "Where the truth lies" representa uma guinada brusca na trajetória estilística do autor de "Doce Amanhã" (1997). É o mais comunicativo - comercial, em bom português - dos filmes de Egoyan, porque se rende à estrutura do "film noir".

Ambientada na Hollywood dos anos 50 e 70, a trama de "Where the truth lies" se desenvolve em torno de dois enterteiners, à moda da dupla Jerry Lewis e Steve Martin, implicados em um crime misterioso. Os personagens são interpretados pelo americano Kevin Bacon e pelo britânico Colin Firth.

"Revi muitos títulos do cinema noir. Para mim, o aspecto que define o gênero não é o seu estilo visual, mas o modo como os personagens lidam com a noção de destino. Todos acreditam que podem controlar as coisas, o que, na verdade, é uma ilusão. Adoro a forma como o espectador se envolve com a trama do noir", disse Egoyan, no Festival de Cannes, tentando explicar sua opção pelo filão.

"Where truth lies" é o resultado da adaptação do romance homônimo do escritor Ruper Holmes. Nos anos 50, no auge de suas carreiras, Lanny Morris (Bacon) e Vince Collins (Firth) desmancham a parceria após a morte suspeita de uma jovem admiradora no hotel em que se hospedam, durante uma maratona televisiva apresentada pela dupla. Quinze anos mais tarde, no início dos anos 70, uma jornalista (Alison Lohman) tenta desvendar o crime usando a desculpa de estar escrevendo uma biografia sobre os ex-amigos. Egoyan acredita que conseguiu imprimir um toque pessoal ao gênero.

"O filme foi produzido dentro do mais alto padrão artístico que conheço. Não o fiz com um propósito meramente comercial. Fiquei fascinado com o mistério inerente ao encontro de duas pessoas sobre as quais se conhece pouco. Em quem você acreditaria? No fim das contas, é sobre isso que trata o filme", justificou o diretor.

Quando "Where the truth lies" foi exibido na competição de Cannes, a imprensa chamou a atenção para a quantidade de cenas do filme envolvendo as mais variadas formas de sexo. O que não foi uma surpresa para Egoyan:

"É interessante ver como as pessoas reagem mais imediatamente a cenas de sexo do que de violência. Ninguém falou sobre a seqüência em que um dos personagens bate com a cara de outro no chão. E esta foi a cena mais assustadora que eu já dirigi na minha vida"

Egoyan disse que a cena, na qual os três atores aparecem nus, foi coreografada de modo a não revelar demais e que ela ocupa um ponto crucial do filme - ou seja, não pode ser cortada sem prejudicar a história.

Como alguns dos trabalhos anteriores do diretor, o filme analisa questões ligadas à manipulação emocional e sexual, além da distância existente entre identidade pessoal e persona pública. Mas apresentar uma história como mistério envolvendo um assassinato constitui território novo para o cineasta canadense, que reconhece que está torcendo para que "Where the Truth Lies" faça mais sucesso comercial do que seus trabalhos anteriores, a maioria dos quais foi aclamada pela crítica, mas teve sucesso comercial apenas mediano.

Por Carlos Helí de Almeida - Jornal do Brasil Ronny38630.1276273148
Link to comment
Share on other sites

  • Members

Eu estava dando uma olhada nas estreias da semana nos EUA e vi que dois filmes estão bem elogiados:

Wallace and Gromit: críticas muitíssimo favoráveis, parece que o filme de Tim Burton ganhou um concorrente a altura. E como o filme de Burton não está indo muito bem nas bilheterias, se este se der bem pode se tornar favorito a vitória.

The Squid and The Whale: Foi um filme que fez sucesso no festival de Sundance este ano e tem os elogiados Jeff Daniels e Laura Linney no elenco.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Analisando os festivais e as estréias' date=' aqui vão os filmes que hoje considero mais cotáveis:

<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

Brokeback Mountain: Vencedor de Leão de Ouro no Festival de Veneza e muito bem recebido no Festival de Toronto, este filme deve fazer a festa nas premiações de críticos dentro dos EUA, o que já pode lhe garantir uma vaga entre os indicados. Vale salientar ainda que a Academia gosta muito de Ang Lee, haja vista ter indicado dois filmes dele para o Oscar de Melhor Filme, um deles nem falado em inglês. E mais: a Academia gosta de jovens atores, candidatos a astros de cinema, provando serem talentosos. O revés do filme seria o tema “polêmico”, no entanto, creio que a delicadeza e a sensibilidade de Ang Lee, acabem por dar efeito inverso, isto é, termine agradando em cheio a Academia. Por fim, a Focus Features deve investir pesado neste filme, assim como fez vitoriosamente com O Pianista e Encontros e Desencontros.

Walk The Line: Tem tudo pra ser o Ray deste ano, e a vantagem de ser melhor que aquele, como afirmam alguns críticos. É uma cinebiografia de uma lenda morta da musica americana, num misto de drama e musical, que tem uma dupla de protagonistas bem inspirada. Creio que é outro filme que vem com tudo no próximo Oscar.

Good Night and Good Luck: Muitíssimo bem recebido no Festival de Veneza, tem um astro hollywoodiano na direção: George Clooney. Todavia, me parece um filme muito politizado e pequeno demais para pretender a indicação na categoria principal.

Crash: Sucesso de crítica e público nos EUA, este drama denso, recheado de astros do cinema, pode ter naturalmente uma vaga entre os indicados da categoria principal. É lógico que o lançamento em DVD deve ser bem generoso. Paul Haggis é estreante na cadeira de diretor, mas já virou o roteirista do momento, vide o sucesso deste filme e do Oscarizado Menina de Ouro.

Cinderella Man: Esse filme foi bem elogiado nos EUA, mas foi muito mau de  bilheteria. Espero que o lançamento em DVD salve o filme e o recoloque na briga. E mais: Ron Howard pode até ser considerado um querido da Academia (pessoalmente não gosto dos filmes dele).

A History of Violence: Um dos filmes mais bem elogiados do ano, e tem todos os méritos para se figurar entre os indicados. O problema é esperar como vai ser de bilheteria, pois se se der mal, perde totalmente suas chances. Pra mim acho que tem mais chance na categoria de diretor, do que na de Filme.

O Jardineiro Fiel: Outro sucesso de crítica da temporada americana e ainda teve uma razoável bilheteria (algo em torno de $ 30mi), e assim como o filme de Cronnenberg acho que tem mais chances como diretor. Ralph Fiennes e Rachel Weisz foram bem elogiados o que pode levar o filme às premiações de fim de ano. No entanto, como este filme foi distribuído pela Focus Features, esta deve depositar suas fichas em Brokeback Mountain.

Capote: Cinebiografia do escritor Truman Capote, este sucesso de crítica tem uma unanimidade: a atuação de Philip Seymour Hoffman. A força de sua atuação é tamanha que pode empurrar o filme na categoria principal.

The Three Burials: Premiado no Festival de Cannes deste ano (melhor ator e melhor roteiro), este western dirigido por Tommy Lee Jones, se tiver um excelente lobby, tem grandes chances de estar entre os indicados anunciados no dia 31 de janeiro. O próprio Lee Jones pode ter indicação dupla.

 

Filmes que ainda não estrearam, mas que tem “buzz” de oscarizável:

 

Munich: Um filme de Steven Spielberg.

Jarhead: Novo filme do talentoso Sam Mendes, tem um trailer magnífico. Pode se tornar favorito a vitória.

All The King’s Men: Refilmagem de um filme vencedor do Oscar em 1949, tem um elenco estelar (Sean Penn parece que vem pra acabar com a concorrência) e um diretor que já ganhou um Oscar como roteirista.

The New World: Um filme de Terence Malick. Mas Colin Farrell ainda me deixa com um pé atrás.

Memoirs of a Gueisha: Novo filme do talentoso Rob Marshall (do oscarizado Chicago). Tem alguns dos astros do cinema asiático, é uma adaptação de um best-seller que se passa no Japão, só que o filme é falado em inglês. O trailer me pareceu meio cafona.

[/quote']

Suas observaçoes foram muito boas.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Parabéns a Katesmiley32.gif   30 anos e a atriz mais jovem a ter 4 indicações ao Oscar.  Uma das grandes atrizes do cinema, ela é uma diva, talento invejável, linda, atuações magníficas e brilhantes em filmes como Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças, Em Busca da Terra do Nunca, Iris, Contos Proibidos do Marquês de Sade, Razão e Sensibilidade e seu melhor trabalho, Almas Gêmeas.  Conhecida em todos os cantos desse planeta graças ao megasucesso de Titanic, promete mais uma indicação ao Oscar por Romance & Cigarettes ano que vem e, finalmente, ganhar seu tão merecido prêmio em 2007 por Little Children.  Kate Winslet, não só uma atriz, não só a sucessora de Dame Judi Dench, mas uma religião (momento super- hiper- mega fanzóidesmiley36.gif).  Obrigado Senhor, pela Kate existir.duas.gif

Link to comment
Share on other sites

Join the conversation

You can post now and register later. If you have an account, sign in now to post with your account.

Guest
Reply to this topic...

×   Pasted as rich text.   Paste as plain text instead

  Only 75 emoji are allowed.

×   Your link has been automatically embedded.   Display as a link instead

×   Your previous content has been restored.   Clear editor

×   You cannot paste images directly. Upload or insert images from URL.

Loading...
 Share

×
×
  • Create New...