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  1. Questão

    19 Dias de Horror

    Visto PERSEGUIÇÃO Na trama, Lewis Thomas (Paul Walker) é um jovem que decide pegar a estrada pra encontrar a namorada Veena (Leelee Sobieski) na universidade, e leva-la em uma viagem. No caminho entretanto, ele tem que fazer um desvio para pagar a fiança do irmão Fuller (Steve Zahn). Enquanto viaja com Fuller para buscar Veena, os dois acabam usando um rádio amador para pregar peças em caminhoneiros na estrada. Mas não esperavam que um dos caminhoneiros, o misterioso Rusty Nail (dublado por Ted Levine) passaria a persegui-los, pretendendo fazer os dois irmãos pagarem caro pela brincadeira. Divertido thriller de "psicopata de estrada" estrelado pelo finado Paul Walker (que curtia mesmo ações com carros, já que protagonizou VELOZES E FURIOSOS no mesmo ano). O roteiro, escrito a quatro mãos por Clay Tarver, e o hoje famoso J.J Abrams não esconde a sua inspiração no clássico cult ENCURRALADO que marcou a estréia de Steven Spielberg e que também trazia um caminhoneiro psicótico como vilão (mostrando que a veneração de Adams com Spilba vai muito além dos filmes de alienígena do diretor). A diferença é que enquanto o caminhoneiro de ENCURRALADO era uma figura silenciosa, o vilão deste filme ganha a voz ameaçadora e assustadoramente tranquila de Ted Levine, o que ecoa outro clássico filme de "horror de estrada", o oitentista A MORTE PEDE CARONA. A maioria das sequências de tensão são muito bem construídas, e o roteiro e a direção acertam em nunca nos revelar completamente a figura de Rusty Nail. Mesmo quando o vemos fisicamente, seu rosto permanece nas sombras, o que ajuda a construir a aura de mistério em torno do vilão. A dinâmica entre os dois irmãos é bem construída, mas infelizmente a entrada da mocinha da trama na segunda metade do filme não colabora muito para a narrativa. Até existe uma tentativa de se construir uma tensão entre o trio através de um ensaio de triangulo amoroso, mas nitidamente parece ter sido uma ideia inserida e depois abandonada pelo roteiro. Apesar dos defeitos, PERSEGUIÇÃO é um filme divertido, e que vale a conferida, se não se esperar muito. Visto 47 METERS DOWN Na trama, Lisa (Mandy Moore) e Kate (Claire Holt) são duas irmãs que estão de férias no México. A aventureira Kate, querendo animar a irmã que terminou um longo namoro, resolve leva-la para mergulhar com tubarões. Embarcando no barco comandado pelo Capitão Taylor (Mathew Modine) as duas mergulham em uma jaula, mas um acidente faz com que a jaula despenque, deixando as irmãs presas a 47 metros de profundidade no oceano. Agora, cercada por tubarões, e com o oxigênio se esgotando, Kate e Lisa precisam se manter vivas até poderem ser resgatadas. Competente thriller de sobrevivência, que explora de forma eficiente o ambiente claustrofóbico de uma jaula presa no fundo do oceano. Enquanto nos últimos anos, as feras marinhas mais famosas do cinema vem sendo motivo de piada, vide a franquia "Sharknado", alguns filmes vem tentando devolver alguma aura de ameaça aos tubarões, como ÁGUAS RASAS do ano passado e este 47 METERS DOWN. A direção explora de forma muito competente a escuridão do ambiente submarino para criar um ambiente sufocante, mas paradoxalmente amplo o bastante para esconder uma horda de tubarões famintos. Não apenas a fotografia manda muito bem, mas a decupagem do diretor é bastante eficiente ao explorar uma série de enquadramentos que intensifica a sensação de hostilidade co cenário submerso, vide o momento em que Lisa nada atrás de uma fonte de luz, e percebe que ela e a irmã cairão próximas a um abismo subaquático. Mesmo os famigerados Jump Scare são bem utilizados aqui, gerando cenas que impressionam visualmente, e olha que estamos falando de um filme que não deve ter tido um grande orçamento (para os padrões de hollywood, é claro). As duas atrizes protagonistas seguram bem o rojão de conduzir o filme praticamente sozinhas, e são carismáticas o bastante pra conseguir a nossa torcida. O roteiro guarda uma reviravolta estilo pegadinha no final, que pode ser um pouco irritante, mas nada que prejudique o resultado final. Acertadamente enxuto em seus oitenta e poucos minutos, 47 METERS DOWN é uma boa investida no tão desgastado segmento de filmes de tubarão.
    1 point
  2. O problema de Blade Runner 2049 (se é que há um) é o 3D. Não funciona em nenhum momento e tenho cá pra mim que isso foi imposição do Estúdio e ficou meia boca porque devem ter resolvido de ultima hora, o filme fica MUITO escuro. Mas é apenas isso, de resto perfeito, atualiza com propriedade o de Ridley Scott. A Ghost Story - David Lowery - Casey Affleck e Rooney Mara. Como lidar com a dor incomensurável da perda e de que forma manter-se presente quando já não estamos mais? Belo, reflexivo, sem concessões, com takes longuíssimos, quase exasperantes, "A Ghost Story" tem uma câmera sem pressa e uma trilha inquietante, desperta sentimentos de uma empatia insuspeita, somos o fantasma, vagando insistentemente, não nos afastamos daquele lugar, invisíveis, sufocados na vontade de existir. A cena da torta... um amigo a descreveu, segundo ele é como observar alguém mastigar a solidão. Provavelmente pouca gente vai ver, o que é uma pena.
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  3. Killer's Kiss Filme bastante datado. É o longa em que Kubrick estava esticando as pernas e foi severamente limitado pelos recursos indisponíveis. Tem somente 1 hora e ainda sim me deu sono.
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  4. Blade Runner - O Caçador de Andróides (Blade Runner, Dir.: Ridley Scott, 1982) 5/5 Blade Runner 2049 (Blade Runner 2049, Dir.: Denis Villeneuve, 2017) 3/4 Difícil a sequel competir com um filme que já enraizado assim no seu peito, mas minha principal questão com esse 2049 é o visual mesmo (e a trilha). Villeneuve não quis recriar o visual vivo que tem o original (e que é um dos motivos dele ser o que é). O diretor foi no que ele tá acostumado a lidar (ou seria seu estilo? Enfim) assim tem muito visual opaco, cinza e escuro (o original também tem escuros, mas sempre rolava uma luz forte junto pra fazer contraste - aqui isso não rola). Até que em certos momento ele usa o visual do original, mas isso ficou meio espalhado no filme, e o opaco/cinza acaba sobressaindo. Isso me fez não me conectar com esse filme como rolou com o de 1982. Até quando ele usa cores fortes predominantes (como o laranja na pré-cena de encontro com o Ford), acaba ficando com o visu mais opaco mesmo do que o vivo visual do original. Nem queria tocar nesse tecla, porque o Villeneuve mesmo disse que seria um filme dele (como deve ser), e como esse deve ser o seu estilo, então ok (pensando aqui nos filmes dele que vi - A Chegada e Os Suspeito - é ele tem mesmo essa parada de cinza-opaco). Mas fiquei abismado quando ele usa cores fortes e luzes (pra lembrar o original) como o filme crescia (pra mim - por exemplo, como a cena do holograma gigante conversando com o Gosling). Mas enfim. Isso seria a única reclamação, já que de resto o filme funciona muito bem, e consegue criar/recriar um universo todo para o filme. Muita coisa boa e muito bem desenvolvida no decorrer do filme. Personagens fortes e etc. (Spoilers: Talvez eu tenha problemas com aquela cena dos replicantes falando em revolução, em luta contra os humanos e etc, porque esse tipo de conflito é algo que já cansou - Matrix, Terminator, e etc... - Espero que não mostrem isso se houver um terceiro filme. Preferiria que o filme se situasse pra algo depois desse conflito, e assim mostrasse suas consequências. Isso seria mais útil do que mostrar o conflito em si)
    1 point
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