Em um parágrafo, o filme pode ser resumido em todos os seus predicados na sua sequência dos créditos iniciais: sob a pujança da trilha fantástica do mestre John Carpenter - que aqui revisa seu próprio trabalho e o eleva à estratosfera, este remake/homenagem/reboot/continuação refaz a sequência dos créditos do filmaço de 1978, com a abóbora num fundo preto. Mas aqui, ela está esmagada e conforme os créditos vão progredindo, ela é magistralmente refeita até chegar à sua glória no final da sequência. O simbolismo é claro: a série foi sendo esmagada por filmes cada vez piores (salvo uma ou duas exceções), "matando" a sua abóbora. Agora, ela ressurge das cinzas, ressuscita, voltando às suas raízes. Isto é o que o filme é. Se fizerem uma continuação, vão estragar. Moral da história: tragam o responsável por tudo de volta (no caso, Carpenter) e não tem como dar errado.
P.S.: será melhor apreciado (obviamente) por quem viu o filme de 1978.
4/5