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Forum Cinema em Cena

conan

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Everything posted by conan

  1. Eu vejo o projeto como um remake do Alien 3 Acontece é que o material original dos primeiros filmes é muito bom para justificar um remake. O que não acontece a partir do terceiro filme. O quarto filme levou a um beco sem saída. Não tem mais o que falar a partir dali, pois praticamente esgotou as possibilidades.
  2. Quanto mimimi para um filme mediano e outro ruim... Se o Alien do Blomkamp for ruim, beleza.... Alien 3 e 4 não deixarão de existir, e continuarão lá para os seus fãs. Agora tem uma outra legião de fãs que gostaria que a história tomasse outro rumo. Viva a liberdade artística e abaixo o conservadorismo linear (brincadeira)
  3. No melhor estilo da tradição dos títulos em português da franquia...
  4. Então imagino que um novo filme propondo que tudo o que ocorreu nos filmes 3 e 4 não passasse de um pesadelo decorrente de uma disfunção do programa de hibernação da USS Sulaco estaria OK... Uma continuação bem orgânica... kkkk Credo! Eu não desejaria esta paz a ninguém... kkk. E o que ela passou nos três filmes dava para pagar todos os pecados da vida, precisava morrer não.
  5. Não sei como vocês tratam Alien 3 como se fosse uma filme do Fincher. David Fincher foi um diretor novato contratado de última hora para executar uma ideia já pronta, mas cheia de falhas e incoerências e que passou pelas mãos de inúmeras pessoas anteriormente. E ele teve uma liberdade artística muito limitada, sofrendo interferências dos executivos constantemente durante as filmagens... O próprio Fincher acha que o filme não presta e despreza a produção (talvez ele tenha exagerado nisso). Então, se o próprio criador rejeita a sua criatura, não há mal algum o Blomkamp também fazer o mesmo... (obs: méritos do Fincher, um diretor novato que conseguiu fazer um filme bom em condições que apontavam para o desastre.) (obs2: Alien 3 é o típico filme que poderia ser bem melhor do que foi. Tinha muito potencial, mas a produção comprometeu bastante). (obs3: vou tentar rever o filme em sua versão estendida).
  6. Verdade, só diretores fodas dirigiram filmes da franquia! Mas nome não é sinônimo de qualidade.... E a comparação não é justa. Todos os diretores estavam em início de carreira quando assumiram a direção de algum filme da série. Todos estavam no mesmo patamar que o do Blomkamp hoje (ou eram mais desconhecidos ainda). Mas realmente é foda este exercício de bola de cristal p falar como o filme será...
  7. Para falar a verdade, Alien 3 já é uma baita descontinuidade em relação ao Aliens... O que o Blomkamp quer fazer nada mais é do que devolver na mesma moeda o que Alien 3 fez com o segundo. Alien 3 simplesmente jogou no lixo tudo o que aconteceu no segundo filme. É praticamente como se o segundo filme não existisse, pois quase nada da narrativa é aproveitada. E o Alien Ressurreição fez algo parecido quando diz "A Ripley morreu no terceiro filme, certo? Não! Ela não morreu!", e inventam um modo bem capenga de trazê-la de volta... Melhor ser franco do que tentar inventar estes ganchos narrativos picaretas para distorcer a história anterior para molda-la às novas conveniências.
  8. “[A história da franquia] é um pesadelo freudiano. Esse é o elemento que me atrai mais: colocar a audiência na beira dos assentos o tempo inteiro da forma tradicional que envolve um monstro te perseguindo em um corredor escuro. Eu amo isso. É um barril de pólvora de criatividade para mim” A melhor definição da essência do que deveria ser um filme "Alien": um pesadelo freudiano. Acho que o filme está em ótimas mãos...
  9. Não vejo problema nenhum, Questão, ainda mais se os filmes em "questão" ( ) são ruins e destoam do resto... Ninguém é obrigado a aceitar filmes como Alien Vs Predador como partes canônicas da série. Ou aceitar aquele prólogo sem vergonha do Enigma de Outro Mundo, por exemplo, como a narrativa do que realmente aconteceu antes de tudo. Só porque uma bomba foi feita em nome da série, o público não precisa aceitar aquilo. Concordo completamente com a Weaver quando ela diz que a série precisa de um final à altura. O Ressurreição destoa muito do resto da série. Pode até ser que tenha alguns ganchos legais ali, mas nada tão promissor comparado às possibilidades de continuar a partir do segundo filme...
  10. Outra característica legal do Neil é que ele não tem medo de exibir cenas de violência pesada na hora certa em seus filmes. Não que ele seja daqueles diretores açougueiros que banalizam a violência, mas ele não tem medo nem ameniza a brutalidade em seus filmes, o que e é essencial aos filmes do Alien!
  11. Por mim, ele poderia ignorar a história do Prometheus, do Aliens 3 e do Alien Ressurreição. Na minha cabeça, a origem dos Aliens não está relacionada ao Prometheus, filme que considero mais uma fanfiction... Este negócio de autoria da série é complicada... Gosto de ver as sequências como continuações possíveis, mas não o relato fechado e final sobre o que aconteceu após uma determinada história. Aliás, tem momentos que considero Aliens uma fanfic tb, sendo que o primeiro filme é um universo encerrado em si mesmo.
  12. Tentaram fazer isso nos primeiros roteiros para o Alien 3. E tinha algumas coisas bem interessantes. Mas os produtores não concordaram, e Alien 3 foi aquele bagaço por causa destes (e muitos outros) desencontros. Mas dá para para enfiar inúmeras discussões no universo do Alien, sim. Aliás, o universo Alien pede isso. Os filmes lidam com conceitos que exploram inúmeras representações... Vamos lá: - O fato da protagonista ser uma mulher é um fato importantíssimo. Ripley é uma personagem forte que tenta se virar num ambiente dominado por homens (principalmente no segundo filme). - Os dois primeiros filmes, cada um a seu jeito, falam de como grandes corporações podem ser traiçoeiras, e como as pessoas ordinárias ficam vulneráveis às decisões mesquinhas e egoístas destas empresas. - Tem pessoas que buscam interpretar os filmes a partir da questão da alteridade (a representação do outro), principalmente na relação entre os homens e os andróides. - Aliens tem uma óbvia inspiração na Guerra do Vietnã. A trama toda é uma clara alusão a uma situação histórica e política bem conhecida pelos norte-americanos. - E, claro, o primeiro Alien é um filme essencialmente simbólico que busca representar o lado violento do sexo em imagens freudianas. Símbolos sexuais pululam o filme inteiro. E, mais uma vez, a questão de gênero vem à tona... Bom, só alguns exemplos que mostram que o universo Alien não é somente sobre ET's assassinos. Estas divagações e possibilidades de múltiplas interpretações fazem parte do DNA da franquia. Então vejo com naturalidade a escolha de um diretor que gosta de falar algo além da mensagem "literal" em seus filmes.
  13. Muito bom! O Scott está em outra vive, não conseguiria dar sequência aos filmes da franquia no mesmo espírito. Pelos conceitos, o cara é fã mesmo e tem cacife para o negócio. O filme está nas melhores mãos. É o típico caso em que uma "sequencia" é necessária para encaminhar novamente a série para o rumo certo.
  14. Não consigo achar "quanto mais quente melhor" esta obra-prima que tantos pintam. Acho "se meu apartamento falasse" um filme bem mais engraçado, inteligente e envolvente. O quanto mais quente é bem bobinho e os personagens ali são muito superficiais. E não consigo gostar do estilo "criançona boba" da Marilyn Monroe. A Shirley MacLaine está muito mais adorável no "Se meu apartamento falasse" e interpreta uma personagem com mais personalidade que a da Marilyn. Além disso, o Jack Lemmon está fantástico no "Se meu apartamento falasse", ao passo que está apenas OK no quanto mais quente... E, por fim, o modo como evoluiu o romance principal no "quanto mais quente" é bem artificial, sem química e profundidade... Sendo o desfecho bem automático, e não o ápice de uma dinâmica envolvente entre as partes.
  15. E durante as filmagens do segundo, Julian Beck, que interpretava o reverendo Kane, morreu... os produtores tiveram que mudar e adaptar o roteiro para dar conta dos trechos não filmados nos quais ele apareceria...
  16. Achei o trailer correto. Deve ser pelo menos um filme divertido. Também sou daqueles que não idolatram o filme original, que é mais um filme fantástico que um de terror propriamente dito. Espero que tenha mais desses elementos característicos do terror: o suspense e a sensação de medo. Acho muito difícil classificar o primeiro filme. A sensação que fica é de "maravilhamento" diante da situação inesperada e de emoção diante da tragédia da família e da Carol Anne. Assustador mesmo foi a breve aparição no reverendo Kane no segundo filme. Morria de medo quando era criança
  17. Concordo em parte com o Gustavo. Mas o problema todo com o material apresentado até aqui é que ele transpira falta de criatividade por parte dos roteiristas. Pode ser que o filme mostre algo diverso, mas a trama central é muito fraca, implausível e pouco ambiciosa. O filme não traz uma verdadeira inovação em relação aos filmes anteriores. O que ele faz é reproduzir em uma escala maior aquilo que foi apresentado no primeiro filme. Além disso, é pouco provável que, 20 anos após uma das maiores descobertas da história científica da humanidade, este novo conhecimento não gerasse uma verdadeira revolução em diversas partes do globo. Não acho verossímil que o mundo continuaria aí de boa com a notícia "olha, conseguiram trazer os dinos de volta à vida, e vão abrir um parque". Imagino tantos desdobramentos possíveis: protestos religiosos, manifestação de ativistas ambientais, mercado negro de espécies de dinos, uma nova forma de "corrida à Lua" entre os países desenvolvidos para possuir esta tecnologia, dinossauro virar uma espécie de ostentação entre as pessoas e empresas poderosas no mundo, a proliferação de uma franquia "Parque dos dinossauros em diversos países, sem contar o novo rumo das pesquisas em ciências biológicas. Seria uma ruptura brutal com o que estamos acostumados. Por esta razão, ficar limitado ao conceito do "mais do mesmo" com um novo dinossauro híbrido não acho que seja o suficiente para sustentar este novo filme...
  18. Eu vejo menos problema com os Velociraptors "adestrados" que com o Dino híbrido. Tenho medo do filme seguir a lógica desastrosa do terceiro filme: - bom, como podemos convencer a platéia de um novo filme? - Que tal um dinossauro, maior, mais forte e mais feio que o T-Rex? - Boa, agora temos uma justificativa para fazer um novo filme. - E para mostrar como ele é mais foda que os outros, vamos fazer uma luta entre ele e o T-Rex. E, claro, o T-Rex leva uma surra dele, para deixar bem claro que o Espinossauro é melhor! - Yeahh!! O grande protagonista, o símbolo de tudo, era o T-Rex, não apenas os raptors. Tenho medo desta proposta desconstruir negativamente o ícone da franquia (e incluindo, de bonus, uma luta entre T-Rex e Espinossauro contra o Indominus Rex... vai virar algo tipo King-Kong). Agora sobre os raptors, acho até verossímil, se for verdade que eles foram os dinossauros mais inteligentes. Esta inteligência permitira algum tipo de interação entre as partes (mas claro, não seriam animais domésticos). Os raptors são os dinossauros "racionais", e, portanto, mais afastados do puro ímpeto selvagem. Para dizer a verdade, acho até fascinante a ideia do homem interagir de algum modo com os raptors (mas não do modo pastelão que foi no terceiro filme). Penso ser interessante o conceito do homem buscar no passado alguma companhia mais evoluída para amenizar o sentimento de sua "solidão" entre os seres vivos. O Raptor estaria mais para uma orca que um tubarão, e o homem interage com a orca. Mas ainda assim ela não foi "domesticada" por nós (que não impede dela ser uma das maiores atrações do Sea World). Aproveitando o assunto, vocês não andam falando muita coisa sobre os répteis aquáticos. Será que eles vão surpreender no filme? Acho que sim...
  19. Tentar domesticar monstros de uma franquia famosa e criar seres híbridos... já tentaram esta ideia antes, e se chamou "Alien a Ressurreição". Mas sinceramente, espero que este filme seja superior ao terceiro, o qual foi uma verdadeira bomba!!
  20. legal, vou procurar estes filmes, Questão! E eu concordo com você. Não quero passar uma imagem de fanzóide ortodoxo. Tem muitos remakes (e sequencias) atuais que eu gosto bastante. Mas o que eu quero dizer é que para fazer uma refilmagem é preciso de um motivo interessante e a execução precisa ser competente. Quem produz o filme tem que se perguntar "por que eu devo fazer este filme? O que eu vou acrescentar? Qual rumo eu quero dar a esta história?". E além disso, ele precisa convencer aqueles que assistem que as decisões tomadas são razoáveis. Por exemplo, a ideia de refilmar a história do "Eu Sou a Lenda" foi bastante interessante. As decisões tomadas a respeito da narrativa também foram bacanas (com a terrível exceção dos últimos instantes do filme). A escolha dos atores e a da ambientação foram acertadas. Mas o que derrubou o filme foi a escolha de usar efeitos digitais para criar os vampiros. Isso detonou o filme. Caso optassem pela maquiagem, mesmo algo mequetrefe como foi o caso do 30 dias de noite, talvez o resultado fosse completamente diferente. Mas só para falar que não sou chato, estou lembrando de algumas refilmagens, sequencias e atualizações que eu curti: Madrugada dos mortos, a Maldição de Chucky e mesmo a Hora do Espanto eu curti muito, apensar de achar o original uma OP. Contudo, tem outros tantos que são desastres totais. E quando um filme é refeito nos últimos anos por motivos de atualizar os efeitos, geralmente saem um lixo! E ah... o final da A Mosca original é clássico, bem camp. Mas acho a sequencia final da versão do Cronenberg um momento clássico para o gênero sci-fi e terror. É um carrossel de emoções intensas e contraditórias, abarcando desde o asco e nojo para arrematar no sentimento de compaixão e tristeza. Pessoalmente, acho algo único.
  21. Exato, Soto! Mas o próprio the thing foi uma refilmagem (ou adaptação direta do conto) que é superior ao original. Acho que os anos 80 foram ideais para as refilmagens, pois o cinema contava com efeitos que antes inexistiam, mas ao mesmo tempo envolviam muito tempo para fazer algo relativamente banal, o que impedia que os filmes fossem completamente absorvidos pelos efeitos. Antes, o terror era puramente sugestivo e raramente explícito (ou quando era mais explícito, era bastante ingênuo). Os anos 80 (e 70) encontraram um equilíbrio entre a sugestão e o explícito, pelo menos para os filmes de terror mais tradicionais. Acho que o Enigma de Outro Mundo e A Mosca são modelos de como (e porque) fazer uma refilmagem. Das levas atuais, não estou me lembrando de alguma refilmagem que me satisfaça, com exceção do Juiz Dredd.
  22. Então... finalmente consegui terminar O Iluminado. É um livro interessante, mas eu fico com a turma que prefere o filme. A ideia do livro é boa, mas tem coisas que não me agradou tanto. Acho que a adaptação conseguiu expressar melhor alguns aspectos sem ser tão explícito. Além disso, na minha opinião, o Kubrick foi bastante feliz em algumas escolhas, como suprimir toda a parte envolvendo os arbustos em forma de animais e substituí-los pelo labirinto. O final do filme também é um momento mais marcante. No livro, apesar do quarto final ser bastante tenso e corrido, não apresenta um desfecho à altura da narrativa.
  23. Tá tudo bem morno... Como assim não tem mais nada para divulgar?
  24. Concordo com o Saga! É legal a ideia de misturar reboot e continuação junto com o conceito de viagem no tempo. Por um lado, estão contando a mesma história do primeiro filme (reboot). Mas, ao mesmo tempo, o fato de já ter ocorrido a mesma história em uma "realidade paralela", a existência do primeiro e do segundo filme afetam o desenrolar dos eventos na trama principal (continuação). O trailer não empolgou muito, mas o conceito apresentado é, no mínimo, ousado... Resta ver se vai funcionar ou não!
  25. Se o que saiu no spoiler for verdadeiro, é a única (e bem interessante, realmente) explicação do sabre ser tão diferente e rudimentar. E admito que esta ideia vai bem...
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