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Forum Cinema em Cena

Quero Ser um Cineasta...


Valentim Barnun
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Assim como muitos aqui também compartilho o sonho de ser cineasta. Minha paixão pelo cinema começou por volta dos 14 anos (tenho 17), e desde então resolvi que era nisso que queria trabalhar.

 

 

 

Claro, com o passar dos anos a idéia foi amadurecendo. O que me inclinava a escolher a profissão é que, além de adorar cinema, sempre gostei de criar histórias e pra mim um trabalho que envolvesse criação seria ótimo. Também pensei nos revezes, a situação difícil de um cineasta no Brasil, a luta que é para fazer um filme e depois exibir. Além do que eu não sou rico, portanto tenho de pensar no lado financeiro, e essa é uma área bem instável.

 

 

 

Pois bem, este ano vou prestar vestibular e decidi fazer cinema. Alguns fatores pesaram na minha decisão: Primeiro que a situação do cinema nacional vem melhorando. Outro, quanto a questão financeira, é difícil viver só de cinema mas a publicidade parece ter um bom mercado. Moro no Rio, o que já ajuda. Participei de um projeto onde eu e uns amigos fizemos um curta e adorei a experiência. E claro, além disso tem aquele negócio do sonho, de ser algo que realmente quero fazer. Fiquei pensando se depois não me arrependeria por fazer outra coisa. Então é isso ae, vou fazer as provas este mês e vamos ver no que vai dar.

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ESPERANÇA?

 Aos 20 anos, diretor ganha segundo prêmio por comédia romântica 13

Ele tem 20 anos, convive com sete graus de miopia (3,5 em cada lado da visão) desde a infância e um histórico de "cara que não é o mais popular do colégio". De repente, Matheus Souza foi cortejado pelo sucesso.

Pedro Carrilho/Folha Imagem

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Matheus de Souza venceu o prêmio de público da Mostra de Cinema de SP e do Festival do Rio

Com a comédia romântica "Apenas o Fim", que produziu a partir de uma rifa de uísque e rodou no mês de férias da faculdade (a PUC-RJ), ele venceu os dois maiores festivais de cinema do país --no voto popular.

Na euforia da primeira vitória, no Festival do Rio, no último dia 9/10, lembrou-se de todos. E de todas. "Agradeço a minha ex e a minha psi", disse, depois de ressaltar o trabalho colaborativo da equipe. "Filmamos em janeiro. A gente poderia ter ido para Búzios."

A vitória na 32ª Mostra de São Paulo, ocorrida na última quinta, foi ainda mais "surpreendente" para ele. "O público de São Paulo é diferente. Eles riam de algumas piadas que, aqui no Rio, não riam. Foi bom ganhar fora de casa", diz.

Nascido em Brasília, filho único de pais separados, Souza chama o Rio de Janeiro de "casa" desde os oito anos, quando se mudou com a mãe para a capital fluminense.

Na hora do vestibular, não pensou em outro ofício que o de fazer filmes. "Desde que me entendo por gente, sempre fui apaixonado por cinema. Fui ver "A Bela e a Fera", quando tinha uns três anos, e decidi que era aquilo que queria fazer --relógios e castiçais cantando", diz. Está no sexto período do curso, que tem oito, no total.

"Pai-cinema"

O fato de seu pai ser um sujeito que "fala pouco" e aprecia cinema acabou incrementando a prática cinéfila de Souza. "Quando eu ficava com ele, fim de semana, sim; fim de semana, não, a gente passava na locadora e pegava uns dez títulos, de todos os tipos. Ficávamos o dia inteiro vendo filme. Esse era meu diálogo com ele. É como se meu pai fosse o cinema", conta.

"Apenas o Fim" está recheado das referências cinematográficas do diretor -de "Transformers" a Godard O tema do filme --uma relação de amor entre jovens universitários que se desmancha-- está diretamente relacionado à experiência do diretor.

Na trama, ela (Érika Mader) decide, sem razão aparente, ir embora da cidade e da vida dele (Gregório Duvivier). Antes de partir, propõe que os dois passem uma hora juntos. É o tempo em que o filme se desenrola.

Souza diz que "a situação não existiu de tal modo [em sua vida]", mas afirma: "Quis falar sobre o que eu sabia. E o que eu sabia era o que eu vivi".

Woody Allen

O traço escancaradamente biográfico de "Apenas o Fim" e a exploração cômica de um personagem pouco ajustado aos padrões da "normalidade" fizeram Souza ser comparado a Woody Allen e a Domingos Oliveira, o "Woody Allen brasileiro", nos festivais que venceu.

"Os dois são minhas maiores inspirações, mas não acho que chegue perto deles", diz Souza, que tem em Allen seu "favorito" e, em Oliveira, um novo amigo. "Ele assistiu meu filme e, depois, me adotou. Me chamou para ser assistente dele."

Quando Oliveira surpreendeu o cinema brasileiro com uma estréia sobre a dor das relações amorosas, "Todas as Mulheres do Mundo" (1966), remava contra a corrente de tom político do cinema novo.

Se Souza dribla agora a maré do "favela movie", é casualmente, diz. "Não é uma atitude política. Não saberia fazer um filme de favela. Gostaria de fazer algo sincero e em que acredito. Acho que tem a ver com eu reconhecer o meu potencial."

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  • 3 weeks later...
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Eu ouvi falar nesse filme' date=' ele só tem 20 anos?Sucesso pra ele, é uma verdadeira excessão, a maioria só se destaca assim aos 30, pra mais.

[/quote']

 

Então o filme dele nao é essas maravilhas do mundo não, na verdade existe muita coisa a ser criticada nesse filme, mesmo assim eu até gosto. Porem o problema dele que é um filme de roteirista, a direção dele é muito amadora e simploria de mais, muito medo de errar entao vamos fazer um puta plano - sequencia e beleza, o roteiro é belo, mas a direção é fraquissima. Mas era de se esperar 20 anos é novo para uma otima direção, mas ele poderia ter brincado mais com a camera.

 

 

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O Grande Problema do Cinema Nacional está no fato das pessoas não conhecerem o proprio cinema e não assistir e terem preconceitos e alem disso baterem sempre na mesma tecla com historias sempre repetidas.

A historia do nosso cinema ninguem sabe, so conhecerm Glauber pq ele pois a boca no mundo, acham pornochanchada ridiculo e absurdo.

Temos que estudar o cinema nacional e ajudar a torna-lo importante no mundo. Criar historia diferentes e inovadoras, pensar na nossa cultura ajuda.

Alem disso nos supostos futuros cineastas queremos fazer os art-movies, mas nao sabemos nem decupar uma cena direito. O Brasil precisa de mercado, nos precisamos fazer com tenhamos producoes pra vender, temos que fazer filmes para o publico nao só para ser intelectual e disser eu faço cinema.

Para fazer cinema no Brasil tem que ter mais do que Amor e de Dedicação, tem que suar mto.

 

Jess Franco2008-11-27 22:17:13

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Não' date=' acho, gosto da produção atual, tem muita coisa boa, agora você não encontrará isso indo ver "Se Eu Fosse Você" no shopping. [/quote']

 

Cara nós "cinefilos" somos alguns porcentos da população brasileira que assiste e mesmo assistindo ainda a quantidade que a gente assiste é muito pouco para o que a gente deveria ver.

 

Qts filmes nacionais voce ve por mes?

 

O que voce mencionou é importantissimo, pq infelizmente o mais dificil no brasil é distribuir filmes nacionais.

 

Mas mesmo em dvd, qts por mes?

 

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