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Apesar de ainda não ter comparecido à Delegacia Especializada em Acidentes de Veículos de Campina Grande para prestar depoimento sobre o acidente que envolveu o humorista Shaolin, o motorista Jobson Clemente Benício comentou o episódio. Na Delegacia Regional da Polícia Rodoviária Federal da cidade paraibana, ele foi ouvido por 40 minutos pelo inspetor da PRF Aurivan Freitas. Ontem, o policial revelou detalhes do depoimento do motorista. Conforme o inspetor, o rapaz estava muito nervoso e inseguro. ´Ele disse que não se lembrava de muita coisa. Veio acompanhado de um outro rapaz. Quando questionado se estava cansado no instante do acidente, ele confirmou que sim e, por causa disso, pode ter cochilado ao volante. Toda fala dele era muito insegura`, comentou o inspetor.

BRASIL4_1.jpg
O artista deixou a unidade hospitalar de Campina Grande no fim da noite da quinta Foto: Juliana Santos/Esp. DB/D.A Press
Aurivan acrescentou que os peritos concluíram que o caminhão trafegava em uma velocidade de 70km/h enquanto que a Pajero, conduzida pelo humorista, desenvolvia 130km/h. Outra conclusão dos técnicos é de que o caminhão invadiu a pista contrária ese chocou com o outro veículo.

´Não existe obrigatoriedade de ele (Jobson) se apresentar apenas aqui em Campina Grande. A lei dá o direito ao motorista prestar os seus esclarecimentos em qualquer delegacia da Paraíba. Outra coisa importante que deve ser esclarecida é que o inquérito policial que investigará o acidente só poderá ser iniciado a partir da citação feita pelo próprio humorista. Ninguém da família dele pode fazer isso, apenas a vítima, que tem um prazo de seis meses para comparecer à delegacia e registrar o ocorrido. A única situação adversa é se a vítima chegar à óbito, assim, a autoridade pode abrir o inquérito de forma espontânea`, disse.

Na manhã de ontem, por várias vezes, a reportagem do Diário da Borborema/Diario tentou conversar com Jobson Clemente Benício, que atualmente mora no conjunto José Falcão, na cidade de Sapé. Mas ele não foi localizado para fornecer algum tipo de esclarecimento. No ano passado, um outro irmão de Jobson, que conduzia o mesmo caminhão envolvido no acidente do humorista Shaolin, se envolveu em uma outra batida na rodovia BR-230, próximo à cidade de Cabedelo. Na ocorrência, uma mulher foi atropelada e por pouco não acabou morrendo. (Mário Rangel)
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Casais brigam 312 vezes por ano' date=' diz pesquisa britânica

A seguir, os hábitos que mais irritam as mulheres:

1. Deixar pelos na pia
2. Deixar a privada suja
3. "Surfar" entre canais de TV
4. Não trocar o rolo de papel higiênico
5. Não abaixar a tampa da privada
6. Deixar as luzes acesas
7. Xícaras sujas pela casa
8. Toalhas molhadas no chão ou na cama
9. Acumular pertences
10. Não dar descarga

[/quote']


Como se brigassem todos os dias até outubro e ainda um chorinho de novembro. Vai gostar de brigar assim la longe.
E pela listagem aí, cada motivo besta06 Tipo, reclamar que demoram a ficar prontas? Isso é natural da mulher, reclamar disso é quase como reclamar que a água é molhada!06

Dizem que depois da briga a melhor forma de fazer as pazes é com uma noite de amor, duvido que esses britanios consigam terminar todas as discussoes dessa maneira1906

Amigo McClane, mulher é bicho complicado demais sô, só pra tu ter uma idéia, não tenho nenhum desses 10 hábitos (juro), mesmo assim minha mulher briga comigo mais do que 312 vezes por ano.06 Bronson2011-01-22 09:03:45
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Amigo McClane' date=' mulher é bicho complicado demais sô, só pra tu ter uma idéia, não tenho nenhum desses 10 hábitos (juro), mesmo assim minha mulher briga comigo mais do que 312 vezes por ano.06

 

[/quote']

 

Então se nao tem nenhum desses 10, vai ver tem outros 10 piores19190606

 

Acho que é dos dois lados, Bronson, olha as reclamações bestas da listagem dos homens ali, parece que querem só um motivo pra reclaamr06

 

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Agência Lancepress

Ronaldinho Gaúcho fez nesta sexta-feira seu segundo coletivo pelo Flamengo. O meia-atacante esteve em campo durante os 40 minutos da atividade, que começou às 10h50 sob o forte calor no Ninho do urubu.

O jogador formou com Thiago Neves a dupla responsável por municiar Wanderley e Romário no ataque.

Durante alguns momentos do treino, Ronaldinho se abaixou e colocou as mãos sob o joelho, demonstrando um certo desgaste provocado pelo treinamento.

Após o coletivo, os jogadores tiveram um tempo para se hidratarem. O camisa 10 retornou ao campo para um trabalho específico de finalização.

Entre algumas tabelas e chutes a gol, Ronaldinho acertou um chutaço, depois de cruzamento da esquerda de Wanderley, no canto direito de Paulo Victor.

O goleiro reserva do Flamengo ainda teve de escutar uma brincadeira do meia Renato: "Pega, pega, agora".

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Sexta, 21 Janeiro 2011 01:00

Brasil De Fato - 210111_battisti1 [Maria Mello e Vinicius Mansur] Para Cesare Battisti, interesses políticos superdimensionaram seu caso.

Na edição desta semana, o Brasil de Fato traz às bancas uma entrevista exclusiva com o refugiado italiano, Cesare Battisti, preso no Brasil desde março de 2007. Nela, Battisti afirma que seu julgamento fugiu da esfera jurídica depois que virou moeda de troca da política internacional e munição para atacar o governo federal, a ponto de colocar em xeque a soberania nacional e as competências da Presidência da República.

Antecipando a entrevista, a Agência Brasil de Fato apresenta parte da entrevista que começa a circular na quinta-feira, dia 27.

Brasil de Fato: Como o senhor tem visto a repercussão do seu caso na Itália e no Brasil?

Cesare Battisti: É difícil falar disso, essa é a razão pela qual fiquei traumatizado e precisei de um psiquiatra. Só de ver alguma coisa que não tem muito diretamente a ver comigo eu já fico... meu coração dispara, já não me controlo, fico em um estado semi-consciente. Ontem, por exemplo, passou no SBT uma informação do Berlusconi com suas prostitutas. Só com o anúncio da notícia “Itália”, eu fiquei assim [trêmulo].

Fabricaram um monstro que não tem nada a ver comigo.

Qual é o interesse nisso?

Me perseguem porque sou escritor, tenho imagem pública. Se eu não fosse isso, seria mais um, como vários italianos que saíram do país pelo mesmo motivo. Sou perseguido pelo Estado italiano e pelo Judiciário brasileiro. Essa perseguição não é grátis. Não se desrespeitaria por nada uma decisão do presidente da República. Não existe um país no mundo onde a extradição não é decidida pelo chefe do Executivo. Imagina se essa decisão tomada pelo Judiciário brasileiro acontecesse em outro país, como na França, por exemplo. Seria um absurdo, impensável. E quando eu virei um caso internacional, virei uma moeda de troca para muitas coisas. Se o Lula desse essa decisão antes iam em cima dele, porque me derrotar também é derrotar o Lula. Agora, o objetivo principal da direita brasileira, nesse caso, é afetar o governo Dilma.

Como o senhor recebeu a decisão do Lula?

Foi ato de coragem. Por ser chefe de Estado do tamanho do Lula, com a responsabilidade que tem, envolvido na geopolítica. Claro que a escolha do momento não foi por acaso. O caso Battisti foi usado com outras razões políticas.

Confira a entrevista na íntegra na edição 413 do Brasil de Fato, em circulação a partir da quinta-feira (27).

 

 

 

 

União Europeia - Institucional

Sábado, 22 Janeiro 2011 14:21

Diário Liberdade - 220111_Cesare_Battisti O Parlamento Europeu pediu nesta quinta-feira ao Brasil que "revise sua decisão" de não extraditar Cesare Battisti para a Itália, conforme solicitara o governo italiano, em uma resolução aprovada durante uma sessão plenária em Estrasburgo.

O Parlamento Europeu votou nesta quinta-feira uma resolução pedindo às autoridades brasileiras que concedam a extradição de Batttisti à Itália e demanda que estude "formas de garantir a correta interpretação do Tratado de Extradição", segundo o texto aprovado por 83 votos a favor, 1 contra e duas abstenções.

Citando as excelentes relações entre a União Europeia e o Brasil, o texto expressa o desapontamento dos eurodeputados com a decisão das autoridades brasileiras em negar o pedido italiano, "uma atitude que mina os princípios básicos do direito penal", segundo a resolução.

A resolução vai ser enviada a todos os governos do bloco europeu, à Comissão Europeia, à presidente Dilma Rousseff, ao presidente do Congresso brasileiro, e ao atual presidente do Mercosul, o paraguaio Fernando Lugo.

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Cezar Peluso, disse esta semana que vai reexaminar o caso Battisti, em fevereiro, levando em conta o tratado de extradição firmado entre o Brasil e a Itália.

Peluzo afirmou que se o STF chegar à conclusão que a decisão tomada pelo ex-presidente Lula no último dia de seu governo contrariar o tratado, o tribunal poderá aceitar o pedido de extradição de Battisti para a Itália.

A direita aproveita o momento

O eurodeputado italiano Mario Mauro, do Partido Popular Europeu, deu uma entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, ao lado de familiares de vítimas do grupo de Cesare Battisti, para sensibilizar os eurodeputados sobre a importância de se obter a extradição do ex-ativista para a Itália.

 

 

 

Brasil - Repressom e direitos humanos

Quinta, 20 Janeiro 2011 01:00

Passa Palavra - 200111_cesare [Diana Andringa] Cesare Battisti não está apenas condenado à prisão perpétua, mas também a uma pena acessória de seis meses de tortura, que podem servir para lhe abreviar o tempo de vida.

 

Se outra razão não houvesse para me mobilizar contra a extradição de Cesare Battisti para Itália, uma só me bastaria: a pena de prisão perpétua a que está condenado incluir “seis meses com isolamento diurno” – que, além do isolamento, segundo as palavras de Battisti, implica também “privação de luz solar”.

Talvez estas palavras – como muitas que se referem a prisões – não signifiquem muito para quem nunca esteve preso, caso de muitos juízes dispostos a condenar a penas sobre os efeitos das quais têm mínimo conhecimento.

Como é possível que, no Século XXI e numa Europa que gosta de se assumir como defensora dos direitos humanos, alguém possa ser sujeito a uma pena assim?

Na introdução a “Manual de Referência - o isolamento celular“, de Sharon Shalev, publicado pelo Mannheim Centre for Criminology , London School of Economics and Political Science [1], escreve o Professor Manfred Nowak, da Universidade de Viena e relator especial das Nações Unidas sobre tortura:

“ (…) o isolamento celular tem efeitos deletérios comprovados sobre a saúde mental e o bem estar dos detidos, e pode constituir uma pena ou tratamento cruel, inumano e degradante, sobretudo se é de longa duração. O recurso a essa prática deveria assim ser estritamente limitado a casos excepcionais ou quando absolutamente necessário ao inquérito judiciário. Dado o grave sofrimento que causa, o isolamento celular não deveria ser utilizado senão em último recurso e por um prazo tão curto quanto possível.”

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Segundo Sharon Shalev, “todos os estudos relativos a presos que foram isolados, contra sua vontade, por mais de oito dias, em prisões comuns, constataram vários efeitos negativos sobre a saúde destes e mesmo os defensores desta prática admitem que um isolamento disciplinar prolongado ‘apresenta riscos consideráveis para os detidos’” (Gendreau e Bonta [2], p. 475).

Em Portugal, no tempo da ditadura, a PIDE [Polícia Internacional de Defesa do Estado, polícia política do salazarismo] usava o isolamento como uma forma de tortura, de quebrar o preso para o fazer falar – e vários dos que o sofreram consideram que não ficava atrás da privação de sono, do suplício da estátua [permanecer de pé e sem dormir ao longo de dias seguidos] e dos espancamentos. Quanto à impossibilidade de acesso a luz solar, os exemplos vindos de Guantánamo tornaram claro o que pode fazer essa indiferenciação entre o dia e a noite – como todas as formas de privação sensorial – na mente de um prisioneiro.

Cesare Battisti não está assim apenas condenado à prisão perpétua, mas também a uma pena acessória de seis meses de tortura. Seis meses que podem também servir para lhe abreviar o tempo de vida.

Ainda recentemente, ao rodar o documentário “Tarrafal: Memórias do Campo da Morte Lenta”, ouvi velhos combatentes do PAIGC [Partido Africano para a Independência da Guiné e de Cabo Verde], presos no Tarrafal [campo de concentração da salazarismo] nos anos 60, contarem como, fechados dias a fio em celas onde a luz do Sol quase não penetrava, foram inchando, adoecendo e dois deles morreram – até uma inspecção médica ao Campo ter obrigado a direcção deste a permitir-lhes algumas horas de exposição à luz solar.

Há, naturalmente, outras razões para defender o cumprimento das garantias do estatuto de refugiado de Battisti, desde a forma como decorreu o julgamento que o condenou à noção, evidente para os que testemunharam essa época, de que era natural, no contexto, que os presos derrotados lançassem todas as acusações sobre quem, estando fora do país, poderia escapar à pena ditada pelos juízes, passando pela repetida reclamação de inocência de Battisti, as perguntas que nunca lhe foram feitas, as muitas irregularidades verificadas ao longo do processo.

E, para mim, há uma outra, a memória de uma noite dos primeiros meses de 1970, Fevereiro, creio, em que um inspector da PIDE, entretanto rebaptizada de DGS, entendeu irromper na sala onde me interrogavam para uma discussão sobre o atentado de Piazza Fontana – aquele que, pouco antes, em 12 de Dezembro de 1969, provocara em Milão a morte de 17 pessoas e ferimentos em cerca de 90. Acusava-me ele de pertencer a um grupo que pretendia fazer coisas semelhantes, de ser essa a nossa estratégia de luta. “São esses os seus amigos!”, atirou-me. Não tive qualquer dúvida em responder-lhe que o atentado de Piazza Fontana era obra de amigos dele, não dos meus, que era certamente obra de grupos da extrema-direita. Passados anos, a confissão de um neofascista de Ordine Nuovo provou a minha razão, enquanto se ia sabendo mais sobre a estratégia da tensão aplicada em Itália, as acções e ramificações da Gládio, o envolvimento de diversos serviços secretos das chamadas democracias no terrorismo italiano, a infiltração de grupos ditos de extrema-esquerda por neofascistas, com o fim de os desarticular. (O que, devo dizer, não deixou de me ocorrer, ao ler, na carta de Battisti às autoridades brasileiras, as referências a alguns dos seus co-réus.)

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O massacre de Piazza Fontana causou, já o referi, 17 mortos e 88 feridos. E, no entanto, em 2005, a Corte de Cassação italiana absolveu os acusados desse atentado – militantes de Ordine Nuovo – que um tribunal de primeira instância condenara a prisão perpétua. Incluindo aquele que admitira ter colocado a bomba que originou o massacre.

A Justiça, diz-se, deve ser cega e não pode ter dois pesos e duas medidas. Mesmo na Itália de Berlusconi. Mais uma razão para que há muito devesse ter sido retirada a sentença que pesa sobre Battisti e arquivada a sua perseguição.

Sim, eu sei que a realidade é bem diferente. Mas esta diferença deve ser-nos mais do que inaceitável, insuportável. Por isso, o menos que podemos fazer – sobretudo nós, portugueses, que tantas vezes buscámos e encontrámos asilo no Brasil – é mobilizar-nos para pedir que o Brasil honre essa tradição de asilo, honre a palavra de Tarso Genro e Lula da Silva e não permita a extradição de Cesare Battisti para esse país teoricamente democrático e civilizado, onde ainda é possível que alguém seja condenado, não só a prisão perpétua, mas a seis meses de tortura.

Notas

[*] Diana Andringa é portuguesa, jornalista da imprensa e da televisão, tendo realizado numerosos documentários. Foi subdirectora da Rádio Televisão Portuguesa 2 e foi presidente da Direcção do Sindicato dos Jornalistas.

e o autor pode ser contactado em [email protected] .

[2] Gendreau, P. and Bonta, J., (1984) Solitary confinement is not Cruel and Unusual Punishment: People Sometimes Are! Canadian Journal of Criminology, 26:467-478.

Veja e ouçaaquia intervenção de Diana Andringa na sessão de apoio à não-extradição de Cesare Battisti realizada em Lisboa em 15 de Janeiro

e para saber mais sobre o caso de Cesare Battisti leiaaqui.

 

 

 

 

Brasil - Consumo e meio natural

Sábado, 15 Janeiro 2011 14:09

150111_enterroPCO - A morte da população atingida pelas chuvas poderia ser evitada caso os governos não tivessem usado o dinheiro público para beneficiar os capitalistas e deixado a infra-estrutura do país completamente sucateada.

Já virou rotina. Toda a população já sabe há algum tempo que todo o início de ano o País é tomado pelas chuvas, principalmente alguns estados da região Sudeste como é o caso do Rio de Janeiro e de São Paulo. Ano após ano o que se vê são milhares de desabrigados e centenas de mortos.

Diante da tragédia os governos municipais, estaduais e federal tratam logo de colocar a culpa na ação da natureza e, pior, nas próprias vítimas das enchentes por estes estarem ocupando áreas de risco, na sua maioria localizada na periferia das grandes cidades. O argumento de que o governo não possui uma "bola de cristal" para saber da intensidade das chuvas é ridículo e cínico. A intensidade das chuvas é totalmente previsível pelo histórico dos últimos anos.

Já no que diz respeito a colocar a culpa na população revela algo de maior importância: a política da burguesia de esconder os verdadeiros motivos destas tragédias e de usá-las para reprimir a população. Neste sentido, tanto São Paulo como o Rio de Janeiro tem casos emblemáticos que mostram as verdadeiras causas de tanto sofrimento.

Em São Paulo o processo de privatização da Sabesp tem levado a um caos no Sistema Produtor do Alto Tietê. Desde 2009 ele vem sendo operado por uma empresa pertencente ao Grupo Queirós de Galvão, a CABSPAT. Como o contrato prevê o aumento da remuneração do Estado pago à empresa conforme o crescimento do fornecimento de água, a empresa está operando as Barragens da região no limite máximo de armazenamento, com sérias ameaças de transbordamento.

Agora, vale ressaltar que foi justamente nesta região do Alto Tietê que barragens precisaram ser abertas para evitar o seu rompimento pela elevação do nível da água causada pelas fortes chuvas. A abertura das comportas para reduzir a vazão do Rio Juqueri inundou boa parte da cidade de Franco da Rocha e região. Ou seja, se a empresa não colocasse em prática a política de operar no limite máximo, provavelmente as comportas não precisariam ser abertas.

Também na região de Franco da Rocha há outro fato grave e esclarecedor. Dos 41 piscinões que deveriam estar construídos na região, apenas um foi entregue. Os outros sequer tiveram suas obras iniciadas. Também não foram feitos a canalização e implementação de parques lineares ao longo de 34 quilômetros de rios da região. Todas estas obras já estavam previstas para serem realizadas há anos atrás.

A política de deixar a situação caótica é típica dos processos de privatização. Não se investe em infra-estrutura e deixa-se a que existe sucateada, depois se apresenta a entrega do patrimônio público à uma empresa capitalista como a solução dos problemas.

Já no Rio o caso envolve as Organizações Globo. Mais de R$ 24 milhões que deveriam ser usados na contenção de encostas, drenagem de rios, prevenção de enchentes etc. foram entregues para a Fundação Roberto Marinho construir um Museu no Cais do Porto, o Museu do Amanhã. Recentemente, o Rio já passou por inúmeras tragédias como esta que estamos vendo nos municípios de Teresópolis, Nova Friburgo Sumidouro e Petrópolis. Alguns casos foram as tragédias no Morro do Bumba, Ilha Grande, Niterói, entre outros. Qualquer um, portanto, sabe que desviar esta verba teria graves conseqüências.

Neste caso do Rio, revela-se não apenas a política criminosa do governo e sua responsabilidade pelas mais de 500 mortes, como também traz à tona os motivos pelo qual a imprensa capitalista tenta isentar o governo de sua responsabilidade.

Aqui cabe uma comparação. A Austrália passou por problemas parecidos com enchentes recentemente. Tempestades arrasaram o País e cerca de 115 mil casas foram devastadas pela ação das chuvas. No entanto, na Austrália que possui uma infra-estrutura muito superior à brasileira, o número de mortos chegou a 14 até este final de semana.

Após as tragédias os governos não propõem de fato nenhuma solução. Pelo contrário, a única medida efetiva tem sido culpar a população pobre por estarem em áreas de risco por não ter onde morar. Esta política de repressão ocorre justamente porque a situação de calamidade é responsabilidade dos governos locais e federal e o estado em que se encontra a população aumenta a tendência de luta contra esta política que já causou a morte de quase 600 pessoas em todo o Brasil.

 

 

Brasil - Resenhas

Quinta, 13 Janeiro 2011 01:00

Diário Liberdade - 130111_peluso_mendes [Laerte Braga] A atitude Pusilânime de Peluso.

Uma das preocupações do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva foi a de só assinar o ato concedendo refúgio a Cesare Battisti depois de cientificar o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) ministro César Peluso, de sua decisão. O parecer da AGU – Advocacia Geral da União – estava alinhavado há algum tempo e qualquer pessoa próxima a Lula ou qualquer analista político com o mínimo de informações sabia que o presidente iria conceder o status de refugiado ao escritor e jornalista italiano.

Já a preocupação de FHC quando presidente da República foi a de calçar todo o processo neoliberal através de armadilhas legais e cortes judiciais dóceis ao modelo. A indicação de Nelson Jobim para o STF num primeiro momento foi para garantir que juízes independentes (caso da hoje desembargadora Salete Macalóes) não iriam criar entraves ao processo de privatização da Vale e da Embraer, empresas estratégicas para a soberania e a integridade do território nacional e todo o percurso de entrega do Brasil ao capital internacional.

Garantir banqueiros no caso do PROER (programa de ajuda a bancos falidos, na prática entrega de bancos brasileiros a bancos estrangeiros). Assegurar que magistrados comprometidos com a lei e não com trapaças fossem amordaçados, enfim, domesticar o Judiciário. Não foi idéia de FHC, mas determinação de Washington.

Jobim, hoje ministro da Defesa, citado nos documentos do WikiLeaks como “amigo dos EUA” e sem o menor respeito com seus colegas de Ministério (fez críticas diretas em conversa com o embaixador norte-americano a Samuel Pinheiro Guimarães e Celso Amorim ainda no governo Lula), continua sendo um dos homens chave de todo o processo de ocupação do Brasil (literalmente ocupação), hoje no Executivo, mas com a cumplicidade de ministros como Gilmar Mendes e Cesar Peluso no STF, além de outros no STJ –Superior Trinal de Justiça.

A indicação do nome de Gilmar Mendes para o STF, no final do governo de FHC, integrava o Ministério, suscitou reações até de aliados e o então senador Antônio Carlos Magalhães advertiu o presidente que seria difícil aprovar o nome no Senado diante das várias denúncias de corrupção contra Gilmar. Pipocavam na mídia e repercutiu de forma aguda a critica de Dalmo Dallari, jurista de reputação inatacável, publicada em vários jornais.

Dallari, com todas as letras, chamou Gilmar de corrupto e considerou sua indicação uma afronta ao Judiciário e aos brasileiros. Nem FHC e nem Gilmar retrucaram. Trataram apenas de assegurar os votos no Senado (todos sabemos como se faz para assegurar votos no Senado, ou na Câmara, junto a expressivo número de deputados e senadores. Gente tipo Eduardo Azeredo, por exemplo).

O episódio envolvendo o criminoso Daniel Dantas, ex-integrante do governo FHC, serviu para mostrar a verdadeira face de Gilmar, principalmente, a absoluta falta de vergonha e respeito ao que quer que seja que não os interesses que representa. Garantir a impunidade dos bandidos do governo FHC e as trapaças feitas à época do ex-presidente no processo de privatizações (aí, o operador foi Jobim, que tomou posse escandalizando o STF ao dizer-se “líder do governo nesta Casa”.

Lula assinou o ato concedendo o status de refugiado a Cesare Battisti depois de ter recebido a informação direta do presidente do STF, César Peluso, que sua decisão seria cumprida, é a lei e o mandado de soltura de Battisti expedido antes de primeiro de janeiro.

E Lula não pediu isso a Peluso, apenas afirmou que iria assinar o decreto sobre o caso e conceder o refúgio. Peluso fez menção, ele sim, à decisão do STF que dava ao presidente da República a palavra final.

Nesse meio tempo, entre a assinatura, a publicação o ministro César Peluso informou a Gilmar Mendes da decisão presidencial e o gangster de Diamantino determinou ao seu preposto que não soltasse Battisti, esperasse a volta da corte aos trabalhos, pois era preciso anular o ato de Lula, encontrar brechas para extraditar Battisti.

Gilmar Mendes chegou a dizer a Peluso que com Dilma a coisa seria mais fácil, pois a presidente não resistiria a uma pressão muito forte em um caso dessa natureza no início de governo e a mídia estava no bolso (sempre esteve).

Medroso, pusilânime, uma das vergonhas do STF, Peluso disse que não disse, ou não disse, apenas voltou atrás na decisão que havia comunicado ao presidente da República, deixou de cumprir a lei e mostrou que quem manda no STF, pelo menos nele Peluso é Gilmar Mendes.

Gilmar, por sua vez, acionou as autoridades italianas, as principais redes de tevê, rádios, jornais e revistas, para pintar um quadro tenebroso de Cesare Battisti e pôs-se em campo para tentar encontrar a tal brecha que revogue o decreto de Lula, vale dizer, revogue um dispositivo constitucional.

A ideia é criar um conflito entre Judiciário e Executivo, jogar a opinião pública contra Dilma vendendo a ideia que Battisti é um criminoso comum e cair de quatro junto ao governo fascista de Sílvio Berlusconi, justificando o que entrou pela porta dos fundos.

Num período em que boa parte dessa opinião pública vai estar de olhos postos na televisão para saber se um dos integrantes do BBB-11 é de fato transexual ou não, vai ser moleza para os costumeiros agentes norte-americanos tipo os Willians, Bonner e Wack, vender a ideia que, se abrigado no Brasil, Cesare vai matar criancinhas e idosos.

É a velha tática dos tempos da guerra fria.

A lei, o julgamento montado e que condenou Cesare sem provas, isso, para esse tipo de gente, é o de menos. Importante é o saldo bancário.

Cair de quatro diante do governo italiano é mais fácil ainda, são geneticamente fascistas.

O cidadão comum brasileiro não faz ideia da dependência de boa parte do Judiciário brasileiro de governos e instituições estrangeiras, no caso o governo dos EUA e o Banco Mundial.

O papel atribuído a magistrados (putz!) sem qualquer escrúpulo é o de ser o indutor do governo aos ditames da nova ordem política e econômica, levar o Brasil a rever políticas de soberania e independência e aceitar o papel de colônia, como aceitaram a Itália, a Grã Bretanha, a Alemanha, a Colômbia e outros mais.

Há uma forte reação a acordos assinados entre o presidente do STJ e o Banco Mundial dentro da magistratura e do quadro de servidores da Justiça. O acordo foi assinado após uma visita a Washington e New York. E o presidente do STJ é aquele que deu um chilique e demitiu um estagiário que estava atrás dele na fila do banco, pois queria ficar sozinho. E fez isso aos berros, no melhor estilo discípulo de Berlusconi/Mussolini.

Esse acordo é outra história. Battisti entra aí de gaiato e vítima da sordidez de Gilmar Mendes e da pusilanimidade de César Peluso.

Um jeito de tentar enquadrar o governo Dilma desde o seu início e evitar danos aos que pagam a esse tipo de gente.

Assegurar a impunidade de criminosos como Daniel Dantas e deles próprios.

Setores capitais do Poder Judiciário estão sob o controle de potência e instituição estrangeiras e a mídia privada então nem se fala. É laranja desses interesses. Há disputa dentro do próprio Judiciário (magistrados sérios não aceitam quadrilhas tomando conta do pedaço) e o caso Cesare Battisti é apenas um exemplo do que essa gente está disposta a fazer para garantir os “negócios”.

Quando foi procurado para explicar porque não estava cumprindo a lei, o presidente (cúmulo da esculhambação!) do STF no melhor estilo covardia, sumiu. Aproveitou os festejos de fim de ano para desaparecer e ter tempo de decorar os textos enviados por Gilmar Mendes sobre o que pode, deve e como vai falar.

É por aí, muito pior que se imagina o nível dos “negócios”.

 

 

Brasil - Comunicaçom

Sexta, 21 Janeiro 2011 01:00

The Angry Brazilian - 210111_ai5 [Raphael Tsavkko] O texto abaixo é uma tentativa de deixar mais impessoal o debate trazido por um post anterior. Alguns questionamentos do Eduardo Guimarães foram deixados para servirem como base de argumentação, mas o tom não é mais de um comentário em blog.

Um grande problema que, infelizmente, encontramos mesmo na blogosfera que parecia estar a par da luta pela liberdade na rede, é a ignorância sobre questões básicas do mero funcionamento da internet e, como consequência, as opiniões que acabam por desinformar o leitor desavisado.

Desinformação e Marco Civil

São dezenas, quiçá centenas de especialistas e entusiastas na área da liberdade na rede, no combate ao AI-5 Digital (Lei Azeredo) e que estão sempre dispostos a ouvir, conversar e tirar dúvidas. Textos sobre o assunto são milhares, dos mais aos menos didáticos. Estes caras SABEM do que estão falando.

A Lei Azeredo é um câncer e não se salva uma linha. Não se defende nem de passagem. Comparar quem luta contra a censura com o papo das grandes empresas de comunicação, que defendem nenhuma regulamentação no setor não é só leviano, chega a ser criminoso. E é totalmente mentiroso!

Colocar dúvidas tolas nas cabeças dos leitores é dar argumentos para a vigilância!

O ponto principal para desmontar o argumento da total desregulamentação é que nós, ativistas, defendemos o Marco Civil da Internet.

É a proposta dos ciberativistas de propor uma forma de regular melhor as relações na internet. Mas feita por quem conhece, para garantir a liberdade de todos e não o direito do Estado nos vigiar e controlar e de empresas fazerem o que bem quiser.

Legislação Específica e Estados Controladores

Ao longo do texto foram selecionados trechos do artigo escrito por Eduardo Guimarães, sempre em itálico, que colocam questões que merecem ser discutidas e desmistificadas.

"Como tornar a internet mais segura, coibindo pregações nazistas contra negros e homossexuais ou proposições de linchamento moral e até físico contra pessoas, que podem despertar loucuras latentes, sem retirar o que tem de melhor na rede, a liberdade de expressão?"

Oras, aplicando as leis que já existem, que condenam o racismo, a incitação do ódio... Não precisamos de leis específicas para a rede, compreenda, as leis que punem estes crimes já existem! No máximo estamos falando de adequações ou de ampliações do que existe, em caso da aplicação realmente ser prejudicada.

O grande problema é que o poder público - o judiciário em particular - é absolutamente ignorante no que concerne a internet. Porque achas que os Estados tem tanto medo da internet? Porque não a entendem! Não compreendem sua lógica. O medo vem da ignorância!

E, claro, além da ignorância, vem daquela vontade totalitária dos Estados de controlar tudo. A mídia, nosso querido e afamado PiG, já compreendeu que, nesta internet há problemas! Somos livres para falar mal deles, para nos expressar, e isto quebra a sua lógica unidimensional de provedores de informação e formadores de opinião. E o Estado vai na onda.

Nenhuma Lei, Marco Civil e os Crimes de Ódio

"A militância contra o controle sobre a internet não admite lei específica nenhuma."

Não é verdade e fruto de total desconhecimento da militância que atua na área.

Nós, militantes, estamos construindo o Marco Civil da Internet, uma tentativa de propor regras claras, mas feita por quem entende do assunto e não por Azeredos ou Mercadantes, que ainda devem ler e-mails impressos por suas secretárias.

"Por outro lado, neonazistas montam perfis em redes sociais e vão crescendo aos milhares de seguidores com pregações racistas, xenofóbicas e homofóbicas; mulheres são difamadas por companheiros frustrados; crianças são aliciadas por pedófilos; golpes múltiplos são aplicados."

Neonazis andam pelas ruas, fascistas espancam gays na paulista, mulheres são violentadas em casa pelos companheiros...  E existem leis pra coibir tudo isso! Se são aplicadas, são outros 500. Mas é mais fácil dizer que a culpa está na rede, que o crime está na rede. Basta censurar, vigiar e, talvez, punir.

O que interessa aos vigilantes, porém, não é acabar com os crimes, pois se quisessem já teriam tomado ações enérgicas e efetivas na vida "real". Porque não punem com rigor maridos abusivos? Porque não caçam neonazistas? Porque não vão atrás dos neofascistas - ops, estes escrevem na Folha todo dia! - ou proíbem e punem a homofobia (PL 122)?

Oras, porque o interesse real NÃO é punir estes e outros crimes! A intenção é pura e unicamente lançar seus controles a um ambiente que, por princípio, é livre. Na internet a Folha não é voz única, a vontade do Deputado ladrão não é única - e ele pode até ser denunciado... ANONIMAMENTE!

Criar leis específicas para a rede não vai mudar alguma coisa. Nós não aplicamos nem as leis que já temos para situações "reais"!

Não faz diferença se a Mayara Petruso xingou nordestinos no Twitter ou na esquina da rua, o crime é o mesmo e a punição pode e deve ser a mesma. Sem lei para a internet, Edu!

Tratar a internet como alienígena e não como uma extensão de nossos corpos é um erro primário. Assim como o telefone, a internet propicia contatos, laços. Claro, a internet aproxima mais, facilita mais, mas não difere da nossa vida "normal", é dela uma extensão, uma continuidade. É preciso, porém, compreender isto.

 

Novamente, as leis....

"Se o crescimento dos crimes for menor do que o da inclusão digital haverá apenas que dotar de maiores recursos as instâncias policiais e judiciais existentes. Do contrário, haverá, sim, que discutir leis que possibilitem identificar pedófilos, neonazistas, golpistas e difamadores mais facilmente."

Estas leis existem. Se há suspeita de que um perfil contém imagens ilegais basta a justiça pedir um mandado a um juiz e entregar à empresa, que abrirá os dados. Mas lembre-se, o crime não acontece na internet. Pode-se até aliciar via rede, mas o crime, o abuso, não acontece na rede, que funciona como um telefone no contato entre aliciador e vítima.

Um moleque de 15 anos, hacker, consegue fazer um trabalho de rastreamento de dar inveja, e sem a necessidade de invadir a privacidade de milhões sob a desculpa de estar defendendo os fracos e oprimidos.

Escrevi EXATAMENTE sobre isto ha uns dias, tentando ser mais didático sobre a pedofilia e a internet, desmistificando diversas falácias sobre o caso: http://tsavkko.blogspot.com/2011/01/o-ai5digital-analogia-das-leis-e.html

Precisamos urgentemente desmistificar as verdades (sic) construídas pelo Estado para legitimar a vigilância.

Paixão e Anonimato, o discurso vazio


"Entendo, porém, os militantes da causa da liberdade na rede. Não os culpo pela paixão, pois sou apaixonado por minhas causas."

Não se trata de "paixão", mas de COMPREENDER a rede.

"Visando o aprofundamento nessa questão, ao fim desta semana participarei de uma reunião com militantes da causa do anonimato na rede. Em seguida, participarei de encontro com defensores da sua maior normatização."

Isto é uma deturpação da causa. Não somos defensores do anonimato na rede. Ponto, é isto. Não, não defendemos o anonimato, defendemos a liberdade.

Aliás, é preciso compreender a função do anonimato em si. Pensemos no blogueiro que, ameaçado, posta anonimamente sobre crimes em sua região. Ou pensemos no ativista que não pode se identificar, na pessoa que poderia sofrer seja nas mãos da família, de bandidos, no emprego e etc se revelasse seu nome.

O anonimato, aliás, é parte da vida. O trote telefônico que você recebe é anônimo, mas da mesma forma o disque-denúncia e anônimo. O anonimato também serve para defender-se, para defender vidas.

O anonimato para os cidadãos comuns é bem difícil, com ordem judicial você rastreia IP, o endereço do PC da pessoa, que deixa traços... Claro, isto apenas com mandado judicial, entrementes sua privacidade é garantida. Um expert consegue passar despercebido, mas aí não tem lei que o segure.

Uma lei específica não irá evitar crime algum, irá apenas punir coletivamente. As propostas que existem para cadastros e etc significariam, em comparação, a necessidade de digitar o CPF cada vez que eu fizesse uma ligação telefônica. É possível compreender o absurdo? É criminalizar o mero ato de se usar o telefone - ou a internet. Ou pressupor o crime sem ele ter acontecido.

O anonimato, em geral, é uma proteção, evita que você seja identificado por alguém mal intencionado, rastreado, perseguido. Fakes que cometem crimes, uma vez rastreados, são processados (os responsáveis).

Não se trata, enfim, de defender o anonimato, mas de compreender usa função, limites e usos.

Combustível e fuga da discussão

"Não se pode aceitar o argumento de que propor tal discussão significa “fornecer combustível” para um dos lados. É um argumento antidemocrático que vem sendo usado pela grande mídia para se apropriar de concessões públicas e agir como partido político."

Defender a Lei Azeredo, mesmo que sua discussão é defender a censura.Podemos e devemos discutir o Marco Civil da Internet, discutir meios de democratizar o acesso à internet - PNBL sendo um deles -, meios de fazer o grosso da população aprender a utilizar corretamente seu computador e a ter um acesso seguro à rede.

Da mesma forma que uma criança precisa ser ensinada a andar na rua, a não falar com estranhos, a não entrar em lugares perigosos e etc, alguém que acaba de chegar à rede precisa igualmente ser ensinado a percorrer caminhos seguros e a não ser enganado.

Não difere da vida "real".

E tenhamos sempre em mente: Quanto mais livre a internet, mais livre pode ser o povo.

Plutão Orco2011-01-22 18:32:21
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Sáb 22/01/11 - 10h - Lei do dia 13 proíbe a divulgação de dados sobre pensões vitalícias a ex-governadores de Minas


Minas Gerais, Pará, Maranhão, Alagoas, Piauí e Acre, alguns dos estados que pagam pensões vitalícias a ex-governadores, não repassam informações detalhadas sobre os benefícios pagos. O governo mineiro argumenta que leis de 2004 e deste ano impedem que sejam divulgados dados sobre os salários de pensionistas sem a autorização expressa deles. A lei deste ano usada como justificativa foi assinada pelo governador Antonio Anastásia no último dia 13. A pensão vitalícia em Minas foi criada em 1957 e ainda está em vigor. O valor da aposentadoria recebida por ex-governadores é igual o salário do governador: 10.500 reais. Viúvas têm o direito de ganhar metade disso. Os senadores eleitos Aécio Neves e Itamar Franco afirmaram que não recebem o dinheiro.

Fonte:

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 O valor da aposentadoria recebida por ex-governadores é igual o salário do governador: 10.500 reais.

 

Isso é um roubo autorizado' date=' recebem por nada.

se for ver o tanto de aposentadoria ridiculas que pagam, é essa, é a dos "perseguidos" na ditadura, cada uma pior que a outra.

 

 

Beijo no pescoço provoca paralisia

 

 

Em um caso raríssimo, uma mulher apresentou uma paralisia no braço esquerdo após ter seu pescoço sugado, durante um beijo dado pelo namorado. O episódio na Nova Zelândia e foi descrito na revista "New Zelândia Medical Journal" . O único ferimento encontrado foi a marca do beijo no lado direito do pescoço. Havia um coágulo na artéria abaixo de onde estava a marca - ele entrou no coração e causou derrame que levou à perda de movimentos, mas a paciente se recuperou.

 

 

 

Essa pode dizer que o beijo do namorado mexe com o coração dela06

E pra provocar isso, deve ter sido um senhor beijo, um chupão de ficar a marca roxa por uns 2 meses06
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As reportagens da chuva rede globo me dão nojo. Ainda mais quando falam que a culpa da tragédia é simplesmente da população por ocupar áreas de risco e jogar lixo na rua. Como se as coisas fossem simples assim.  <?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

Sinceramente cansei de dar credito a estes veículos de comunicações convencionais, quero ler, ver e ter conhecimento de outras fontes que não sejam patrocinados por empresas gananciosas.

 

 

De quem a culpa pela tragédia?

 

As chuvas, o proletariado e a responsabilidade de Lula, Cabral e Paes na tragédia do Rio de Janeiro

 

Cheias e especulação imobiliária

 

Fonte: http://diarioliberdade.org/

 

Obs.: Botei só os links das notícias pois o site aqui está dando pau na hora de postar, acho que são muitos textos de reportagens não suporta e cai toda hora.

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As reportagens da chuva rede globo me dão nojo. Ainda mais quando falam que a culpa da tragédia é simplesmente da população por ocupar áreas de risco e jogar lixo na rua. Como se as coisas fossem simples assim. 

 

 

Detesto politica, mas, nesse caso, a maior culpa nao é da propria população?

Semana retrasada mostrou uma materia no SPTV duma favelinha que tem dentro dum corrego aqui na zona sul, o correrdor entre os dois lados de barracos é o córrego embaixo. O cara vai morar la, o corrego transborda, mata 5, e a culpa é dos politicos? É meio sem noção isso.

 

E se a população nao jogasse lixo na rua, teria muito menos enchentes. Ta na hora da população se tocar que não é apenas vitima nisso, mas sim tão culpado quanto qualquer outro.

 

Edit: uns aanos atras, no proprio sptv, fizeram uma materia desse tipo, filmaram a pós enchente nos lugares que sofreram isso, e flagaram alguns moradores que choraram e chiaram quando encheu, jogando lixo de qualquer jeito na rua, simplesmente iam na esquina e jogavam tudo la.

J.McClane2011-01-24 20:25:59

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Parcela de culpa tem. Mas não total. Isto é uma mentira, basta se informar com um especialista que não sofra edição da reportagem que saberia que, a impermeabilização do solo sem capacidade para absorver a água da chuva causa estragos muito maiores do que as sujeiras das ruas. Além do mais, se a população não tem consciência e é porca como querem convencer como culpados de sua própria tragédia o que na minha opinião pessoal é injusto, imoral e ilegal. Uma vez que se o estado não cria uma boa educação como pode exigir uma boa educação? E se o estado não investe no planejamento de boas infra-estruturas de moradia como a população miserável vai viver? Como vai viver se existe uma especulação imobiliária que é também injusta? Sabemos muito bem dos verdadeiros culpados só não queremos enxergar isto.<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

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Depois de Tunísia e Egito, iemenitas vão às ruas pedir saída do presidente

27/01/2011 — Administrador

iemen.jpg.pagespeed.ce.4a--g9WepL.jpgSANAA — Inspirados pelos protestos populares na Tunísia e no Egito, milhares de iemenitas tomaram as ruas de Sanaa nesta quinta-feira para exigir a renúncia do presidente Ali Abdalah Saleh, no poder há 32 anos.

O presidente tunisiano “foi embora depois de 20 anos. E 30 anos no Iêmen já bastam”, gritavam os manifestantes, convocados pela oposição, que organizou passeatas em diversos pontos da capital. Zine el Abidine Ben Ali, que permaneceu 23 anos no poder na Tunísia e acabou derrubado pela rebelião.

A “Revolução de Jasmim” tunisiana gerou um efeito dominó no mundo árabe, a começar pelo Egito, onde esta semana milhares de manifestantes participaram de protestos para pedir a renúncia do presidente Hosni Mubarak, há mais de 30 anos no poder. Mas Motahar Rashad al Masri, ministro do Interior iemenita, descartou qualquer semelhança entre a situação dos três países.

“O Iêmen não é como a Tunísia, é um país democrático”, afirmou, destacando que os protestos de Sanaa são pacíficos.

Os manifestantes, entretanto, parecem ter outra abordagem de seu próprio movimento, e exigem uma mudança de regime.

“Não a uma extensão do mandato (de Saleh)”, dizem os líderes da oposição que coordenam os protestos. “A hora da mudança chegou”, respondem os manifestantes.

“Estamos aqui para exigir a partida do presidente Saleh e de seu governo corrupto”, disse o deputado Abdemalik Al Qasus, do partido islamita Al Islah.

As maiores passeatas foram convocadas em quatro pontos distantes de Sanaa, com o objetivo de dispersar as forças de segurança, de acordo com um dos organizadores. Os batalhões de choque das forças de segurança se mantinham à distância, mas convocaram reforços para proteger os prédios onde funcionam o ministério do Interior e o Banco Central. O Congresso Popular Geral (CPG, partido no poder) também organizou quatro manifestações de apoio ao governo, que reuniram milhares de militantes.

“Não derrubem a democracia e a Constituição”, diz um dos cartazes levados pelos partidários de Saleh.

Os protestos se multiplicaram nos últimos dias no Iêmen, um dos países mais pobres da Península Arábica. Para tentar conter a revolta popular, o governo anunciou esta semana aumentos salariais para vários setores. Para o analista Mustafah Nasr, que falou à AFP em Sanaa, a intenção é “prevenir problemas semelhantes aos da Tunísia”.

O Movimento Sulista (separatista) também organizou manifestações em várias cidades do país, como Daleh, Habilayn, Loder e Ezzan, sob o slogan “Revolução, revolução no Sul” e “Antes morrer livres que aceitar a ocupação”. Saleh, que está no poder desde 1978, revalidou seu mandato em uma eleição organizada em 1999, e foi reeleito em 2006 para mais sete anos, até 2013. O parlamento, no entanto, discute um projeto de emenda constitucional que pode abrir caminho para uma presidência vitalícia para Saleh.

Segundo a oposição, o presidente de 68 anos pretende transmitir o poder a seu filho, Ahmad, atual chefe da Guarda Republicana, um corpo de elite do exército.Saleh rejeitou estas acusações na noite do último domingo, em um pronunciamento televisionado.

“Somos uma República, e sou contra a transmissão (hereditária) do poder”, proclamou.

Fonte: AFP

Entenda como a mídia ocultou por 23 anos o ditador tunisiano

27/01/2011 — Administrador

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Olha quem da apoio ao Ditador Ben Ali

Igor Fuser

Quando eu ingressei como redator na editoria de assuntos internacionais da Folha de S.Paulo, um colega veterano me ensinou como se fazia para definir quais, entre as centenas de notícias que recebíamos diariamente, seriam merecedoras de destaque no jornal do dia seguinte. “É só olhar os telegramas das agências e ver o que elas acham mais importante”, sentenciou. Pragmático, ele adotava esse método como um meio seguro de evitar que o noticiário da Folha destoasse dos jornais concorrentes, os quais, por sua vez, se comportavam do mesmo modo. Na realidade, portanto, quem pautava a cobertura internacional da imprensa brasileira era um restrito grupo de três agência noticiosas – Reuters, Associated Press e United Press International, todas afinadíssimas com as prioridades geopolíticas dos Estados Unidos.

Passadas mais de duas décadas, a cobertura internacional da mídia brasileira ainda se orienta por diretrizes estrangeiras. A única diferença é que agora as agências enfrentam a competição de outros fornecedores de informação, como a CNN e os serviços de empresas como a BBC e o New York Times, oferecidos pela internet. Mas o conteúdo é o mesmo.

Quem confia nessa agenda está condenado a uma visão parcial e distorcida, uma ignorância que só se revela quando ocorrem “surpresas” como a rebelião popular que derrubou o governo da Tunísia. De repente, o mundo tomou conhecimento de que a Tunísia – um país totalmente integrado à ordem neoliberal e um dos destinos favoritos dos turistas europeus – era governada há 23 anos por um ditador corrupto, odiado pelo seu povo. Como é que ninguém sabia disso?

A mídia silenciou sobre o despotismo na Tunísia porque se tratava de um regime servil aos interesses políticos e econômicos dos EUA. O ditador Ben Ali nunca foi repreendido por violações aos direitos humanos e, mesmo quando ordenou que suas forças repressivas abrissem fogo contra manifestantes desarmados, matando dezenas de jovens, o presidente estadunidense Barack Obama e sua secretária de Estado, Hillary Clinton, permaneceram em silêncio. Não abriram a boca nem mesmo para tentar conter o massacre. Só se manifestaram depois que Ben Ali fugiu do país, como um rato, carregando na bagagem mais de uma tonelada de ouro.

O caso da Tunísia não é o único na região. No vizinho Egito, outro regime vassalo dos EUA, Hosni Mubarak governa ditatorialmente desde 1981. Suas prisões estão lotadas de opositores políticos e as eleições ocorrem em meio à fraude e à violência, o que garante ao governo quase todas as cadeiras parlamentares. Mas o que importa, para o “Ocidente”, é o apoio da ditadura egípcia às posições estadunidenses no Oriente Médio, em especial sua conivência com o expansionismo israelense. Por isso, a ausência de democracia em países como a Tunísia e o Egito nunca recebe a atenção da mídia convencional, ao contrário da condenação sistemática de regimes autoritários não-alinhados com os EUA, como o Irã e o Zimbábue. É sempre assim: dois pesos, duas medidas.

Igor Fuser é jornalista, professor de jornalismo na Faculdade Cásper Líbero.

Fonte: Brasil de Fato

Ditador Egípcio Mubarak tenta impedir protestos desligando telefonia e internet

28/01/2011 — Administrador

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Nossa estes americanos adoram um ditador

Por Yasmine Saleh e Sherine El Madany

CAIRO (Reuters) – O Egito montou um esquema de segurança no Cairo e bloqueou sites da Internet e o sistema de telefonia celular para tentar desarticular a “sexta-feira da ira” convocada por manifestantes que querem derrubar o presidente Hosni Mubarak, há 30 anos no poder.

Inspirados pela revolta popular que derrubou o governo da Tunísia neste mês, os egípcios têm realizado protestos desde terça-feira, e pela Internet ativistas convocaram cristãos e muçulmanos para voltar às ruas após as preces de sexta-feira. Centenas de pessoas já foram presas nesta semana, e pelo menos cinco morreram.

Os jovens manifestantes se queixam do desemprego, da inflação, da corrupção e do autoritarismo do governo. São queixas semelhantes às que levaram à rebelião na Tunísia, e que também desencadearam protestos em países como Argélia e Iêmen.

“A inflação exauriu o povo. Os preços da comida, do combustível, da eletricidade e do açúcar estão subindo… Os ricos ficam mais ricos, e os pobres, mais pobres”, disse um taxista, que não quis dizer seu nome. “Só Deus sabe o que vai acontecer hoje. Após a Tunísia, tudo é possível.”

Servidores egípcios de Internet foram bloqueados em todo o país logo depois da meia-noite, privando os ativistas de uma ferramenta essencial para a mobilização – durante a semana, a rede social Facebook foi o principal instrumento para a convocação dos protestos de sexta-feira.

A telefonia celular e as mensagens de texto também funcionavam de forma intermitente.

Membros do proscrito grupo oposicionista Irmandade Muçulmana, inclusive oito dirigentes e seus principais porta-vozes, foram detidos durante a noite. Uma fonte oficial de segurança disse que as autoridades ordenaram que o grupo seja reprimido.

O governo acusa a Irmandade de tentar explorar os protestos juvenis em prol da sua “agenda oculta”. O grupo islâmico afirma estar sendo usado como bode expiatório.

Preparando-se para os novos protestos, caminhões da polícia ocuparam as ruas que dão acesso à praça Tahrir, no centro do Cairo, cenário de confrontos violentos nesta semana.

Caminhões de bombeiros capazes de disparar jatos de água também estão estacionados em locais que podem reunir manifestantes, como os arredores da mesquita Al Azhar e do palácio presidencial.

(Reportagem adicional de Dina Zayed e Marwa Awad no Cairo, Alexander Dziadosz em Suez)

Fonte: Reuters

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... mobilizar contra a extradição de Cesare Battisti para Itália' date=' uma só me bastaria: a pena de prisão perpétua a que está condenado incluir “seis meses com isolamento diurno” – que, além do isolamento, segundo as palavras de Battisti, implica também “privação de luz solar”.

Como é possível que, no Século XXI e numa Europa que gosta de se assumir como defensora dos direitos humanos, alguém possa ser sujeito a uma pena assim?

Na introdução a Manual de Referência - o isolamento celular, de Sharon Shalev, escreve o Professor Manfred Nowa  relator especial das Nações Unidas sobre tortura:

“ (…) o isolamento celular tem efeitos deletérios comprovados sobre a saúde mental e o bem estar dos detidos, e pode constituir uma pena ou tratamento cruel, inumano e degradante, sobretudo se é de longa duração. O recurso a essa prática deveria assim ser estritamente limitado a casos excepcionais ou quando absolutamente necessário ao inquérito judiciário. Dado o grave sofrimento que causa, o isolamento celular não deveria ser utilizado senão em último recurso e por um prazo tão curto quanto possível.”

...

Em Portugal, no tempo da ditadura, a PIDE [Polícia Internacional de Defesa do Estado, polícia política do salazarismo'] usava o isolamento como uma forma de tortura, de quebrar o preso para o fazer falar – e vários dos que o sofreram consideram que não ficava atrás da privação de sono, do suplício da estátua [permanecer de pé e sem dormir ao longo de dias seguidos] e dos espancamentos. Quanto à impossibilidade de acesso a luz solar, os exemplos vindos de Guantánamo tornaram claro o que pode fazer essa indiferenciação entre o dia e a noite – como todas as formas de privação sensorial – na mente de um prisioneiro.

Cesare Battisti não está assim apenas condenado à prisão perpétua, mas também a uma pena acessória de seis meses de tortura. Seis meses que podem também servir para lhe abreviar o tempo de vida.

Ainda recentemente, ao rodar o documentário “Tarrafal: Memórias do Campo da Morte Lenta”, ouvi velhos combatentes do PAIGC [Partido Africano para a Independência da Guiné e de Cabo Verde], presos no Tarrafal [campo de concentração da salazarismo] nos anos 60, contarem como, fechados dias a fio em celas onde a luz do Sol quase não penetrava, foram inchando, adoecendo e dois deles morreram – até uma inspecção médica ao Campo ter obrigado a direcção deste a permitir-lhes algumas horas de exposição à luz solar.

...

PQP !!!

Algumas penas parecem ser imaginadas por uma mente mais perversa, cruel que a do pprio criminoso...aff!

 
MariaShy2011-01-28 13:57:00
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A Petrobras informou, nesta sexta-feira (28), a descoberta de petróleo de boa qualidade nos reservatórios do pré-sal no bloco BM-S-9, em águas ultraprofundas da Bacia de Santos. Informalmente denominado Carioca Nordeste, o poço está localizado em águas onde a profundidade é de 2.151metros e a 275 quilômetros do litoral do estado de São Paulo.

De acordo com a estatal, análises preliminares comprovaram a extensão da acumulação que contém petróleo de alta qualidade (26º API).

http://www.jcom.com.br/noticia/130181/Petrobras_descobre_petroleo_em_aguas_profundas_da_Bacia_de_Santos

 

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Documentário conta drama de gêmeo criado como menina após perder pênis

 

 

DA BBC BRASIL

 

 

 

O drama de um menino canadense criado como menina após perder o pênis em

um acidente durante um procedimento de circuncisão nos anos 1960 é o

tema de um programa transmitido nesta semana pelo Serviço Mundial da

BBC.

 

 

 

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Os gêmeos Bruce e Brian Reimer nasceram como meninos perfeitos, mas após

sete meses, começaram a apresentar dificuldades para urinar.

 

 

BBC Horizon/Reprodução

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Documentário da emissora britânica BBC conta a história dramática de menino criado como menina após perder o pênis

 

 

Sob orientação médica, os pais, Janet e Ron, levaram os dois a um hospital para serem circuncidados.

 

 

 

Na manhã seguinte, eles receberam uma ligação telefônica devastadora -- Bruce tinha sido envolvido em um acidente.

 

 

 

Os médicos usaram uma agulha cauterizadora em vez de um bisturi. O

equipamento elétrico apresentou problemas, e a elevação súbita da

corrente elétrica queimou completamente o pênis de Bruce.

 

 

 

A operação de Brian foi cancelada, e o casal levou os gêmeos de volta para casa.

 

 

 

PSICÓLOGO

 

 

 

Vários meses se passaram, e eles não tinham ideia do que fazer até que

um dia encontraram um homem que mudaria suas vidas e as vidas de seus

filhos para sempre.

 

John Money era um psicólogo especializado em mudança de sexo. Ele

acreditava que não era tanto a biologia que determinava se somos homens

ou mulheres, mas a maneira como somos criados.

 

 

 

"Estávamos assistindo a TV", lembra Janet. "O doutor Money estava lá,

muito carismático, e parecia muito inteligente e muito confiante no que

estava falando."

 

 

 

Janet escreveu para Money, e poucas semanas depois ela levou Bruce para vê-lo em Baltimore, nos Estados Unidos.

 

 

 

Para o psicólogo, o caso representava uma experiência ideal. Ali estava

uma criança a qual ele acreditava que poderia ser criada como sendo do

sexo oposto e que trazia até mesmo seu grupo de controle com ele -- um

gêmeo idêntico.

 

 

 

Se funcionasse, a experiência daria uma evidência irrefutável de que a

criação pode se sobrepor à biologia, e Money genuinamente acreditava que

Bruce tinha uma chance melhor de levar uma vida feliz como mulher do

que como um homem sem pênis.

 

 

 

Então, quando Bruce tinha 17 meses de idade, se transformou em Brenda.

Quatro meses depois, no dia 3 de julho de 1967, o primeiro passo

cirúrgico para a mudança foi tomado, com a castração.

 

 

 

SEGREDO

 

 

 

Money enfatizou que, se quisessem garantir que a mudança de sexo

funcionasse, os pais nunca deveriam contar a Brenda ou ao seu irmão

gêmeo que ela havia nascido como menino.

 

 

 

A partir de então, eles passaram a ter uma filha, e todos os anos eles

visitavam Money para acompanhar o progresso dos gêmeos, no que se tornou

conhecido como o "caso John/Joan". A identidade de Brenda foi mantida

em segredo.

 

 

 

"A mãe afirmou que sua filha era muito mais arrumada do que seu irmão e,

em contraste com ele, não gostava de ficar suja", registrou Money em

uma das primeiras consultas.

 

 

 

Mas em contraste, ele também observou: "A menina tinha muitos traços de

menina moleque, como uma energia física abundante, um alto nível de

atividade, teimosia e era frequentemente a figura dominante num grupo de

meninas".

 

 

 

Em 1975, as crianças tinham 9 anos, e Money publicou um artigo

detalhando suas observações. A experiência, segundo ele, tinha sido um

sucesso total.

 

 

 

"Ninguém mais sabe que ela é a criança cujo caso eles leram nos noticiários na época do acidente", afirmou.

 

 

 

"O comportamento dela é tão normalmente o de uma garotinha ativa e tão

claramente diferente, por comparação, do comportamento de menino de seu

irmão gêmeo, que não dá margem para as conjecturas de outros."

 

 

 

SUICIDA

 

 

 

No entanto, na época em que Brenda chegou à puberdade, aos 13 anos, ela sentia impulsos suicidas.

 

 

 

"Eu podia ver que Brenda não era feliz como menina", lembrou Janet. "Ela

era muito rebelde. Ela era muito masculina e eu não conseguia

convencê-la a fazer nada feminino. Brenda quase não tinha amigos

enquanto crescia. Todos a ridicularizavam, a chamavam de mulher das

cavernas. Ela era uma garota muito solitária."

 

 

 

Ao observar a tristeza da filha, os pais de Brenda pararam com as

consultas com John Money. Logo depois, eles fizeram algo que Money tinha

pedido para que não fizessem: contaram a ela que Brenda tinha nascido

como um menino.

 

 

 

Semanas depois, Brenda escolheu se transformar em David. Ele passou por

uma cirurgia de reconstrução do pênis e até se casou. Ele não podia ter

filhos, mas adorou ser o padrasto dos três filhos de sua esposa.

 

 

 

Mas, o que David não sabia, era que seu caso tinha sido imortalizado

como "John/Joan", em artigos médicos e acadêmicos a respeito de mudança

de sexo e que o "sucesso" da teoria de Money estava afetando outros

pacientes com problemas semelhantes aos deles.

 

 

 

"Ele não tinha como saber que seu caso tinha ido parar em uma ampla

série de livros de teoria médica e psicológica e que estava

estabelecendo os protocolos sobre como tratar hermafroditas e pessoas

que tinham perdido o pênis", disse John Colapinto, um jornalista do "The

New York Times", que descobriu a história de David.

 

 

 

"Ele mal conseguia acreditar que (sua história) estava sendo divulgada

por aí como um caso bem sucedido e que estava afetando outras pessoas

como ele."

 

 

 

DEPRESSÃO

 

 

 

Quando passou dos 30 anos, David entrou em depressão. Ele perdeu o emprego e se separou da esposa.

 

 

 

Na primavera de 2002 seu irmão morreu devido a uma overdose de drogas.

 

 

 

Dois anos depois, no dia 4 de maio de 2004, quando David estava com 38

anos, os pais, Janet e Ron Reimer, receberam uma visita da polícia que

os informou que seu filho tinha cometido suicídio.

 

 

 

"Eles pediram que nos sentássemos e falaram que tinham notícias ruins, que David estava morto. Eu apenas chorei", conta Janet.

 

 

 

Casos como o "John/Joan", quando ocorre um acidente, são muito raros.

Mas decisões ainda estão sendo tomadas sobre como criar uma criança,

como menino ou menina, se ela sofre do que atualmente é conhecido como

Distúrbio do Desenvolvimento Sexual.

 

 

 

"Agora temos equipes multidisciplinares, que funcionam bem, em todo o

país, então a decisão será tomada por uma ampla série de profissionais",

explicou Polly Carmichael, do Hospital Great Ormond Street, de Londres.

 

 

 

"Os pais ficarão muito mais envolvidos em termos do processo da tomada de decisão", acrescentou.

 

 

 

Carmichael afirma que, segundo sua experiência, estas decisões tem sido

mais bem sucedidas para ajudar as crianças a levar uma vida feliz quando

crescerem.

 

 

 

"Fico constantemente surpresa como, com apoio, estas crianças são capazes de enfrentar e lidar (com o problema)", disse.

 

 

 

 

 

Mas q amontoado de bizarrias... tinham era q mandar pro hosício o psicólogo q teve a "jenial" idéia de forçar o coitado a ser menina...

 

 

 

barão_kageyama2011-01-31 14:42:30

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31/01/2011 - 17h20

Apresentador brasileiro do canal E! morre aos 27 anos >

DE SÃO PAULO

O apresentador Gilberto Scarpa morreu de sábado para domingo, aos 27 anos.

Cibele Dorsa fala sobre morte de apresentador do E!

Desde agosto de 2010, ele comandava o programa "Brasil Bites", revista eletrônica sobre celebridades do canal pago E! Entertainment.

Scarpa também era noivo da atriz e escritora Cibele Dorsa. Por meio do Twitter, ela comentou a notícia no domingo.

"Meu noivo se suicidou essa noite, com ele morto eu me sinto morta", escreveu. "Prefiro ir com ele, minha força não faz mais sentido. Quero ir encontrá-lo."

O E! Entertainment divulgou uma nota dizendo ter recebido a notícia "com muito pesar" e prestando solidariedade à família.

O enterro do corpo do apresentador ocorreu ontem, em Campinas.

http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/868512-apresentador-brasileiro-do-canal-e-morre-aos-27-anos.shtml

Arquivo pessoal

O%20apresentador%20Gilberto%20Scarpa

O apresentador Gilberto Scarpa, que comandava o programa "Brasil Bites" no canal pago E! Entertainment
Mr. Ibanez2011-02-01 20:53:09
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Isto que é notícia. Serve para calar bocas de muitos hipócritas, que se dizem legítimos “defensores da democracia”. Se não me engano agora uma ditadura de verdade e defendida de certa forma por mídias igual a nossa estão com os seus jornalistas lá. E o *ú deles está piscando de medo. Afinal os globobistas não precisam se preocupar, são ditaduras que garantem estabilidade na região ou ao menos garantiam antes da crise econômica. 06<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

As ditaduras do bem (?) – o Egito e a mídia brasileira

 

 

Egito - Comunicaçom

Sexta, 04 Fevereiro 2011 02:29

040311_sapatos2Jornalismo B - [Mirgon kayser*] Não é simples – ou talvez seja! – compreender o efeito dominó que assistimos nas últimas semanas: Uma onde de protestos derrubou o então ditador da Tunísia, Ben Ali – fato que, por si, já faz história.

Ben Ali tornou-se o primeiro líder árabe da história a ser derrubado pela vontade popular. Em seguida, vemos o Egito em um surpreendente levante contra o regime de ferro de Hosni Mubarak, o qual – pelo bem do próprio Egito – espera-se que caia nas próximas semanas. A terceira peça a balançar é o presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh. Saleh, é provável, não deverá sustentar mais seu regime de pé.

Sob os pontos de vista humanitário, humanista, democrático, é evidente que esse processo, embora ceifando vidas, gerando caos e tensão, trará o alvorecer de novas sociedades nesses países. Os regimes ditatoriais podem ter os mais variados formatos, mais ou menos liberdade, mais ou menos pobreza, mais ou menos violência. O único elemento de que nenhum deles prescinde é o medo. Somente através do medo, um punhado de homens pode controlar a seu bel prazer o destino de milhões. Tunisinos, egípcios e iemenitas perderam justamente aquilo que lhes tolhia, que lhes calava: o medo.

Quem dera todos os povos do mundo que estão sob o tacão ditatorial de um punhado de "iluminados" pudessem ser alcançados por esse efeito dominó, por esse antídoto contra o medo, pelo exemplo de tunisinos, egípcios e iemenitas. Infelizmente, ainda não será em 2011 que decretaremos a erradicação dos regimes totalitários, sejam eles de direita, de esquerda, ou de ideologia alguma. Mas o efeito dominó pode ir longe: o regime chinês – que de ditadura de esquerda migrou para uma ditadura capitalista – teme que os efeitos cheguem ao seu imenso país continental e já determinou o bloqueio da palavra "Egito" nos sites de busca na internet. Nenhuma página que contenha a palavra Egito pode ser acessada dentro do território chinês. Parece que o medo não é uma via de mão única...

O mundo – leia-se a população do mundo – vê com certa angústia os acontecimentos no Oriente Médio, mas existe certo consenso popular de que eles estão corretos, mesmo no que costumamos chamar de "excessos". Não existe homem ou mulher no mundo de hoje que não esteja acompanhando os acontecimentos com ares de torcedor. Quem não flagrou-se, pelo menos uma vez, tendo movimentos musculares involuntários de ajuda para virar um carro – ou arremessar algum objeto contra as forças de Mubarak – durante os noticiários da TV que cobrem a crise no Egito, tal qual é comum acontecer quando assistimos a uma partida de futebol?

Infelizmente, essa revolução no mundo árabe, tão aplaudida por todos os que desfrutam da democracia – mesmo que ainda não em sua plenitude – e também aplaudida e desejada por todos aqueles que ainda a vêem por trás dos ombros de seus opressores, não é bem vinda para todos.

Durante os oito anos em que Lula foi presidente do Brasil, a imprensa foi bastante dura e não mediu palavras para criticar as boas relações do Brasil com Cuba e Irã, por exemplo. Não houve oportunidade em que as emissoras de televisão e os jornais impressos e digitais tenham deixado de emitir opiniões – muitas vezes forçadas – sobre como Lula não fazia oposição à Fidel e Ahmadinejad.

Causou-me estranheza o comportamento de grandes emissoras como a Rede Globo, sempre tão prestativa na defesa da democracia, em silenciar sobre o comportamento das grandes potencias mundiais no que diz respeito ao Egito. Pelo contrário, as primeiras noticias veiculadas na grande imprensa davam conta apenas de protestos relacionados à crise econômico que o Egito está mergulhado e sobre como Mubarak poderia "restabelecer a ordem e dar estabilidade ao governo".

Claro que minha estranheza tinha algo de cínico, sarcástico, já que eu jamais esperaria que a nossa grande imprensa fosse pedir a cabeça de Mubarak com a mesma energia com que pede a queda de ditaduras como a cubana, a iraniana ou norte-coreana. No fundo, o que importa são os interesses. Fosse o regime cubano "queridinho da América", e nossa grande imprensa o defenderia ao limite extremo da falta de argumentos.

Antes de ser um ditador, Mubarak é um aliado de Israel e dos Estados Unidos. Israel, a mesma Israel que possui um campo de concentração chamado Faixa de Gaza, em que "guarda" o povo palestino e sobre o que a grande imprensa brasileira sempre silencia, teme a queda de Mubarak. Para Israel, a ditadura de Mubarak serve aos seus interesses, não importa se o regime é totalitário, não importe se o povo egípcio sofre com a mão pesada de Mubarak sobre suas cabeças, vidas e consciências. Mubarak impede que os muçulmanos conquistem poder no Egito e, de quebra, é um importante parceiro político na região.

Por argumentos semelhantes, os Estados Unidos nunca implicaram com o regime egípcio. Israel e Egito são os grandes parceiros dos Estados Unidos em toda aquela região. Os mais confiáveis, os mais fiéis, os mais presentes e os que possuem mais interesses comuns. Por qual razão haveria os Estados Unidos de pedir a cabeça de Mubarak? Se Mubarak vier a cair – e cairá, ao que tudo indica – não será nenhuma surpresa se o Egito passar a ser um país pouco quisto pelos governantes estadunidenses. Afinal, é melhor uma ditadura que me sirva do que uma democracia que eu não controle! Para que serve uma democracia que não posso controlar? Esse é o pensamento estadunidense e o amor por Mubarak passa exatamente por esse ponto. E o povo egípcio que se lixe.

É como se existissem as ditaduras "do mal" e as ditaduras "do bem". Não existem ditaduras do bem ou do mal. Existem apenas ditaduras – e todas elas devem tomar, mais cedo ou mais tarde, o mesmo caminho da desintegração. Como disse certa vez o ex-deputado Marcos Rolim – não nestas palavras exatas, mas com esse significado, não adiantará que se faça o melhor governo já visto, se isso não significar aumento da participação democrática da população nos destinos da sociedade.

Nossa imprensa, como sempre, apresenta seu viés ideológico nessas situações onde claramente interesses polarizam-se e o juízo de valor emitido por ela não se desloca em torno daquilo que nos parece o mais correto e sim, em torno daquilo que é mais vantajoso aos interesses que cruzam-se com os dela. Existe um alinhamento ideológico entre a nossa grande imprensa e os Estados Unidos – e natural que seja assim, defendem o mesmo tipo de sociedade.

O que é realmente ultrajante é que sigam fazendo o discurso dos arautos da democracia. A democracia que lhes interessa, só se for. Democracia em Cuba é pra ontem, no Egito é melhor estabilizar a ditadura. Como assim? Toda ditadura, por excelência, seja ela de esquerda ou de direita, é nefasta ao desenvolvimento da humanidade. Vivemos em sociedade – o que significa que somos senhores de nossas vidas, com o componente condominial da vida em sociedade, o qual chamamos de Estado e outorgamos certos poderes para que possam administrar corretamente nosso condomínio social. Essa é a famosa afirmação de que "o poder emana do povo". Não emana do povo porque é o povo quem elege seus representantes, emana do povo porque é a outorga de parte de seus poderes naturais e inalienáveis como seres humanos, direitos que deveriam ser adquiridos universalmente ao nascimento em qualquer lugar.

Pela força, um punhado de homens durante a história da humanidade extirpou a carga total de poder de milhares e milhões a sua volta, tomando-o para si, como se fossem realmente deles. Pela maior parte de nossa história, vivemos dessa forma – tanto tempo que até esquecemos exatamente o sentido do que é o Estado, a sociedade, os governos. Tanto tempo de poder extirpado que nos parece absolutamente natural que os governantes determinem nossos destinos – quando deveriam somente executar nossa vontade.

A experiência democrática tem, pouco a pouco, devolvendo aqui e ali, a consciência sobre o que é a sociedade e a quem pertence o poder e a responsabilidade de construí-la. Por óbvio, os ditadores e os herdeiros desses espólios farão força para continuarem exatamente onde estão – e para isso contarão com seus aliados, inclusive aqueles que se dizem defensores da democracia. Contarão também com a simpatia sonsa da imprensa de outros tantos países que preferirão falar sobre como o exército defendeu o Museu do Cairo e sobre como Mubarak estabiliza o Oriente Médio, do que falar sobre como o Egito pode ser melhor num regime democrático, sobre como os tunisinos fizeram história e sobre como será a vida dos iemenitas sem seus opressores.

Nossa imprensa tem muito a aprender sobre democracia, sobre liberdade de expressão e sobre responsabilidade de imprensa. Nossa imprensa ainda confunde ditaduras com governos estabilizadores, quando na verdade são ceifadores de consciências. Confunde wikileaks com espionagem, quando é na verdade o bom e velho direito de imprensa e de informar à população o que está acontecendo. Confunde a avaliação do que são informações relevantes, segundo seus interesses comerciais (por exemplo: quem viu a Globo noticiar que Débora Secco responde processo por formação de quadrilha e desvio de dinheiro público junto com seu pai e com Anthony Garotinho? Eu não vi). Confunde democratização da informação e regulação da mídia com censura.

Logicamente que a nossa grande imprensa "confunde" isso tudo com o mesmo cinismo e sarcasmo com que eu estranho suas posturas. Mas como escrevi a um tempo atrás, tudo tem sua hora – e o réquiem para a grande mídia já foi composto, já aguarda esse gigante moribundo. Esse dominó mais cedo ou mais tarde alcançará também seus apoiadores. Não há mais lugar no mundo para ditaduras – sejam elas de Estado, sejam elas de informação.

E todo apoio aos egípcios!

*Mirgon Kayser é editor do Blog do Mirgon


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Menina de 14 anos morre em Bangladesh ao receber 80 chibatadas

Uma adolescente de 14 anos morreu após ter recebido 80 chibatadas em Bangladesh, como punição por ter tido um relacionamento com um primo que era casado.

A sentença tinha sido decretada por um tribunal religioso na cidade em que a jovem vivia, Shariatpur, no sudoeste do país, a 56 quilômetros da capital, Daca.

Hena Begum foi acusada de ter mantido uma relação sexual com seu primo de 40 anos de idade, que era casado. Ele também foi condenado a receber cem chibatadas, mas conseguiu fugir.

A adolescente desmaiou enquanto recebia as chibatadas e chegou a ser levada para um hospital local, mas não resistiu aos ferimentos, morrendo seis dias após ter sido internada.

O caso teve grande repercussão no país e provocou protestos de moradores de Shariatpur. Há relatos na mídia de Bangladesh de que Hena, na verdade, foi raptada e estuprada pelo primo.

O imã (clérigo muçulmano) Mofiz Uddin, responsável pela fatwah (sentença) contra Hena, e outras três pessoas foram presas. O caso está sendo investigado.

'Atos imorais'
Atraídos por gritos de socorro de Hena, moradores locais chegaram a acudir a adolescente. Mofiz Uddine também se dirigiu ao local, juntamente com professores da madrassa (escola de ensinamentos islâmicos) da região.

Os jornais bengalis informaram que em vez de tomar uma ação contra o autor do suposto estupro, os religiosos trancaram a jovem dentro de um quarto. No dia seguinte, o mesmo imã e representantes do Comitê da Sharia, o código de leis muçulmanas, acusaram Hena de ter cometido atos de ''sexualidade imoral'' fora do casamento.

Os religiosos disseram à polícia que Hena teria sido pega em flagrante quando mantinha relações sexuais com um morador do vilarejo.

Pessoas da família do primo casado também teriam espancado a adolescente, um dia antes da fatwa ter sido decretada.

Autoridades do vilarejo também exigiram que o pai da jovem pagasse uma multa equivalente a R$ 419.

Na quarta-feira, um grupo de moradores de Shariatpur foi às ruas em protesto contra a fatwa e contra os autores da sentença.

''Que tipo de justiça é essa? Minha filha foi espancada em nome da justiça. Se tivesse sido em um tribunal de verdade, minha filha jamais teria morrido'', afirmou Dorbesh Khan, o pai da adolescente.

Punições realizadas em nome da sharia (legislação sagrada islâmica) e decretos religiosos foram proibidos em Bangladesh, país secular, mas de maioria muçulmana, desde o ano passado.

Comitês que obedecem princípios religiosos vêm se tornando influentes em diferentes países com população de maioria islâmica, mesmo sendo ilegais em muitos deses países.

A sentença contra Hena Begum foi a segunda morte provocada por uma sentença ligada à sharia desde que a prática foi proibida pela Corte Suprema de Bangladesh.

Cerca de 90% dos 160 milhões de habitantes de Bangladesh são muçulmanos, dos quais a maior parte segue uma versão moderada do Islã.

 

Pior ainda, se ela foi mesmo estuprada, a vitima é que foi punida.

Parece que os homens lá odeiam as mulheres, tudo é culpa delas. E o primo em questão, nao recebeu as chibatadas? 17 Ou eles consideraram que a moça transou com ele "sozinha"?
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Soundgarden: disco ao vivo chega em março, conheça-o aqui

Live on I5 reúne músicas gravadas ao vivo durante digressão de 1996, antes de Soundgarden se separarem, e inclui versões de Beatles e Stooges.

O primeiro disco ao vivo dos Soundgarden, Live on I5 , chega às lojas a 21 de março.

Gravado durante a digressão da banda pelos Estados Unidos em 1996 (I5 é uma referência à auto-estrada Interstate 5, que percorre a Costa Oeste daquele país), o disco inclui as músicas mais conhecidas dos Soundgarden, como "Rusty Cage", "Spoonman", "Burden in My Hand" ou "Black Hole Sun".

Versões de "Search & Destroy", dos Stooges, e "Helter Skelter", dos Beatles, fazem também parte do alinhamento de Live on I5 .

Os Soundgarden separaram-se em 1997 e regressaram em 2010. Contudo, não chegaram a anunciar qualquer digressão internacional, ao contrário do que chegou a ser especulado. A compilação Telephantasm , lançada em parceria com o jogo Guitar Hero, vendeu um milhão de cópias.

http://blitz.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=bz.stories/70472
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Ex-modelo é presa após agredir delegada no Rio 

A ex-modelo Cristina Mortágua, que teve um filho com o jogador Edmundo, foi presa em flagrante na manhã de hoje, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, por desacato, resistência e injúria.

Segundo a Polícia Civil, seu filho, de 16 anos, foi até a delegacia prestar queixa contra sua mãe por agressão. Durante depoimento à delegada de plantão Daniela Rebello, o jovem mostrou uma sacola cheia de medicamentos, que segundo ele eram diluídos por Cristina e aplicados na veia.

Enquanto ele prestava queixa, Cristina, que estava também na delegacia, jogou um aparelho celular na cabeça do adolescente e acabou sendo retirada da delegacia. A delegada então acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para tentar acalmar a ex-modelo, que passou a gritar dizendo que não seria atendida e por fim tentou se jogar na frente dos carros que passavam.

A ex-modelo voltou para o interior da delegacia e foi avisada pela delegada que representantes do Conselho Tutelar estavam a caminho. Mais nervosa ainda, Cristina passou a xingar e a agredir os policiais, chegando até a dar uma 'joelhada' no abdômen da delegada. Ela foi presa em flagrante por desacato, resistência e injúria e se comprometeu a prestar novo depoimento. A fiança estipulada em R$ 3 mil ainda não havia sido paga até por volta das 17 horas.

Kikas2011-02-07 21:31:28
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Porto da Pedra ofereceu mão-de-obra e maquinário. União da Ilha, Portela e Grande Rio tentam se reerguer após incêndio. Viradouro também perdeu alguns equipamentos

A Porto da Pedra, única representante de São Gonçalo no Grupo Especial do Carnaval carioca neste ano, se solidarizou com a Grande Rio, Portela e União da Ilha, que perderam fantasias e alegorias no incêndio de segunda-feira.

O barracão do tigre de São Gonçalo, que fica na mesma ala dos galpões atingidos, passou mais de 24 horas sem luz após o incidente e a energia só foi restabelecida na manhã desta terça-feira. Mesmo assim, o diretor da agremiação, Amaury de Oliveira, fez questão de ressaltar que perder um dia de trabalho não vai prejudicar o desfile e deixou o maquinário e a mão-de-obra da Porto da Pedra à disposição das concorrentes que tiverem o material destruído.

Amaury ressalta ainda que compreende a dor dos colegas, já que em 2003 a própria Porto da Pedra perdeu um carro alegórico em um incêndio a um mês do Carnaval.

A Viradouro, que neste ano desfila pelo Grupo de Acesso A, também contará com o apoio da agremiação gonçalense. A escola de Niterói mantinha uma máquina usada para moldar placas e formas dos carros alegóricos no barracão atualmente ocupado pela União da Ilha e o equipamento também foi perdido no incêndio. Sem condições de substituir o aparato, vai recorrer à ajuda dos outros grupos.

Edson Marcos, chefe de manutenção da Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba), afirma que até os antigos barracões serem demolidos, as escolas atingidas vão ocupar espaços improvisados. Ele garante, no entanto, que tudo será reconstruído e que as agremiações não serão prejudicadas para o Carnaval de 2012.

A União da Ilha, que perdeu mais de duas mil fantasias e havia ocupado o barracão 7 para se reestruturar após o desastre, cedeu o espaço para a Grande Rio, escola mais afetada, que teve 90% de seus preparativos para o Carnaval destruídos. A agremiação da Ilha do Governador vai ocupar um espaço provisório em um terreno em frente à Cidade do Samba e a Portela deve ficar na loca central, usada para a realização de eventos.

http://jornal.ofluminense.com.br/editorias/carnaval/agremiacao-de-sg-se-solidariza-com-escolas-atingidas-pelo-fogo
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Estados Unidos - Direitos nacionais e imperialismo

Terça, 08 Fevereiro 2011 01:00

Rebelión - 080211_bush_beijo [Joshua Holland, AlterNet] [Tradução do DL] O controverso presidente egípcio Hosni Mubarak, cujo regime recebeu bilhões de dólares de ajuda americana, está ultimamente no centro da atenção midiática global. Faz tempo que ele é “nosso filho da puta”, mas não é o único.

Vamos dar uma olhada nos demais ditadores do planeta que são afortunados o bastante para gozar da aprovação do Tio Sam.

Paul Biya, Camarões

Biya governou Camarões desde que ganhou uma “eleição” em 1983. Foi o único candidato e foi bastante bem: obteve 99% dos votos.
Segundo o artigo da Wikipédia sobre o país: “EUA e Camarões trabalham juntos nas Nações Unidas e em outras organizações multilaterais. Quando esteve no Conselho de Segurança da ONU em 2002, Camarões colaborou intimamente com os EUA em uma série de iniciativas. O governo dos EUA segue fornecendo um financiamento substancial para organizações financeiras internacionais, como o Banco Mundial, o FMI e o Banco de Desenvolvimento Africano que prestam ajuda financeira, entre outras, a Camarões”.

A Anistia Internacional detalha execuções ilegais, jornalistas presos e muitas outras atividades repugnantes.

Como parte de uma estratégia para asfixiar a oposição, as autoridades perpetraram ou perdoaram violações aos direitos humanos, incluindo prisões arbitrárias, detenções ilegais e restrições aos direitos de liberdade de expressão, associação e reunião. Defensores dos direitos humanos e jornalistas foram perseguidos e ameaçados. Homens e mulheres foram detidos por sua orientação sexual. 

Gurbanguly Berdymuhammedov (ou Berdymukhamedov), Turcomenistão.

Berdymuhammedov chegou ao poder em 2006 quando morreu seu antecessor e o sucessor constitucional foi preso.

Segundo o Departamento de Estado: “Durante vários anos na década de noventa, Turcomenistão foi um protagonista-chave na Iniciativa Energética da Bacia do Cáspio dos EUA, que tratava de facilitar negociações entre os sócios comerciais e os governos do Turcomenistão, Geórgia, Azerbaijão e Turquia, para construir um gasoduto sob o Mar Cáspio e exportar gás turcomano ao mercado interno turco de energia e para fora – o denominado Gasoduto Trans-Cáspio (TGGP)”. A lista de Parade Magazine dos piores ditadores do mundo assinala que “EUA segue importando petróleo do Turcomenistão (pelo valor de 100 milhões de dólares em 2008), enquanto a Boeing fornece aviões ao governo turcomano. Chevron... abriu um escritório na capital turcomana, Ashgabat”.

Human Rights Watch disse que ainda que Berdymuhammedoy tenha dado alguns passos “para reverter algumas das políticas sociais mais arruinadas” de seu antecessor, “o governo segue sendo um dos mais repressivos e autoritários do mundo”. 

Teodoro Obiang Nguema, Guiné Equatorial.

Há trinta e dois anos, Obiang Nguema depôs – e depois executou – seu tio, Francisco Macías, em um golpe sangrento. Peter Maas o qualificou não só como “o pior ditador da África”, mas também como “o homem cuja vida parece uma paródia do gênero ditatorial”.

Obiang... Prometeu mais benevolência e amabilidade do que seu antecessor, mas nos anos noventa inclusive o embaixador dos EUA em Guiné Equatorial recebeu uma ameaça de morte de uma pessoa de confiança do regime e teve que ser deposto. Pouco tempo depois, descobriu-se petróleo mar adentro e a primeira onda de ingressos – uns 700 milhões de dólares – foi transferida a contas secretas sob o controle pessoal de Obiang.

Segundo Parade: “EUA importou mais de três bilhões de dólares em produtos petroleiros da Guiné Equatorial” em 2008.

Idriss Deby, Chade

Esse ano também importamos petróleo pelo valor de três bilhões de dólares do Chade. Segundo o Departamento de Estado: “EUA mantém relações cordiais com o governo de Deby. Chade demonstrou ser um sócio valioso na guerra global contra o terror e ao proporcionar abrigo a uns 200.000 refugiados da crise de Darfur no Sudão ao longo de sua fronteira oriental.”

O informe de 2010 da Anistia Internacional sobre Chade contém um quadro impressionante:
Civis e trabalhadores humanitários foram assassinados e sequestrados; mulheres e meninas foram vítimas de estupros e outras violências; utilizaram os meninos como soldados. As autoridades não tomaram medidas adequadas para proteger os civis dos ataques de bandidos e grupos armados. Supostos opositores políticos foram ilegalmente sequestrados, detidos arbitrariamente e torturados ou maltratados de outra maneira. Continuou o assédio e a intimidação aos jornalistas e defensores dos direitos humanos. A demolição de casas e outras estruturas continuou durante todo o ano 2009, deixando sem moradia a milhares de pessoas.

Apesar dos militares do Chade serem acusados de utilizar os meninos como soldados, Parade destaca que “EUA segue instruindo comandos do Chade”.

Islam Karimov, Uzbequistão

O que faz com que Karimov seja tão especial é seu (suposto) gosto por ferver seus opositores políticos até que morram.
Karimov foi presidente de Uzbequistão desde 1990, quando ganhou por uma imensa margem na primeira de uma série de eleições fraudadas. Torturas, detenções arbitrárias e invasões massivas a minorias religiosas são comuns no Uzbequistão, segundo Human Rights Watch. Mas o país foi um sócio crucial dos EUA em sua “guerra contra o terror”, abrigando tropas dos EUA na base aérea Karshi-Khanabad até 2005. As relações se esfriaram um pouco depois que Karimov alertou os EUA a abandonar a base, mas como assinala Parade: “O comércio com Uzbequistão duplicou em 2008, já que os EUA seguem importando imensas quantidades de urânio uzbeque, utilizado para centrais e armas nucleares”. No ano seguinte, “Uzbequistão Airways comprou aviões Jet da Boeing pelo valor de 600 milhões de dólares”.

Meles Zenawi, Etiópia

Zenawi governou Etiópia durante 20 anos. Só no ano passado, depois do que Human Rights Watch chamou de “meses de intimidação a partidários de partidos de oposição”, o partido de Zenaqi, a Frente Revolucionária Democrática Popular Etíope, obteve 99,6% dos votos. Legitimidade!
Etiópia é um sócio estratégico essencial na “guerra contra o terror”, e contribui significativamente para as operações africanas de manutenção da paz. Segundo a Agência de Desenvolvimento Internacional dos EUA, EUA foi o maior doador para Etiópia. O Congresso aprovou uma lei, apesar das objeções do governo de Bush que limita a ajuda militar ao país até que ele tenha uma imprensa livre e o regime de Zenawi melhore seus dados sobre direitos humanos, mas – e é um “mas” muito importante – exclui a ajuda ao “antiterrorismo”. Portanto, apesar do fato de que, segundo Anistia Internacional, os grupos opositores etíopes são ilegais, as ONGs foram proibidas e os etíopes desaparecem aos poucos sem julgamento, os EUA seguem instruindo tropas etíopes.

Rei Abdullah Bin Abdul-Aziz, Arábia Saudita.

Aparentemente, quando um Estado teocrático islâmico comete crimes horríveis contra seus cidadãos, só é importante se esse Estado se chama Irã. Arábia Saudita, claro está, é um dos aliados mais importantes dos EUA. O governo dos EUA forneceu segurança para a família real saudita durante décadas, em troca de... Petróleo.

Abdullah instituiu algumas reformas desde que chegou ao poder em 2005, mas Human Rights Watch disse que “as iniciativas foram em grande parte simbólicas, apenas pequenas melhorias concretas ou proteção institucional para os direitos”. O informe da Anistia Internacional de 2010 acusa as autoridades sauditas de uso contínuo de “uma ampla gama de medidas repressivas para eliminar a liberdade de expressão e outras atividades legítimas”.

Centenas de pessoas foram pressas como possíveis terroristas. Outras milhares, detidas em nome da segurança em anos anteriores, seguem na prisão; incluem-se prisioneiros de consciência. Uns 330 suspeitos de terrorismo receberam julgamentos injustos ante um novo tribunal especializado e excludente; um foi condenado à morte e 323 foram condenados a penas de prisão.

O beijo de Bush (foto)

Aí os tem – uma grandiosa coleção de filhos da puta, sim. Mas lembre-se: são os nossos filhos da puta!

Joshua Holland é editor e escritor de AlterNet. É de The 15 Biggest Lies About the Economy (and Everything else the Right Doesn't Want You to Know About Taxes, Jobs and Corporate America).

Fonte: http://www.alternet.org/story/149805/

Traduzido do inglês para Rebelión por Germán Leyens

Traduzido do espanhol para Diário Liberdade por Gabriela Blanco.

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Americano é acusado de abusar de menor com quem se 'casou' em jogo online

John W. Phillips viajou de Massachusetts para se encontrar com adolescente em Detroit.

10 de fevereiro de 2011 | 11h 27

Phillips mudou a aparência para tentar escapar da polícia

 

 

 

Um americano de 54 anos foi preso por manter relações sexuais com uma adolescente de 13 anos que conheceu em um jogo online.

 

 

John W. Phillips, do Estado americano de Massachusetts, teria se

"casado" virtualmente com a menina, que mora em Detroit, Michigan, no

jogo Runescape, que permite que os participantes assumam identidades

diferentes e interajam entre si.

 

 

"Eles se casaram no jogo. Talvez ele pensou que seria legítimo na vida real. Não é", disse Ray Jonhnson, da Polícia de Detroit.

 

 

De acordo com o site do jornal The Detroit News, Phillips tem 11

acusações contra ele, incluindo agressão sexual, usar um computador para

se comunicar com outra pessoa para cometer um crime, abordagem de uma

criança para fins imorais e atividades de abuso sexual de crianças. As

sentenças máximas para estas acusações vão de quatro a 20 anos de

prisão.

 

 

Viagens

 

 

Phillips e a adolescente mantiveram contato por meio do jogo online

durante o ano de 2010. Segundo o xerife Benny Napoleon, do condado de

Wayne, em Detroit, ele tentou, sem sucesso, enviar um telefone celular

para a garota pelo correio.

 

 

O Telegram afirma que Phillips viajou para Michigan três vezes para

ver a adolescente e, nestas visitas, manteve relações sexuais com a

jovem. Em uma destas vezes ele entregou um telefone celular pessoalmente

à garota.

 

 

A mãe da adolescente chamou a polícia depois de descobrir que ela

estava usando o telefone celular que recebeu de Phillips. A jovem não

tinha permissão para ter um celular.

 

 

Phillips foi detido em Nova York, quando visitava seu pai. Ele também

tentou mudar a aparência para escapar da polícia, mudando a cor dos

cabelos e deixando a barba crescer.

 

 

Em uma operação conjunta entre as polícias de vários Estados

americanos, Phillips foi levado de volta para Michigan, onde será

julgado.

BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de

reprodução sem autorização por escrito da BBC.


 

 

 

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