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Oscar 2012: Previsões


Oberon
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Curioso: em novembro de 2010 o tópico de previsões do Oscar discutia bastante uma suposta premiação e merecimento de Annette Bening. No fim das contas, a Portman levou. Será maldição ou a Glenn Close conseguirá levar desta vez?

 

 

 

"O Discurso do Rei" era 'o filme da Carter', que era favorita. No entanto, no fim da mês, já se desenhavam as indicações de The Kids Are Allright, The King's Speech e The Social Network. E desta vez? Talvez pelo alto número de postagens aqui, eu ainda não consegui definir bem grandes favoritos, exceto em atriz.

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Curioso: em novembro de 2010 o tópico de previsões do Oscar discutia bastante uma suposta premiação e merecimento de Annette Bening. No fim das contas' date=' a Portman levou. Será maldição ou a Glenn Close conseguirá levar desta vez?

"O Discurso do Rei" era 'o filme da Carter', que era favorita. No entanto, no fim da mês, já se desenhavam as indicações de The Kids Are Allright, The King's Speech e The Social Network. E desta vez? Talvez pelo alto número de postagens aqui, eu ainda não consegui definir bem grandes favoritos, exceto em atriz.[/quote']

Sei que o fato de eu ser fã influencia muito minha opinião, mas não vejo nenhuma razão que faça esse Oscar não ir para a Glenn Close.

 

Seu olhar no pôster parece pedir isso.
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Ausência de favoritos pode ajudar Harry Potter?

 

potter.jpg

Mais um mês se passou e ainda não apareceram os super-favoritos que' date='

nos anos anteriores, definiam a corrida do ouro. Vocês se lembram, não

é? Sangue Negro ou Onde os Fracos Não Tem Vez? Crash ou Brokeback Mountain? Avatar ou Guerra ao Terror? Benjamim Button ou Quem Quer Ser Um Milionário? A Rede Social ou O Discurso do Rei?

Para fãs, isso pode ser um fator empolgante na disputa deste ano.

Para os estrategistas, o vazio tem cor e cheiro de oportunidade: a

impressão é que, com pouco mais de um mês até as indicações para os

Globos de Ouro e 70 dias das indicações para o Oscar, tudo pode

acontecer.

Depois de ver alguns títulos que estavam no balaio de possibilidades –

mas impedida, por embargos diversos, de dizer algo a respeito, agora –

posso adiantar que a lista original encolheu um pouco. Por outro lado,

cresce o burburinho em torno de Young Adult – que não vi ainda-,  retorno da dupla Jason Reitman (diretor)- Diablo Cody (roteirista).

A falta de francos favoritos entre as opções de costume –

independentes, independentes de luxo e lançamentos “de prestígio” dos

estúdios, principalmente dramas, de preferência de época – pode levar a

uma interessante resolução: a premiação de quem menos se esperava, em

circunstâncias habituais. Quem se lembra de O Silêncio dos Inocentes em 1992? Lançado em fevereiro de 1991, o thriller de Jonathan Demme disparou na última hora exatamente porque seus rivais – Bugsy, JFK, O Príncipe das Marés e A Bela e a Fera (que aliás entrou na lista pelo mesmo motivo) – não tinham aquele “algo mais” que define o franco favorito.

Mais recente e mais adequada como comparação, a vitória de O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei em 2004 nasceu exatamente do mesmo impasse, a falta de poder de fogo da competição (Sobre Meninos e Lobos, Encontros e Desencontros, Mestre dos Mares e Seabiscuit-Alma de Herói).

Acho ainda mais interessante que Retorno do Rei tenha levado

tanto o Oscar quanto o Globo de Ouro. O corpo votante dos Globos é

menor e mais difícil de prever, impulsionado por preferências pessoais e

culturais (afinal, somos todos correspondentes estrangeiros…). Já os

Oscars e os prêmios das Guildas representam o consenso da indústria, dos

colegas, de quem faz os filmes concorrentes. Suas escolhas revelam um

tanto do, digamos assim, subconsciente do ofício: o qu se faz é uma

coisa, o que merece prêmio é outra.

Quando nenhum título das categorias prevísiveis – drama, filme de

época- tem a capacidade de gerar admiração sem reservas, sobem as

chances de filmes que a indústria faz em grande volume mas quase nunca

acha que merece honra especial – thriller, fantasia, sci-fi.

Quem se beneficia este ano? Harry Potter e As Reliquias da Morte, parte II.

É, até agora, uma unanimidade inquestionável de crítica, público e,

sobretudo, apreciação de seus pares na indústria.  Seria também um modo

de reconhecer uma década de trabalho de superior qualidade realizado por

uma equipe extremamente talentosa. E, para a platéia, uma supresa

gostosa num ano até agora imprevisível.

 

[/quote']

 

 

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Amei os posteres do Shame e do Rampart (sou totalmente fã do Harelsson). Também não vejo nenhum grande favorito pra 2012. Apostava que os principais prêmios para melhor filme iriam ficar entre o Ides of March, Tinker Taylor e J. Edgar porque eram os que pareciam ser mais fortes. Agora já mudou tudo de novo. Na minha cabeça só o prêmio de melhor atriz da Close é certo, embora o trabalho de Viola Davis seja sensacional e o de Williams, pelo trailer, bem perto disso.

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Os textos da Ana Maria são sempre interessantes, mas recheados de bobagens. Dizer que o Retorno do Rei venceu pq não tinha concorrência é patético. Retorno do Rei venceu pq venceu. E venceu de forma magnâmica! Com 11 prêmios!

 

 

 

Esse ano sinto falta de um GRAAAAANDE filme, como tivemos ano passado 3 (Cisne, Social e Rei). A obra prima deste ano talvez seja o War Horse, o Tatoo, o Hugo, o do Daldry ou algum escondido ainda. Mas por enquanto....

 

 

 

Não diga nada se acabar sobrando o Oscar pro Meia noite em Paris hein. Sync2011-11-03 22:00:12

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Eu lembro que Helena Bonham Carter vinha como grande favorita, mas de última hora perdeu força e no Oscar provavelmente era a que tinha menos chance de ganhar. Sou grande fã dela e torcia para que vencesse, mas reconheço que seu papel não era bom o suficiente.

 

 

 

E sobre Harry Potter, cara, seria a maior alegria da minha vida na história cinematográfica. heheheehhe

 

Torço muito para que HP leve ao menos um Oscar, e vê-lo indicado para Melhor Filme seria perfeito. Enfim, a esperança é a última que morre.

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Interessantíssimo o post da Bahiana.  Claro que O retorno do rei não ganhou só porque não tinha concorrentes, mas isso na nossa visão.  Será que entre eles (e ela está lá né gente?) não rolava isso?  Caso a se pensar, mesmo achando Mystic river e principalmente Lost in translation dois grandes filmes.  Também não vejo Close perdendo esse Oscar.  É fato sentimental demais, o personagem é a cara de Oscar (coisa que não era o caso da Bening) e nós já temos as prováveis indicadas muito bem definidas: Close, Davis e Williams são locks, Streep tenho lá minhas dúvidas, mas deve entrar por ser quem é.  A última vaga poderia ser entre Felicity Jones e Elizabeth Olsen, com vantagem pra segunda.  Mas Theron ganhando o Globo e com o filme "pegando", coisa que eu creio, entra.  Talvez Streep fique de fora.  

 

 

guidon2011-11-03 22:53:56

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Para mim o ano do SDA foi dos mais sem graças. Ganhou tudo e de todos e não teve a menor graça. E olha que tinhamos um filmaço aquele ano (Sobre Meninos e Lobos).

 

 

 

Em atriz, pra mim a favorita é Streep, ainda mais se o filme Iron Lady for bom. Michelle vem muito bem tb, assim como Viola Davis. Mas essa categoria se projeta super interessante esse ano, com várias concorrentes.

 

 

 

Isso acontecerá com melhor ator também, aonde temos uma briga se desenhando entre Clooney X Pitt X DiCaprio x Dujardin.Sync2011-11-03 23:14:04

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Streep, assim como Williams, em relação a Close e Davis, tem a seu favor não ter estreado ainda. Ou vai decepcionar ou vai estourar, acredito na segunda hipótese. Meryl nunca deve ser subestimada.

 

 

 

E pelo jeito Gary Oldman está sendo cada vez mais esquecido. Não posso afirmar porque não vi, mas acredito que a interpretação dele deixa no chinelo as outras.

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J. Edgar

 

[quote name='Hollywood Reporter (crítica positiva)]"A surprising collaboration that tackles its trickiest challenges with plausibility and good sense' date=' while serving up a simmeringly caustic view of its controversial subject's behavior, public and private.
(...) To this complex drama Eastwood applies the same sort of measured intelligence he has brought to bear on any number of his films to assess and analyze the unjust application of justice or the suitable response to violence.
(...) As drama, J. Edgar gets off to a bit of a choppy start as it rapidly introduces a host of names and characters it's hard to keep track of while bouncing from 1919 to the 1960s and back again, with Hoover's voiceover attempting to clarify what's going on.
(...)The truth about the domestic relationship is probably forever unknowable, but the way the homoerotic undertones and impulses are handled is one of the best things about the film.

(...) DiCaprio's changing looks across the decades also takes some getting used to; while his old-age makeup seems jarring at first, one gradually looks beyond it, and the actor is actually most effective in the middle and late-age scenes. It's a vigorous, capable performance, one that carries the film and breathes new life into the old tradition of plain real folk achieving retroactive allure by being played by attractive stars.

(...) Armie Hammer is excellent, playing Tolson as a bland fashion-plate who enjoys raising an eyebrow and making the occasional suggestive comment; in less constrained circumstances, Hammer slyly implies, this could have been one fun guy. Watts has little opportunity to express much beyond dogged loyalty and Dench is similarly limited in her portrait of a severe mother hen
".[/quote']

 

 

O crítico ressalta que Eastwood volta a perseguir alguns dos temas recorrentes em sua carreira com inteligencia e que a "aura" homoerotica é das melhores coisas do filme.
DiCaprio entrega uma atuação vigorosa, sólida; e Armie Hammer está excelente. Naomi Watts e Judi Dench, no entanto, não têm muito o que fazer.

 

 

___________

 

 

[quote name='Variety (crítica positiva com ressalvas)]True to Eastwood's understated nature' date=' "J. Edgar" offers the "tasteful" treatment of such potentially salacious subject matter, though a more outre Oliver Stone-like approach might have made for a livelier film. With the exception of a few profanities (enough to land the pic an audience-limiting R rating) and a lone homoerotic wrestling scene so tame that Ken Russell's "Women in Love" feels like an X by comparison, the film could pass for something Warners would have released in an earlier era -- earlier even than many of the events depicted onscreen, as suggested by Tom Stern's cinematography, desaturated nearly to black-and-white.

(...) Eastwood's restraint applies to not only the kid-gloves depiction of how Hoover slyly manipulated politicos and press, including a loathsome attempt to blackmail Martin Luther King Jr. into declining the Nobel Peace Prize, but also to his oddly nonjudgmental approach to Hoover's sexual identity, depicting him as a man too Puritanical to pursue intimacy with someone of either gender.

(...) As he did with "Milk," screenwriter Dustin Lance Black follows the print-the-legend philosophy, building to what could have been the ultimate tragic love story between two men

(...) The opening reel establishes both the scope of the story, which ranges from Hoover's 20s to his final days overseeing the FBI at age 77, and DiCaprio's remarkable ability to play the character at any point along that timeline. Aided by a convincing combination of facial appliances, makeup and wigs, the thesp draws auds past that gimmick and into the character within a matter of a few scenes. There's an innate kindliness to DiCaprio that makes for a more likable protagonist than Hoover as the tempestuous monster so many biographers describe, which is good news for the film's commercial prospects but seemingly at odds with reality".[/quote']

 

 

O filme é fiel ao estilo de Eastwood mas soa como de outra era, no que o crítico sugere que o filme é datado. A contenção de Eastwood se aplica adequadamente tanto ao retrato do Hoover público quanto ao privado, e DiCaprio possui uma notável habilidade para interpretar o personagem em todas as suas etapas - mas há uma certa bondade inata em seu rosto que torna o personagem muito mais humano do que ele foi, o que compremete a integridade do personagem.

 

 

 

___

No twitter, opiniões divergentes. Mas mesmo as menções positivas não são entusiasmadas.
Ronny2011-11-04 04:09:51
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J. EDGAR

 

jedgar1.jpg

 

 

| Crítica positiva (com ressalvas) da Screendaily:
http://www.screendaily.com/reviews/the-latest/-j-edgar/5034233.article


O filme é tão admirável quanto frustrante. O maior feito é observar eventos americanos recentes por uma perspectiva pessoal e homoafetiva, mas a seleção desses eventos se constrói de maneira confusa.
A primeira hora é problemática, mas quando Eastwood vira seus olhos compassivos para as fragilidades e as emoções de seus personagens, o filme se eleva e nos lembra por que ele continua sendo um dos cineastas mais importantes do mundo.

(...) DiCaprio entrega uma atuação brava e sólida, que certamente o levará a mais uma indicação ao Oscar. Armie Hammer está soberbo.

__


| Crítica positiva do Scott Feinberg (Hollywood Reporter):
http://www.hollywoodreporter.com/race/clint-eastwoods-j-edgar-leonardo-dicaprio-afi-fest-257409


O filme é muito bom, muito superior à grande maioria das coisas que são feitas atualmente. Não é filme pra chegar com força no Oscar, embora imaginar Leonardo DiCaprio de fora da disputa de melhor ator seja um absurdo. Ele entrega uma atuação irreparável, extremamente nuançada. Sua transformação física (trabalho de "impostação", não de maquiagem) ao longo do filme é notável.

O filme é visualmente belíssimo e de inteligencia estimulante.

Ronny2011-11-04 13:25:14
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O romeno se chama Morgen. E é mais um filme a tratar de imigração na Europa. Tem aquela estética do cinema romeno que anda me agradando.

 

 

 

Mas tem alguns aí (Espanha, Noruega, Suécia e Bélgica) que são tão inexpressivos. Duvido muito que o filme de Almodóvar e o dos irmãos Dardenne sejam piores que os escolhidos pelos respectivos países.

 

 

 

De toda a lista de indicados pelos países, o que mais me chama atenção é o iraniano premiado em Berlin, achei o trailer um triunfo.

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A Romênia realmente tem feito muita coisa boa... Recomendo um que chama "Se eu quiser Assobiar, eu Assobio", se vc ainda não viu.

 

 

 

Na verdade mesmo eu torço pra Hungria, o filme do Béla Tarr é embasbacante... Mas não tem a menos chance, então que seja o Nuri Bilge Ceylan, um cineasta que talvez seja mais palatável pra Academia.

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