Cannes - 59ª Edição (2006)

[throdo]

Depois de um Oscar polêmico e segundo muitos - eu incluso - injusto, podemos agora esperar por uma grande premiação do cinema. Pelo menos aqui podemos esperar premiações de Cinema de verdade  (com "c" maiúsculo mesmo).

O anúncio da seleção oficial da 59ª edição do Festival de Cannes ocorre agora no dia 20 de abril. O Festival em si começa no dia 17 de maio e se estende até o dia 28 do mesmo mês. O ator Vincent Cassel será o mestre de cerimônias e o presidente do júri será o chinês Wong Kar Wai (de 2046, e do inédito The Lady from Shanghai).

Abaixo segue um texto da Folha Online sobre quem é cogitado no prêmio desse ano:

Almodóvar e Sofia Coppola podem concorrer em Cannes

da Ansa, em Roma

Pedro Almodóvar, David Lynch, Ken Loach, Nanni Moretti e o mexicano Alejandro González Iñárritu são os primeiros nomes a surgirem como prováveis diretores da mostra competitiva da 59ª edição do Festival de Cinema de Cannes, que ocorre de 17 a 28 de maio.

As especulações surgem um mês antes da divulgação oficial da seleção do júri (presidido pelo chinês Wong Kar-Wai), que ocorre em Paris no dia 20 de abril.

Segundo a publicação "Hollywood Reporter", é quase certa a presença do diretor italiano Nanni Moretti com seu último filme, "Il Caimano", inspirado aparentemente no primeiro-ministro Silvio Berlusconi. Moretti, muito admirado na França, poderá assim ter a chance de reprisar o sucesso de 2001, quando levou a Palma de Ouro com o filme "O Quarto do Filho".

A comédia épico-erótica de Pedro Almodóvar, "Volver", com Penélope Cruz, e a última parte da trilogia finlandesa de Aki Kaurismaki, "Lights in the Dusk", também parecem já ter lugar garantido na competição oficial de Cannes.

Depois dos rumores de que Sofia Coppola pretendia fazer uma estréia em Veneza do seu drama épico dedicado a Maria Antonieta, interpretada por Kirsten Dunst, parece que a diretora vai mesmo propor seu trabalho ao festival francês.

Também "Babel", história dividida em três partes do diretor mexicano Alejandro González Iñárritu, o mesmo de "21 gramas", e o filme experimental de David Lynch "Inland Empire" são prováveis presenças na seleção oficial.

Mas, apesar de todas as especulações, os únicos títulos confirmados até o momento em Cannes são o aguardado filme de Ron Howard, produzido pela Columbia Pictures, com Tom Hanks como protagonista, "O Código da Vinci", que abrirá o festival no dia 17 de maio, e o longa-metragem feito por diversos diretores, "Paris je T'Aime", que abrirá a mostra paralela "Um Certain Regard" no dia seguinte.

[Pedro Cinéfilo]

Torço por Alejandro Gonzáles Iñárritu! Um diretor capaz de criar um filme excepcional como 21 Gramas merece uma Palma de Ouro... mas resta saber se Babel será bom... sobre o que é o filme??

[throdo]

Um pouco sobre Babel:

Armed with a Winchester rifle, two Morrocan boys set out to look after their family's herd of goats. In the silent echoes of the desert, they decide to test the rifle... but the bullet goes farther than they thought it would. In an instant, the lives of four separate groups of strangers on three different continents collide. Caught up in the rising tide of an accident that escalates beyond anyone's control are a vacationing American couple (Brad Pitt, Cate Blanchett), a rebellious deaf Japanese teenager and her father, and a Mexican nanny who, without permission, takes two American children across the border. None of these strangers will ever meet; in spite of the sudden, unlikely connection between them, they will all remain isolated due to their own inability to communicate meaningfully with anyone around them.

Gael Garcia Bernal também está no filme! Ele sempre está em Cannes, não?

Parece algo que já vimos, mas trata-se de Alejandro, não? Parece até Crash, mas agora deve vir algo mais criativo (e belo - a fotografia de Crash é triste)!

throdo2006-4-19 21:15:42

[Fernando]

20/04/2006 - 10h03

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Almodóvar, Moretti, Loach e Sofia Coppola são destaques no 59º Festival de Cannes

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PARIS, 20 abr 2006 (AFP) - O italiano Nanni Moretti ("Il Caimano"), o britânico Ken Loach ("The Wind That Shakes the Barley"), a americana Sofia Coppola ("Marie-Antoinette") e o espanhol Pedro Almodovar ("Volver") são os destaques da competição oficial do 59º Festival de Cannes (17 a 28 de maio), anunciou nesta quinta-feira em Paris o diretor artístico do evento, Thierry Frémeaux.

O cinema brasileiro será representado pelos curtas-metragens: "O Monstro", de Eduardo Valente, foi selecionado para a mostra oficial de Cannes e "Justiça ao Insulto, de Bruno Jorge, está no programa da Cinéfondation.

Três filmes franceses também estão na disputa pela Palma de Ouro: "Flandre" de Bruno Dumont, "Selon Charlie" de Nicole Garcia, e "Quand j'étais chanteur" de Xavier Gianolli. A outra produção francesa, de Tony Gatlif, "Transylvania", será exibido na noite de encerramento, fora de competição.

Os mexicanos Guillermo del Toro e Alejandro Gonzáles Iñárritu também foram selecionados para a mostra competitiva de Cannes, com os filmes "El laberinto del fauno" e "Babel", respectivamente.

No total, 19 filmes figuram na seleção oficial da competição pela Palma de Ouro.

"Para o Festival de Cannes, 2006 será um ano de renovação", afirmou Frémaux, em coletiva conjunta com o presidente da competição Gilles Jacob e a nova diretora-geral Catherine Démier.

A seleção inclui obras de grandes cineastas, como Almodóvar, Kaurismaki ou Loach, e da nova geração, como Sofia Coppola e González Iñárritu, mas o Festival "vai assumir riscos mostrando também filmes cuja presença em Cannes podem causar surpresas", disse Frémaux, acrescentando que esta seleção "confirma a presença da Ásia, da América Latina e também do Leste Europeu".

O cinema latino-americano também está bem representado na mostra paralela 'Um Certo Olhar' do Festival de Cannes, com três longas-metragens: o argentino "Crónica de una fuga" de Adrián Caetano, o paraguaio "Hamaca paraguaya" de Paz Encina e o mexicano "El violín" de Francisco Vargas.

Entre as estrelas de Hollywood esperadas em Cannes no próximo mês estão Tom Hanks, Bruce Willis, Hugh Jackman e Kirsten Dunst.

[Fernando]

20/04/2006 - 12h06

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Festival de Cannes leva novos e velhos astros ao tapete vermelho

Por Wilfrid Exbrayat

PARIS (Reuters) - Os astros de Hollywood Tom Hanks e Kirsten Dunst dividirão o tapete vermelho do Festival de Cinema de Cannes, em maio, com uma série de cineastas jovens e pouco conhecidos.

"Se 2005 foi o ano do retorno dos grandes autores, 2006 será o oposto", disse o diretor artístico Thierry Fremaux em coletiva de imprensa promovida na quinta-feira para apresentar a lista de filmes que vão integrar a 59a. edição do festival.

"É um ano de renovação, de assumir riscos."

Diretores respeitados como Pedro Almodóvar e Aki Kaurismaki vão apresentar, respectivamente, "Volver" e "Laitakaupungin Valot", ao lado de cineastas menos conhecidos, como o mexicano Guillermo del Toro, com "El Laberinto del Fauno".

"Marie-Antoinette", de Sofia Coppola, também ganhou um lugar na lista de 19 filmes que vão participar da competição oficial e ser exibidos entre 17 e 28 de maio.

O filme da diretora norte-americana traz Kirsten Dunst no papel da rainha francesa, esposa do rei Luís 16, que foi guilhotinada durante a Revolução Francesa, em 1793.

Sofia Coppola ficou conhecida com "As Virgens Suicidas" e foi indicada ao Oscar pela direção de "Encontros e Desencontros", pelo qual recebeu o Oscar de melhor roteiro original.

O festival de Cannes, na Riviera Francesa, pode também reconquistar seu viés político, depois de ter optado por não abrir espaço para documentários no ano passado.

Em 2004, Michael Moore agitou o evento quando levou para casa o prêmio máximo por seu polêmico "Fahrenheit 11 de Setembro", em que teceu críticas contundentes a Bush.

Este ano, o festival vai exibir "Fast Food Nation", de Richard Linklater, que avalia os riscos ambientais e à saúde ligados à indústria do fast food, e "Il Caimano", de Nanni Moretti, uma sátira do líder italiano Silvio Berlusconi.

O diretor britânico Ken Loach é um dos concorrentes ao prêmio maior de Cannes este ano, a Palma de Ouro, com "The Wind That Shakes the Barley", sobre republicanos na Irlanda do início do século 20.

"CÓDIGO DA VINCI"

"O Código Da Vinci", apesar de ser exibido fora da competição, certamente chamará a atenção no resort mediterrâneo, onde será exibido na abertura do festival 2006.

Baseado no best-seller de Dan Brown, o filme do diretor Ron Howard traz Tom Hanks e Audrey Tatou numa caça a um assassino que os conduz do Museu do Louvre, em Paris, até Londres, percurso no qual descobrem pistas que, esperam, os conduzirá a uma relíquia religiosa de suma importância.

Algumas das idéias do romance, incluindo a hipótese de que Jesus Cristo tenha se casado com Maria Madalena e tido um filho com ela, desagradaram à Igreja Católica, e no início do mês um representante do Vaticano fez críticas fortes ao livro e ao filme.

O livro, que já vendeu mais de 40 milhões de cópias em todo o mundo, foi alvo de uma ação envolvendo direitos autorais, julgada na Alta Corte de Londres, mas Dan Brown e sua editora venceram a batalha contra dois historiadores que alegaram que ele plagiou suas idéias.

O júri do festival será dirigido pelo cineasta Wong Kar-Wai, o primeiro chinês a já ter presidido o júri de Cannes. Nascido em Xangai, o diretor de "Amor à Flor da Pele" recebeu o prêmio de melhor direção de Cannes em 1997 por "Felizes Juntos".

O júri também inclui a atriz italiana Monica Bellucci, a chinesa Zhang Ziyi e o ator norte-americano Samuel L. Jackson.

[Fernando]

20/04/2006 - 12h00

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Veja a lista de filmes da Seleção Oficial do 59º Festival de Cannes

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PARIS, 20 abr (AFP) - Esta é a lista da Seleção Oficial do 59º Festival de Cannes.

Em competição:

- "Volver" de Pedro Almodóvar

- "Red road" de Andrea Arnold

- "La raison du plus faible" de Lucas Belvaux.

- "Indigènes" de Rachid Bouchareb

- "Iklimler" de Nuri Bilge Ceylan

- "Marie-Antoinette" de Sofia Coppola

- "Juventude em marcha" de Pedro Costa

- "El laberinto del fauno" de Guillermo del Toro

- "Flandres" de Bruno Dumont

- "Selon Charlie" de Nicole García

- "Quand j'était chanteur" de Xavier Giannoli

- "Babel" de Alejandro González Iñárritu

- "Laitakaupungin valot" de Aki Kaurismaki

- "Southland tales" de Richard Kelly

- "Fast food nation" de Richard Linklater

- "The wind that shakes the barley" de Ken Loach

- "Summer Palace" de Lou Ye

- "Il caimano" de Nanni Moretti

- "L'amico di famiglia" de Paolo Sorrentino

Fora de competição:

- "O Código da Vinci" de Ron Howard, filme de abertura

- "Transylvania" de Tony Gatlif, filme de encerramento

- "United 93" de Paul Greengrass

- "X-men: the last stand" de Brett Ratner

- "Over the edge" de Tim Johnson y Karey Kirkpatrick

- "Shortbus" de John Cameron Mitchell

- "Guisi" (Seda) de Su Chao Pin

- "Election 2" de Johnnie To

- "Volevo solo vivere" de Mimo Calopresti

- "Boffo! tinseltown's bombs and blockbusters" de Bill Couture

- "Avida" de Benoît Delépine

- "An inconvienient truth" de Davis Guggenheim

- "Dziki jezdziec" de Adam Guzinski

- "Ici Najac, à vous la Terre" de Jean-Henri Meunier

- "Zidane, un portrait du XXIe siècle" de Philippe Parreno y Douglas Gordon

- "Sketches of Frank Gehry" de Sydney Pollack - "El-banate dol" de Tahani Rached

- "Bamako" de Abderrahmane Sissako

Seção Um Certo Olhar:

- "Paris, je t'aime" obra coletiva

- "Bled number one" de Rabah Ameur-Zaimeche

- "Il registra di matrimoni" de Marco Bellocchio

- "Crónica de una fuga" de Adrián Caetano

- "Ten Canoes" de Rolf De Heer

- "La tourneuse de pages" de Denis Dercourt

- "Hamaca paraguaya" de Paz Encina

- "Uro" de Stefan Faldbakken

- "La Californie" de Jacques Fieschi

- "Suburban Mayhem" de Paul Goldman

- "Meurtrières" de Patrick Grandperret

- "Z Odzysku" de Slawomir Fabicki

- "Salvador Puig Antich" de Manuel Huerga

- "977" de Nikolay Khomeriki

- "A scanner darkly" de Richard Linklater

- "Cum mi-am petrecut sfarsitul lumii" de Catalin Mitulescu

- "Serambi" de Garin Nugroho

- "Taxidermie" de Gyorgy Palfi - "Gwai wik" de Oxide Pang Chun y Danny Pang

- "Para ir al cielo hay que morir" de Djamshed Usmonov

- "El violín" de Francisco Vargas

- "You am I" de Kristijonas Vildziunas

- "Luxury car" de Wang Chao

- "The unforgiven" de Yoon Jong-bin

Curtas-metragens em competição:

- "Primera nieve" de Pablo Agüero

- "Poyraz" de Belma Bas

- "Banquise" de Claude Barras y Cédric Louis

- "Ongeriewe" de Robin Kleinsmidt

- "Conte de quartier" de Florence Miailhe

- "Film noir" de Parker Osbert

- "Sniffer" de Bobbie Peers

- "Sexy thing" de Denie Pentecost

- "Nature's way" de Jane Shearer

- "O Monstro" de Eduardo Valente Fernando2006-4-20 23:54:18

[Fernando]

20/04/2006 - 15h34

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Almodóvar se diz contente com inclusão de "Volver" em Cannes

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MADRI, 20 Abr (AFP) - O cineasta espanhol Pedro Almodóvar "está muito contente" com a inclusão de seu último filme, "Volver", na seleção oficial do próximo Festival de Cannes, que será celebrado entre 17 e 28 de maio.

Almodóvar, que passa férias fora da Espanha, "está muito contente" com a decisão da organização do festival, disse à AFP uma porta-voz de El Deseo, a produtora do cineasta.

"Volver", protagonizada pelas atrizes Penélope Cruz e Carmen Maura, faz o retrato de três gerações de mulheres tendo como pano de fundo a região castelhano-manchega, onde o diretor nasceu, e a relação de seus conterrâneos com a morte.

Na apresentação do filme na Espanha, em 13 de março passado, Almodóvar, que já ganhou o prêmio de Melhor Diretor em Cannes com "Tudo sobre minha mãe" (1999), havia adiantado que o filme poderia competir na 59ª edição do tradicional festival.

"Já fizemos a abertura (com o filme "A Má Educação") e o encerramento não é tão brilhante, assim nos ofereceram participar do concurso", afirmou na ocasião, acrescentando que um comitê de seleção havia assistido ao filme.

"Consta que eles gostaram", concluiu Almodóvar, cujo filme estreou nos cinemas espanhóis em 17 de março.

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[Historiense]

Achava que Coppola-PAI entraria na competição....

[saulomeri]

Há se houvesse uma previsão de quando metade destes filmes chegará aqui no Brasil.

[Fernando]

Destaquei na lista todos os filmes que devem chegar ao Brasil e também aos mercados internacionais . A maioria dos filmes franceses , por exemplo , sequer ultrapassa as fronteiras do próprio país . Eles acabam ficando restritos ao mercado interno .<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

Os filmes que serão mais badalados pela imprensa internacional estão em destaque na lista .

Volver , a exemplo dos ouros filmes do Almodóvar , só chega por aqui no segundo semestre . Maria Antonieta deve demorar  mais ainda , a Sony /Columbia só deve lançar nos mercados internacionais quando estiver na época da  temporada do Oscar .

[throdo]

David Lynch ficou de fora...... Será que seu Inland Empire não é assim um Cidade dos sonhos?

Vamos ver se Almodóar leva agora a palma com um filme!

Atores e atrizes são premiados também. Não há lista não?
 

 

throdo2006-5-1 1:30:32

[FeCamargo]

Babel!!!

[-felipe-]

O filme do Altman ficou de fora! Ele não entraria?

 

[Sandro*]

 "Over the edge" de Tim Johnson y Karey Kirkpatrick

Vamos ver se é bom....

[Engraxador!]

Sandrinho, por que será que sabia que você iria postar isso?

Mas Os Sem-Floresta, está fora da competição. Minhas fichas vão para Marie-Antoinette. Tenho uma dúvida. O que seria:

Sessão Um Certo Olhar?

[Sync]

Adoro festival de Cannes....axo que ele tem um certo "charme" especial. Não sei esplicar.

[Sync]

Falando em Cannes:

Alguém sabe por onde anda o vencedor do ano passado? A criança!!

Já estreou no Brasil? Já tem em DVD nos EUA ?

[-felipe-]

 

Falando em Cannes:

Alguém sabe por onde anda o vencedor do ano passado? A criança!!

Já estreou no Brasil? Já tem em DVD nos EUA ?

O filme foi lançado em circuito limitado nos EUA em março, não saiu em dvd ainda não, e no Brasil acho que só foi exibido em alguns festivais, sem lançamento comercial ainda.

 

[Sync]

Falando em Cannes:

Alguém sabe por onde anda o vencedor do ano passado? A criança!!

Já estreou no Brasil? Já tem em DVD nos EUA ?

O filme foi lançado em circuito limitado nos EUA em março' date=' não saiu em dvd ainda não, e no Brasil acho que só foi exibido em alguns festivais, sem lançamento comercial ainda.
[/quote']

Hun....obrigado.

Mas será que ainda vem por aki ou não ?

[-felipe-]

Um dia, quem sabe...

 

 

 

[Pedro Cinéfilo]

Inland Empire, Youth Without Youth e A Prairie Home Companion foram ausências que eu senti muito. O que será que houve? Alguém sabe?

Ruins não devem ser, ás vezes não eram elegíveis... quem sabe...

[SaveFerris]

The presentation of the Cannes selection


April 22, 2006

The Official Selection of the Festival de Cannes 2006 will, as every
year, be made up films presented in: the Competition, Un Certain
Regard, Out of Competition screenings.
It offers both a shorts and film schools competition (Cinéfondation).
Cannes Classics concerns heritage films, shown principally in the Buñuel Theatre.

Finally,
in addition to the theatres of the Palais (Lumière, Debussy, Buñuel,
Bazin) now the Beach Cinema offers festival-goers and Cannes residents
alike outdoors screenings.

- What are the criteria used for a film to be selected for Cannes?

That
is the most important question... and the answer is the most difficult
to formulate. Cannes remains faithful to its principles, and the
philosophy which leads the selection equally remains the same:
highlighting auteur cinema, the search for singular voices in different
cultures, qualities of direction, the practice of cinema as art, a
world which recognises itself through the films screened. To this must
be added the relationship between the state of cinema and that of its
audiences, as well as the massive presence of journalists and
professionals. The Festival de Cannes, finally, derives from alchemy of
author's cinema, glamour, market and press.



- We know
that, over recent years, new image-creation technologies have led to a
highly significant increase in the number of films submitted for
selection at Cannes...

Yes, such is once again the case this year.



- Nevertheless, the number of selected films doesn't likewise increase?

No.
Quantitative increase doesn't necessarily entail qualitative and, in
any event, there's no point in multiplying the selections. On the
contrary, we are more than ever anxious to present a tight selection to
better highlight the films. Cannes will never be a 300-film festival.
The Official Selection represents about fifty, no more; for the rest, a
large share of the world's production is presented at the Marché, the
largest in the world. That is why the number of films selected has
remained identical, even though the Competition will last ten days,
that is to say one more than in 2004 or 2005. The programming schedule
will thus be lightened.



- That is to say?

After
the opening on Wednesday, May 17th, with the Out of Competition,
presentation of Ron Howard's Da Vinci Code, the Competition and Un
Certain Regard will commence on Thursday, May 18th and will continue
until Saturday, May 27th. The Awards will be announced Sunday, May 28th
at the Closing Ceremony. Outside the Opening and Closing, we shall
therefore have 10 days of Competition.



- How is this Official Selection organised?

2006
Cannes will present 55 films representing 30 countries. In all, we
shall attend 48 world premieres, a figure which testifies to the
resolution of the Festival de Cannes to present unreleased works. There
will be in Competition 20 feature films from 13 countries. The
Selection equally will present 8 debut films.



- The
2005 Festival was marked by the massive presence of recognised
directors, as the awards testified (Golden Palm for the Dardenne
brothers, Grand Prix for Jim Jarmusch, Best Director for Michael
Haneke). Is this the case again this year?

The Festival de
Cannes is the privileged venue where great directors present their
latest opuses. This year, we'll find once again Nanni Moretti (Golden
Palm in 2001 with The Son's Room), who returns with his new film, The
Caiman), Aki Kaurismäki (Grand Prix 2002 for The Man Without a Past),
who presents Lights of the Suburb, Pedro Almodovar (Best Director Prize
in 1999 for All About My Mother), who comes back with Volver, Ken Loach
(Prize for Best Script in 2002 with Sweet Sixteen) who presents The
Wind That Shakes the Barley or finally the French Bruno Dumont and
Nicole Garcia, who've already come in Competition. But amid the whole
Competition, new names appear...



- Isn't this the case every year?

Yes,
we try hard in fact not to stagnate the Selection; even if faithfulness
to those artists who have helped make Cannes what it is today counts
very much for us. But over the last few years, we've wished to throw
open the doors and windows to let in a burst of fresh air of
contemporary creation, not hesitating to go beyond the limits normally
assigned to an international festival. By trying to shift the lines.
Along with Gilles Jacob, we had made the wish to see genre cinema,
animation and the documentary attain a visibility corresponding to the
place which is rightfully theirs in world cinema and in the
sensitivities of today's critics and audiences. Today, this has been
accomplished.



- How might one classify 2006?

The
2006 selection should be classified in the category of "renewal years".
For the Competition, three groups of films may be distinguished. First,
as just mentioned, a group of recognised filmmakers: Nanni Moretti,
Pedro Almodovar, Aki Kaurismäki or Ken Loach, as well as Bruno Dumont
and Nicole Garcia, returning both for the second time in Competition.

The
second group represents the "rising generation": Sofia Coppola, Paolo
Sorrentino, Rachid Bouchareb, Alejandro Gonzales-Inarritu, Lou Ye,
Richard Linklater or French director Xavier Giannoli.

The third
group finally welcomes filmmakers with original films whose presence in
Competition will ring a particular echo. They range from Mexico's
Guillermo del Toro to the American Richard Kelly who will be the
youngest at the Competition as he's only 30 years old.

Moreover,
Un Certain Regard, if one closely studies the nature of its
composition, presents an appreciably different face, with here as well
a blend of well-known names and young filmmakers.



- Is the discovery of new talents the major challenge of today's cinema?

Yes,
it is a fundamental challenge but not the only one. We are not obsessed
with discovery and are anxious to show famous filmmakers within the
framework of their on-going work. And we distrust excessive displays
which can prove dangerous: the audiences at Cannes are connoisseurs and
even if they enjoy being surprised by the appearance of new names, they
remain above all highly demanding.

But the presence at Cannes of
some filmmakers is the result of scouting carried out in search of
young creators for several years now. Moreover, by looking close, you
will see in the Official Selection names which have already appeared on
the Croisette as "young filmmakers".



- Who for example?

For
example, the Romanian filmmaker Catalin Mitulescu or French director
Xavier Giannoli won the Shorts Golden Palm in the past. They find
themselves together in the Official Selection this year. Mexico's
Francisco Vargas, competing in Un Certain Regard, comes from the
Cinéfondation, as does Polish director Adam Guzinski, First Prize of
the Cinéfondation 1998.

There begins to appear ties of filiation
within the very Official Selection, between the Competition, Un Certain
Regard and the Cinéfondation, the shorts, the Residence and the Atelier
(launched last year). Consequently, this enables Cannes to proceed to a
certain traceability of the filmmakers and talents, which proves that
the Festival contributes as well to energising creation.



- That is to say?

By
putting both its prestige and means in the service of creation
upstream, we wish to assert that a great international festival isn't
obliged to content itself with just screening films. It must search for
new paths, promote directors and countries, and contribute to
establishing new bonds between creators and producers. A festival,
while remaining based, as we wish, on a narrow Official Selection, must
not reduce its sphere of activity but widen it. This was Gilles Jacob's
wish when creating the first Golden Camera in 1978 then the
Cinéfondation some twenty years later.



- Does this work bear its fruit?

Indisputably.
And you should not see in this any narcissistic charge that consists in
valorising our own "genetic heritage": it is simply about a vital stake
for the world's film diversity. Moreover, the Festival de Cannes isn't
the only one to develop this practice because Rotterdam, San Sebastian
and even Pusan in Korea have equally created writing grants,
development funding and production supports.



- You said earlier that the number of films submitted for selection is still increasing. Have you made special arrangements?

Yes,
we've created a third selection committee in Paris to be able to screen
all these films, as the two committees that already exist (foreign and
French films) not no longer suffice. Moreover, the Festival de Cannes
develops its correspondents' networks throughout the world. I should,
moreover, like to thank and pay tribute to all those who, in a regular
way or not, share with me their knowledge and advice all year round
throughout the world. The selection, even if I assume full
responsibility, is above all a matter of teamwork, all the more so as
watching films stimulates debate and nourishes the exchange of
opinions. And I hope that lively discussions will continue between
festival-goers.



- Let's return to the composition of the Official Selection. What is striking is the strong European presence in selection...

Indeed,
Europe remains great motion-picture continent. Over recent years, we've
sense an East wind rising. The 2006 selection confirms it: Poland,
Hungary, Romania, Lithuania are again present. Let it be recalled that
it was the Romanian film by Cristi Puiu that walked away with the prize
of Un Certain Regard in 2005.

We also find in the 2006 edition
of Un Certain Regard films from the Scotland, Norway, Italy and Spain.
With its masters present in Competition (Almodovar, Moretti,
Kaurismäki, Loach), Europe recalls, if need be, that it does indeed
possess a truly great motion picture industry.



- Asian cinema confirms its importance...

There
would be a lot to say on the fundamental contribution of films from
Asia over recent years. From an artistic point, a great festival can no
longer exist without Asian films. From the point of view of the
industry, professionals come in ever greater numbers to the Festival.
In 2006, we find China in Competition, Out of Competition and in Un
Certain Regard. Cannes continues to pay particular attention to the
films of this continent, from India to China. And to its artists: from
this standpoint, Wong Kar Wai's choice as Jury President represents a
strong signal which we wished to send out.



- You evoked the renewal of generations. This seems to particularly apply American motion pictures...

Yes.
Richard Linklater, Richard Kelly and Sofia Coppola: the American
filmmakers present in Competition are coming here for the very first
time. Let's add on John Cameron Mitchell who is presenting Out of
Competition a highly audacious film. Consequently, Sofia Coppola, whose
young career has already been hailed by one and all, seems to be part
of the landscape for a fair number of years now!



- From the point of view of the themes and subjects dealt with, what might we say about this selection?

New
ways of looking launched by a young generation: love stories, genre
films, the emergence of Europe, and, of course, great filmmakers
represent as many film proposals as films in Competition this year.
More than ever, the cinema has become the mirror of the world and its
extrapolation. The 2006 selection of the Festival de Cannes thus takes
up a dual challenge: depict the consequences of political and social
movements in the world, (with the emergence of a new European cinema,
in particular that of the countries of the former Eastern bloc); and
project the great questions as to the very future of our planet.



- Do shared themes span this 2006 edition?

Yes,
first History and replacing it political perspective. Rachid Bouchareb
films the past to understand the present by making Indigènes about
French colonisation. Polish director Slawomir Fabicki (Zodzysku) and
the Rumanian filmmaker Catalin Mitulescu (The Way I Spent the End of
the World) come with their debut films straight out of an Eastern
Europe cinematically the creator of its very social ills. Social
issues, along with History, are what once more inspired British
director Ken Loach with the Irish of The Wind that Shakes the Barley.
Sofia Coppola, meanwhile, endeavours in an audacious manner to
conjugate history with the intimate evocation of a young queen whose
life still yet today gives rise to astonishing resonances.

Art
is always political, the question no longer even arises. Nanni
Moretti's The Caiman about Italy, Berlusconi and the cinema, Fast Food
Nation by Richard Linklater about the ties between "junk food" and the
political exploitation of clandestine emigrants at the Mexican-American
border. And last but not least Bruno Dumont's Flanders, an astonishing
version of the ordinary man faced with a war which might be Irakian, is
an evocation of modern barbarism.

Another current trend, a
certain return to the genre to evoke the future of our societies, and
for the Festival the occasion to open its doors to a young generation
of activist filmmakers, such as: Southland Tales by Richard Kelly, an
audacious musical, poetic and political futuristic film about the
United States of tomorrow - and therefore of today; The Labyrinth by
Pan de Guillermo Del Toro, a dreamlike, fantastic Mexican film about
the civil war as seen by a little girl, the very free and modern
Marie-Antoinette by Sofia Coppola; and finally Babel by Alejandro
Gonzalez Inarritu who blends in a complex script several stories about
the state of the world.

Last but not least, the destinies of
everyday characters and beautiful love stories enhance these two
trends: Pedro Almodovar with Volver evokes a matriarchal society
haunted by vengeance; Xavier Giannoli explores the world of popular
balls with When I Was a Singer, (illuminated by Gérard Depardieu's
immense presence); Aki Kaurismäki with Vartijia (Lights of the Suburb)
shoots once more at man's level, as does the Italian Paolo Sorrentino
who with L'Amico di famiglia (The Friend of the Family) films all those
we never look at. In her own way, Nicole Garcia with Selon Charlie
(According to Charlie), follows suit. Finally, the impossibility of the
couple will be the eternal and universal theme once more revisited in
the magnificent distractions of the lovers of Summer Love by Chinese
director Lou Ye, and the sun dance of the heroes of Climates by Turkish
filmmaker Nuri Bilge Ceylan.



- What is Un Certain Regard like?

Un
Certain Regard 2006 is made up of 22 films (among which 7 debut works)
from 20 different countries. It is a selection whose level echoes the
quality of the filmmakers and represented countries. For several years
now, Un Certain Regard has become so demanding that it is now a true
alternative selection to the Competition itself. For young filmmakers,
it means a first entrance into the Official Selection.

It is,
moreover, in Un Certain Regard that we find the greatest number of
first films. For seasoned filmmakers, it is the occasion to return to
present their works under conditions totally different from those of
the Competition. Thus, Marco Bellochio or Rolf de Heer, regulars of the
Red Steps, come to present films which will surprise more than one by
their artistic originality and freedom.



- In
conclusion, can we say a word about the films presented Out of
Competition at the Buñuel Theatre? It seems that this programme has
grown stronger with every passing year...

It has indeed grown,
but once again without exceeding the number of films presented last
year, even when the Festival has one more day. The Buñuel Theatre
presents a programme of particular films, both documentaries and
fictions. Just a glance at these films, reveals once more filmmakers
and subjects that represent a good deal of the trends of contemporary
creation.



- What stars are expected on the Croisette?

First,
the actors of the opening film: Tom Hanks, Audrey Tautou, Jean Reno,
Jean-Pierre Marielle. Then, by film, Penelope Cruz, Carmen Maura,
Cillian Murphy, Liam Cunningham, Kirsten Dunst, Judy Davis, Asia
Argento, Marianne Faithfull, Steve Coogan, Michele Placido, Cate
Blanchett, Gael García Bernal, Sami Bouajila, Jamel Debbouze, Samy
Naceri, Roschdy Zem, Patricia Arquette, Ethan Hawke, The Rock, Sean
William Scott, Sarah Michelle Gellar, Sergi López, Cécile De France,
Gérard Depardieu, Jean-Pierre Bacri, Vincent Lindon, Benoît Magimel,
Benoît Poelvoorde, Fanny Ardant, Bruce Willis, Nick Nolte, Juliette
Binoche, Willem Dafoe, Ben Gazzara, Bob Hoskins, Maggie Gyllenhaal,
Ludivine Sagnier, Gena Rowlands, Hugh Jackman, Halle Berry, Ian
McKellen, Kris Kristofferson, Nanni Moretti, Silvio Orlando, as well as
the actors present on the Jury: Tim Roth, Samuel L. Jackson, Helena
Bonham-Carter, Zhang Ziyi and Monica Belluci.

[Beckin]

Inland Empire' date=' Youth Without Youth e A Prairie Home Companion foram ausências que eu senti muito. O que será que houve? Alguém sabe?

Ruins não devem ser, ás vezes não eram elegíveis... quem sabe...

[/quote']

A prairie home companion já tinha ido a Berlim, não fez parte da estratégia do estúdio lançar em Cannes pelo o que eu sei, e já sai em junho nos eua, ta acumulando diversas criticas positivas porque tá sendo tb exibido em diversos festivais pelos país

[Garami]

E não é que Southland Tales, mesmo que com um elenco tão, ahn, bem... peculiar, acabou entrando também?  Mas estou achando que Coppola-filha pode acabar levando...

[Pedro Cinéfilo]

Será?? É uma boa aposta! Eu estou achando que Almodóvar leva a Palma por Volver, ou ainda Babel!! Não sei... Blanchet bem que podia ganhar melhor atriz! Ia ser demais!!!!!!!!!!!