Members Laivindil Posted April 26, 2006 Members Report Share Posted April 26, 2006 Gente, não sabia onde deixar essa pergunta, então, como aqui se discute aspectos técnicos dos filmes, resolvi deixar aqui. Eu queria saber pq diabos agora os filmes em DVD estão vindo em widescreen daqueles bem pequenos, uma faixa no meio da tela! Qual o nome desse tipo? Pq os filmes vêm assim agora? Alguém gosta realmente disso? Existe algum sitema pra mudar o formato, que não seja o zoom??? É injusto, quer dizer que agora s´vemos filmes ou full, ou esse wide pequenininho, tipo, nunca mais vai dar pra ver um filme decentemente em casa!!! Agradeço desde já pelas respostas, até mais!!! KarenENZYPE and Ordibbarpkava 2 Quote Link to comment
Members Jorge Saldanha Posted April 27, 2006 Members Report Share Posted April 27, 2006 Este tópico deveria ter sido postado no fórum Home Entertainment, mas aí vão alguns esclarecimentos: Em termos de filmes, os formatos de tela mais utilizados são os das proporções 1.85:1 (o que, numa TV full 4x3, deixa tarjas pretas menores acima e abaixo da imagem) e 2.35:1 ou 2.40:1 - o que você refere como "widescreen bem pequeno". De fato estes formatos, em TVs full pequenas, são problemáticos. Mas aparelhos de 29 polegadas para cima permitem assistir ao filme no seu "aspect ratio" original, ou seja, o idealizado pelo diretor, sem as mutilações (cortes) que ocorrem nas laterais da imagem, quando o filme é convertido para tela cheia (4x3). Para quem quer diminuir as tarjas em seu televisor convencional, o melhor recurso é mesmo o zoom do player, mas isso certamente acarretará cortes na imagem. Quote Link to comment
Members Dook Posted April 29, 2006 Members Report Share Posted April 29, 2006 Gente' date=' não sabia onde deixar essa pergunta, então, como aqui se discute aspectos técnicos dos filmes, resolvi deixar aqui. Eu queria saber pq diabos agora os filmes em DVD estão vindo em widescreen daqueles bem pequenos, uma faixa no meio da tela! Qual o nome desse tipo? Pq os filmes vêm assim agora? Alguém gosta realmente disso? Existe algum sitema pra mudar o formato, que não seja o zoom??? É injusto, quer dizer que agora s´vemos filmes ou full, ou esse wide pequenininho, tipo, nunca mais vai dar pra ver um filme decentemente em casa!!! Agradeço desde já pelas respostas, até mais!!![/quote'] Filmes assim sempre existiram e são no formato 2,35 ou 2,40... Senhor dos Anéis é um exemplo... E não é de agora, é que muito provavelmente até agora vc só viu filmes cujo aspecto é de 1,85, ou seja, tarjas menores e imagem maior... E, sim, eu gosto REALMENTE disso... E para ver filmes assim decentemente em casa, troque a TV para uma de 29" ou uma TV Widescreen. Quote Link to comment
Members Dook Posted June 24, 2006 Members Report Share Posted June 24, 2006 E nada de respostas da nossa amiga sobre as explanações... Quote Link to comment
Members electropura Posted July 23, 2007 Members Report Share Posted July 23, 2007 E para ver filmes assim decentemente em casa' date=' troque a TV para uma de 29" ou uma TV Widescreen.[/quote'] Pois é, a única forma de arrumar isto é comprando outra TV, infelizmente. Às vezes o formato é irritante, já que "exige" uma aparelhagem um pouco mais avançada e cara, coisa que nem todos tem. Porém, é uma questão de avanço e evolução tecnológica. É compreensível. Quote Link to comment
Members Dook Posted September 1, 2007 Members Report Share Posted September 1, 2007 Mas mesmo que vc tenha uma TV convencional, é questão de costume... Uma hora vc se acostuma com as tarjas. Quote Link to comment
Members Odo Posted September 1, 2007 Members Report Share Posted September 1, 2007 Pq os filmes vêm assim agora?Os filmes "vêm assim" desde 1953. Olhem aqui uma comparação, as fotos estão ruins mas dá pra ter uma idéia: Letterbox vs. Pan and Scan Nota: As imagens são retiradas diretamente das edições vídeo. Algumas imagens foram adaptadas, a partir das originalmente capturadas, devido à diferente apresentação requerida, mas mantém-se as proporções a as características essencias. Deve-se ter em conta a visibilidade proporcional de uma tela de TV médio, já que a nitidez resultante da adaptação pode resultar em perda de definição. Personagens Aqueles que gostam de ter a tela da TV sempre cheia, alegam que o pan and scan deixa de fora partes da imagem secundárias, e que se foca nos atores e personagens principais ou "onde a ação está". Isto é falso, pois nenhum cineasta quando compõe um enquadramento em Panavision (o mais vulgar formato anamórfico dos dias de hoje) está a pensar em concentrar os atores, ou o que quer que seja "relevante", num quadrado de 4:3. O filme «Dragonheart» ilustra como se pode não mostrar a totalidade dos efeitos especiais nem os atores. Os secundários são normalmente cortados. Se estiverem a falar terão alguma chance (mas não é garantido). Movimento Sequências movimentadas necessitam de todo o espaço disponível. Não pode imaginar o duelo entre Darth Vader e Luke Skywalker a ser confinado a metade da tela. Em filmes mais recentes, alguns realizadores terão alguma preocupação em não enquadrar parte "importante" da ação muito afastada do espaço televisivo. Mas estas preocupações tornam o filme em si, no cinema, menos interessante e mais fraco tecnicamente. Aí quase teríamos um filme com espaço extra e não um filme em scope. Esta cena movimentada não pode ter metade do impacto na versão de TELA CHEIA. Mal vemos os sabres de luz. Os personagens precisam do espaço em redor para se situarem no cenário. A sensação de movimento perde-se em grande parte quando as armas saem do enquadramento. Não vemos o rasto de luz à direita, nem as faíscas provocadas pela arma de Vader, à esquerda. Ampliar metade da imagem não acrescenta nada; a vantagem do tamanho é irrelevante perante o campo de visão que se perde. A imensidão do cenário, qualquer que seja a escala, envolve os atores, mas na imagem da esquerda a noção do espaço perde-se totalmente. Simetria Os planos simétricos não são necessariamente os que mais sofrem com o pan and scan, mas são os que mais notoriamente delatam uma cópia manipulada, e os que melhor ilustram a manifesta barbaridade que é adaptar filmes para formatos para os quais não foram concebidos. Em cenas do género da que se apresenta abaixo, é costume mexer-se o scanner de um lado ao outro (se a cena demorar tempo suficiente, claro), em artificiais "movimentos de câmara". Os planos simétricos são também uma forma fácil de identificar as transferências para vídeo, que apenas aparentemente respeitam o formato original do filme. «The Cook, The Thief, His Wife and Her Lover» é um exemplo notório de uma péssima edição vídeo em que se buscou um compromisso com o que os cineastas filmaram, e com os telespectadores que insistem que não querem a imagem demasiado pequena. O formato original é 2.35 vezes maior em comprimento que em largura, mas a transferência andará pelos 2:1, e o scanner não mexe, aparentemente. Parece que falta sempre parte da tela do lado esquerdo. E o aclamado director de fotografia, Sacha Vierny, compôs dezenas de planos simétricos para Peter Greenaway... Composição A composição do plano, boa ou má, artística ou meramente funcional, tem de ser toda vista. Essa é que é a questão. E tanto para termos opiniões sobre a "beleza do enquadramento" como para nos descontrair-mos com uma movimentada cena de ação, precisamos de ver tudo o que foi originalmente filmado. Este último exemplo ilustra o desequilibrio de um enquadramento, a adulteração do espaço físico, o corte de personagens, etc. Nestes termos, não pensa que deveriam, pelo menos, existir cópias alternativas de todos os filmes, maus e bons (porque ninguém pode impor os seus critérios aos outros), à disposição do público? Não pensa que, pelo menos um canal de "serviço público", devia assegurar sempre a exibição cinematográfica em formato original? Parte 3: Soft matte Letterbox vs. Pan and Scan A definição de "soft matte" pode ser encontrada no Glossário. O termo refere-se à utilização de todo o negativo, apesar de se conceber um enquadramento mais largo a ser formado no projetor, tapando-se o filme acima e abaixo com a "moldura" apropriada. Com frequência, os distribuidores utilizam a imagem extra para obter cópias vídeo de TELA CHEIA em que os cortes, ao enquadramento original, não são tão notórios. «Rear Window», de Alfred Hitchcock, concebido para uma projeção a 1.85:1 (esquerda). A imagem da direita não traz nada ao filme que o cineasta desejasse. A desculpa da imagem pequena não é aplicável aqui, já que não se amplia nada e a cópia widescreen estará à mesma exata escala da cópia pan and scan / tela cheia. «Independence Day», rodado em Super 35. Este processo utiliza uma área considerável do negativo, de onde se extrai uma imagem a 2.35:1 (scope). Os planos de efeitos especiais são rodados em hard matte, não existindo imagem extra para o vídeo, "necessitando" de pan and scan convencional. Nos planos de imagem real, a transferência utiliza os dois métodos; "abre" um pouco, acima e abaixo, e corta lateralmente. Tem sempre de se cortar porque a área utilizada do negativo é inferior à da TV (1.33:1). No entanto, como tudo depende sempre do técnico que faz a transferência que, recorde-se, raramente está ligado aos cineastas que conceberam os planos, não é invulgar que algumas imagens sejam cortadas convencionalmente. Para o público de TV, "espaço morto" pode assumir contornos muito diversos. Aqui, como em muitos casos semelhantes («Se7en», por exemplo, está repleto de cenas assim) removeu-se o objecto do cenário em que se inseria. «The Fifth Element» foi também rodado em Super 35, mas devido a razões técnicas, relacionadas com a mistura de imagens digitais e reais com a utilização de lentes scope. Nesta imagem, onde a maioria dos elementos é digital, a cópia de TELA CHEIA tem de cortar o enquadramento convencionalmente (não se filmou nada acima ou abaixo da imagem da esquerda). «Terminator 2»: James Cameron é um (o?) cineasta que, de fato, compõe os dois enquadramentos simultâneamente. Mesmo que se admita que a atitude implica menos perdas, há sempre compromisso na formação da imagem para as salas de cinema. O plano em questão, utilizando um modelo, permite mostrar mais do mesmo na cópia televisiva em pan and scan. Neste caso, a cópia de TELA CHEIA desequilibra o design do monitor do Exterminador, cortando a listagem dos dados à esquerda e à direita. David Burton2007-09-01 09:58:37 Quote Link to comment
Members Odo Posted September 1, 2007 Members Report Share Posted September 1, 2007 Formatação vídeo: pan and scan e open matte vs. formato original Introdução A razão principal para alterar filmes aquando das edições vídeo é remover "barras pretas". Este processo pode implicar o corte de até quase metade da imagem. Há quem diga que certas versões são aceitáveis e até preferíveis pois mostram "mais imagem". Esta página tenciona ilustrar que também esses raciocínios são, de um modo geral, mal fundamentados. Só há uma razão para preferir versões alteradas: não aceitar "barras pretas". Dizer que se prefere a versão fullscreen porque "mostra mais imagem" é procurar justificar uma opção já consumada. "Mais imagem" é uma fórmula inadequada neste contexto, pois o filme é definido pelo formato escolhido pelos cineastas durante a rodagem. O que está acima, abaixo ou por detrás da câmara, não é relevante para o filme, nem dele faz parte. Como abaixo se ilustra, não é raro que o processo de remoção dos mattes revele "erros" e comprometa uma ilusão. No que toca a formatação para encher a tela de TV, existem quatro cenários possíveis, de acordo com a fonte original, para os quais se apresentam exemplos. Standard (não-scope) Utilização de lentes esféricas. O formato mais vulgar é 1.85:1 Soft matte : o negativo é exposto a toda a altura; o formato é definido na projecção ou na transferência vídeo. A formatação normalmente traduz-se em retirar os mattes, tornando a imagem mais alta, mas pode também implicar cortes laterais na imagem, de acordo com as características de cada plano e a discricionaridade do operador de telecine. Hard matte : faixas negras de área variável cobrem o negativo acima e abaixo. Não havendo imagem disponível acima e abaixo, a formatação implica cortar imagem nos lados da imagem (até aprox. 28%). Pode ser uma extração central (o mais normal) ou uma selecção de um dos lados da imagem, de acordo com o que o operador preferir. Scope Utilização de lentes anamórficas (Panavision e outros) ou esféricas (Super35) para obter o formato largo 2.39:1 (normalmente referido como 2.35:1 ou 2.40:1) Super35 : o formato scope é extraído da película, sem recurso a uma lente anamórfica. Há imagem extra para usar numa cópia 4:3. O plano fullscreen normal apresenta acréscimo de imagem na parte inferior do enquadramento, ou em iguais partes acima e abaixo, dependendo do processo de composição para cinema, com cortes pouco pronunciados nos lados. Anamórfico :o formato scope é obtido através de uma lente anamórfica, a qual comprime a imagem no negativo. Uma lente de efeito inverso é requerida para a projeção. Todo o negativo é usado, logo não há imagem extra. A formatação 4:3 implica sempre o corte de mais de 43% do enquadramento.. Nota: a apresentação das imagens sugere uma comparação entre televisores 4:3. Tal opção é sobretudo prática, pois as imagens widescreen - à excepção de «The Usual Suspects» - foram retiradas de versões otimizadas 16:9, logo mais largas, por comparação com as imagens 4:3, do que aqui se apresentam. Standard Soft matte «Evil Dead II: Dead by Dawn» Aquihá apenas acréscimo de imagem redundante acima e abaixo. Numa TV 4:3 não se amplia a imagem, pelo que a justificação para a cópia fullscreen só poderia ser a "confusão" com barras pretas. Estecaso é ligeiramente diferente: apesar da imagem estar escura, a cópia fullscreen destapa o braço que segura o falso torso (à direita em baixo). (Provavelmente imperceptível depois do overscanning da TV.) Aqui ao ganharmos "mais imagem" também nos apercebemos que o "monstro" só existe do peito para cima! Sendocerto que em ambas as imagens conseguimos ver o braço de quem controla o boneco, pelo menos no formato correto não lhe vemos a manga. Hard matte «La Cité des Enfants Perdus» Planoscom efeitos visuais normalmente são construidos num formato próximo do de projeção, pelo que raramente existe imagem para acrescentar. No entanto, este filme aparenta ter sido rodado totalmente em hard matte, provavelmente 1.66:1 (o que não invalida que a projeção desejada fosse 1.85:1). Um filme neste formato não denota um grande assassinato, mas não deixa de ficar desequilibrado em termos de composição. «Shrek» Umfilme animado é desenhado para o formato de projecção, ou seja, não "sobra" imagem fora do enquadramento como pode acontecer com um filme em imagem real. Animação digital não foge à regra, mas em ambos os casos é vulgar - em particular com animação feita em Hollywood - que se use um retângulo ligeiramente mais alto que o formato de projeção (provavelmente 1.75:1). Assim, os cortes laterais são ligeiramente atenuados pela recuperação de finas faixas acima e abaixo. Como se pode ver por este exemplo, por mais ligeiro que seja o corte, o compromisso é inaceitável em termos de composição. Scope Super35 «The Matrix» Tudo indica que aqui se preferiu cortar o espaço ao lado dos atores a acrescentar imagem acima e abaixo. Comose disse acima, planos com de efeitos visuais digitais implicam sempre cortes notórios na imagem, uma vez que se trabalha numa área do negativo próxima do formato de projeção. Isto é variável consoante a área da tela que a imagem digital ocupa e a posição dos atores no enquadramento. Os atores ficam quase inteiros, mas a composição nem por isso. Devido ao overscan, na TV não se deve ver sequer o nariz de Keanu Reeves. Aqui não se ganha nada. Neste caso, o fundo digital deveria estar disponível apenas num retângulo 2.35:1. Anamórfico «Fallen» Nãohavendo imagem extra para compensar, num filme em "puro" scope as perdas são sempre grandes. As teorias de que hoje em dia poucos realizadores compõem usando toda a imagem disponível são mais um consolo de quem vê muita TV, do que realidade. Todos os planos deste genero, com dois atores, são convertidos em planos individuais. Por vezes arrasta-se o scannerde um lado ao outro, tentando apanhar quem fala. Neste caso, cortou-se o plano em dois: nunca vemos Embeth Davidtz quando Denzel Washington está a falar, nem o vemos a ele quando fala ela. Idem aspas. Umacena deveras tensa. Só que na versão 4:3 atiram-nos à cara os lábios do agressor e nem sequer vemos o rosto assustado da atriz! Esteexemplo chega a ter graça: não vemos o homem a bater no carro à esquerda e mal vemos o outro a afastar-se, à direita. As poucas pessoas que preferem "TELA CHEIA" e gastam dinheiro em sistemas de som também não se devem preocupar com o desequilibrio que tal provoca: o efeito sonoro colocado próximo do centro da tela, deveria ouvir-se na extrema esquerda se também o som fosse "formatado". A finalizar, uma bonita paisagem. Super35 [cont.] «Drive» «Drive»não conterá cenas com cortes extremos, já que não é um filme repleto de efeitos digitais. No entanto, o processo de extração parece ter sido automático, uma vez que se acrescenta substancialmente acima e abaixo da imagem mas corta-se sempre uma seção maior no lado esquerdo. Assim, é inevitável que alguma da ação que ocorra no extremo esquerdo venha a ser desperdiçada. E toma lá um chute para fora do enquadramento. Veja-se a coisa pelo lado positivo: a alcatifa e os cortinados são muito bonitos. «Sydney/Hard Eight» «Sydney»é o exemplo típico do filme tradicional, sem efeitos digitais, rodado em Super35. Ganha-se imagem acima e abaixo e perde-se um pouco em ambos os lados (o frame disponível era provavelmente próximo de 1.66:1). Paraalém de todas as composições se apresentarem desequilibradas (calças, alcatifa, tecto, etc.), um processo semi-automático terá de resultar em cortes mais notórios em certos planos. Vendo numa TV, com overscan a toda a volta, é de prever que olhos sejam cortados. Aqui o overscanning corta John C. Reilly ao meio. Eisum exemplo de como o desprezo do realizador por "linhas de segurança" força o processo de transferência 4:3 a cortar um pouco mais. Quem gosta de "mais imagem" deveria exigir o fim destas correções. «Ronin» «Ronin» foi composto com base no topo do negativo, um método preferido para facilitar a edição fullscreen,contornando a possível presença de microfones. Assim, cortes laterais são compensados com mais calças e muito asfalto a fazer as delícias daqueles que querem "mais imagem" nos seus filmes. Eis uma imagem muito feia, com De Niro a conduzir ferozmente, mas sem o vermos a atacar o volante. Uma imagem mais apertada, apesar do asfalto extra, com alguma redução do cenário envolvente. Mais porta não compensa o fato de Jean Reno ser cortado. Reno continua cortado e... olha o microfone felpudo no reflexo da porta. «The Usual Suspects» «The Usual Suspects» parece ter usado um negativo em toda a sua altura (1.37:1), como se pode ver por estas imagens. Noentanto, não deixa de servir para exemplificar as várias formas de formatação possíveis, talvez com base em critérios "artísticos" durante o processo de transferência. Vejamos... O típico corte "semi"-ligeiro nos lados, com acréscimo de uma faixa de imagem acima e abaixo... Um corte mais violento, a recordar pan and scan puro e duro... E cada vez pior. Ay caramba! Não foi o Super35 que salvou este filme de uma formatação 4:3 atroz. Não há formatação boa e formatação má, tal como não há censura boa e censura má. Pagando por uma versão alterada, estamos a confiar a alguém, de fora do processo criativo, a tarefa de adaptar o filme de acordo com a sua visão. Duvido que existam muitos filmes onde se obtenha "mais imagem" em todos os planos. As imagens 4:3 de «Drive» foram extraídas do making of e podem não corresponder exactamente à versão fullscreen oficial. A última imagem de «Sydney» foi extraida do trailer. As restantes imagens foram extraídas das versões fullscreen disponíveis nos DVDs acima referidos. Quote Link to comment
Members Odo Posted September 1, 2007 Members Report Share Posted September 1, 2007 Mais alguns exemplos de filmes onde no formato de Tela Cheia ficam piores. Superman 2, que provavelmente se encaixa no exemplo das lentes anamórficas, no aspecto 2.35 (barras negras maiores que no formato 1.85). Vejam que na primeira foto, o ator da esquerda é completamente cortado, enquanto que aquele de óculos é cortado ao meio. Uma cena dessas envolvendo personagens importantes sairia bastante prejudicada. O "overscan" é um recurso utilizado pelas TVs que cortam todas as laterais da imagem ainda mais um pouco, menos presente nas TVs mais modernas. Por isso que os produtores procuram não colocar nada nas "áreas de segurança", porque sabem que não aparecerá na TV. Uma explicação sobre o overscan: Algumas pessoas, notadamente os fãs de Anime, reclamam que as legendas do filme (legendas fixas) são cortadas e que não conseguem fazê-las aparecer não importa o ajuste (PAN & SCAN, LETTERBOX e 16:9) que façam no DVD player modelo DVP642. Mas assistindo no computador as legendas sempre aparecem normalmente. O fato é que esse problema não é provocado pelo DIVX Player, mas pela combinação de erro na hora de legendar o filme com a forma com que as TVs funcionam. Todas as TVs "comuns" (isso exclui apenas Plasma, HDTV e outras novas tecnologias, e também monitores de computador) aplicam o que se chama overscan na imagem que recebem: A imagem é "esticada" para garantir que em qualquer situação toda a tela da TV esteja sempre preenchida (isso é feito para agradar a "massa" de consumidores, provavelmente da mesma extirpe que não suporta filmes Widescreen). Isso resulta numa perda de imagem ao longo de toda a borda, que pode chegar a, pasme, 20% da imagem original. As pessoas que trabalham criando conteúdo para TV sabem disso, por isso nunca colocam conteúdo importante dentro das margens da imagem que produzem. O pessoal que faz legendagem de filmes Anime (os "fansubbers") muitas vezes não tem consciência disso, por estarem criando tudo em um PC e para ser visto em um PC, então colocam as legendas muito próximas da margem inferior com o intuito de não estragar o filme. Isso funciona perfeitamente no PC, mas não na TV. Mesmo um fansubber que teste em uma TV o que produziu pode ser enganado se estiver usando a saída TV OUT de sua placa de vídeo para isso. As placas modernas tem esquemas de compensação em seus drivers que minimizam os efeitos do overscan nas TVs, justamente porque seria inaceitável trabalhar com o "Menu Iniciar" escondido na margem inferior da tela. Para compensar isso, seria necessário que o DVD player modelo DVP642 tivesse um recurso de Zoom reverso (ZOOM OUT), para "afastar" a imagem. Mas ele só tem o Zoom "normal" (ZOOM IN). Algumas TVs que tem esse recurso também podem resolver o problema. Note que esse problema apenas afeta filmes com legendas fixas que foram posicionadas inadequadamente. O único modo (conhecido) de corrigir isso é re-processar o filme, incluindo uma "moldura" que mantenha todo o conteúdo da imagem dentro da área visível da tela quando a TV fizer o overscan. Então, na versão Tela Cheia, com overscan mais violento, o ator de óculos seria mais cortado ainda. Aqui, notem que o mastro da bandeira que o Super segura sequer aparece. Nesse exemplo, reparem como na versão em Tela Cheia, com o logo da Globo, perde-se o impacto da imagem dele voando, justamente por não haver a percepção da imensidão do espaço (simetria). Curtindo a Vida Adoidado: Aqui nessa cena a tesourada é menor: Já nesse exemplo, o Ferris foi simplesmente cortado (!!!!) da versão em Tela Cheia, porque alguém estava chegando com a Ferrari lá no fundo. Mais dois exemplos: Curtindo também saiu no formato 2.35. Esses são os que mais sofrem quando adaptados pra Tela Cheia/Fullscreen. Mas mesmo os filmes 1.85 eu já vi cortes violentos (depois se achar algum exemplo, eu coloco aqui). Por isso que é sempre importante se buscar o formato original (se o filme é antigo, anterior à década de 50, ele foi feito em Tela Cheia). Todos os filmes exibidos nos cinemas já estão no "aspecto original", ou seja, em Widescreen. São raros os filmes realizados depois da década de 50 que não estão em tela larga, justamente porque as pessoas, com a chegada da TV, não estavam mais indo aos cinemas, e os produtores inventaram o Widescreen para atrair mais consumidores. E pelo visto, hoje, várias décadas depois, as TVs ainda não aprenderam o porquê da necessidade de se transmitir os filmes desse jeito. A melhor solução pra quem quer assistir filmes em Widescreen é comprar uma TV de 29 ou maior, ou começar a assistir no computador (pra já se acostumar). Com o tempo, você não irá mais estranhar as barras pretas. Não precisa ter necessariamente uma TV Widescreen. Uma TV normal também já dá conta do recado. A TV Widescreen, além de ser mais cara, apenas deixa barras muito finas pra filmes 1.85 (que já são pequenas mesmo) e um pouco menores pra filmes 2.35. Mas consequentemente, essas TVs gerariam barras pretas laterais pra vídeos em Tela Cheia. Se o DVD não for anamórfico (só os antigos são assim), fica pior ainda. Explicação de alguns termos: LETTERBOX Efeito resultante da transferência de um filme para vídeo com respeito pelo formato cinematográfico original, e que resulta no efeito secundário de "barras negras" em cima e embaixo da imagem (em raras exceções há uma única barra embaixo, melhor acomodando a legendagem de filmes estrangeiros). O termo Widescreen é usado com mais frequência na identificação do estado das cópias em vídeo. Infelizmente a mera aparência de "espaço negro não utilizado" não significa que o formato tenha sido integralmente respeitado; em alguns casos as transferências estão em Widescreen parcial (2.1:1 ou 1.85:1 em vez de 2.35:1, por exemplo). ANAMÓRFICO Filme rodado em formato mais largo, apelidado de CinemaScope. O mais frequente é o Panavision, que corresponde a um retângulo de aproximadamente 2.35:1 (relação horizontal: vertical). O formato da TV é 1.33:1, ou 4:3, cerca de 43% menos largo do que o Panavision. Os formatos mais largos são obtidos através da utilização de uma lente anamórfica na câmara, que vai comprimir a imagem. Outra lente, colocada no projetor, irá descomprimi-la. Os formatos largos são também obtidos através de outros sistemas, nomeadamente os que extraem um retângulo 2.35:1 de uma seção do negativo, em vez de comprimirem a imagem, mas as cópias de distribuição são exibidas também através da utilização de lentes anamórficas. As fichas técnicas que encabeçam os comentários não fazem distinção, o que não invalida que tal possa ser referido no texto, caso algo o justifique. O termo é empregue para identificar filmes em formato largo, independentemente do sistema utilizado na rodagem. (Veja Super35). CINEMASCOPE O CinemaScope foi introduzido em 1953 com o filme "The Robe". Os cartazes anunciavam "o milagre moderno que você vê sem óculos" e "som estereofônico de alta fidelidade". A primeira frase visava esclarecer o público que iria ver um espetáculo em uma tela grande sem os inconvenientes dos filmes em 3D. O som estereofônico demorou a constituir padrão, a adotar pela generalidade das salas. Mesmo hoje existem salas sem som estereofônico, apesar da padronização dos sistemas digitais de 6 canais. Seguiram-se as experiências com o Cinerama, em 1952, que utilizava três câmeras e três projetores para obter uma imagem bastante larga. A 20th Century Fox adquiriu os direitos da lente anamórfica de Henri Chrétien, expondo em todo o negativo uma imagem comprimida numa proporção de 2:1. Deste modo os primeiros filmes em CinemaScope ocupavam um retângulo de 2.66:1. A necessidade de juntar quatro pistas sonoras magnéticas encurtou o espaço do negativo passando-se para um ratio de 2.55:1. Os operadores cinematográficos resistiram à introdução do som estereofônico devido aos elevados custos, e fizeram lobby para a manutenção de uma pista sonora em mono, culminando com uma nova redução na largura do formato de tela: 2.35:1, que é o padrão atual para os filmes em formatos mais largos, filmados com lentes anamórficas ou não. Em 1966 a própria 20th Century Fox passou a utilizar as lentes Panavision, que entretanto se desenvolveram como uma melhor alternativa para filmes anamórficos. PANAVISION Marca registrada. É o mais utilizado processo anamórfico nos dias de hoje, comprimindo a imagem filmada num negativo a um aspecto de 2:1, sendo depois descomprimida, pelo processo inverso, no projetor. A Panavision começou a produzir lentes de projeção em 1954, e cedo se dedicou a tentar produzir uma lente que pudesse ser usada em qualquer sala de cinema, podendo ser adaptada a qualquer formato, ao contrário das convencionais lentes de CinemaScope que obrigavam ao uso de um equipamento específico. Nesta altura, isto levava muitos filmes a serem rodados simultaneamente com duas câmeras; uma com uma lente anamórfica, outra com uma lente normal. A Panavision distribuiu as lentes a todos os estúdios, que assim começaram a preferir o processo ao CinemaScope, pelo qual a 20th Century Fox cobrava direitos de utilização. Além disso o CinemaScope gerava alguma distorção, principalmente em close-ups, parecendo que os atores tinham os rostos inchados. Evitavam-se os close-ups nos formatos largos. Mas a Panavision não só corrigiu a distorção como melhorou a definição da imagem, e cedo grandes estrelas começaram a exigir ser fotografadas com essas lentes. Hoje a Panaflex é o padrão universal, devido a um conjunto de câmeras leves, silenciosas e flexiveis, alugadas pela empresa. Quando um filme usa o material da Panavision os créditos devem mencionar "Filmed with Panavision Cameras and Lenses". Também é frequente "Panaflex camaras and lenses by Panavision". Se o processo foi anamórfico deve-se ler "Filmed in Panavision". O que nem sempre acontece. O problema da grande perda de imagem para o mercado de vídeo (quem é que está preocupado?) levou a uma certa frequência na utilização de um processo chamado Super35, que se obtém "mascarando" a imagem e destapando-a, destacando o que é "mais importante", para vídeo. Usando metade do negativo esse processo perde metade da resolução em relação ao genuíno scope do Panavision. MATTE Os filmes continuam a utilizar um negativo com um formato de 1.37:1 (praticamente idêntico ao da TV), mas a área a projetar (em filmes não-anamórficos, claro) é inferior, situando-se no centro e desprezando faixas acima e abaixo. Normalmente o cineasta não vê sequer essa área no monitor, mas em transferências de vídeo, essa imagem - extra, redundante, irrelevante - pode ser usada para fazer uma cópia em Tela Cheia. Essas cópias se chamam "unmatted", ou sem os "mattes". Não é raro que esta prática permita destapar objetos indesejáveis (microfones, etc.), mas isso é cada vez mais raro no cinema "mainstream". Mesmo quando tal não acontece o enquadramento fica consideravelmente desequilibrado, mostrando uma área de cerca de 30% que o cineasta não considerou ao filmar. Só é possível quando o filme foi rodado em soft matte; hard matte implica Pan & Scan convencional, com corte lateral da imagem. HARD MATTE Processo que consiste em tapar a câmera, durante a rodagem de um filme, marcando em preto no filme a parte que o cineasta não utiliza (em outras palavras, expondo apenas a imagem que se pretende projetar), e definindo o formato no qual o filme deve ser projetado. A cópia para vídeo ou respeita esse espaço negro ou corta lateralmente a imagem. Alguns filmes têm apenas algumas sequências assim, normalmente para salvaguardar microfones ou outros objetos indesejados, que os estúdios, emissoras de TV e editoras de vídeo não se importariam de mostrar em cópias de Tela Cheia, abertas. Hitchcock determinou que a sequência do chuveiro de Psicose fosse "hard matted" para que os seios de Janet Leigh não fossem visíveis de modo algum (assim nem projecionistas pervertidos podiam guardar recordações e publicá-las na Internet). O processo pode ser efetuado a posterior, em estúdio. SOFT MATTE Rodagem de um filme visualizando no monitor a área de imagem pretendida mas expondo todo o negativo para além (acima e abaixo) dessa área. O filme tem depois de ser tapado na projeção, de acordo com o formato para o qual ele foi concebido. Utiliza-se normalmente para os formatos Standard americano (1.85:1) e europeu (1.66:1). A exceção é o Super35. O grande inconveniente é que estas cópias não chegam marcadas às mãos dos projecionistas, e, pelo menos no caso de Portugal, o enquadramento escolhido é o que está mais à mão, e quando se abre demais pode-se ver toda espécie de objetos indesejados, desde microfones a roupa de atores que supostamente estavam nus, trilhos por onde a câmera se desloca, etc. A cópia para vídeo ou respeita o formato original, ou corta lateralmente a imagem por se preocupar com objetos indesejados ou limita-se a destapar a imagem ("remover os mattes"), indiferente ao resultado. Ao contrário de Hitchcock, Frank Marshall não tapou a sua cena de chuveiro em Aracnofobia, permitindo ver - pelo menos em Lisboa, com os habituais enquadramentos descuidados -, não nudez (infelizmente), mas roupa anti-indecência, cor da pele. Cenas semelhantes em Um Peixe Chamado Vanda. PAN & SCAN Processo de adaptação de um filme para vídeo, cuja preocupação última é encher a tela. Como os formatos usados são quase sempre mais largos que 1.33:1 (ou 4:3 - TV), selecionam-se frações da imagem cena a cena. Daí o termo pan, ou deslizar da esquerda para a direita. Basicamente, é a forma de colocar um retângulo em outro menor cortando o que não cabe, para evitar o efeito secundário das barras negras, e da imagem supostamente pequena. Este processo remove mais de 40 % das laterais de filmes rodados em aspectos mais largos. SUPER 35 Processo destinado a obter um formato alargado na tela de cinema, mas a permitir uma maior facilidade de transferência de vídeo, nomeadamente reduzindo a perda de imagem. O processo não é um verdadeiro 'scope', pois não usa lentes anamórficas. Filma-se uma área de aproximadamente 1.6:1, e depois seleciona-se uma seção para as cópias em formato 2.35:1, que serão feitas do mesmo modo que as cópias scope convencionais. Ao contrário do Panavision, que usa todo o negativo, o Super 35 desperdiça quase metade, perdendo o correspondente em definição, já que ambas as imagens vão ser projetadas em telas do mesmo tamanho. Para vídeo, possivelmente a principal razão de ser do sistema (apesar de se preferir pontualmente por razões técnicas específicas), abre-se a imagem cinematográfica ou corta-se - como no Pan & Scan normal -, o interesse de quem controla o sistema. Os efeitos especiais nunca usam toda a área, por motivos económicos, e são sempre cortados convencionalmente para a cópia em vídeo. Isto é, Cães de Aluguel, um filme sem F/X, tem informação redundante na cópia de Tela Cheia, e muito pouco será cortado lateralmente (note que sem comparar lado a lado com a composição original), enquanto que Terminator 2 ou True Lies terão muitas sequências maciçamente cortadas. O grande impulsionador do sistema é atualmente James Cameron, e é ele próprio que coordena a transferência para vídeo dos seus filmes. Quando filma visualiza de imediato dois enquadramentos. Faz "dois" filmes ao mesmo tempo. Afirmou mesmo que preferia a versão Pan & Scan de O Abismo. Outras fontes esclarecem que se referia à excelente definição da cópia. WIDESCREEN A aplicação do termo pode ser algo confusa. Começou a usar-se como referência ao CinemaScope, pós-1953. Com a frequência de filmes em formato largo, mesmo os filmes filmados pelo processo esférico (em oposição a anamórfico), começaram a ser planeados para enquadramentos mais largos do que o Academy Ratio (1.33:1). O termo passou a abranger também os filmes que, devido ao seu formato, necessitavam de ser tapados no projetor, particularmente o padrão para o cinema europeu (1.66:1) e o padrão para o cinema americano (1.85:1). Na rotulagem de cópias em vídeo, o termo significa que o filme foi transferido no formato original, o que infelizmente nem sempre é exato. De um modo geral, é correto chamar Widescreen a qualquer formato mais largo que o padrão da Academia (e televisivo). Quote Link to comment
Members Rayden Posted August 2, 2008 Members Report Share Posted August 2, 2008 Bom tópico, hoje lendo uma comunidade me lembrei dessa discussão. Tenho mais um exemplo aqui: A Múmia (1999) Exemplo de filme 2.35:1 (filmado com lentes anamórficas) onde só dão zoom mesmo (ou seja, mutilam 50% da imagem e fazem às vezes um movimento artificial de câmera pra compensar o tanto de imagem que é jogado fora). Vejam que bizarro. OBS: Todas as fotos tiradas dos DVDs. Quanto aos filmes com "matte aberto", lembrei da trilogia De Volta Para o Futuro. As fotos são dos discos com enquadramento corrigido. Há cenas em que você sente o prejuízo do corte nos lados e outras em que só se vê mais área redundante do negativo acima e abaixo, sem cortes pronunciados. Rayden2008-08-02 05:05:10 Quote Link to comment
Members razabu Posted October 13, 2010 Members Report Share Posted October 13, 2010 Desde que não corte a imagem, eu gosto da widescreen. Parece que alguns filmes eles só "colam" duas faixas pretas em cima e em baixo. Fica uma experiência muito ruim. Não sei se alguém ja perguntou, mas qual seria a proporção mais parecida com a tela do cinema? Seria o 14 : 9? Quote Link to comment
Members Sall Posted October 14, 2010 Members Report Share Posted October 14, 2010 Eu gosto do 2:35 e do 2:40:1. O inocveniente é a proporção dos monitores 16:9. Aqui vejo os filmes que baixo em tela cheia num monitor LED 22" FullHD 1920x1080 16:9 (quando a proporção do arquivo é 1:78, vejo em tela cheia sem nenhuma barra) Fica uma beleza. Mas a maioria dos Divx e Xvids da vida vem em proporção 2:35, 2:37, 2:40 ou 2:45, principalmente os filmes mais recentes. Ou seja, em meu monitor (1:78) vai ficar com as barras pretas mesmo. Para saber qual a proporção do filme, divida o largura do frame pela altura. (ex 1920 dividido por 1080 dá 1:78, 720 dividido por 400 da 1:78 etc) Sall2010-10-14 01:24:29 Quote Link to comment
Members razabu Posted November 9, 2010 Members Report Share Posted November 9, 2010 Eu gosto do 2:35 e do 2:40:1. O inocveniente é a proporção dos monitores 16:9. Aqui vejo os filmes que baixo em tela cheia num monitor LED 22" FullHD 1920x1080 16:9 (quando a proporção do arquivo é 1:78' date=' vejo em tela cheia sem nenhuma barra) Fica uma beleza. Mas a maioria dos Divx e Xvids da vida vem em proporção 2:35, 2:37, 2:40 ou 2:45, principalmente os filmes mais recentes. Ou seja, em meu monitor (1:78) vai ficar com as barras pretas mesmo. Para saber qual a proporção do filme, divida o largura do frame pela altura. (ex 1920 dividido por 1080 dá 1:78, 720 dividido por 400 da 1:78 etc) [/quote']Eu nunca consigo encaixar a proporção do filme na tela da minha tv... Ja desisti, vejo com barras pretas mesmo...uhsuahshas Quote Link to comment
Members Dook Posted November 10, 2010 Members Report Share Posted November 10, 2010 Ajuste o formato de tela do seu player... Quote Link to comment
Members Sall Posted November 12, 2010 Members Report Share Posted November 12, 2010 Nem gosto desses ajustes... de ver com barras pretas ou ver com imagem "achatada" ou "esticada", prefiro perder o fullscreen e ver com a proporção "normal" com barras pretas. Detesto colocar zoom, ou esticar/achatar a tela pra "encher" o meu monitor. razabu, experimente o Shoot Player. Considero o melhor player atualmente. Ele tem essas opções de ajustes de proporção de maneira bem intuitiva, além de vários outros recursos e pesa bem menos que o Windows media Player por exemplo. Procure ele no www.baixaki.com.br ,até o momento o software é em inglês. Quote Link to comment
Members razabu Posted November 13, 2010 Members Report Share Posted November 13, 2010 Nem gosto desses ajustes... de ver com barras pretas ou ver com imagem "achatada" ou "esticada"' date=' prefiro perder o fullscreen e ver com a proporção "normal" com barras pretas. Detesto colocar zoom, ou esticar/achatar a tela pra "encher" o meu monitor. razabu, experimente o Shoot Player. Considero o melhor player atualmente. Ele tem essas opções de ajustes de proporção de maneira bem intuitiva, além de vários outros recursos e pesa bem menos que o Windows media Player por exemplo. Procure ele no www.baixaki.com.br ,até o momento o software é em inglês. [/quote']Meu monitor do PC não é widescreen, eu estava me reverindo ao ajuste na tela da TV. No caso, a minha é widescreen e nunca consigo ajustar de forma satisfatória os filmes. Quando coloco zoom, corta pedaços dos cantos, e se eu estico, fica uma porcaria. Prefiro ver do jeito que vem, com as faixas pretas. Quando eu vejo no PC, eu uso o programa Media Player Classic Home Cinema, que pra mim é o melhor e mais compartível com formatos. Vlw! Quote Link to comment
Members Doutor Posted November 13, 2010 Members Report Share Posted November 13, 2010 Se a TV é Widescreen tem que colocar o setup do DVD em 16x9 Wide, se for convencional em 4x3 Letterbox. Achei essas dicas aqui: http://www.dvdmagazine.com.br/Diversos/telas/telas.htm O único "porém" é se o DVD não for anamórfico (não muitos títulos hoje em dia, mas antigamente tínhamos vários) vai ficar assim, com 4 barras negras (acima, abaixo, e dos lados - uma porcaria, e se der zoom ainda piora a situação): Se o filme ou vídeo for em 4:3 (1.33:1), ou fullscreen, vai ficar assim na TV Widescreen - da forma correta, com barras negras dos dois lados, e sem nenhuma em cima e embaixo: Uma TV mal configurada exibiria o filme assim, esticado pra preencher os lados, ou senão com zoom cortando as "cabeças": Já o filme na razão 1.78:1 ou 1.85:1 vai preencher a tela da TV Wide que tem o aspecto 1.78:1 (16:9). Fica portanto em "tela cheia" nela: O filme em 2.35:1 vai ficar assim na TV Wide (e na convencional as barras pretas serão maiores ainda): Nota: Essas telas aí são válidas sem zoom algum e sem o aparelho de DVD ou TV mal configurado, colocando outros modos como por ex. 4:3 Pan & Scan. Eu reparei também que alguns comerciais ou produções exibidas em canais de TV vem esticadas acima e abaixo, justamente porque o(s) responsáve(is) pela transmissão esqueceram de configurar direito e aí tem que mudar a razão de aspecto na TV pra ficar correto. É a mesma coisa quando os comerciais tem o volume bem alto ou de um canal pra outro a diferença no volume ser gritante, outra falha que esqueciam de corrigir e acabava irritando o espectador. Eu também não prestei atenção em como configurar o conversor da TV digital (peguei um Semp DC2008H) e descobri que é pra deixar ele de um jeito que fique com barras negras sempre na minha TV convencional, por exemplo, os jogos da Copa do Mundo ficam/são em 1.78:1 e os programas em 4:3 não ficam em tela cheia quando são exibidos, como eu esperava, mas da forma como são vistos numa TV Wide, porque, óbvio, o conversor foi feito pra esse tipo de tela. Se eu colocar no modo Pan Scan vai mutilar a imagem, tanto faz se ela é Wide ou se é filmada em 4x3. P.S. Correção: não é o conversor digital que é feito pra esse tipo de tela, é a transmissão que é sempre em 16:9, mesmo quando o programa exibido não é Wide. Por isso que na TV convencional o programa em 4:3 vai ficar assim, Letterbox (barras dos 4 lados): E na TV Wide vai ficar assim, exatamente como deveria: Já o jogo da Copa na TV convencional tem que ficar assim: Na TV Wide ele preenche toda a tela... Wesker2010-11-13 13:30:22 Quote Link to comment
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