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Faça Sua Crítica e Dê Sua Nota ao Álbum!


Jack_Bauer

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    É claro q a crítica e a nota de um CD é algo totalmente subjetivo' date=' eu posso enxergar de uma maneira, vcs podem enxergar de outra, mas só p deixar isso mais divertido, e eu poder fazer algumas estatísticas smiley4.gifsmiley36.gif, vou fazer um ranking com a notas dadas até agora, e conforme forem aparecendo as críticas, a gente vai atualizando...ah, quem quiser fazer uma crítica sobre um CD q alguém já tenha feito, pode fazer sim, é bom q chega num consenso..ou não smiley36.gifsmiley36.gif


1 - "O Som Nosso de Cada Dia", do Snegs (by silva)...............9,5
     
2 - "Led Zeppelin IV", do Led Zeppelin (by Dado)...................9,3

3 - "Bloco do Eu Sozinho", do Los Hermanos (by jonas)..........8,4

4 - "
How to Desmantle an Atomic Bomb", do U2 (by Tensor)...8,0

5 - "Youth", do Matisyahu (by Jack_Bauer)..........................7,73

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Jack, só uma coisinha: você inverteu as coisas!! O nome do álbum é Snegs e nome da banda é O Som Nosso de Cada Dia.....smiley36.gif

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Vamos agora para uma pérola do rock progressivo:

Banda - Yes

Álbum - Close to the Edge

yes_closetotheedge.jpg

O Yes, formado no final dos anos 60 se transformou numa das bandas mais importantes da história do rock progressivo. Inicialmente, tinham como proposta um rock mais simples, mas a partir do álbum "The Yes Àlbum", com músicas como Yours is no Disgrace (com cerca de 10 minutos) e Starship Trooper (cujo solo de guitarra no final virou uma das marcas registradas da banda), adentrou de vez no rock progressivo, abraçando - o com todas as mãos. A banda, na época, era formada pelo fundador Jon Anderson nos vocais (um dos melhores vocais do gênero), Steve Howe na guitarra, O Fabuloso Chris Squire no baixo, Bill Bulford na bateria e Tom Kaye nos teclados. Com esse álbum, eles se consolidaram cada vez mais no cenário do rock. Mas algo inesperado pestava por vir...

O sucesso deste disco acabou despertando o interesse e a admiração de um jovem tecladista, já conhecido como um grande músico : Rick Wakeman, que na época se lançava como artista solo. Rick teve encontros com os músicos do Yes, e acabou entrando para a banda. Sobrou para Tony Kaye, que teve de sair. E dessa primeira união saiu um dos maiores marcos do Rock: O álbum "Close to the Edge", que consolida de vez o Yes como grande expoente do rock progressivo.

São apenas três músicas (em 37 minutos de álbum), como manda o figurino do rock progressivo, mas com sonoridades marcantes (aliás, o Yes era mestre em executar as melodias mais lindas do rock) e arranjos com complexidade nunca antes vistas. A introdução da primeira música ("Close to the Edge", um épico de 18 minutos dividido em quatro partes...) é uma amostra dessa complexidade ritmica: Temos aqui a bateria precisa, o baixo marcando o andamento da música, as leves incursões de teclado, e uma melodia na guitarra que provávelmente fez com que vários aspirantes a guitarristas quebrassem todos os dedos tentando executá - la. Tudo parece totalmente desconexo (e, ainda assim, genial), quando, de repente, temos rápidas incursões vocais, contribuindo cada vez mais para a "loucura" dessa introdução, até que, de repente, a música segue um caminho totalmente difernete, com uma melodia simples e bastante agradável de se ouvir feita por Steve Howe (e com o baixo e a bateria acompanhando magistralmente), até que entramos finalmente na música propriamente dita, com Jon Anderson cantando bárbaramente. E isso são apenas os quatro primeiros minutos da músicasmiley3.gif.

E assim a música segue, agora num ritmo que conseguimos "acompanhar" (ainda que seja perceptível a complexidade do arranjos). Mas eis que ainda temos algumas supresas nessa faixa...Lá para os 8 minutos e meio, a música dá mais uma parada abrupta, e somos levados a uma calmaria total graças as incursões  leves e simples do teclado de Rick Wakeman, aliados a uma inserção vocal não menos que fabulosa de Chris Squire(que fazia os backing vocals) e Jon Anderson. E a música segue assim durante alguns minutos...Mas, logo depois, as melodias antes clamas vão crescendo, até temos o "Estouro" vindo dos teclados mágicos de Rick Wakeman, que culminam na volta do andamento anterior da música (com guitarra, baixoe bateria) e um solo magistral de teclado Hammond, culminando na última parte da música, que termina com uma das melodias mais lindas da história do rock (de fazer chorar até a pessoa mais dura da face da terra)....Enfim, uma música única...

Mas o lado B (sim, por que "Close to the Edge" ocupava todo o lado A do disco) nos traz ainda duas melodias belíssimas: "And You And I" com sua levada sublime de violões e teclados e com uma letra belíssima totalmente cheio de esperança que fala como não podemos desistir das coisas facilmente e que devemos sempre tentar superar as dificuldades e nunca fugir delas. É tão bela que você nem percebe que ela tem cerca de 10 minutos de duração. E, para finalizar, temos "Siberian Khatru", um rockão com uma levada funkeada de 9 minutos totalmente contagiante e que ainda remete ao apreço aos arranjos tão grato ao rock progressivo, fechando essa obra - prima com chave de ouro.

O ano de 1972 com certeza foi um dos mais prolíficos em se tratando de rock progressivo,dando origem a vários álbuns considerados seminais para o gênero. "Close to the Edge", sem dúvida, é um dos mais marcantes e, além disso, serviu para consolidar de vez o "Yes"  como uma das maiores do cenário mundial e foi o delimitador do caminho que esse gênero deveria seguir...Um álbum recomendadíssimo e fundamental para quem quer enveredar pelos caminhos e arranjos tortuosos e eruditos do rock progrssivo!!! Um clássico absoluto!!!!

Nota - 10

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    É claro q a crítica e a nota de um CD é algo totalmente subjetivo' date=' eu posso enxergar de uma maneira, vcs podem enxergar de outra, mas só p deixar isso mais divertido, e eu poder fazer algumas estatísticas smiley4.gifsmiley36.gif, vou fazer um ranking com a notas dadas até agora, e conforme forem aparecendo as críticas, a gente vai atualizando...ah, quem quiser fazer uma crítica sobre um CD q alguém já tenha feito, pode fazer sim, é bom q chega num consenso..ou não smiley36.gifsmiley36.gif

 

1 - "O Som Nosso de Cada Dia", do Snegs (by silva)...............9,5

     

2 - "Led Zeppelin IV", do Led Zeppelin (by Dado)...................9,3

3 - "Bloco do Eu Sozinho", do Los Hermanos (by jonas)..........8,4

4 - "How to Desmantle an Atomic Bomb", do U2 (by Tensor)...8,0

 

5 - "Youth", do Matisyahu (by Jack_Bauer)..........................7,73

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Jack, só uma coisinha: você inverteu as coisas!! O nome do álbum é Snegs e nome da banda é O Som Nosso de Cada Dia.....smiley36.gif

 

    smiley36.gifsmiley36.gif...Foi mal, pô, mas tb, o nome do álbum parece nome de banda, e o nome da banda parece nome de álbum smiley36.gifsmiley36.gif

 

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Um Cd muito bom mas que é subestimado.

U2 - How to Desmantle an Atomic Bomb

Naaaaaa verdade é um cd mediano que é superestimado. =D

Eu gostei bastante do Cd, com exceção de duas músicas que eu não sou muito.

E você acha ele superestimado? Humm, como o outro cara falou na página anterior, ele ganhou um Grammy, né ? (Grammy, Emmy, Eminem... smiley36.gif Sei lá qual é o nome da premiação). Eu até achei estranho, por que quando o Cd foi lançado, boa parte da critica esculachou ele. Mas ele teve uma recuperada boa mesmo. (Estou falando excusivamente da critica, por que o cd vendeu que nem água...hehe).

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Um Cd muito bom mas que é subestimado.

U2 - How to Desmantle an Atomic Bomb

Naaaaaa verdade é um cd mediano que é superestimado. =D

Eu gostei bastante do Cd' date=' com exceção de duas músicas que eu não sou muito.

E você acha ele superestimado? Humm, como o outro cara falou na página anterior, ele ganhou um Grammy, né ? (Grammy, Emmy, Eminem... smiley36.gif Sei lá qual é o nome da premiação). Eu até achei estranho, por que quando o Cd foi lançado, boa parte da critica esculachou ele. Mas ele teve uma recuperada boa mesmo. (Estou falando excusivamente da critica, por que o cd vendeu que nem água...hehe).

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Que isso Tensor, só porque tivemos uma pequena diferença de idéias em outra sessão você agora me trata por "o outro cara"? smiley36.gif Fiquei triste e ofendido....smiley19.gifsmiley36.gif

 

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Opa, na boa, não foi minha intenção. Eu sei que tu ta sendo hirônico comigo, mas vou te respoder assim mesmo. smiley36.gif

Eu não lembrava que tinha sido tu que respondeu, e como eu já tava respondendo pra ele, tava com preguiça de abrir outra página, antrar nessa seção, nesse tópico e então falei "outro cara", Hehe. Foi mal.

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Opa' date=' na boa, não foi minha intenção. Eu sei que tu ta sendo hirônico comigo, mas vou te respoder assim mesmo. smiley36.gif

Eu não lembrava que tinha sido tu que respondeu, e como eu já tava respondendo pra ele, tava com preguiça de abrir outra página, antrar nessa seção, nesse tópico e então falei "outro cara", Hehe. Foi mal.

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Não tem problema, eu tava brincando mesmo! smiley36.gif

 

O que me ofendeu mesmo foi você ter quotado minha mensagem do "Filmes em Geral" e dizer que era tudo "bla bla bla"...pô, poderia pelo menos ter sido "yada yada yada", né? smiley36.gif

 

E para ninguém achar que isso é um mero flood, eu acho que o novo CD do U2 é bom, no máximo. Mas não alcança a qualidade de albúns anteriores da banda, até mesmo o ótimo e recente ALL THAT YOU CAN'T LEAVE BEHIND.

E o Grammy foi demais para eles...mas a concorrência deveria ser meio ruim também. Não lembro quais eram os outros albúns, só lembro que tinha Mariah Carey, ou seja...smiley11.gifsmiley36.gif

 

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Mais um classicão de primeira...

News of the World

Queen - News of the World

We Will Rock You - Muitos consideram o hino do Rock.Começo arrasador com Roger Taylor detonando na betera e terminando com Brian May solando.Impossível ficar parado.Nota 10.

We Are the Champions - O que falar de um dos hits mais conhecidos da história do Rock? Começa tão juntinho de We Will Rock You que muitos sentem falta de uma música sem a outra.Nota 10.

Sheer Heart Attack - Pesadíssima mas com a inconfundível marca Queen.Não há dúvida que algumas músicas só puderam ser cantadas com competência por Freddie Mercury,esta é uma.Nota 9,0.

All Dead,All Dead - Vocais divididos aqui entre Freddie e Brian May.Nota 8,5.

Spread Your Wings - Linda música música lenta,uma das que eu mais gosto do Queen.Nota 10.

Fight From The Inside - A curiosidade aqui é que esta foi gravada quase que apenas por Roger Taylor (vocal,baixo e guitarra).Brian May toca guitarra também.Surpreendente.Nota 9,0.

Get Down,Make Love - Marcação forte do baixo de John Deacon.Nota 8,5.

Sleeping On The Sidewalk - Cantada por Brian May.Nota 9,0.

Who Needs You - Freddie canta e John Deacon e Brian May tocam violões.Nota 8,5.

It´s Late - Rockão forte,Freddie,só prá variar,arrasa.Nota 9,5.

My Melancholy Blues - Mais uma surpreendente.Blues tocado ao piano e Freddie cantando como nunca.MARAVILHOSA.Nota 10.

Prá satisfazer o risadinha,a nota do álbum é 9,27.mas é mais um que não merece menos que 10,0.

Dado2006-7-31 17:33:38
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    Ah bom Dado, agora sim smiley36.gif...pô, se a nota do CD é 10, então dá logo 10 p todas as músicas! smiley36.gifsmiley36.gif...a intenção é exatamente essa, perceber q álbum perfeito não existe, ou se existir, é provar o pq um álbum é perfeito, nada melhor do q analisar todas as músicas do CD p chegar a isso

 

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    Ah bom Dado' date=' agora sim smiley36.gif...pô, se a nota do CD é 10, então dá logo 10 p todas as músicas! smiley36.gifsmiley36.gif...a intenção é exatamente essa, perceber q álbum perfeito não existe, ou se existir, é provar o pq um álbum é perfeito, nada melhor do q analisar todas as músicas do CD p chegar a isso [/quote']

Tudo bem,mas independente de não se gostar tanto de uma determinada música de um CD,não quer dizer que este CD não possa ser nota 10.Subjetivo Jack,aqui também...smiley36.gifsmiley36.gif

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    Ah bom Dado' date=' agora sim smiley36.gif...pô, se a nota do CD é 10, então dá logo 10 p todas as músicas! smiley36.gifsmiley36.gif...a intenção é exatamente essa, perceber q álbum perfeito não existe, ou se existir, é provar o pq um álbum é perfeito, nada melhor do q analisar todas as músicas do CD p chegar a isso [/quote']

Tudo bem,mas independente de não se gostar tanto de uma determinada música de um CD,não quer dizer que este CD não possa ser nota 10.Subjetivo Jack,aqui também...smiley36.gifsmiley36.gif


Por isso nas minhas críticas eu não dei nota para cada música...smiley36.gif
silva2006-10-05 12:52:12
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  • 2 months later...
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Pode ser resenha? Vou tentar postar algumas de discos dos quais gosto bastante, começando por este aqui:

 

Dredg – El Cielo

<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

B00006IU65.03.LZZZZZZZ.jpg

Grupo: DREDG

Título: El Cielo

Ano: 2002

País: USA

Gênero: Indie Rock, Progressivo

 

Formação:

Gavin Hayes – vocais, guitarra acústica, mandolin
Mark Engles – guitarras

Drew Roulette – baixo

Dino Campanella – bateria, piano

Músicos adicionais:
Ron Saint Germaine – vocais

Zack Hexum – sax

Greg Ellis – percussão

 

Faixas:

1.         Brushstroke: Debtfoabaaposba

2.         Same Ol' Road

3.         Sanzen

4.         Brushstroke: New Heart Shadow

5.         Triangle

6.         Sorry But It's Over

7.         Convalescent

8.         Brushstroke: Walk in the Park

9.         Eighteen People Living in Harmony

10.     Scissor Lock

11.     Brushstroke: Reprise

12.     Of the Room

13.     Brushstroke: An Elephant in the Delta Waves

14.     It Only Took a Day

15.     Whoa Is Me

16.     The Canyon Behind Her

 

Este grupo norte-americano conta com três discos lançados até agora: Leitmotif (1998), El Cielo (2002) e Catch Without Arms (2005). Eu gosto bem mais destes dois últimos (El Cielo e Catch Without Arms), nos quais a banda faz uma interessantíssima fusão de rock progressivo à la Porcupine Tree / Pineapple Thief com rock alternativo na linha Coldplay / Ours / Radiohead. O primeiro disco, Leitmotif, embora também utilizasse mais ou menos essa mesma fórmula, tinha uma sonoridade mais pesada, um pouco mais na linha The Mars Volta, característica esta da qual eu particularmente não gostei muito não (embora conheça quem, por exemplo, prefira o Leitmotif ao mais recente trabalho do grupo, Catch Without Arms).

 

Comparado com os outros dois, El Cielo é mais espacial e introspectivo, embora mantendo as típicas alternâncias de momentos mais viajantes com passagens de explosão mais roqueira, que bem caracterizam o som do Dredg. El Cielo também é o mais progressivo dos três, sendo, a propósito, um disco eminentemente conceitual, com temática girando ao redor de dois temas específicos: 1) o fenômeno conhecido como "paralisia do sono" (estado durante o qual atingimos lucidamente o limiar entre sonho e vigília, ou, em outras palavras, aquelas situações em que, após nos deitarmos para dormir ou ao acordarmos, eventualmente nos damos conta do que acontece ao nosso redor, uma vez que nossos olhos e mente já estão ativados, mas, ao mesmo tempo, em decorrência de um mecanismo natural do cérebro que bloqueia os nossos movimentos a fim de evitar que o corpo se mova durante os sonhos, nossos músculos ainda estão totalmente paralisados, de maneira que não conseguimos falar ou mover absolutamente nenhuma parte do corpo, o que pode nos levar a experiências e alucinações as mais diversas, tanto tranqüilas quanto perturbadoras) e 2) um quadro do pintor surrealista espanhol Salvador Dali, intitulado "Dream Caused by the Flight of a Bee Around a Pomegranate One Second Before Awakening" (Sonho causado pelo vôo de uma abelha ao redor de uma romã um segundo antes de acordar), representando o abrupto despertar de uma mulher de um sonho tranqüilo, num exemplo característico da influência de Sigmund Freud na arte surrealista e na tentativa do pintor Salvador Dali em explorar o mundo dos sonhos através de sua arte.

 

O disco se inicia bem tranqüilamente para, logo na faixa 2, apresentar alguns riffs mais pesados, com bastante presença de guitarras à la The Edge (U2). A partir daí as alternâncias entre calmaria e explosões sonoras (proporcionadas mais notadamente pelos bonitos riffs de guitarras) tornam-se bastante recorrentes. Os vocais de Gavin Hayes constituem outro ponto alto neste magnífico trabalho do Dredg, além das atmosferas criadas através dos belíssimos tapetes de sons. Fica até um pouco difícil apontar quais seriam as melhores músicas deste álbum, já que todas são realmente belíssimas, mas se eu tivesse que escolher apenas duas para, digamos assim, apresentar eventualmente a um amigo, estas muito provavelmente seriam as faixas 3 (Sanzen) e 16 (The Canyon Behind Her), ambas realmente maravilhosas. 10

 

El Cielo é, na minha opinião, a obra prima do Dredg até agora. Acessível e complexo ao mesmo tempo, trata-se indiscutivelmente de um dos melhores trabalhos desta safra atual de bandas que ainda cultuam, para nosso deleite, o bom e velho rock progressivo, mas com uma roupagem nova, moderna, mais atual, o que eu particularmente considero como fator altamente positivo. 2thumbs

 

A quem interessar possa, este disco também está até disponível na versão DVD-Audio, com capa diferente da versão CD normal, conforme se vê nesta foto:

B0000ALFXX.03.LZZZZZZZ.jpg

Espaço dedicado à banda no site MySpace:

 

http://www.myspace.com/dredg

 

E aqui uma foto do quadro que inspirou este belíssimo trabalho:

 

Salvador_Dali_Dream_Caused_by_the_Flight_of_a_Bee.jpg

 

10

Demétrio.

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Mais um excelente do Dredg:

 

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Grupo: DREDG<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

Título: Catch Without Arms

Ano: 2005

País: USA

Gênero: Indie Rock, Progressivo

 

Formação:

Gavin Hayes – vocais

Mark Engels – guitarras

Drew Roulette – baixo

Dino Campanella – bateria

 

Faixas:

1.         Ode to the Sun

2.         Bug Eyes

3.         Catch Without Arms

4.         Not That Simple

5.         Zebraskin

6.         The Tanbark Is Hot Lava

7.         Sang Real

8.         Planting Seeds

9.         Spitshine

10.     Jamais Vu

11.     Hung Over on a Tuesday

12.     Matroshka (The Ornament)

 

Conforme já mencionado na resenha precedente, este grupo norte-americano conta com três discos lançados até agora: Leitmotif (1998), El Cielo (2002) e Catch Without Arms (2005). Eu gosto bem mais destes dois últimos (El Cielo e Catch Without Arms), nos quais a banda faz uma interessantíssima fusão de rock progressivo à la Porcupine Tree / Pineapple Thief com rock alternativo na linha Coldplay / Ours / Radiohead. O primeiro disco, Leitmotif, embora também utilizasse mais ou menos essa mesma fórmula, tinha uma sonoridade bem mais pesada, um pouco mais na linha The Mars Volta, característica esta da qual eu particularmente não gostei muito não (embora conheça quem, por exemplo, prefira o Leitmotif a este último trabalho do grupo, Catch Without Arms).

 

Comparado com os dois trabalhos anteriores, Catch Without Arms é um disco mais acessível (menos progressivo que o magnífico El Cielo, devo admitir), mas que nem por isso deixa de ser também deveras interessante. As típicas alternâncias de momentos mais viajantes com passagens de explosão mais roqueira, que bem caracterizam o som do Dredg, estão presentes também neste trabalho. Os bonitos riffs de guitarras à la The Edge (U2), o vocal carregado de emoção do Gavin Hayes, as canções bonitas e cativantes, tudo isso está aqui presente neste último trabalho também. Em suma, dentro da avaliação que eu faço de Catch Without Arms, este disco soa indubitavelmente tão bom quanto o magnífico El Cielo, apenas com a peculiaridade de ser um pouco menos complexo e progressivo que aquele. Dentre as faixas prediletas minhas neste trabalho eu destacaria as belíssimas "Bug Eyes", "Catch Without Arms", "Not That Simple", "The Tanbark Is Hot Lava", "Planting Seeds", "Jamais Vu" e "Matroshka"10

 

Com uma legião crescente de fãs, o Dredg assume cada vez mais esse interessante equilíbrio entre peso e melodia, entre o complexo e o acessível, com um rock alternativo / progressivo muito bonito e moderno onde essa alternância de passagens bem atmosféricas com outras de explosão instrumental dita o estilo. 2thumbs

 

O baixista (Drew Roulette) é quem desenha as capas dos discos do Dredg e, além disso, ele também criou um quadro para cada uma das músicas contidas neste último trabalho da banda. Os quadros podem ser vistos neste link:

 

 

Espaço dedicado à banda no site MySpace:

 

 

Demétrio.
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E ainda pra quem gosta de um rock progressivo moderno, outro disco excelente:

 

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Grupo: PURE REASON REVOLUTION
Título: The Dark Third
Ano: 2006
País: Inglaterrra
Gênero: Progressivo

Músicos:
Jon Courtney – guitarras, vocais, teclados, baixo, programação
Chloe Alper – baixo, vocais
Jamie Willcox – Guitarra, vocais
James Dobson – Teclados, violino, baixo, vocais, programação
Gregory Jong – Guitarras, teclados, vocais
Andrew Courtney – bateria, percussão

Faixas:
1. Aeropause – 5:04
2. Goshen's Remains – 5:45
3. Apprentice of the Universe – 4:16
4. The Bright Ambassadors of Morning – 11:56
5. Nimos & Tambos – 3:44
6. Voices in Winter / In the Realms of the Divine – 6:35
7. Bullitts Dominae – 5:23
8. Arrival / The Intention Craft – 8:53
9. He Tried to Show Them Magic / Ambassadors Return – 13:14

Avaliação: 5stars

O grupo inglês Pure Reason Revolution gravou alguns EP's (Apprentice of the Universe, em 2004, e The Bright Ambassadors of Morning e The Intention Craft, em 2005), além do mini-álbum Cautionary Tales for the Brave (2005), antes de finalmente lançar seu primeiro álbum completo, The Dark Third, neste ano de 2006.

O grupo nos brinda com um rock progressivo muito bonito e moderno, alternando algumas passagens bem etéreas e viajantes com outras mais pesadas, numa interessante e deliciosa fusão de influências as mais diversas, dentre as quais (e mais notadamente) Pink Floyd, Porcupine Tree, Dredg, Yes e The Beach Boys. Pink Floyd e Porcupine Tree são, contudo, as duas influências mais evidentes no som do Pure Reason Revolution, inclusive uma das principais faixas deste álbum, The Bright Ambassadors of Morning, traz em seu título e na linha "a million bright ambassadors of morning" claras reminiscências à suíte Echoes, do Pink Floyd. thumbs

Embora talvez não seja exatamente um disco conceitual no sentido mais estrito da palavra, a temática dominante neste álbum parece ser uma espécie de alternância entre o sono e o despertar. O grupo explora essa relação através de faixas que se iniciam normalmente bem viajantes e que pouco a pouco progridem para passagens mais pesadas.

As harmonias vocais são simplesmente belíssimas (sem dúvida alguma um dos pontos mais fortes deste excelente grupo), com interessantes reminiscências ao Yes e The Beach Boys, valendo salientar que a banda também conta com uma vocalista, Jamie Willcox, que divide os vocais com os demais músicos. bow%20down

Espaço dedicado à banda no site MySpace:

http://www.myspace.com/purereasonrevolution

thumbs
Demétrio.
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Grupo:  THE GATHERING
Álbum:  How to Measure a Planet?
(CD)
Ano: 1998
País: Holanda<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

Gênero: Trip-Rock / Progressivo

 

Integrantes:

Anneke van Giersbergen – vocais

René Rutten – guitarras, theremin

Hans Rutten – bateria

Frank Boeijen – teclados

Hugo Prinsen Geerligs – baixo

 

Faixas:

CD 1

1. Frail (You Might as Well Be Me)

2. <?:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" />

Great Ocean Road

3. Rescue Me

4. My Electricity

5. Liberty Bell

6. Red Is a Slow Colour

7. The Big Sleep

8. Marooned

9. Travel

 

CD 2

1. South American Ghost Ride

2. Illuminating

3. Locked Away

4. Probably Built in the Fifties

5. How to Measure a Planet?

 

O grupo holandês The Gathering surgiu em 1989, originalmente como uma banda de doom metal pesado, conforme se constata em seus dois primeiros discos – Always, de 1992, e Almost a Dance, de 1993 –, mas diante da crescente insatisfação do líder e guitarrista René Rutten com a proposta musical adotada, foi pouco a pouco mudando sua sonoridade para algo cada vez mais viajante, atmosférico, emocional por assim dizer, de forma que hoje a própria banda se autodefine como Trip-Rock.

 

Tal mudança foi sendo especialmente percebida após a entrada da vocalista Anneke Van Giersbergen, ao longo de discos como Mandylion, de 1995, e Nighttime Birds, de 1997, consolidando-se definitivamente com o magnífico álbum duplo How to Measure a Planet?, de 1998, ora comentado.

 

How to Measure a Planet? é um álbum duplo, onde eu classificaria o disco 1 como excelente e o disco 2 como bom. O álbum mescla momentos mais pesados com outras passagens bem viajantes e atmosféricas, um pouco na linha Trip-Hop. A título de comparação, lembra uma interessante mistura de prog metal com Massive Attack e Dead Can Dance. Minhas faixas prediletas são The Big Sleep, Frail, Great Ocean Road e Liberty Bell, mas o disco todo é muito bom realmente. 2thumbs

 

Apesar, repito, do disco 2 não ser tão sensacional quanto o disco 1, ainda assim também tem seus momentos.

 

Demétrio.

Progger582006-10-09 07:28:52
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