Jump to content
Forum Cinema em Cena

Oscar 2006


Sync
 Share

Recommended Posts

  • Members

Só quero dizer que também estou começando a achar que o Depp vai conseguir uma vaga.

Até agora estou apostando em Phoenix' date=' Strathairn, Ledger, Hoffman, e sempre achei que essa última vaga ficaria com algum nome mais popular e conhecido. Tava apostando em George Clooney, mas não acho que Syriana irá muito longe, então aposta para a quinta vaga por enquanto vai pro Depp, até porque a Miramax só tem The Libertine e Mrs. Handerson Presents para promover.

Mas o Eric Bana também pode pegar essa vaga, se Munich se der bem.

[/quote']

Penso parecido.Prá mim Hoffman,Phoenix e Ledger estão fechados (lock),vão estar lá.Vi Good Night... e achei Strathairn ótimo,merece indicação.Claro que Johnny Depp merece (pelo talento,não vi o filme) esta indicação,mas acho que tem gente com buzz muito mais forte este ano.O Eric Bana na esteira de Munich ou até o Ralph Fiennes.Como acredito que eles não indicariam o Depp uma terceira vez seguida sem vitória,e este ano o Hoffman deve levar,pode ser que nem indiquem o Depp por isso.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Oi pessoal. Eu andava meio sumido (para a mais completa felicidade de alguns), postando muito pouco. Mas agora acho que vou mudar essa situação. Ando lendo algumas coisas tão sem sentido aqui nos últimos tempos que eu não resisto em expressar minha profanada opinião.

 

Até gostaria de fazer alguns quotes dos últimos tempos, mas não vou fazer isso pra não cansar ninguém. Tentarei acompanhar as coisas mais de perto a partir de agora.

 

 

 

Mas enfim, essa lenga-lenga não interessa a ninguém. Vamos ao “trabalho”. Resolvi escrever as minhas impressões (ou a falta delas) sobre determinado filme que vem sendo aplaudidíssimo nos últimos tempos, tanto que despertou uma enorme curiosidade em mim. Mas não posso negar que agora a única coisa que passa pela minha cabeça é a falta de compreensão. Até agora não consegui entender quais são as qualidades dessa obra e o que fizeram dela um sucesso de crítica tão grande. Gostaria também de deixar bem claro que não estou impondo minha opinião. Muito pelo contrário, estou aberto á discussão com outros usuários que já assistiram ao filme e que possam me apontar coisas que eu talvez não tenha percebido. Por favor se manifestem. Mas enquanto isso escreverei o texto da única maneira que me vem á cabeça: indignado, já que sinceramente ainda não consigo compreender.

 

 

 

AVISO IMPORTANTE!

 

 

 

Á TODOS QUE ESTEJAM LENDO, A PARTIR DE AGORA EU IREI COMENTAR ALGUMAS COISAS DO FILME, INCLUSIVE O FINAL. PORTANTO, SE NÃO TIVER ASSISTIDO AINDA, POR FAVOR PARE! OU ENTÃO NÃO RECLAME DEPOIS COMIGO, OK?!

 

 

 

Então, vamos lá...

 

 

 

 

 

A HISTORY OF VIOLENCE

 

 

 

O novo filme do David Cronemberg começa com uma elegante e interessante seqüência, com dois homens bastante suspeitos saindo de um motel de beira de estrada (ou algo do tipo), falando sobre qualquer coisa. Um deles vai “pagar” a conta e na volta percebe que estão sem água. O outro volta no motel pra pegar mais. É aí, com um belo movimento de câmera, que Cronemberg revela o que pode vir a ser uma característica marcante de seu filme: a violência explícita. Pena que não conseguiu o mesmo efeito dessa primeira cena no restante do longa.

 

A história de Tom Stall, marido exemplar, casado com esposa exemplar, com filhinha fofinha e filho bonzinho (até demais) é o exemplo mor do cliché. Eles são tão perfeitos que até se reunem no quarto da caçula para consolar a pobrezinha quando esta tem um pesadelo (que lindo). E mesmo com um casamento razoavelmente longo, o casal ainda consegue se sair bem na vida sexual, se reinventando para não perder o interesse do parceiro. São todos ótimos. Tom então, cidadão exemplar, amado por todos da pacata cidade. Enfim, uma vida perfeita. Mas como eu sou um cara paciente não fiquei muito incomodado com essa sucessão de clichés e estereótipos. Achei que estaria diante de algo similar a MILLION DOLLAR BABY, que a qualquer momento tudo ficaria mais complexo e emocionalmente pertubador. Até mesmo a trilha sonora melosíssima estava passando fácil. Só que eu não poderia estar mais enganado.

 

A reviravolta da história, quando os dois homens do início (sim, não são ninguém demais, somente frutos do acaso) aparecem no restaurante de Tom e, ao tentar estuprar/matar uma das garçonetes do lugar, acabam sendo vítimas de Tom, que surpreendentemente tem um puta de um acesso de fúria misturado com agilidade impar e acaba por matar os dois bandidos maus. O cara vira o herói da cidade. Mas rapidinho aparece um outro cara mau, para falar que talvez Tom não seja assim tão bonzinho.

 

Até aí tudo bem, Ed Harris faz uma aparição interessante e tudo mais, mas o que acontece com ele e seus capangas não deixa de decepcionar a platéia. Alguns dirão que foi legal, que Cronemberg subverte a expectativa e tal, mas eu acredito que ele acabou se mostrando bastante forçado. Essas coisas acabam por desestruturar emocionalmente a família de Tom, mas é motivo para que a esposa saia por aí pensando em enfrentar um gangster e para o que o filhinho palerma se transforme em herói/assassino, como o pai? É o sangue, o instinto? Ah, faça-me o favor. Entendo perfeitamente que o questionamento sobre a importância do passado é bastante interessante, que a pessoa pode mesmo se tranformar em outra ao longo do tempo. Pode até mesmo acabar se esquecendo de quem era no início, e depois vermos quem realmente somos é bem complexo. No final das contas, ninguém se conhece de verdade, nunca sabemos do que somos capazes de fazer. Mas isso foi explorado de maneira absurdamente sem graça por Cronemberg. O cara as vezes mandava uma cena interessante, um movimento legal e tal, mas na maior parte do tempo se limitava a filmar cenas forçadas, sem emoção real (as reações de Maria Bello em determinadas partes, principalmente quando chora na frente do xerife, são no mínimo hilárias de tão sem propósito). Cronemberg chega a se repetir nas mesmas “emoções” e não consegue criar tensão em momento algum. E pra piorar tudo ele abre mão da economia e perde um tempo precioso filmando o desnecessário e tornando sua narrativa chata que só. Por exemplo, a vida da família antes da tragédia poderia ter sido mostrada em menos tempo, não era necessário usar todo o primeiro ato para isso. Fora as cenas realmente desnecessárias, como por exemplo a pretensiosa cena de sexo na escada da casa. Beleza, tem um misto complexo de emoções e sua conclusão é aceitável. Mas pra quê filmar aquilo? Mostrar que ambos podem ser selvagens, que o ser humano é dúbio e ao mesmo tempo sentimentalmente frágil? Novamente, FAÇA-ME O FAVOR. Tudo isso pode ser feito de uma maneira mais sutil e, principalmente, com um pouquinho de emoção.

 

Mas enfim, a direção de Cronemberg ainda nos reserva mais algumas partes descartáveis, como os preciosos segundos que supostamente servem para mostrar a viagem do encontro de Tom com Joey (ou seja, ele com ele mesmo).

 

Essa “jornada” se mostra simples que só; fácil, fácil o cara consegue chegar onde pretende e faz o que bem entende. Mas agora eu tenho que dar um pouco de crédito ao filme. Gostei da cena da mansão isoladamente. Achei estranhamente irônica, principalmente caracterizada pelo personagem de William Hurt. O que acontece é aceitável (já que vimos de tudo até agora), e até mesmo o desfecho meio boboca acabou me agradando. Quase fui linxado por meus amigos que estavam comigo no cinema quando disse que havia gostado dessa seqüência (todos eles odiaram o filme, alguns queriam me matar também já que fui eu quem sugeriu), mas realmente gostei. Em parte. Porque, a partir do momento que se analisa que isso é o desfecho aí tudo muda. Foi tudo simples, anti-climax e sem nenhum traço de emoção. E ainda tem mais, o cara mata uma casa cheia de gente (além dos outros 3 corpos dos outros mafiosos) e tudo bem, ninguém fala nada.

 

Suspeitam mas deixam pra lá. O cara é gente ffina, pode! Pela terceira vez, FAÇA-ME O FAVOR!!!!

 

Mas eu AINDA esperava que algo acontecesse e apontasse pra minha cara e dissesse: “Aha, tá vendo? O filme é agora!” Mas não, a “jornada” acaba depois de finalmente enterrar o passado e afogar a arma do crime, além de se lavar do que aconteceu (affee). E pra piorar, a família, compreensiva pode voltar a ser feliz, quem sabe...

 

Ai, ai, quando aquela meninhia colocou o prato pro papai dela e o filhinho lhe passa a carne... olha, eu já vi muita coisa idiota no cinema, mas isso foi um dos ápices do cliché. Não é possivel que isso possa ser classificado como bom cinema. Sou eu que estou cego ou todo mundo que foi avisado que qualidade agora é ser boring (uma amiga falou que só faltou a mulher pegar a colher e jogar purê no marido, e todos começarem a brincar de guerrinha e serem felizes pra sempre).

 

Sinceramente, até coisas boas no filme acabram vindo por terra pra mim. Não dá pra continuar a admirar o trablho de Maria Bello com cenas tão bobas e fracas. Ela questionando o marido no hospital, pelo amor de Deus, que coisa histérica!!! E Viggo Mortensen, que faz uma coisa sutil e tal, irrompe em acessos de fúria (seu outro eu se manifestando) e se sai bem, mas acaba virando um cara com um objetivo e ao mesmo tempo sem objetivo nenhum? Depois de um tempo ele simplesmente faz cara de lamentação. Ed Harris faz uma participação curta mas boa, só que é o famoso mafioso vingativo, nada demais. Já William Hurt, esse sim me agradou (quase me mataram ao dizer isso também. Uma amiga achou que ele era o máximo do estereótipo e caricatura), se divertindo e divertindo também. Desempenho notável, talvez o único que mereça algum crédito aqui.

 

 

 

Enfim, eu antes de mais nada me decepcionei com este filme, certamente a maior do ano (ainda mais que WAR OF THE WORLDS). Fiquei intrigado e ainda estou tentando entender o que a grande maioria das pessoas viu de bom nele. Por isso, ressalto, quem já viu (Christopher, Ronny, Vicking, Carioca?) pode vir sim aqui me explicar. Estarei humildemente esperando e prometo levar em consideração caso algo faça eu mudar de idéia com relação á essa porcaria gigante!

 

 

 

 

 

 

 

 

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Não seria nada mal Johnny Deep levar o Oscar ano que vem, mesmo que a interpretação de Hoffman seja superior. Contudo sou cético em uma opinião: se Deep for indicado a Academia tem a obrigaçãode premiá-lo, logo se quiserem premiar o melhor do ano, eles terão que tirar Deep da parada.

 Com Rennee Zellweger aconteceu algo parecido, levou sem merecer por Cold Mountain por ser sua terceira indicação.

 É esperar pra ver...

Link to comment
Share on other sites

  • Members

A Renée ta franquinha sim. Acho a interpretação dela muito caricata, fazendo uma caipira forçada e exagerada. Só tem uma cena que eu gosto bastante dela. Qdo a Kidman dá a notícia, enquanto elas ajeitam o feno, de que o pai dela foi morto. Ali sim ela ta show, mas foi só isto.

 Aquela atriz Iraniana que devia ter levado o prêmio. É uma puta atriz. Quero ver mais filmes com ela.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Na minha opinião, a participação pequena, mas emocionante, de Kathy Baker era mais marcante que a de Renée. Mas sou minoria, sei disso. Paciência.

 

 

Olhem, saiu nova lista dos críticos do Broadcast Film Critics Association; nem sempre representa um indicativo certeiro daquilo que eles mesmos irão indicar para seus prêmios (um dos precursores do Oscar, conhecido como Critic's Choice Awards), mas dá para sacar que Walk the Line está indo bem, de início:

 

* = BFCA Filme do Mês 
Negrito = Novo


Good Night, and Good Luck* - 95
The Squid and the Whale - 93
Cinderella Man* - 92
Batman Begins - 91
The Constant Gardener* - 90
Murderball* - 90
Walk the Line - 90

A History of Violence* - 89
Capote - 89
Grizzly Man - 89
Crash* - 88
Sin City* - 88
Enron: Smartest Guys in the Room - 87
Harry Potter and the Goblet of Fire - 87
North Country - 87
Pride and Prejudice - 87
War of the Worlds - 87
The Corpse Bride - 86

Hustle & Flow - 85
March of the Penguins - 85
Star Wars: Revenge of the Sith - 85
The Upside of Anger* - 85
Wallace & Gromit - 85
Charlie and the Chocolate Factory - 82
2046 - 81
The Interpreter - 80
Jarhead - 80
Kiss Kiss, Bang Bang - 80
Millions - 80
Proof - 80
Wedding Crashers - 80

The Family Stone - 79
In Her Shoes - 79
Chicken Little - 78
Mysterious Skin - 78
Oliver Twist - 78
Breakfast on Pluto - 77
Elizabethtown - 77
Madagascar - 77
Hitchhiker's Guide to the Galaxy - 76
Melinda and Melinda - 76
Shopgirl - 76
Junebug - 75
An Unfinished Life - 74
Howl's Moving Castle - 72
Kingdom of Heaven - 67
Link to comment
Share on other sites

  • Members

David Poland não gostou nada de Memórias de uma Gueixa... Diz que será o mesmo caso de Cold Mountain...

 

 

15 WEEKS TO GO
Turn, Turn, Turn

Things change.

There is turmoil in every Oscar season. There is also the curse of actually seeing movies, as opposed to forming hopes and dreams from a distance.

Some people look at it like a science project. I look at it like painting. Stroke by stroke, color by color, the canvas becomes the work of art it is meant to be.

All of us who develop opinions about this season prioritize the signals that mean the most to us. For me, September and October media proclamations mean almost nothing. Last year, as it turned out, Team Miramax positioned Finding Neverland early and often and quite brilliantly set it up for late success. Of course, a few votes going in a different direction and they wouldn't have been so brilliant. (See: Eternal Sunshine of the Spotless Mind) To the victor go the spoils.

For me, the biggest key to the season since Toronto has arrived in the last 10 days. Last week was defined by the Munich trailer. This week was the arrival of Memoirs of a Geisha.

And somehow, the mixed bag that is Geisha not only affects, in my view, the placement of that film, but it has also had a rather profound effect on my perspective on Brokeback Mountain. The media obsession with Brokeback - which is really all that there is at this point - doesn't hold a lot of sway with me. I still feel that the reception for the film is going to be more mixed - quietly - at the Academy than it has been in the press. And I still believe that the critics awards groups will be all over the spectrum this year, including Brokeback, but also Capote, History of Violence, Constant Gardener, Good Night, And Good Luck, The Squid & The Whale, Breakfast On Pluto and Munich. There are a lot of films to support that need support.

What drew me onto the Brokeback bandwagon at this moment was that I don't think Geisha will draw 80% of the "romantic saga" voters at the Academy. Moreover, in direct comparison, Geisha suffers from its limitations. Brokeback has the dryness and love of inaction that pushed me away from it… but it is still more passionate than the overripe Memoirs… or as I have taken to calling it, Cold Mounter (Or Geisha Mountain or Cold Memoir), in honor of its question mark of a predecessor, Cold Mountain (which, by the way, I also prefer to Geisha).

Yet, with very strong players in most of the tech areas, I still expect Geisha to rack up 7 nominations without even counting a Director or Picture nod. That should be enough momentum to get the picture to one of those top five slots this year. But then again, Cold Mountain… 7 nominations… no director… no screenplay… no picture.

The performance getting all the buzz in Memoirs is Gong Li's… but I would say that quality of performance has little to do with it. She is Memoir's Renee Zellweger… the one performance that has any energy or exuberance, so therefore, it is confused with being very good. Zellweger won, I think, on Chicago guilt. The Academy doesn't owe Gong Li anything.

But the real problem with Geisha is its obsession with style at the cost of real emotion. The classic moment in the film is when Zhang Ziyi's character has her geisha debut. Rob Marshall dresses her magnificently, puts her in these amazing giant shoes, and then lights her, shoots her, and surrounds her with fake snow in a remarkably dramatic sequence. But the problem is, it wasn't about the geisha. It was about Rob Marshall. We don't really connect with her emotionally. We don't really believe she can dance or perform. In fact, if you think about it, the only reason we know this was a huge success is because we are told that it is. We don't feel it in our guts.

I give Mr. Marshall some room here because he had a real problem that few directors could get over. His leads are communicating in broken English most of the way and while it makes sense to us, since we know they are (mostly) actual Asian-born actors, it means that their ability to communicate doesn't have the fluidity that their native languages would have. And just like watching a performer who can't sing or dance try to find their comfort zone so they can actually act well while doing what they are uncomfortable with.

In any case…

Munich seems like even more of a frontrunner now. It will debut in L.A. on December 5, amazingly, on the same day that Universal unveils King Kong… loooong day.

Walk The Line has to prove itself at the box office, so that will probably be the key event of the next week.

And in the five spot, you have to wonder. None of the "fun" contenders (like Mrs. Henderson Presents) seem to be in position to take the slot right now. The New World, which will finally be seen during the first week of December, could easily emerge to take it. Critical faves that had mixed box office success, The Constant Gardener and A History of Violence could be there. And there is always Crash, which has a lot of fans out there.

The pot continues to swirl. And while every film but Munich still feels vulnerable (and that, one has to acknowledge, hasn't been seen), yet the list of films with muscle seems to get shorter and shorter. (Still, before I would ever take Cinderella Man seriously, Munich would have to flame out.)

The funny thing about making a stew is that you put in all the right ingredients, but there is always one more you want to add at the last minute… a new flavor… a balance… And there are still more than a half-dozen that could step up and be the paprika.

Only one thing is sure. This is still The Year of The Actor. Pretty much every contender, except Munich, has the "It's really an actors' thing, isn't it?" attached to it. Actor soup.

Oscar Charts





Link to comment
Share on other sites

  • Members

10 animações podem vencer Oscar!

A Academia acabou de selecionar estas 10 animações para concorrer as três vagas no Oscar de Melhor Animação...

E aí? Torcendo pra quem ser indicado?

O Galinho Chicken Little
A Viagem de Gulliver
Hoodwinked
O Castelo Animado
Madagascar
Robôs
Steamboy
A Noiva Cadáver
Valiant
Wallace & Gromit - A BAtalha dos Vegetais


Eu gostaria muito que "A Noiva Cadáver", "O Castelo Animado" e "Steamboy" fossem indicados...

smiley2.gif

Link to comment
Share on other sites

  • Members

David Poland não gostou nada de Memórias de uma Gueixa... Diz que será o mesmo caso de Cold Mountain...

 

 

15 WEEKS TO GO
Turn, Turn, Turn

Things change.

There is turmoil in every Oscar season. There is also the curse of actually seeing movies, as opposed to forming hopes and dreams from a distance.

Some people look at it like a science project. I look at it like painting. Stroke by stroke, color by color, the canvas becomes the work of art it is meant to be.

All of us who develop opinions about this season prioritize the signals that mean the most to us. For me, September and October media proclamations mean almost nothing. Last year, as it turned out, Team Miramax positioned Finding Neverland early and often and quite brilliantly set it up for late success. Of course, a few votes going in a different direction and they wouldn't have been so brilliant. (See: Eternal Sunshine of the Spotless Mind) To the victor go the spoils.

For me, the biggest key to the season since Toronto has arrived in the last 10 days. Last week was defined by the Munich trailer. This week was the arrival of Memoirs of a Geisha.

And somehow, the mixed bag that is Geisha not only affects, in my view, the placement of that film, but it has also had a rather profound effect on my perspective on Brokeback Mountain. The media obsession with Brokeback - which is really all that there is at this point - doesn't hold a lot of sway with me. I still feel that the reception for the film is going to be more mixed - quietly - at the Academy than it has been in the press. And I still believe that the critics awards groups will be all over the spectrum this year, including Brokeback, but also Capote, History of Violence, Constant Gardener, Good Night, And Good Luck, The Squid & The Whale, Breakfast On Pluto and Munich. There are a lot of films to support that need support.

What drew me onto the Brokeback bandwagon at this moment was that I don't think Geisha will draw 80% of the "romantic saga" voters at the Academy. Moreover, in direct comparison, Geisha suffers from its limitations. Brokeback has the dryness and love of inaction that pushed me away from it… but it is still more passionate than the overripe Memoirs… or as I have taken to calling it, Cold Mounter (Or Geisha Mountain or Cold Memoir), in honor of its question mark of a predecessor, Cold Mountain (which, by the way, I also prefer to Geisha).

Yet, with very strong players in most of the tech areas, I still expect Geisha to rack up 7 nominations without even counting a Director or Picture nod. That should be enough momentum to get the picture to one of those top five slots this year. But then again, Cold Mountain… 7 nominations… no director… no screenplay… no picture.

The performance getting all the buzz in Memoirs is Gong Li's… but I would say that quality of performance has little to do with it. She is Memoir's Renee Zellweger… the one performance that has any energy or exuberance, so therefore, it is confused with being very good. Zellweger won, I think, on Chicago guilt. The Academy doesn't owe Gong Li anything.

But the real problem with Geisha is its obsession with style at the cost of real emotion. The classic moment in the film is when Zhang Ziyi's character has her geisha debut. Rob Marshall dresses her magnificently, puts her in these amazing giant shoes, and then lights her, shoots her, and surrounds her with fake snow in a remarkably dramatic sequence. But the problem is, it wasn't about the geisha. It was about Rob Marshall. We don't really connect with her emotionally. We don't really believe she can dance or perform. In fact, if you think about it, the only reason we know this was a huge success is because we are told that it is. We don't feel it in our guts.

I give Mr. Marshall some room here because he had a real problem that few directors could get over. His leads are communicating in broken English most of the way and while it makes sense to us, since we know they are (mostly) actual Asian-born actors, it means that their ability to communicate doesn't have the fluidity that their native languages would have. And just like watching a performer who can't sing or dance try to find their comfort zone so they can actually act well while doing what they are uncomfortable with.

In any case…

Munich seems like even more of a frontrunner now. It will debut in L.A. on December 5, amazingly, on the same day that Universal unveils King Kong… loooong day.

Walk The Line has to prove itself at the box office, so that will probably be the key event of the next week.

And in the five spot, you have to wonder. None of the "fun" contenders (like Mrs. Henderson Presents) seem to be in position to take the slot right now. The New World, which will finally be seen during the first week of December, could easily emerge to take it. Critical faves that had mixed box office success, The Constant Gardener and A History of Violence could be there. And there is always Crash, which has a lot of fans out there.

The pot continues to swirl. And while every film but Munich still feels vulnerable (and that, one has to acknowledge, hasn't been seen), yet the list of films with muscle seems to get shorter and shorter. (Still, before I would ever take Cinderella Man seriously, Munich would have to flame out.)

The funny thing about making a stew is that you put in all the right ingredients, but there is always one more you want to add at the last minute… a new flavor… a balance… And there are still more than a half-dozen that could step up and be the paprika.

Only one thing is sure. This is still The Year of The Actor. Pretty much every contender, except Munich, has the "It's really an actors' thing, isn't it?" attached to it. Actor soup.

Oscar Charts





[/quote']

Caramba,como está enchendo a bola de Munich!! Apesar de concordar com muita coisa,acho um pouco demais.Em todo caso....Mais uma coisinha; eu assiti Breakfast On Pluto na mostra de SP e posso garantir que se o Cillian Murphy for indicado,vai ser uma enorme surpresa,embora eu ache que até mereça,ele está excelente.É que o papel é muito polêmico,deixa os cowboys gays de Brokeback Mountain (também assisti) no chinelo,não é a cara da Academia.Se for indicado mesmo...smiley32.gif

Dado38673.7973842593
Link to comment
Share on other sites

  • Members

10 animações podem vencer Oscar!

A Academia acabou de selecionar estas 10 animações para concorrer as três vagas no Oscar de Melhor Animação...

E aí? Torcendo pra quem ser indicado?

O Galinho Chicken Little
A Viagem de Gulliver
Hoodwinked
O Castelo Animado
Madagascar
Robôs
Steamboy
A Noiva Cadáver
Valiant
Wallace & Gromit - A BAtalha dos Vegetais


Eu gostaria muito que "A Noiva Cadáver"' date=' "O Castelo Animado" e "Steamboy" fossem indicados...

smiley2.gif

[/quote']

Madagascar!!!! Diversao de primeira!!!

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Oi pessoal. Eu andava meio sumido (para a mais completa felicidade de alguns)' date=' postando muito pouco. Mas agora acho que vou mudar essa situação. Ando lendo algumas coisas tão sem sentido aqui nos últimos tempos que eu não resisto em expressar minha profanada opinião.

 

Até gostaria de fazer alguns quotes dos últimos tempos, mas não vou fazer isso pra não cansar ninguém. Tentarei acompanhar as coisas mais de perto a partir de agora.

 

 

 

Mas enfim, essa lenga-lenga não interessa a ninguém. Vamos ao “trabalho”. Resolvi escrever as minhas impressões (ou a falta delas) sobre determinado filme que vem sendo aplaudidíssimo nos últimos tempos, tanto que despertou uma enorme curiosidade em mim. Mas não posso negar que agora a única coisa que passa pela minha cabeça é a falta de compreensão. Até agora não consegui entender quais são as qualidades dessa obra e o que fizeram dela um sucesso de crítica tão grande. Gostaria também de deixar bem claro que não estou impondo minha opinião. Muito pelo contrário, estou aberto á discussão com outros usuários que já assistiram ao filme e que possam me apontar coisas que eu talvez não tenha percebido. Por favor se manifestem. Mas enquanto isso escreverei o texto da única maneira que me vem á cabeça: indignado, já que sinceramente ainda não consigo compreender.

 

 

 

AVISO IMPORTANTE!

 

 

 

Á TODOS QUE ESTEJAM LENDO, A PARTIR DE AGORA EU IREI COMENTAR ALGUMAS COISAS DO FILME, INCLUSIVE O FINAL. PORTANTO, SE NÃO TIVER ASSISTIDO AINDA, POR FAVOR PARE! OU ENTÃO NÃO RECLAME DEPOIS COMIGO, OK?!

 

 

 

Então, vamos lá...

 

 

 

 

 

A HISTORY OF VIOLENCE

 

 

 

O novo filme do David Cronemberg começa com uma elegante e interessante seqüência, com dois homens bastante suspeitos saindo de um motel de beira de estrada (ou algo do tipo), falando sobre qualquer coisa. Um deles vai “pagar” a conta e na volta percebe que estão sem água. O outro volta no motel pra pegar mais. É aí, com um belo movimento de câmera, que Cronemberg revela o que pode vir a ser uma característica marcante de seu filme: a violência explícita. Pena que não conseguiu o mesmo efeito dessa primeira cena no restante do longa.

 

A história de Tom Stall, marido exemplar, casado com esposa exemplar, com filhinha fofinha e filho bonzinho (até demais) é o exemplo mor do cliché. Eles são tão perfeitos que até se reunem no quarto da caçula para consolar a pobrezinha quando esta tem um pesadelo (que lindo). E mesmo com um casamento razoavelmente longo, o casal ainda consegue se sair bem na vida sexual, se reinventando para não perder o interesse do parceiro. São todos ótimos. Tom então, cidadão exemplar, amado por todos da pacata cidade. Enfim, uma vida perfeita. Mas como eu sou um cara paciente não fiquei muito incomodado com essa sucessão de clichés e estereótipos. Achei que estaria diante de algo similar a MILLION DOLLAR BABY, que a qualquer momento tudo ficaria mais complexo e emocionalmente pertubador. Até mesmo a trilha sonora melosíssima estava passando fácil. Só que eu não poderia estar mais enganado.

 

A reviravolta da história, quando os dois homens do início (sim, não são ninguém demais, somente frutos do acaso) aparecem no restaurante de Tom e, ao tentar estuprar/matar uma das garçonetes do lugar, acabam sendo vítimas de Tom, que surpreendentemente tem um puta de um acesso de fúria misturado com agilidade impar e acaba por matar os dois bandidos maus. O cara vira o herói da cidade. Mas rapidinho aparece um outro cara mau, para falar que talvez Tom não seja assim tão bonzinho.

 

Até aí tudo bem, Ed Harris faz uma aparição interessante e tudo mais, mas o que acontece com ele e seus capangas não deixa de decepcionar a platéia. Alguns dirão que foi legal, que Cronemberg subverte a expectativa e tal, mas eu acredito que ele acabou se mostrando bastante forçado. Essas coisas acabam por desestruturar emocionalmente a família de Tom, mas é motivo para que a esposa saia por aí pensando em enfrentar um gangster e para o que o filhinho palerma se transforme em herói/assassino, como o pai? É o sangue, o instinto? Ah, faça-me o favor. Entendo perfeitamente que o questionamento sobre a importância do passado é bastante interessante, que a pessoa pode mesmo se tranformar em outra ao longo do tempo. Pode até mesmo acabar se esquecendo de quem era no início, e depois vermos quem realmente somos é bem complexo. No final das contas, ninguém se conhece de verdade, nunca sabemos do que somos capazes de fazer. Mas isso foi explorado de maneira absurdamente sem graça por Cronemberg. O cara as vezes mandava uma cena interessante, um movimento legal e tal, mas na maior parte do tempo se limitava a filmar cenas forçadas, sem emoção real (as reações de Maria Bello em determinadas partes, principalmente quando chora na frente do xerife, são no mínimo hilárias de tão sem propósito). Cronemberg chega a se repetir nas mesmas “emoções” e não consegue criar tensão em momento algum. E pra piorar tudo ele abre mão da economia e perde um tempo precioso filmando o desnecessário e tornando sua narrativa chata que só. Por exemplo, a vida da família antes da tragédia poderia ter sido mostrada em menos tempo, não era necessário usar todo o primeiro ato para isso. Fora as cenas realmente desnecessárias, como por exemplo a pretensiosa cena de sexo na escada da casa. Beleza, tem um misto complexo de emoções e sua conclusão é aceitável. Mas pra quê filmar aquilo? Mostrar que ambos podem ser selvagens, que o ser humano é dúbio e ao mesmo tempo sentimentalmente frágil? Novamente, FAÇA-ME O FAVOR. Tudo isso pode ser feito de uma maneira mais sutil e, principalmente, com um pouquinho de emoção.

 

Mas enfim, a direção de Cronemberg ainda nos reserva mais algumas partes descartáveis, como os preciosos segundos que supostamente servem para mostrar a viagem do encontro de Tom com Joey (ou seja, ele com ele mesmo).

 

Essa “jornada” se mostra simples que só; fácil, fácil o cara consegue chegar onde pretende e faz o que bem entende. Mas agora eu tenho que dar um pouco de crédito ao filme. Gostei da cena da mansão isoladamente. Achei estranhamente irônica, principalmente caracterizada pelo personagem de William Hurt. O que acontece é aceitável (já que vimos de tudo até agora), e até mesmo o desfecho meio boboca acabou me agradando. Quase fui linxado por meus amigos que estavam comigo no cinema quando disse que havia gostado dessa seqüência (todos eles odiaram o filme, alguns queriam me matar também já que fui eu quem sugeriu), mas realmente gostei. Em parte. Porque, a partir do momento que se analisa que isso é o desfecho aí tudo muda. Foi tudo simples, anti-climax e sem nenhum traço de emoção. E ainda tem mais, o cara mata uma casa cheia de gente (além dos outros 3 corpos dos outros mafiosos) e tudo bem, ninguém fala nada.

 

Suspeitam mas deixam pra lá. O cara é gente ffina, pode! Pela terceira vez, FAÇA-ME O FAVOR!!!!

 

Mas eu AINDA esperava que algo acontecesse e apontasse pra minha cara e dissesse: “Aha, tá vendo? O filme é agora!” Mas não, a “jornada” acaba depois de finalmente enterrar o passado e afogar a arma do crime, além de se lavar do que aconteceu (affee). E pra piorar, a família, compreensiva pode voltar a ser feliz, quem sabe...

 

Ai, ai, quando aquela meninhia colocou o prato pro papai dela e o filhinho lhe passa a carne... olha, eu já vi muita coisa ###### no cinema, mas isso foi um dos ápices do cliché. Não é possivel que isso possa ser classificado como bom cinema. Sou eu que estou cego ou todo mundo que foi avisado que qualidade agora é ser boring (uma amiga falou que só faltou a mulher pegar a colher e jogar purê no marido, e todos começarem a brincar de guerrinha e serem felizes pra sempre).

 

Sinceramente, até coisas boas no filme acabram vindo por terra pra mim. Não dá pra continuar a admirar o trablho de Maria Bello com cenas tão bobas e fracas. Ela questionando o marido no hospital, pelo amor de Deus, que coisa histérica!!! E Viggo Mortensen, que faz uma coisa sutil e tal, irrompe em acessos de fúria (seu outro eu se manifestando) e se sai bem, mas acaba virando um cara com um objetivo e ao mesmo tempo sem objetivo nenhum? Depois de um tempo ele simplesmente faz cara de lamentação. Ed Harris faz uma participação curta mas boa, só que é o famoso mafioso vingativo, nada demais. Já William Hurt, esse sim me agradou (quase me mataram ao dizer isso também. Uma amiga achou que ele era o máximo do estereótipo e caricatura), se divertindo e divertindo também. Desempenho notável, talvez o único que mereça algum crédito aqui.

 

 

 

Enfim, eu antes de mais nada me decepcionei com este filme, certamente a maior do ano (ainda mais que WAR OF THE WORLDS). Fiquei intrigado e ainda estou tentando entender o que a grande maioria das pessoas viu de bom nele. Por isso, ressalto, quem já viu (Christopher, Ronny, Vicking, Carioca?) pode vir sim aqui me explicar. Estarei humildemente esperando e prometo levar em consideração caso algo faça eu mudar de idéia com relação á essa porcaria gigante!

 

 

 

 

 

 

 

[/quote']

 

 

 

Pra quem não leu na outra página... smiley4.gif

 

 

 

Quem tiver uma opinião diferente, por favor se expresse para que eu possa compreender melhor o que aconteceu nesse filme smiley2.gif

Link to comment
Share on other sites

  • Members

 

<P dir=ltr style="MARGIN-RIGHT: 0px">10 animações podem vencer Oscar!

 

A Academia acabou de selecionar estas 10 animações para concorrer as três vagas no Oscar de Melhor Animação...E aí? Torcendo pra quem ser indicado?O Galinho Chicken Little A Viagem de GulliverHoodwinkedO Castelo Animado Madagascar Robôs SteamboyA Noiva CadáverValiantWallace & Gromit - A BAtalha dos Vegetais Eu gostaria muito que "A Noiva Cadáver"' date=' "O Castelo Animado" e "Steamboy" fossem indicados...

 

smiley2.gif

 

[/quote']

 

Madagascar!!!! Diversao de primeira!!!

 

 

 

smiley5.gif

Link to comment
Share on other sites

  • Members

 

10 animações podem vencer Oscar!

A Academia acabou de selecionar estas 10 animações para concorrer as três vagas no Oscar de Melhor Animação...

 

E aí? Torcendo pra quem ser indicado?

O Galinho Chicken Little

A Viagem de Gulliver

Hoodwinked

O Castelo Animado

Madagascar

Robôs

Steamboy

A Noiva Cadáver

Valiant

Wallace & Gromit - A BAtalha dos Vegetais

 

Eu gostaria muito que "A Noiva Cadáver"' date=' "O Castelo Animado" e "Steamboy" fossem indicados...

smiley2.gif

[/quote']

 

 

 

Concordo contigo..por mim podia por ainda + um anime entre os selecionados...são 10000 x melhores q as animações americanas.

 

 

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Oi pessoal. Eu andava meio sumido (para a mais completa felicidade de alguns)' date=' postando muito pouco. Mas agora acho que vou mudar essa situação. Ando lendo algumas coisas tão sem sentido aqui nos últimos tempos que eu não resisto em expressar minha profanada opinião.
Até gostaria de fazer alguns quotes dos últimos tempos, mas não vou fazer isso pra não cansar ninguém. Tentarei acompanhar as coisas mais de perto a partir de agora.

Mas enfim, essa lenga-lenga não interessa a ninguém. Vamos ao “trabalho”. Resolvi escrever as minhas impressões (ou a falta delas) sobre determinado filme que vem sendo aplaudidíssimo nos últimos tempos, tanto que despertou uma enorme curiosidade em mim. Mas não posso negar que agora a única coisa que passa pela minha cabeça é a falta de compreensão. Até agora não consegui entender quais são as qualidades dessa obra e o que fizeram dela um sucesso de crítica tão grande. Gostaria também de deixar bem claro que não estou impondo minha opinião. Muito pelo contrário, estou aberto á discussão com outros usuários que já assistiram ao filme e que possam me apontar coisas que eu talvez não tenha percebido. Por favor se manifestem. Mas enquanto isso escreverei o texto da única maneira que me vem á cabeça: indignado, já que sinceramente ainda não consigo compreender.

AVISO IMPORTANTE!

Á TODOS QUE ESTEJAM LENDO, A PARTIR DE AGORA EU IREI COMENTAR ALGUMAS COISAS DO FILME, INCLUSIVE O FINAL. PORTANTO, SE NÃO TIVER ASSISTIDO AINDA, POR FAVOR PARE! OU ENTÃO NÃO RECLAME DEPOIS COMIGO, OK?!

Então, vamos lá...


A HISTORY OF VIOLENCE

O novo filme do David Cronemberg começa com uma elegante e interessante seqüência, com dois homens bastante suspeitos saindo de um motel de beira de estrada (ou algo do tipo), falando sobre qualquer coisa. Um deles vai “pagar” a conta e na volta percebe que estão sem água. O outro volta no motel pra pegar mais. É aí, com um belo movimento de câmera, que Cronemberg revela o que pode vir a ser uma característica marcante de seu filme: a violência explícita. Pena que não conseguiu o mesmo efeito dessa primeira cena no restante do longa.
A história de Tom Stall, marido exemplar, casado com esposa exemplar, com filhinha fofinha e filho bonzinho (até demais) é o exemplo mor do cliché. Eles são tão perfeitos que até se reunem no quarto da caçula para consolar a pobrezinha quando esta tem um pesadelo (que lindo). E mesmo com um casamento razoavelmente longo, o casal ainda consegue se sair bem na vida sexual, se reinventando para não perder o interesse do parceiro. São todos ótimos. Tom então, cidadão exemplar, amado por todos da pacata cidade. Enfim, uma vida perfeita. Mas como eu sou um cara paciente não fiquei muito incomodado com essa sucessão de clichés e estereótipos. Achei que estaria diante de algo similar a MILLION DOLLAR BABY, que a qualquer momento tudo ficaria mais complexo e emocionalmente pertubador. Até mesmo a trilha sonora melosíssima estava passando fácil. Só que eu não poderia estar mais enganado.
A reviravolta da história, quando os dois homens do início (sim, não são ninguém demais, somente frutos do acaso) aparecem no restaurante de Tom e, ao tentar estuprar/matar uma das garçonetes do lugar, acabam sendo vítimas de Tom, que surpreendentemente tem um puta de um acesso de fúria misturado com agilidade impar e acaba por matar os dois bandidos maus. O cara vira o herói da cidade. Mas rapidinho aparece um outro cara mau, para falar que talvez Tom não seja assim tão bonzinho.
Até aí tudo bem, Ed Harris faz uma aparição interessante e tudo mais, mas o que acontece com ele e seus capangas não deixa de decepcionar a platéia. Alguns dirão que foi legal, que Cronemberg subverte a expectativa e tal, mas eu acredito que ele acabou se mostrando bastante forçado. Essas coisas acabam por desestruturar emocionalmente a família de Tom, mas é motivo para que a esposa saia por aí pensando em enfrentar um gangster e para o que o filhinho palerma se transforme em herói/assassino, como o pai? É o sangue, o instinto? Ah, faça-me o favor. Entendo perfeitamente que o questionamento sobre a importância do passado é bastante interessante, que a pessoa pode mesmo se tranformar em outra ao longo do tempo. Pode até mesmo acabar se esquecendo de quem era no início, e depois vermos quem realmente somos é bem complexo. No final das contas, ninguém se conhece de verdade, nunca sabemos do que somos capazes de fazer. Mas isso foi explorado de maneira absurdamente sem graça por Cronemberg. O cara as vezes mandava uma cena interessante, um movimento legal e tal, mas na maior parte do tempo se limitava a filmar cenas forçadas, sem emoção real (as reações de Maria Bello em determinadas partes, principalmente quando chora na frente do xerife, são no mínimo hilárias de tão sem propósito). Cronemberg chega a se repetir nas mesmas “emoções” e não consegue criar tensão em momento algum. E pra piorar tudo ele abre mão da economia e perde um tempo precioso filmando o desnecessário e tornando sua narrativa chata que só. Por exemplo, a vida da família antes da tragédia poderia ter sido mostrada em menos tempo, não era necessário usar todo o primeiro ato para isso. Fora as cenas realmente desnecessárias, como por exemplo a pretensiosa cena de sexo na escada da casa. Beleza, tem um misto complexo de emoções e sua conclusão é aceitável. Mas pra quê filmar aquilo? Mostrar que ambos podem ser selvagens, que o ser humano é dúbio e ao mesmo tempo sentimentalmente frágil? Novamente, FAÇA-ME O FAVOR. Tudo isso pode ser feito de uma maneira mais sutil e, principalmente, com um pouquinho de emoção.
Mas enfim, a direção de Cronemberg ainda nos reserva mais algumas partes descartáveis, como os preciosos segundos que supostamente servem para mostrar a viagem do encontro de Tom com Joey (ou seja, ele com ele mesmo).
Essa “jornada” se mostra simples que só; fácil, fácil o cara consegue chegar onde pretende e faz o que bem entende. Mas agora eu tenho que dar um pouco de crédito ao filme. Gostei da cena da mansão isoladamente. Achei estranhamente irônica, principalmente caracterizada pelo personagem de William Hurt. O que acontece é aceitável (já que vimos de tudo até agora), e até mesmo o desfecho meio boboca acabou me agradando. Quase fui linxado por meus amigos que estavam comigo no cinema quando disse que havia gostado dessa seqüência (todos eles odiaram o filme, alguns queriam me matar também já que fui eu quem sugeriu), mas realmente gostei. Em parte. Porque, a partir do momento que se analisa que isso é o desfecho aí tudo muda. Foi tudo simples, anti-climax e sem nenhum traço de emoção. E ainda tem mais, o cara mata uma casa cheia de gente (além dos outros 3 corpos dos outros mafiosos) e tudo bem, ninguém fala nada.
Suspeitam mas deixam pra lá. O cara é gente ffina, pode! Pela terceira vez, FAÇA-ME O FAVOR!!!!
Mas eu AINDA esperava que algo acontecesse e apontasse pra minha cara e dissesse: “Aha, tá vendo? O filme é agora!” Mas não, a “jornada” acaba depois de finalmente enterrar o passado e afogar a arma do crime, além de se lavar do que aconteceu (affee). E pra piorar, a família, compreensiva pode voltar a ser feliz, quem sabe...
Ai, ai, quando aquela meninhia colocou o prato pro papai dela e o filhinho lhe passa a carne... olha, eu já vi muita coisa ###### no cinema, mas isso foi um dos ápices do cliché. Não é possivel que isso possa ser classificado como bom cinema. Sou eu que estou cego ou todo mundo que foi avisado que qualidade agora é ser boring (uma amiga falou que só faltou a mulher pegar a colher e jogar purê no marido, e todos começarem a brincar de guerrinha e serem felizes pra sempre).
Sinceramente, até coisas boas no filme acabram vindo por terra pra mim. Não dá pra continuar a admirar o trablho de Maria Bello com cenas tão bobas e fracas. Ela questionando o marido no hospital, pelo amor de Deus, que coisa histérica!!! E Viggo Mortensen, que faz uma coisa sutil e tal, irrompe em acessos de fúria (seu outro eu se manifestando) e se sai bem, mas acaba virando um cara com um objetivo e ao mesmo tempo sem objetivo nenhum? Depois de um tempo ele simplesmente faz cara de lamentação. Ed Harris faz uma participação curta mas boa, só que é o famoso mafioso vingativo, nada demais. Já William Hurt, esse sim me agradou (quase me mataram ao dizer isso também. Uma amiga achou que ele era o máximo do estereótipo e caricatura), se divertindo e divertindo também. Desempenho notável, talvez o único que mereça algum crédito aqui.

Enfim, eu antes de mais nada me decepcionei com este filme, certamente a maior do ano (ainda mais que WAR OF THE WORLDS). Fiquei intrigado e ainda estou tentando entender o que a grande maioria das pessoas viu de bom nele. Por isso, ressalto, quem já viu (Christopher, Ronny, Vicking, Carioca?) pode vir sim aqui me explicar. Estarei humildemente esperando e prometo levar em consideração caso algo faça eu mudar de idéia com relação á essa porcaria gigante!



[/quote']

Pra quem não leu na outra página... smiley4.gif

Quem tiver uma opinião diferente, por favor se expresse para que eu possa compreender melhor o que aconteceu nesse filme smiley2.gif

 

Estou sem tempo agora, mas devo responder no final de semana. O filme é genial, um dos melhores do ano, é um estudo da violência na sociedade americana e nos filmes americanos, e os clichês servem principalmente para explicitar isso (principalmente com o filho na escola e talz, uma clara crítica aos filmes adolescentes americanos). Anyway, final de semana faço um texto maior, agora to sem tempo mesmo.

Fui.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

10 animações podem vencer Oscar!

A Academia acabou de selecionar estas 10 animações para concorrer as três vagas no Oscar de Melhor Animação...

E aí? Torcendo pra quem ser indicado?

O Galinho Chicken Little
A Viagem de Gulliver
Hoodwinked
O Castelo Animado
Madagascar
Robôs
Steamboy
A Noiva Cadáver
Valiant
Wallace & Gromit - A BAtalha dos Vegetais


Eu gostaria muito que "A Noiva Cadáver"' date=' "O Castelo Animado" e "Steamboy" fossem indicados...

smiley2.gif

[/quote']

Concordo contigo..por mim podia por ainda + um anime entre os selecionados...são 10000 x melhores q as animações americanas.

BICHO, APENAS COPIEI DO SITE ONDE VI E COLEI AQUI. O ERRO NÃO É MEU...

QUANTO AO FILME DO CRONEMBERG, COMENTO NA SEXTA A NOITE, BLZ????

FLW!

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Totalmente off-tópico, mas preciso postar isso, poucas vezes vi uma asneira tão grande, monumental na verdade.  Eu estava procurando por críticas de O Pianista, até que achei um absurdo, vou postar só o trecho que está escrito uma das maiores besteiras que já vi na vida, na minha opinião, reparem os negritos:

Melhor Filme (ao lado de “As Duas Torres” e “Gangues de Nova York” – formando o trio que mereceria ganhar) e por fim Melhor Diretor (Roman Polanski e Martin Scorsese, a briga é boa e ambos realizaram filmes que contem as melhores qualidades respectivas, é ótimo ver grandes cineastas sabendo lidar com o luxo e a grandiosidade orçamental da atual realidade -; uma disputa de lendas vivas). Infelizmente, “O Pianista” não deve levar muitas dessas estatuetas que devem ser disputadas e divididas entre “As horas” e “Chicago”, os dois filmes mais fracos entre os cinco indicadas – espero estar errado.."

Ai meu Deus!scared.gif

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Eu sei, eu respeito muito isso, mas dizer que Gangues é uma obra-prima e que Chicago e As Horas são fracos, me deu uma coceirasmiley36.gif  Agora, eu não falei mal do Scorsese, mas só destaquei por causa do Gangues.  Mas que ele errou feio nesse filme ele errou, mas o cara é um gênio, pode-se ver que ele se recuperou, e muito bem, com o excelente O Aviador.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Eu sei , Guidon , eu respeito a sua opiniao , mas é que o já estou de saco cheio de ouvir e ler gente falando mal dele ...Aquele tópico de diretores no Fórum Filmes Em Geral me deixou revoltado tamanha babaquice que postaram ali .Ainda que tinha o Carioca para salvar a pátria ...

Aliás , o melhor filme daquele Oscar foi O Pianista .Chicago pode ser um musical interessante e bem-realizado , mas O Pianista era superior como filme . 

Link to comment
Share on other sites

Join the conversation

You can post now and register later. If you have an account, sign in now to post with your account.

Guest
Reply to this topic...

×   Pasted as rich text.   Paste as plain text instead

  Only 75 emoji are allowed.

×   Your link has been automatically embedded.   Display as a link instead

×   Your previous content has been restored.   Clear editor

×   You cannot paste images directly. Upload or insert images from URL.

Loading...
 Share

×
×
  • Create New...