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Forum Cinema em Cena

Festival do Rio - 8ª edição (2006)


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O Cobrador - Você pega um diretor mexicano premiado, coloca pra atuar o

Lazaro Ramos e o Peter Fonda, em cima de um conto do Rubem Fonseca. Vai

ficar foda né? Errou feio ... muito feio...

 

Em compensação:

 

O

Labirinto do Fauno - O FILME do festival so far (e olha que o Iñarritu

fez um filmaçõ do caralho ...). Possivelmente O FILME do ano. Guillermo

del Toro acaba de entrar no hall das pessoas para quem eu trabalharia

de graça 20h por dia por anos a fio ...

 

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O Cobrador - Você pega um diretor mexicano premiado' date=' coloca pra atuar o Lazaro Ramos e o Peter Fonda, em cima de um conto do Rubem Fonseca. Vai ficar foda né? Errou feio ... muito feio...

Em compensação:

O Labirinto do Fauno - O FILME do festival so far (e olha que o Iñarritu fez um filmaçõ do caralho ...). Possivelmente O FILME do ano. Guillermo del Toro acaba de entrar no hall das pessoas para quem eu trabalharia de graça 20h por dia por anos a fio ... [/quote']

 

Não sabe como esse comentário me deixou ansioso..Verei o filme hoje!05
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Iniciativas Privadas - Depois de assistir os mais "badalados" do Festival do Rio, resolvi me dedicar aos não tão badalados. E logo no primeiro filme já me decepciono. Essaé uma produção dinamarquesa que conta a história de um investidor financeiro que, ao arranjar algumas dívidas em seu trabalho, teve a idéia de chamar o seu chefe para um churrasco em sua casa para tentar remediar a situação. Não precisa raciocinar muito para perceber que nada sai como o esperado. E, por ironia do destino, nada aqui nesse filme é satisfatório: a direção (que escolhe uns planos totalmente inadequados); as atuações (amadoras, no pior sentido da palavra, para dizer o mínimo); o roteiro (que contém mais furos que um queijo suíço); o ritmo do filme (totalmente lento e efadonho), enfim, depois de 30 minutos de película, não via a hora do filme acabar...

 

Nota - 2/10

 

O Homem Que Virou Suco - Esse filme, uma raridade do cinema brasileiro, foi completamente restaurado e foi exibido em apenas uma sessão no Festival do Rio, com presenças do diretor (João Batista de Andrade) e do ator principal (José Dumont, simplesmente um dos melhores atores do nosso cinema brasileiro). A história segue Deraldo, um poeta popular nordestino recém-chegado a São Paulo, onde tenta sobreviver de sua poesia e folhetos. Confundido com o operário de uma multinacional que mata o patrão, é perseguido pela polícia e perde sua identidade e condição de cidadão.  Esse mote principal serve para contar a trajetória da maioria dos trabalhadores imigrantes (no caso, vindos do Nordeste): o trabalho na construção civil (e que rende a melhor cena do filme); os sub - empregos; a discriminação; a violência e a humilhação que muitos deles sofreram, o que acaba tendo um resultado positivo (apesar de falhar em alguns momentos, como SPOILER - um rápido romance entre o personagem principal e uma prostituta, que acabou não acrescentando muito ao filme) graças principalmente a atuação sobreba de José Dumont, que leva o filme nas costas, além da trilha sonora com temas nordestinos) muito bem executada e escolhida por Vital Farias. è mais uma raridade do cinema brasileiro que foi recuperada e que tive a honra de assistir.

 

Nota - 8/10

 

El Laberinto Del Fauno - Belíssima fábula (sem, no entanto, se ater apenas ao conteúdo de fantasia) que o Diretor Guilhermo Del Toro nos traz. Através da imaginação da personagem principal, vemos também uma realidade bastante triste (a história é ambientada no fim da Guerra Civil Espanhola), mas que, nas mãos desse diretor, é apresentada com um esmero técnico impressionante, e de forma muito comovente.

 

Nota - 9/10
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Vamos la:

 

Paris, Je T´aime: gostei bastante, mesmo com uns episódios mais fracos que os outros, o saldo é positivo (até pq é dificil fazer algo com 5 minutos que seja uma porcaria total a ponto de estragar os outros todos ... mas cito o Walter Salles, mais uma vez fazendo critica social de riquinho. Só ganha ponto por ter escalado a talentosa Catalina Sandino). Destaques para os segmentos dirigidos pro Alfonso Cuaron, irmãos Cohen (com o sempre bizarro e engraçado Steve Buscemi), o sensacional gótico-brega do Viscenzo Natali e o final absurdamento foderoso do Alexander Payne, que ganha de todo mundo (se fosse uma competição) com a sua conclusão

 

Xifópagos & Roqueiros: Comecei me assustando, quando a primeira imagem a surgir traz Jonathan Pryce. Fudeu, pensei, o filme é do Terry Gilliam e eu não sabia! Mas, infelizmente. não era o caso. Acabei dormindo em algumas partes da história, aliando meu sono a um andamento muito lento do documentário-fake sobre o par de gêmeos xifópagos vendidos pelo pai para um empresário com a idéia de montar um grupo de rock liderado por uma dupla de irmãos-grudadinhos. Não é de todo ruim não, as músicas, por exemplo, até são bem legais.

 

A Vida Secreta das Pessoas Felizes: Eu não sabia o que esperar. Na verdade, não tinha nem lido a sinopse - escolhi pelo título e por fazer parte do foco Canadá. Logo no início, achei que o filme fosse tratar de pessoas que não se ajustam muito bem a sociedade por tristeza crônica, mas o filme mostra que no fundo o problema é falta de %@ta. É bom, mas me decepcionei um pouco ao longo do filme.

 

A Fonte: Bem, acho que o meu favorito do festival achou um adversário a altura. Sou fã do Aronofsky (assim como sou fã do M. Night) e acho que ambos são alvo de críticas 'vazias' porque tem uma visão muito particular e convicta, que acaba parecendo pedantismo - o que geralmente mexe no calo dos críticos. A Fonte é uma poesia filmada,  com uma atuação inacreditável do Wolverine (ainda bem que o Brad Pitt caiu fora). A crítica já está caindo em cima, dizendo que ele se acha um novo Kubrick e merece queimar no fogo sagrado. Me pergunto quem eles achavam que o Kubrick achava que era quando lançou 2001 ...

 

 

 

 

 

 

PedroFraga2006-10-02 10:38:17

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Vamos la:Paris' date=' Je T´aime: gostei bastante, mesmo com uns episódios mais fracos que os outros, o saldo é positivo (até pq é dificil fazer algo com 5 minutos que seja uma porcaria total a ponto de estrar os outros todos ...). Destaques para os segmentos dirigidos pro Alfonso Cuaron, irmãos Cohen (com o sempre bizarro e engraçado Steve Buscemi), Alexander Payne, Walter Salles e Daniela Thomaz e o sensacional gótico-brega do Viscenzo Natali. Xifópagos & Roqueiros: Comecei me assustando, quando a primeira imagem a surgir traz Jonathan Pryce. Fudeu, pensei, o filme é do Terry Gilliam e eu não sabia! Mas, infelizmente. não era o caso. Acabei dormindo em algumas partes da história, aliando meu sono a um andamento muito lento do documentário-fake sobre o par de gêmeos xifópagos vendidos pelo pai para um empresário com a idéia de montar um grupo de rock liderado por uma dupla de irmãos-grudadinhos. Não é de todo ruim não, as músicas, por exemplo, até são bem legais. A Vida Secreta das Pessoas Felizes: Eu não sabia o que esperar. Na verdade, não tinha nem lido a sinopse - escolhi pelo título e por fazer parte do foco Canadá. Logo no início, achei que o filme fosse tratar de pessoas que não se ajustam muito bem a sociedade por tristeza crônica, mas o filme mostra que no fundo o problema é falta de %@ta. É bom, mas me decepcionei um pouco ao longo do filme.

 

A Fonte: Bem, acho que o meu favorito do festival achou um adversário a altura. Sou fã do Aronofsky (assim como sou fã do M. Night) e acho que ambos são alvo de críticas 'vazias' porque tem uma visão muito particular e convicta, que acaba parecendo pedantismo - o que geralmente mexe no calo dos críticos. A Fonte é uma poesia filmada,  com uma atuação inacreditável do Wolverine (ainda bem que o Brad Pitt caiu fora). A crítica já está caindo em cima, dizendo que ele se acha um novo Kubrick e merece queimar no fogo sagrado. Me pergunto quem eles achavam que o Kubrick achava que era quando lançou 2001 ...

 

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Verei esse filme hoje. Altas expectativas!!! 05.gif

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A Fonte: Bem' date=' acho que o meu favorito do festival achou um adversário a altura. Sou fã do Aronofsky (assim como sou fã do M. Night) e acho que ambos são alvo de críticas 'vazias' porque tem uma visão muito particular e convicta, que acaba parecendo pedantismo - o que geralmente mexe no calo dos críticos. A Fonte é uma poesia filmada,  com uma atuação inacreditável do Wolverine (ainda bem que o Brad Pitt caiu fora). A crítica já está caindo em cima, dizendo que ele se acha um novo Kubrick e merece queimar no fogo sagrado. Me pergunto quem eles achavam que o Kubrick achava que era quando lançou 2001 ...

 
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Verei esse filme hoje. Altas expectativas!!! 05.gif

 

 

E eu quinta. Altas expectativas também!!! 05
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Bom, acabei de assistir:

 

Mais um do Festival do Rio (estou teclando dentro da Tenda montada aqui no Odeon, acabei de sair da sessão):

 

Fonte da Vida - Um dos filmes mais belos feitos nos últimos anos. Podem me chamar de bobo sentimental, mas esse filme (assim como  outra OP vista no Festival, "Babel"), me tocou profundamente. O filme pode ser resumido por um único tema: o amor. e a forma como Darren Aronofsky pode soar como enfadonha ou até mesmo presunçosa para alguns, mas é dotada de uma sensibilidade formidável. Disputa lado a lado com Babel como "O Melhor do Festival" até agora. Mais um que, no final, não consegui segurar as lágrimas...04

 

Nota - 10/10
silva2006-10-02 20:23:18
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Gabrielle - 9,3

 

Huppert é maravilhosa. O roteiro é sensacional. A direção é espetacular. Só fiquei um pouco incomodada com a trilha sonora escandalosa, típica de filmes de época, mas que não combinava com o tom do filme. Aliás, a decisão de deixar o filme mudo em uma das cenas mais importantes, mostrou-se a mais sábia de todo o filme.

 

 

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Acho que minha despedida foi ontem, The Host no Palácio.

 

Bem bom, aliás.

 

Tinha programado ver Anjos Exterminadores no Palácio também, mas

bateu preguiça e já me falaram que é uma bomba ...

 

Vi, de segunda pra cá: O Livro de Recordes de Shutka, Carambola, Madeinusa e The Host.

 

Em breve faço resenha de tudo :D

 

 

 

 

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Acho que minha despedida foi ontem' date=' The Host no Palácio.

 

Bem bom, aliás.

 

Tinha programado ver Anjos Exterminadores no Palácio também, mas

bateu preguiça e já me falaram que é uma bomba ...

 

Vi, de segunda pra cá: O Livro de Recordes de Shutka, Carambola, Madeinusa e The Host.

 

Em breve faço resenha de tudo :D

 

 

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Eu também tô fazendo, mas tô enrolando tanto... 09

 

Em tempo: Que filme Fonte da Vida é aquele? 13

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Oi turma, boa tarde!

 

 

 

A Itália vem evoluindo a cada ano, seu cinema esta cada dia mais rico, e A Segunda Noite de Núpcias, do diretor Pupi Avati que também fez o roteiro, soube unir a fator história, emoção e bastante humor de uma forma bem agradável e não morna, a cada dia a Itália vem crescendo e eu gostaria que o cinema brasileiro tivesse a mesma ousadia e criatividade!

 

 

 

T+! 16.gif

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