superover

Realmente, uma característica dos cinéfilos seria o de supostamente assistir filmes com freqüência, o que até faz sentido porque se você gosta muito de algo, você obviamente vai querer consumir esse algo com freqüência, diferente de outras pessoas que gostam disso mas não tanto assim. Aliás, acho que a pessoa só deviam criticar a janela de filmes se eles estivessem na mesma época dela, por exemplo, se eu comecei a ver muitos filmes em 2007, então não devia reclamar que um filme lançado em 2003 está demorando para ser exibido em certa mídia pois nessa época eu não via muitos filmes então ia demorar pra assistir mesmo. Já com os outros não haveria isso porque eles não se interessam por tantos filmes mesmo. Enfim, se lembrar de mais alguma "regra" posto aqui.

E digo mais: cinema é a arte da imersão. É por isso que quando eu perco o começo de um filme no cinema eu nem considero como tendo visto de verdade, e o mesmo vale pro resto dele. Alguns podem dizer que isso é besteira, que em boa parte das vezes nem se perde tanto conteúdo assim. Mesmo que seja verdade (o que é discutível), ainda tem o fato de que cinema é imergir, e começar ou terminar um filme de forma tão abrupta não rola. Perder cenas do meio também é ruim, mas é menos pior do que isso. Enfim, essa é a minha opinião.

Vídeo legal, ele só se esqueceu que a cena mais criticada em relação ao Luke nunca foi o fato dele ter jogado o Sabre fora e sim de ter tentado matar o próprio sobrinho. Ele via esperança em tudo, viu até no Darth Vader, porque de uma hora pra outra decidiu que alguém não tinha nenhuma possibilidade de redenção e merecia ser morto? Se também tivesse abordado essa questão seria um vídeo perfeito.

Pois é, isso é o que eu acho engraçado. Todo mundo fala da importância de rever filmes, mas só discutem os critérios de quais assistir, nunca os de reassistir. Pessoal meio hipócrita, não acha não?

Outra solução: vender vários DVDs enquanto compra outros, assim você não pode dizer que você não assiste várias vezes todos os filmes da sua coleção, pois ela estará toda hora mudando com a entrada e saída de filmes. Engraçado que as pessoas dessa sessão não parecem fazer isso, pelo menos na época desse tópico, apesar de algum tempo depois até terem criado um tópico para vendas de filmes. Bom, mas eu nunca entendi muito desse assunto mesmo, então tanto faz...

Parece cansativo. Bom, mas pensando bem, às vezes o próprio ato de assistir filmes é cansativo, e a gente não vai deixar de assistir filmes por causa disso, não é mesmo? Kkkkkkk...

Parece que o melhor filme acabou sendo o primeiro por ter uma história mais simples, a partir do momento em que que as histórias começaram a ficar mais complexas é que a coisa desandou. By the way, esse é o tipo de filme que por ser de uma franquia que acompanho eu assistiria mesmo que tivesse as piores críticas. Claro que se ele fosse bom ficaria melhor ainda.

OFF -Sempre achei chato esse negócio de teias sintéticas originado dos quadrinhos. Quer dizer que o personagem consegue escalar paredes como uma aranha, prever as coisas como uma aranha, mas não consegue criar sua própria teia como uma aranha? Se é pra ter poderes de aranha, que tenha todos completos então. E antes que alguém diga que é inverossímil um organismo conseguir produzir tanta teia, eu tenho uma solução: é só dizer que o corpo consegue produzir teia limitada, que poderia ser duplicada usando um aparelho nos pulsos. E mesmo que não tivesse isso, estamos falando de uma pessoa que é picada por uma aranha radioativa e ganha as características dela, sério que vocês querem verossimilhança nesse tipo de obra?

Aquele 7x1 foi terrível, mas pelo menos teve coisas boas nisso. Eu explico: vivemos numa época onde todos os setores da sociedade são sérios: ser presidente é algo sério, ser artista de cinema é algo sério, trabalhar com esportes é algo sério. Eu meio que me sinto intimidado na frente dessas pessoas e sei que nunca farei um trabalho tão bom quanto elas. Quando o 7x1 aconteceu, foi a primeira vez que pessoas completamente experientes faziam algo que somente crianças fariam. Se eles podem errar desse jeito, eu também posso, então não me sentirei intimidado por eles e até me sentirei com vontade de fazer as coisas que eles fazem (Mas provavelmente não farei pois eu não sou persistente,kkkk...).

Parece que The Cleveland Show não agradou tanto assim as pessoas em comparação com Family Guy, mas isso foi um erro de julgamento. A série desde o começo sempre foi feita para ser uma Slice of Life, porque se for esperar algo engraçadaço como Family Guy não vai dar pra achá-la tão boa mesmo não. Pessoal acha que só porque uma série é derivada tem que se parecer com a original, eu hein...

Não vi esse aí ainda, mas aquelas animações recentes da Turma da Mônica são chatas pra caramba, se o filme seguir o mesmo humor pretensioso delas não tem como ser bom não. As melhores animações são as das décadas de 80 e 90, a única das recentes que é boa é aquela do circo, talvez porque os personagens passam o tempo todo correndo e não têm tempo de ficarem sendo engraçadinhos.

Também não me importo, não apenas com a TV digital, mas com a alta-definição como um todo. Antes eu adorava ver se o blu-ray tinha pegado, quantos canais em HD a SKY tinha, quantos filmes já estavam custando apenas 29 e 90, quais lojas e locadoras já tinham blu-rays, etc. Hoje em dia eu tô me lixando pra tudo isso. Se a alta-definição não se popularizou em certos lugares, tudo bem. Se se popularizou, melhor ainda. Isso vai se popularizar mais cedo ou mais tarde, então pra que a pressa?

Realmente não é tão bom quanto eu achei que seria, mas ainda assim eu gostei. Talvez funcionasse melhor se fosse um found footage, pois nesse tipo de produção esses defeitos costumam ser mais relevados. Aliás, deve ser por isso que eu ainda assim consegui gostar um pouco do filme, porque em algum momento eu devo realmente tê-lo imaginado como um found footage.
O problema desse Midsommar é que ele é o primeiro filme de terror onde os protagonistas aceitam numa boa serem ''derrotados'' pelos vilões. Seria como se em Sexta-Feira 13 as vítimas do Jason aceitassem completamente serem mortas por ele, sem tentarem escapar ou fugir disso. Meio estranho um filme desse jeito...
Só pra não ficar falando mal, alguém poderia argumentar que o filme não se resume apenas ao casal, mas também aos amigos deles. Então o casal seria o único dos vários personagens a não tentarem fazer nada, o resto sim. Mas ainda não dá, esse filme tem uma direção lenta demais para um filme de terror. A impressão que dá é que o diretor quer que achemos completamente normal as bizarrices da história, e não algo perturbador ou estranho. Quiseram colocar 2 gêneros em um único filme, aí um deles acabou se sobressaindo.

É filme de distribuidora independente, às vezes é normal isso acontecer. Mas só às vezes...
 

Que trapaça? Ela cortou caminho, mas teve que esperar o cavalo que não havia cortado, ou seja, o tempo seria exatamente o mesmo se ela não tivesse cortado. O pessoal tava era com inveja de que uma criança ia vencer um monte de mulheres adultas, que bando de recalcadas, kkk...

As pessoas falam que o quarto filme é desnecessário, mas o próprio terceiro filme tem vários defeitos que poderiam me fazer pensar se ele era tão necessário assim. Inclusive eu meio que era contra o terceiro filme, se agora eu acho que 3 é o número perfeito, antes eu achava que era o 2; o que faz sentido até, Os Incríveis é uma grande franquia e só tem uma continuação sem nenhuma nova anunciada, então isso também poderia acontecer com Toy Story também. Sobre os defeitos do 3: Não gostei de ver o Andy velho, estava mais acostumado com o anterior; o cachorro dele também ficou velho só pra  virar uma piada; e o filme em boa parte dele parece não fluir tanto assim com a narrativa, nem sei explicar isso direito, só sentindo pra saber. Também acho o 3 melhor e essa continuação desnecessária, mas isso mostra que o 3 não é perfeito e tão superior ao 4 como alguns estão falando não.

Engraçado que quando surgiu a gripe espanhola já existia cinema, e não lembro dos filmes terem sido afetados desse jeito. O que será que eles fizeram para contornar o problema? Só voltando no tempo pra saber. Engraçado que algumas postagens atrás eu fiquei divagando sobre essa ideia de não serem mais lançados filmes, mas isso tá muito longe do que imaginei, por 3  motivos: 1- Isso é algo que em algum momento vai ter fim (Ou pelo menos é o que as pessoas esperam, kkk...); 2- Tem vários filmes que foram produzidos mas não lançados, e eles serão lançados nem que seja direto em home vídeo; 3- eu estava falando de anos completos, com ou sem filmes. Por exemplo, digamos que 2545 seja o último ano onde sejam lançados filmes, e de 2546 pra cima eles não sejam mais lançados. Com 2020 isso não se aplica porque metade desse ano teve filmes e metade não teve. Ou seja, nem pra criar uma situação interessante como essa esse  vírus prestou kkk...

Sei lá, às vezes acho que 7 livros e de uma única saga é pouco pro Harold Bloom criticar a J.K. Rowling (Ela também fez Morte Súbita mas provavelmente depois dele já ter criticado). Se fosse um Stephen King que tem milhares de livros e ele também acha ruim faria mais sentido. Mas se a maioria das pessoas considera o McG ruim e incapaz de dirigir a franquia Terminator só porque dirigiu antes os 2 As Panteras e um filme genérico de esportes, acho que isso também vale.

Não acho que a situação esteja tão ruim assim não. Um monte de tópicos são upados por dia, e às vezes até por hora. Pode não ser tanto se comparado com a era de ouro do fórum, mas estamos conversando.
Talvez a principal mudança nem tenha sido no fórum em si, mas sim que tópicos como Filmes na TV Aberta e Top 20?? acabaram abandonados. Um monte de gente ficou por aqui, mas acabaram não sendo pessoas que no geral tinham o hábito de postar nesses tópicos. Enfim...
Na boa, Kill Bill tem tanta cara de filme lançado em 2004 que eu até me assustei quando descobri que na verdade ele foi lançado em 2003.

Eu relevaria tudo se esse filme tivesse mais ação. A partir do momento em que eu noto ele já tá pra acabar é que tudo o que não tava achando tão ruim começou a ficar ruim. Inclusive tava achando que o problema era comigo.
 
P.s.: É impressão minha ou essa crítica é parecida com outra que fala sobre Guerra Civil?