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Festival Sessão da Tarde


Jailcante
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Comunicado

É até dia 30/09 que estarei recebendo (via MP) as listas/resenha/texto do Festival Sessão da Tarde.

Em Outubro, o melhor vai levar 2 DVDs: Ghost - Do Outro Lado da Vida e Quero Ser Grande.

 

Por enquanto, só um participante enviou (Renato). Estou aguardando os demais.05

Vamos lá, povo!  16.gif
Jailcante2007-09-15 16:01:34
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Remember Sammy Jankins...

 

Comunicado

É até dia 30/09 que estarei recebendo (via MP) as listas/resenha/texto do Festival Sessão da Tarde.

Em Outubro' date=' o melhor vai levar 2 DVDs: Ghost - Do Outro Lado da Vida e Quero Ser Grande.

 

Por enquanto, só um participante enviou (Renato). Estou aguardando os demais.05

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Festival Sessão da Tarde

 

 

 

RENATO

 

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1 - Superman - O Filme

 

 

 

Com resenha abaixo.

 

 

 

2 - Os Goonies

 

 

 

Faz o espectador sentir vontade de jogar uma moeda no poço e desejar viver as mesmas aventuras daquele grupo. O filme cativa, mexe com a imaginação do espectador de forma intensa e no final, acaba se revelando muito mais valioso do que próprio o tesouro de Willy, O Caolho.

 

 

 

3 - Indiana Jones e o Templo da Perdição

 

 

 

Spielberg puro em sua faceta mais descompromissada, mas não menos brilhante. O diretor lança mão de praticamente todos os seus trunfos para fazer um grande filme e consegue acertar em cheio. Estão presentes a aventura com cenas de ação inteligentes, seqüências tensas, universo fantástico inserido em um contexto plausível, crianças em perigo e lição de moral bem encaixada no fim de tudo. Harrison Ford usa todo seu talento mostrando porque é o arqueólogo mais idolatrado do mundo e a trilha sonora de John Willians simplesmente evoca aventura.

 

 

 

4 - De Volta Para o Futuro

 

 

 

Mesmo que a trama intertemporal acabe por deixar furos inevitáveis, furo maior é tentar desmerecer o filme por causa disso. Além de possuir um tema fascinante e que é muito bem explorado, tem uma trilha sonora inspirada, uma excelente direção, um roteiro que desenvolve com competência a trama e personagens extremamente carismáticos. Vale a pena voltar ao passado para rever o filme.

 

 

 

5 - Curtindo A Vida Adoidado

 

 

 

O grande mérito do filme não é ser apenas uma reverência saudável aos jovens considerados irresponsáveis, mas sim a capacidade de fazer o espectador desejar transgredir, se libertar de todas as amarras bestas impostas pela sociedade, jogar tudo pro alto e ter um day off tão extraordinário quanto ao do seu protagonista.

 

 

 

6 - Karate Kid

 

 

 

Ralph Macchio e Pat Morita conseguem uma química tão perfeita na relação mestre e aprendiz que conferem total credibilidade à filosofia do karatê e fazem com que a falta de originalidade do roteiro seja um mero detalhe sem importância. Atenção especial também à trilha sonora com temas orientais que é belíssima.

 

 

 

7 - Krull

 

 

 

A velha história do príncipe que inicia uma jornada impossível em busca de sua amada raptada. Um velho clichê das histórias? Que diferença faz se rende um bom filme que chega a ter cenas memoráveis? Não importa se é uma fantasia medieval com pitadas de ficção científica ou se é ficção científica com pitada de fantasia medieval. O filme merece ser visto e apreciado.

 

 

 

8 - A Lenda

 

 

 

O bem e o mal. Luz e escuridão, amor e ódio. Tudo bem esquematizado nesse bom filme de Rdiley Scott que além de uma bela fotografia, conta com uma excelente interpretação de Tim Curry, que faz uma das mais aterrorizantes caracterizações do demônio.

 

 

 

9 - Conta Comigo

 

 

 

Elenco infanto-juvenil muito bem entrosado e um ótimo roteiro para contar uma belíssima história sobre quatro amigos de infância. O filme acerta ao mostrar com sensibilidade e de forma nostálgica a perda da inocência e o rito de passagem para a vida adulta.

 

 

 

10 - Os Heróis Não Têm Idade

 

 

 

O que fatalmente se tornaria um filme bobo sobre crianças envolvidas em perigos adultos, aqui ganha uma aura especial diferenciada quando os perigos se apresentam sempre de forma real. Por fim ainda sobra uma bela mensagem sobre os relacionamentos entre pais e filhos.

 

 

 

11 - Tubarão

 

 

 

A mão certeira de Steven Spielberg em parceria com a inspiração única de John Williams rende um dos grandes exemplares de suspense do cinema.

 

 

 

12 - O Corcel Negro

 

 

 

A fotografia é belíssima. O filme não se apressa em desenvolver a trama e seus personagens. Ao contrário, o faz de forma lenta e cuidadosa, o que é fundamental para o espectador acreditar na relação entre o o menino e o corcel.

 

 

 

13 - O Rapto do Menino Dourado

 

 

 

Diabo, monges tibetanos, criaturas bizarras e Eddie Murphy fazendo graça no meio disso. O roteiro faz uma miscelânea que acaba dando certo. E o resultado é um filme de aventura divertido e eficiente.

 

 

 

14 - Inimigo Meu

 

 

 

Obviamente que o imperialismo norte americano e mesmo a supremacia católica acabam por engolir a cultura do pobre planeta Dracon. Mas isso passa a ser irrelevante quando a necessidade aproxima os inimigos e uma bela amizade surge entre eles, tornando o filme uma experiência marcante sobre tolerância e fraternidade.

 

 

 

15 - Tudo por uma Esmeralda

 

 

 

Robert Zemeckis conduz muito bem o filme e torna um fiapo de trama em uma deliciosa aventura. Os atores parecem tão à vontade que mergulham sem se levar à sério na canastrice de seus personagens e conseguem o melhor dos resultados: a identificação total com o espectador.

 

 

 

16 - Um Príncipe em Nova York

 

 

 

Talvez a grande performance cômica de Eddie Murphy, muito bem acompanhado em cena por Arsenio Hall. Uma história batida que ganha uma roupagem irreverente e única, capaz de ser tão duradoura quanto o gel modelador de cabelos, Soul Glow.

 

 

 

17 - Meu Primeiro Amor

 

 

 

O filme não fala só sobre o primeiro amor. Fala também sobre a dor da perda diante da morte. De qualquer forma, os sentimentos que nos são proporcionados pelo amor e pela morte são os maiores responsáveis por fazer o ser humano se sentir vivo. E o filme transmite essa mensagem de forma singela.

 

 

 

18 - O Último Guerreiro das Estrelas

 

 

 

Aproveitando carona no sucesso Guerra nas Estrelas, o filme leva o espectador novamente para o espaço, mas desta vez em uma aventura muito mais descompromissada e nem por isso menos divertida.

 

 

 

19 - Aventureiros do Bairro Proibido

 

 

 

Tudo é exagerado nesse filme. É quase um desfile carnavalesco oriental. E a trama e as atuações canastríssimas dos protagonistas contribuem para isso. No entanto, o que normalmente prejudicaria qualquer filme, aqui contribui para criar um clima leve que dá a tonalidade exata para o êxito da história.

 

 

 

20 - O Feitiço de Áquila

 

 

 

Humor, ação, aventura e boas atuações em um belíssimo filme do diretor Richard Donner, que com sua competência habitual, faz brandir espadas para contar uma singela história de amor.

 

 

 

 

 

Como os filmes da Sessão da Tarde marcaram a sua vida?

 

Resposta: É quando somos jovens que nossa mente ainda não é impregnada por valores e conceitos repressores e é justamente nessa época que mais ficamos marcados com as experiências e o mesmo ocorre com a experiência cinematográfica.

 

 

 

Voar pelo espaço em batalhas interplanetárias, viajar no tempo, buscar um tesouro perdido na companhia de seus melhores amigos, enfim, sensações proporcionadas pelo cinema e que marcaram não só a mim, acredito, mas a todos quem foram crianças ou adolescentes na década de oitenta. Quem viveu essa época acompanhou com entusiasmo o que talvez tenha sido o grande gerador de cinéfilos (ou pretensos) da atualidade.

 

 

 

Assim os filmes da Sessão da Tarde marcaram minha vida. Foram o impulso inicial não só para o meu gosto por cinema, mas como foram meus companheiros durante anos, contribuíram também na própria formação do meu caráter como indivíduo.

 

 

 

Resenha

 

 

 

Superman - O Filme

 

 

 

superman-poster02.jpg

 

 

 

Voar. Um dos grandes desejos do homem. Nunca ninguém saberá quando esse desejo foi incutido na alma do ser humano pela primeira vez. Ícaro já sonhava em conquistar os céus como nos conta a mitologia de milhares de anos atrás. Talvez o homem tenha desejado voar pela primeira vez quando percebeu que seu grande presente, a liberdade, era limitado.

 

 

 

O cinema, por outro lado, não possui limitações que não possam ser superadas e mesmo quando as encontra, faz de tudo para transpô-la, justamente para dar ao homem o prazer que ele não encontra e jamais encontrará.

 

 

 

Tendo isso em mente, coube ao diretor Richard Donner a tarefa de fazer a humanidade acreditar naquilo que muitos já haviam tentado sem sucesso: fazer parecer crível que um homem possa voar, pelo menos no cinema.

 

 

 

O filme começa com cortinas se abrindo e um gibi sendo folheado por uma criança. O espectador se prepara então para ver uma obra fantástica desde o primeiro instante. No entanto, logo após os créditos iniciais vemos Krypton e as primeiras palavras do filme são proferidas por Marlon Brando: "Isso não é fantasia. Não é produto de uma imaginação fértil". E embora seu personagem esteja falando sobre um determinado fato do filme, elas pontuam exatamente a seriedade com que o filme será tratado.

 

 

 

superman01.jpg

 

 

 

A partir daí o roteiro é hábil em não apressar nada. Todos os acontecimentos são meticulosamente arquitetados para que o espectador saboreie aos poucos e seja preparado para acreditar no que está por vir. Vemos então desde a partida do recém nascido Kal-El de seu planeta moribundo, sua viagem e chegada à Terra, seus conflitos na fase adolescente e sua partida para Metrópolis, onde fará sua primeira aparição pública.

 

 

 

A primeira coisa que salta aos olhos no filme é o elenco e na maneira que os atores desempenham de forma extremamente competente seus personagens.

 

 

 

Logo de início podemos ver uma participação marcante e profética de Marlon Brando (a primeira pessoa a aparecer em cena é Marlon Brando, o que já é um bom presságio) que empresta seu talento e oferece uma bela performance como Jor-El. Gene Hackman constrói um vilão, que se não oferece perigo ao herói, é irreverente e engraçado. Margot Kidder cria uma Lois Lane dinâmica, corajosa e que alterna momentos de total segurança, quando está no trabalho, por exemplo, com momentos onde se mostra totalmente vulnerável na presença do Superman.

 

 

 

superman05.jpg

 

 

 

E Christopher Reeve, ele é o Superman. Seu trabalho é tão sublime e sua imagem é tão icônica que não só ele ficou associado ao Superman, como o Superman também ficou associado a ele. Ele é a personificação da segurança, alto e atlético, olhos azuis e nunca mente, o genro que toda sogra gostaria de ter. Sua compenetração e dedicação ao personagem saltam da tela e conferem tamanha credibilidade que mesmo vestido com roupas espalhafatosas o espectador o leva a sério. Reparem na cena em que Lois o entrevista na sacada de seu apartamento. Reeve está tão à vontade vestido com o uniforme que se dá ao luxo de jogar a capa de lado para sentar na cadeira. E não é só isso, ele também é capaz de dizer frases como "Eu nunca bebo quando vôo", ou "Farei as barras de sua prisão com essa caixa" sem soar ridículo.

 

 

 

Reeve também interpreta com igual maestria o alter-ego de Superman, o repórter trapalhão, inseguro e inofensivo, Clark Kent. O que seria uma estupidez, um disfarce onde só se usa um óculos e um penteado diferente, Reeve faz com que funcione de forma convincente por tornar seu Clark quase que em uma pessoa invisível, tanto para a mulher que ama, como para todos ao redor. E ator abusa de um excelente timing cômico quando está na pele do jornalista, aumentando ainda mais a diferença entre o disfarce e o herói.

 

 

 

Não há como não ressaltar também o excelente trabalho da equipe que realizou o filme. A fotografia mereceria uma resenha à parte. É bela e perfeita durante todo o filme. Pontuando de forma bem definida as três etapas do filme, a fase Krypton, a fase Smallville e a fase Metrópolis. Reparem na cena em que Martha observa seu filho ao longe, contemplando os campos, é linda, bem como a cena do funeral, em planos abertos aproveitando ao máximo a beleza da fotografia. E não é só, o diretor de fotografia também usa com muito bom gosto o recurso soft focus em quase todas as tomadas em que focaliza Lois Lane e o resultado é extraordinário. Richard Donner também realiza uma excelente e inspirada direção, conseguindo não só grandes takes de ação, como tirando o máximo de seu elenco. E John Williams nos transporta para além de qualquer fronteira com uma trilha que não é só linda, como também fica marcada e impregnada na memória de quem ouve de forma indelével.

 

 

 

Spoilers a partir daqui. CUIDADO!

 

 

 

A primeira aparição

 

              

 

Esse pode ser considerado o limiar. Um erro nessa seqüência colocaria todo o resto do filme em xeque. No entanto, o que vemos é uma sucessão de acontecimentos muito bem orquestrada e com muitas referências (não é à toa que recentemente a seqüência foi eleita uma das mais importantes seqüências de ação do cinema).

 

 

 

O clima tenso construído com cuidado por Donner começa quando Lois entra no helicóptero no alto de um arranha-céu e logo tudo desanda a dar errado. O helicóptero se prende a um cabo, roda ao tentar decolar, bate na sacada do prédio e lá fica pendurado, prestes a cair. O piloto desmaia e ao tentar sair de dentro do helicóptero, Lois acaba pendurada do lado de fora, com seus pés balançando ao léu. A multidão apreensiva sem poder fazer nada a não ser esperar pelo desfecho terrível e inevitável. Com o palco armado Donner mostra que fez seu dever de casa lendo os quadrinhos e desata a colocar as referência para o delírio dos fãs. Estão presentes a cabine telefônica, a porta giratória, a corrida e a camisa abrindo revelando o escudo. E quando Superman parte para o alto para salvar Lois, e toda a seqüência chega ao final, nós ficamos com a sensação de que o dever já foi cumprido, o homem pode voar.

 

 

 

 

 

Herói imperialista ou herói cosmopolita?

 

 

 

superman03.jpg

 

 

 

Uma das maiores críticas que se faz ao Superman é como sua natureza reflete o imperialismo norte-americano.

 

 

 

É fato que o herói foi criado próximo da segunda grande guerra e em suas primeiras histórias nas revistas em quadrinho, Superman aparecia freqüentemente lutando contra nazistas. No entanto, esse conceito se diluiu com o tempo e o herói ultrapassou essa barreira, transgrediu a pequenês de problemas políticos em razão da nobreza de sua causa.

 

 

 

O filme também brinca com isso, de certa forma. Em uma cena que pode passar desapercebida Lois pergunta para Superman o que ele está fazendo na Terra e ele responde: "Lutar pela verdade, justiça e o american way", um resquício da época que ele foi criado, mas Lois logo rebate: "Você vai brigar com todas as autoridades do país". Isso significa que nem mesmo as autoridades se importam mais com o "american way", que isso seria uma utopia até mesmo para aquele povo. Essa fala da Lois quase foi censurada pela Casa Branca (isso está entre os comentários do diretor), mas pra nossa sorte, ela está no filme.

 

 

 

Pais e Filho

 

 

 

Jor-El: "Ele será rápido. Praticamente invulnerável".

 

 

 

Lara: "Ele será isolado, sozinho".

 

 

 

As palavras de seus pais biológicos são proféticas. Enquanto Jor-El está preocupado em garantir a melhor sobrevivência de seu filho e por isso escolhe um planeta onde o meio poderia lhe sustentar, Lara se incomoda ao saber que ele será diferente dos demais humanos.

 

 

 

E freqüentemente vemos isso durante o filme. Clark sabe do que é capaz, mas também sabe que causará estranheza e muitas pessoas se afastarão dele se ele tornar público seus poderes. Fora isso também sabe que é o único que restou de um planeta inteiro, o último de uma civilização, o que aumenta sua sensação de solidão. Não é à toa que sua fortaleza no pólo norte é chamada de Fortaleza da Solidão. É lá que ele está em contato com o que ninguém na Terra jamais terá, sua herança alienígena. É ali o lugar onde ele sempre se lembrará que é diferente.

 

Por fim, quando vemos Superman tirar Lois morta de dentro dos escombros do carro, a direção de Donner é perfeita ao focar o quanto o herói se sente solitário naquele instante. Vemos um grande espaço deserto embalado por um silêncio angustiante. Lois é a única pessoa com quem Superman divide momentos que o faz se sentir humano e além disso é a mulher que ele ama. Tudo isso motiva sua decisão final.

 

 

 

Jor-El: "É proibido a você interferir na história humana".

 

 

 

Jonathan Kent: "Há um motivo para você estar aqui. E não é para marcar touchdowns".

 

 

 

Clark: "Todos esses poderes e eu não pude salvá-lo".

 

 

 

Esse é o grande conflito vivido pelo personagem título e que irá movimentar o filme em direção ao clímax. Apesar de seus poderes extraordinários, Superman não é Deus e não cabe a ele interferir no curso dos acontecimentos da humanidade e assim Jor-El lhe diz, criando um mandamento

 

 

 

No entanto, a natureza humana com que Clark é criado o leva a indagar essa premissa e o fato se torna ainda mais dramático quando seu pai adotivo morre.

 

 

 

E isso nos leva ao final do filme, a controversa cena da volta no tempo. Podem reclamar e chamar de fantasiosa demais, mas pelo contrário, é uma cena dentro de contexto e totalmente coerente dentro do roteiro. É a recompensa que o espectador quer receber, mesmo sem perceber.

 

 

 

Superman não quer interferir no curso da história, mas também não quer deixar a morte se abater novamente sobre uma pessoa querida dele. O equilíbrio da indecisão é mantido, até que o amor por Lois Lane pende a balança para o lado da humanidade. Superman então rejeita seu pai biológico, vai de encontro a sua recomendação e, por amor, desafia a própria lei de Deus para se tornar ele Um. Ele faz o tempo voltar e é doloroso pra ele fazer isso, tão doloroso que ele chora, como um filho que faz algo convicto de sua importância, mas que mesmo assim sabe que magoará o pai. Poesia e sensibilidade ao extremo.

 

 

 

Graças a uma excelente equipe de produção, elenco em sintonia com atuações marcantes e principalmente aos esforços de Reeve e Donner, Superman - O Filme recria, no cinema, de forma brilhante, a história do maior super herói do mundo e proporciona ao espectador muito mais do que entretenimento escapista. Faz viajar para longe, faz reacender o desejo antigo de querer ser livre e ganhar os céus, faz acreditar que o homem pode voar.

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Ok. Recebemos só uma relação, mas foi Classe A.

 

Parabéns ao Renato pelo excelente texto.10

 

Depois me passa via MP, o endereço para enviar os DVDs:

 

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Ghost - Do Outro Lado da Vida

(Ghost, Dir.: Jerry Zucker, 1990)

 

E

 

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Quero Ser Grande

(Big, Dir.: Penny Marshall, 1988)
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Belíssima a resenha do Renato, principalmente no encaixe dos vários aspectos que lhe despertam o interesse; na segunda parte - com spoilers - da resenha. A sua paixão pelo filme, tão forte quanto a paixão de Clark por Lois no final do filme, trazem um texto de leitura agradabilíssima, sendo corrido num círculo fechado de pensamento. O clima de nostalgia está saindo pelo cheiro do texto - e isso é muito interessante, pois o Renato não precisa acentuar esse fator para que o carinho à obra saia regulado (os adjetivos estão empregados na medida certa, sem soarem como a "babação de ovo" arretada). Só achei que poderia ter unido melhor alguns parágrafos, muitos começavam com "E", sei lá, isso me deixa um pouco incomodado [e eu seria 'jurado' do Festival mesmo, haha]. Quanto ao filme, de toda a quadrilogia, o meu favorito é o segundo (apesar dos pesares) e eu acho o primeiro bonzinho, cansativo e com o estilo de HQ's muito impregnado à direção, assim como a mudança do Clark trapalhão para o glorioso, do dia para a noite. Todavia, acho que os méritos do roteiro do Mario Puzzo & cia. foram destacados no ponto certo pela resenha, assim como a fotografia que me marcou bastante (o começo e o fim do filme são excepcionais).

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Eu gostei das críticas suscitas do Renato foi direto ao ponto e ao foco dos  19 filmes. Foi direto a motivação do pessoal aqui curtir estes filmes. Foram ótimas escolhas dos 20 entre centenas. <?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

E claro que a resenha final explicando suas motivações de idolatrar o Super são ótimas. Na época que vi o filme o que mais me marcou foi este conflito de pai e filho, e a morte da amada.

 

Este conflito de regras do Jor-El e Karl-El, agem mesmo como mandamentos divinos. Seria uma alusão de Deus e Cristo, Zeus e Hércules, um conflito de uma alma divina com uma alma semi-humana. Foi fantástico esta analise. Meus parabéns, pena que eu e os outros aqui agimos como franguinhos. 04

Plutão Orco2007-10-02 14:42:54
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OS 20 FILMES MAIS MARCANTES DA SESSÃO DA TARDE

(sem ordem de preferência) 

 

 

Curtindo a Vida Adoidado

De Volta para o Futuro

O Feitiço de Áquila

Uma Linda Mulher

Minha Mãe é uma Sereia

Grease - Nos Tempos da Brilhantina

A Garota de Rosa Shocking

Apenas um dos Rapazes

Mulher Nota 1000

Conta Comigo

Labirinto - A Magia do Tempo

Quero ser Grande

Karatê Kid

Top Gun - Ases Indomáveis

Tudo por Uma Esmeralda

Os Goonies

Os Aventureiros do Bairro Proibido

Um Princípe em Nova York

Flashdance

Superman - O Filme

 

 

R. Deckard2008-03-11 14:42:15
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